jueves, 22 de abril de 2010

João Filgueiras Lima – Lelé em Anápolis 2010.

João Filgueiras Lima – Lelé na Escola do Ambiente – FAU, Anápolis 2010.

Por: Arq. Jorge Villavisencio O.


Arquiteto Joao Filgueiras Lima – Lelé – 16/04/2010

Recentemente o Professor Arquiteto João da Gama Filgueiras Lima - Lelé fez uma palestra na cidade de Anápolis para “todos” os estudantes das Faculdades de Arquitetura e Urbanismo, do Estado de Goías, incluindo o Distrito Federal de Brasília, a convite de nosso Diretor da Escola do Ambiente – FAU professor Arq. MS Renato Rocha, o tema apresentado foi uma amostra de sua atuação profissional, principalmente do seu trabalho da Rede de Hospitais Sarah Kubitschek, importante trabalho, que penso que por suas soluções de desenho e da forma da execução de suas obras representa para muitos profissionais na área um exemplo iconográfico das soluções adotadas nas suas propostas de ver o espaço arquitetônico.

Lelé – na exposição dos seus trabalhos.


Vista 1 parcial dos professores e alunos.

Vista 2 parcial dos alunos.


Mais que apresentar seus trabalhos e sua historia de vida, já comentados neste Blog no mês de Janeiro de presente ano (ver 09-01-2010), vou me referir alguns pensamentos oferecidos prévios a sua magna palestra, evidentemente falar do Professor Lelé para qualquer arquiteto que procura o melhor e respeito de seus maiores, é um sentimento de alegria, amabilidade, simplicidade da profunda personalidade dos grandes mestres da arquitetura brasileira, alem e claro do conhecimento das essências complexidades da arquitetura e do urbanismo.

No atelier da Escola do Ambiente – FAU

Lelé deixando sua marca - o inolvidável.


Mais antes de referir a estes temas, gostaria de realizar este comentário que por primeira vez faço de maneira publica da grandeza do Lelé, por isso Oscar Niemeyer dizia e com razão “para fazer um Hospital tem que falar primeiro com Lelé”, e isto e o que tenho que dizer: no ano 1991 foi convidado para trabalhar no equipe de arquitetos das ampliações e reformas do Hospital das Clinicas – HC da Escola de Medicina da Universidade Federal de Goiás, posteriormente foi encarregado também fazer a execução das obras por encargo do Diretor do HC o Dr. João Damasceno Porto, projeto que duro entre os anos de 1991 a 1995.

Professores da Escola do Ambiente – FAU. : Antonio Lucio, Juscelino. Sergio, Mauricio, Jorge, Ludmila, Lelé e Renato.



O mestre Lelé com seus alunos da Escola do Ambiente.


Então foi a visitar ao mestre Lelé no seu escritório que ficava no Hospital Sarah Kubistchek de Brasília, e comentei de uma serie de interrogantes que tinha em questões dos espaços arquitetônicos hospitalares, como também das formas construtivas (assunto que Lelé – tem um domínio impressionante neste assunto), ele com sua amabilidade de forma desprendida (falo isto porque sua assessoria em varias oportunidades não teve custe nenhum para o HC – presumo por que tratar de um Hospital publico que presta um importante serviço para a população de forma gratuita – poderia sintetizar dizendo como “sensibilidade social”), vários assuntos marcarem para mim das indicações do Lelé, mais dois assunto forem na minha maneira de percepção de suma importância a primeira foi o problema com a questão “ambiental” (conforto sustentável e da relação homem-natureza), e o segundo a soluções físicas funcionais das organizações hospitalares e das formas das soluções construtivas, assuntos que de formato redundante faço novamente da importância do Lelé na condições do ápice das complexidades do que é a arquitetura hospitalar, um domínio arquitetônico muito especifico não só das assuntos teóricos da arquitetura hospitalar, mais dos assuntos das experiências na vida prática o primeiras fontes da problemática da cognição dos espaços arquitetônicos expressados no edifício-hospital.



Autografando sua marca “as mãos”: momento histórico para com a nossa escola.


Mais nas como dizia nas preliminares antes da aula magna, aconteceu no atelier na Escola do Ambiente da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo na UNIevángelica na cidade de Anápolis, e claro presumo que não só dos alunos que se encontravam no atelier, mais também de professores que estávamos nesse momento, e como a arquitetura e síntese do pensamento na criação da forma vou sintetizar de maneira concreta os pensamentos de “hoje” do Professor Lelé onde diz:


· Entender o lado humano da cidade.
· O processo arquitetural.
· A missão do arquiteto é atender a sociedade.
· A inspiração vem do convívio com a sociedade.
· Falta de integração da indústria da construção.
· O arquiteto e como um clinico geral, esta desparecendo: A função do arquiteto e “integrar para não fragmentar”.


João Filgueiras Lima – Lelé em Anápolis às 15.30 horas do dia 16/04/2010.


Como temos apreciado a sensibilidade e conhecimento nas questões espaciais e de condutas frutos da experiência de sua arquitetura se plasma de tal maneira, que muitos dos que estávamos no momento, podemos perceber da clareza como o Arquiteto João da Gama Filgueras Lima – Lelé nos imbui a uma percepção contemporânea atual o de hoje de como ele vê a arquitetura e o Urbanismo, que poderia resumir dizendo “amor, conhecimento e respeito a sua profissão de arquiteto”, e para mim isso é “pensar e atuar em prospecção”, como diria também meu professor o espanhol o filosofo e sociólogo Dr. José Ignácio Lopez Soria.

Lelé : na busca da percepção do espaço: momento significativo para a implantação do novo edifício da Escola do Ambiente – FAU.



Professores: Ludmila, Jorge, Renato e Lelé: comunicando-nos na línguagem específica da arquitetura.

Posteriormente fomos reconhecer o espaço onde será implantado nossa futura Escola de Arquitetura e Urbanismo, e evidente que as percepções dos mestres da arquitetura João da Gama Filgueras Lima e Antonio Lucio Ferrari Pinheiro e claro de todos nos do staff de professores arquitetos comandados pelo coordenador o Prof. Arq. Renato Rocha teve um importante momento de reflexão nas questões espaciais, tendo como base o equilíbrio da sustentabilidade da futura obra, que foi a minha maneira de percepção o comum denominador: “sol, espaço e vegetação”, assuntos inspiradores da Carta de Atenas no CIAM de 1933.




Professores arquitetos João Filgueiras Lima e Antonio Lucio Ferrari Pinheiro.

Nota: Créditos das fotografias: Professora Arqta. Dra. Ludmila Morais.

domingo, 18 de abril de 2010

Frank Lloyd Wright

Frank Lloyd Wright e sua arquitetura moderna.

Por: Arq. Jorge Villavisencio Ordonez
Evidentemente escrever sobre o importante arquiteto norte americano da escola de Chicago Frank Lloyd Wright e pensar na arquitetura moderna organicista, mais Wright nasce 8 de Junho de 1867 na cidade de Richland em Wisconsin, e morre na cidade de Phoenix em Arizona, USA, no dia 9 de Abril de 1959, aos 91 anos. Este prolífico arquiteto teve influências iniciais de seu professor o Arquiteto Louis Sullivan, mais ele passa por varias etapas na sua vida profissional, e claro de seus referentes criativos como da cultura Maya no México, no Japão (depois do terremoto na cidade de Tokyo em 1923), que para mim sua influencia organicista nasce nesse momento, quiçá ao sair um pouco do pensamento occidentalista e adentrar e conhecer a espacialidade da rica arquitetura oriental, criador do termo “usonia” por dizer de maneira ampla a cultura de igualdade e espontânea de Norte America.


Neste breve ensaio apresento e analiso quatro de suas obras, entre elas estão: A Igreja de Oak Park, na cidade de Chicago (1906-1907), a famosa Casa das Cascatas em Bear Run, em Pensilvânia (1936), a torre da companhia Johnson Wax em Racine, Wisconsin (1949-1951), e por ultimo o não menos famoso Museu Guggenheim, na cidade de New York (1956-1959), por sua basta obra arquitetônicas não poderíamos assumir todas e das tendências que forem surgindo através do espaço tempo, mais acho que nestas quatro obras vou tentar sintetizar alguns de seus pensamentos que se expressam nos seus desenhos. Para Wright a palavra orgânica, que ele amplia na primeira vês na arquitetura foi em 1908, onde passou a a significar o uso dos balanços em concreto como se tratasse de uma forma material (Frampton 2008:36)


Igreja de Oak Park, na cidade de Chicago (1906-1907)


Neste projeto sua arquitetura (o vai a transição) do estilo de arquitetura de Art Nouveau de idéia da racionalidade (ser racional e um elemento importante da modernidade), com motivos inspirados na arquitetura Neoplásticas De Stilj, Bauhaus (Walter Grophius) e Le Corbusier, evidente inspiração do artista plástico Piet Modrian, movimento de vanguarda desta época, mais a igreja de Oak Park, foi feita nas mesma época ou contemporânea de Gaudi e de Wagner, a igreja se basa em uma estrutura modular e de uso do concreto, donde demonstra neste momento a utilidade do concreto.


Este complexo arquitetônico se basa de Lake Street, que é a unidade do templo, y de em a parte posterior que é o colégio, a que denomina (ver imagem arriba) como a unidade da casa, foi um projeto bastante econômico para a época que não sobre passava dos 40.000 dólares, os elementos cúbicos e lineais de seu sistema modular foi planejada de uma forma bastante racional, este período histórico que e influenciado do Art Nouveau que se espelha no arte cubista.



Casa das Cascatas em Bear Run, Pensilvânia (1936)

Poderia dizer que esta obra de Wright, tem um significado profundo da arquitetura moderna, através do espaço tempo muitos críticos tem escrito sobre magnífico projeto arquitetônico, mas acho que o pensamento não só vem de nosso ideais ocidentais, mais com a experiência que ele teve no Japão, de pensamento oriental, traz como produto esta integração dos espaços internos e externos como num momento de reflexão das necessidades ambientalistas, que é um tema importante para a arquitetura contemporânea da atualidade, a valorização do ambiente, em resume a relação homem-natureza.




Quiçá sua obra da Falling Water o Casa das Cascatas para mim e claro para muitos seja a grande produto por esta relação que temos citado acima, que e evidente que não e por sua monumental, obras que eram expressiva na aquela época (em grandes escalas dimensionais), mais pela qualidade e o rigor do estudo da relações espaço e forma, que foi um tipo de pensamento muito cedo, e isso e de vanguarda. La combinação pedra, água, concreto, que intervém nos espaços das varandas representa alem da sua horizontalidade da forma uma integração natureza e a questão espacial da arquitetura. Wright fez todos seu esforços possíveis para incorporar sistemas de controle ambiental engenhosos modernos, como sistema eficaz de calefação e ventilação... (Frampton 2008:83)



Torre da companhia Johnson Wax em Racine, Wisconsin (1949-1951)

O edifício de uma arquitetura bastante racional tem como qualidades a simplicidade da forma pura, mais integrado com a questão de transparência, alem e claro de seu lado da verticalidade de forma, em que se exige no projeto administrativo desta empresa.




O equilíbrio e o balanço do edifício marcam a diferença feita em concreto armado (ver imagem de embaixo) em que este se envolve em uma membrana de vidro transparente. A primeira vês que Wright, o mestre da alvenaria, aclamou o “vidro” como o material moderno por excelência, foi em suas famosas conferencias de Kahn, proferidas na Universidade de Princeton em 1930.
Wright expressa de “estilo e indústria” onde diz: O vidro tem uma visibilidade perfeita, finas laminas de ar cristalizado para manter as correntes de ar dentro o fora. A superfície de vidro também pode ser modificada para permitir que a visão as atrevesse de um modo de chegar a perfeição (Frampton 2008: 226)




Museu de Salomon R. Guggenheim em New York (1956-1959)

Esta obra magnífica contem uma escala dimensional maior em relação à cidade, implantada em um terreno de escassas dimensões, localizada entre a 5 avenida (forma que expressam os norte americanos da ápice da localização na cidade de New York) e a 88 avenida e 89 avenida, forem muitos anos de planejamento desta obra, onde inclui uma severidade das formas complexas da arquitetura, pero seu desenho começa no ano de 1943, em plena segunda guerra mundial, pero seu desenho e forma espiralado aparece entre os anos de 1947 ate 1951, que derem para Wright todo tempo para pensar sobre as formas a ser aplicadas, ademais e claro dos aspectos de funcionabilidad respeito a forma adotada, poderíamos dizer que depois de feita esta a obra, termina sendo um ícone de arquitetura moderna.


Também quero expressar que a pesar do falecimento em 1949 de Salomon R. Guggenheim, a obra segue em continuidade – a sustentabilidade da obra, e em sua apertura do Museu nas primeiras nove semanas forem visitados por mais de 750,000 pessoas. Ademais penso pelas exposições da obras contidas no Museu de Kandinsky, Cezanne, Klee, Arp, Brancussi e outras todas estas obras particulares de Salomon que forem doadas para o Museu, mais pela “formas de audácia” do edifício de Frank Lloyd Wright. Onde pareceria a proposta de uma cena de ficção cientifica de um elice espacial por excelência, penso que poderia ser uma forma inspiradora das naves espaciais da aquela época – o inicio da conquista do espaço sideral, como também de uma continuidade do edifício para com a cidade, onde seu lado espiralado da esta continuidade em que não termina.









Pouco antes de sua morte Wright explica que seu tanque em forma de vulva no foyer do edifício “típica dos detalhes deste edifício, a figura simbólica de uma vagem seminal ovalada que contem unidades globulares” (Frampton 2008:227), esta visão “usonia” atinge sua realização plena na obra do Museu.


Todo grande arquiteto, necessariamente, um grande poeta. Deve ser um grande intérprete original de seu tempo, nos seus dias e da sua época. (Frank Lloyd Wright)


Biografia:

Arquiteto norte-americano, um dos grandes mestres da arquitetura do século XX e inventor do termo "Arquitetura orgânica". Frank Lloyd Wright nasceu em uma família de pastores de origem britânica, o pai do ministro da igreja Batista, palestrante e professor de música e uma mãe professora. Sua infância e adolescência passaram em uma fazenda, onde viveu em estreito contacto com a natureza, algo que a concepção condicional subseqüente da arquitetura. Ele participou Madison High School, em 1886 ingressou na Universidade de Wisconsin, para estudar engenharia, mas deixou o tempo, movendo-se para Chicago, e entrou para o estudo de Silsbee.
O lado convencional deste arquiteto que gosta de Lloyd Wright, que deixou o estúdio para trabalhar como desenhista no estudo de Adler e Sullivan, onde Louis Sullivan (*), um dos sócios, exerceu uma importante influência sobre ele. Em 1893, em parceria com outro arquiteto por alguns anos até que em 1896 ele abriu seu próprio escritório de arquitetura. Em 1894, ele projetou o "Winslow House", o primeiro da famosa série de casas de pradaria, uma casa totalmente integrada ao seu ambiente, o que eu chamaria de "arquitetura orgânica". Lloyd Wright viajou para a Europa em 1909 e, posteriormente, apresentaram seus trabalhos em uma exposição de arquitetura e design em Berlim, com grande apreço. Entre 1915 e 1922 ele trabalhou com Antoni Raymond no projeto do Hotel Imperial, em Tóquio, desenvolver um método de construção anti-sísmicas. Desde o início de sua carreira, Frank Lloyd Wright rejeitou o estilo neoclássico e vitoriano que dominaram o século XIX, estava convencido de que a forma de cada edifício deve estar ligada à sua função, o ambiente e os materiais utilizados na sua construção.

(*) Nota: Ver neste Blog - arquiteturavillavisencio - sobre o arquiteto Louis Sullivam no mês de Novembro 2009 (7/11/2009).


Bibliografia

VENTURI
, Lionelo, Historia de la Critica da Arte, Randon House Mondadori S.A., Barcelona, 2004.


FRAMPTON, Kenneth, Historia da arquitetura moderna, Livraria Martin Fontes Editora, São Paulo, 2008.

HOFMANN, Werner; KULTERMANN, Udo, Modern Architeture, The Viking Press Inc., New York, 1969.

VILLAVISENCIO, Jorge; Blog: arquitecturavillavisencio, Lima e Goiânia, (2009-2010).

domingo, 11 de abril de 2010

Processo Arquitetural

As etapas do “Processo Arquitetural”

Arq. Jorge Villavisencio O.

Na arquitetura e o urbanismo esta baseado numa metodologia, bastante complexa a que denomino como o “processo arquitetural”, desta forma ate certo ponto lógica (pode ser como pensamento racional) que desenvolvemos nossas idéias nos projetos, faremos a descrição de cada etapa em forma de síntese.
A sistematicidade dos projetos arquitetônicos e urbanísticos se inicia na solicitação do projeto, pode-se definir nas seguintes perguntas: Qual e o objetivo do projeto? Quais são seus alcances? Para isto e necessário e indispensável ter uma conversação exaustiva de quem solicita projeto, e definir claramente seus objetivos, também deve verificar a documentação (titulação) do terreno ou a área onde vai ser implantado o projeto. Antes de iniciar as demais etapas é necessário ter o contrato entre os gestores (proprietários) e o Professional, dando base real dos serviços prestados.
O segundo e o programa de necessidades, nesta etapa se determinam o zoneamento do projeto, onde estão relacionados todos os ambientes a ser projetado, dando o nome de cada ambiente (espaço) e sua área (metros quadrados) respectiva. Cabe indicar que no resumo final do programa de necessidades contara em forma estimativa o valor do investimento, esta com idéia de que os proprietários tenham uma valorização em termos globais, considero importante este fato, porque quedo mais claro o investimento econômico do projeto. Também devo dizer que um projeto seja arquitetônico ou urbanístico deve contar com um programa de necessidades que este tenha o “rigor” de sua elaboração, já que considero que si o programa e deficiente, dificilmente o desenho terá a qualidade esperada.
No projeto arquitetônico o urbanístico se plasmará as idéias e possivelmente os ideais do projetista, entra em jogo o poder da criatividade, por conseguinte, este deve ter vários referenciais, por qual a criatividade não sai da nada, sempre se consolida a traves de seus referenciais, o domínio das teorias do desenho é fundamental para poder vislumbrar e plasmar um bom desenho, os poderes da cognição dos espaços jogam um papel essencial, os domínios da síntese, e das escalas farão a diferencia na execução do projeto. O domínio das geometrias a serem propostas nos desenhos também e fundamental.



A compatibilização do projeto arquitetônico o urbanístico com os projetos das especialidades das engenharias seja: elétrico, hidro sanitário, estrutural (sondagem, fundações e estruturas), telefônicas, ar condicionado, ambiental, segurança, mecânicas, impermeabilizações, e outras especialidades são fundamentais, e cabe ao arquiteto e urbanista ter o conhecimento necessário para a realização deste trabalho, considero que se o arquiteto que não tem domínio na gráfica nos projetos de especialidades das engenharias dificilmente vai ser compatibilizado com a própria arquitetura, em conseqüência poderá causar modificações na etapa da construção, é muito possível se sofrem modificações na arquitetura e nos projetos de engenharia, alem de causar um maior custo na construção, considero também que a experiência tem seu valor agregado para a solução desta problemática.
A boa construção da obra e conseqüência de um bom projeto arquitetônico ou urbanístico alem e claro de um bom orçamento, que nesta etapa deve estar atrelado com um cronograma de execução de obra, como também do cronograma orçamentário, alem de um mínimo de desperdício nos materiais a ser empregados, assim como uma consciência nas questões ambientais, na execução dos serviços, a compra dos materiais devem ser feitos no momento certo, a mão se obra deve ser qualificada, todas as etapas na construção são importante, mais destaco a questão do gabarito, prumo, esquadro e acabamentos como elementos de maior importância, alem e claro o cumprimento a rigor do cronograma físico-financeiro.
No termino de todas estas etapas temos como elemento o metapensamento, que penso que não se trata de só pensar, sino levar todos o problemas ocorridos nas diferentes etapas que forem realizadas uma avaliação o auto-avaliação de feedback (retroalimentação), que possa levar novamente ao arquiteto ou urbanista na etapa projetual, e que isso possa gerar novas idéias o novos ideais na execução dos projetos, acho que uma forma de realização de uma critica (valorativa) consistente das questões que contém nossa profissão.
11 de Abril de 2010
Arq. Jorge Villavisencio O.

martes, 6 de abril de 2010

Sustentabilidade Urbana

Sustentabilidade Urbana
Crítica: Arq. Jorge Villavisencio O.



Que e desenvolvimento sustentável?
O desenvolvimento sustentável: é que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras, em satisfazer suas próprias necessidades. (Edwars 2008:20)

Sustentabilidade dos projetos urbanos:
Penso no primeiro momento que a sustentabilidade da se pelas exigências culturais, sociais e econômicas das regiões, para isto é necessário que as estruturas ambientais existentes, o a ser implantadas, tenha a seguintes considerações básicas:

1. Implantação e manutenção para que estas gastem menos energia.
2. Gerar o mínimo de impacto ecológico.
3. Gerar o conjugar consenso na população das necessidades de proteção aos temas ambientais.

Biocidade – Define a idéia de uma cidade densa, complexa, dinâmica e equilibrada com a natureza tropical, em suma, viva, ecológica e culturalmente diversificada como é a sociedade brasileira” (Gouvêa 2008:81)
Em suma o equilíbrio homen-natureza, faz que se tenha a sustentabilidade da cidade, mais ela é diversificada por as regiões em que são implantadas estas cidades, nos conceitos amplos dos aspectos culturais, sociais e econômicos em que isto gere riqueza de pensamento e de provável ação.

Solidária e Flexível
“Procurar organizar os espaços da cidade evitando a setorização rígida. Buscar sobrepor usos compatíveis, que possibilitem maior flexibilidade de usos, assim como criar alternativas urbanas para evitar a segregação socioespacial”

Penso que a arquitetura e o urbanismo têm que ser flexível em todo momento, a rigidez só leva a um enquadramento de fechamento do pensamento, e sendo a arquitetura como arte que é, precisa de liberdade de ação em que gera comunicação espacial, ademais da concordância com o meio ambiente, esta orientação penso que deve ser também de comunicação de massas social e cultural, o seja de todos.


Orientabilidade
“Construir arranjos espaciais que facilitem a orientação e acessibilidade aos principais pontos da malha urbana. Procurar na historia ambiental ecológica urbana local e regional, elementos para compor o sistema de orientação urbana “vegetação, edifícios históricos, relevo, traçado monumentos” (Gouvêa 2008:80-84)

Penso que na arquitetura e no urbanismo esta baseada nas questões espaciais o de cognição do espaço, sempre foi assim, porque a historia da arquitetura é, antes de mais nada e essencialmente, a historia da concepções espaciais. (Zevi. 27:2009 {1984}), e claro não pode ser de outra maneira, porque nas questões ambientalistas e mãe natureza da base a o dito na Carta de Atenas 1933, “sol, espaço e vegetação”,é isso aí. (Arq. Jorge Villavisencio – JVO – apresentado no EREA 2010

Centralidade
“Organizar a cidade de forma que possua uma hierarquia de centros, tendo um o mais como principal (Gouvêa 2008:82), restringindo o uso do automóvel em favor do transporte coletivo e dos transportes limpos: bicicleta, veículos elétricos, e o caminhar pela cidade”.

A organização espacial e a pedra angular para o desenvolvimento correto da cidade, pareceria que o ser humano vai encontra desta corrente, para desorganizar, a vida em si dos seres, que é: nascer, crescer, reproduzir e morrer, e desta maneira que somos, e desta forma nos organizamos (a vida) numa seqüência ate lógica que nos da a natureza.
E evidente que a cidades de grande porte não seguram mais este desconforto da mobilidade da cidade, que é um principio da modernidade por isso os urbanista temos que estar a favor do transporte de massa e dos “transportes limpos” como sinala Gouvêia.

“Evitar o abandono os centros antigos, renovando, revitalizando e/ou seus espaços, inclusive para o espaço residencial”.

Penso que o abandono gera decadência, e o arquiteto e urbanista como conhecedores do espaço, tem que ser implacável contra o abandono, já que uma das maiores ferramentas que tem esta profissão é a “criatividade”. Por isso renovando e revitalizando estamos resgatando nossa historia (elementos primários), como também nossa identidade local e regional.

Diversidade
“Criar uma malha urbana o mais diversificada possível. Incentivar o uso residencial, procurar conjugar a moradia térrea, geminada, de um o mais pavimentos, com a habitação coletiva sobreposta ou em media o grande altura, criando variedade forma e estética”

Penso no primeiro lugar que o urbanismo contemporâneo não fixa um só Centro Urbano ( a menos que seja o Centro Histórico – como identidade histórica urbanística, que claro deve ser preservada), ele tem vários centros criados pela mesma população – sociedade, e saber conjugar estes vários “Centros” como as questões residenciais no e uma tarefa fácil, porque a arquitetura e o urbanismo e “complexa” – e penso que sempre será assim – entender ou re-entender as questiones espaciais nos diferentes graus de influencia.


Bibliografia:
ZEVI
, Bruno; Saber ver a arquitetura, Editora Martins Fontes S.A., São Paulo, 2009.
EDWARS, Brian; Guía Básica de Sostenibilidad, Editora Gustavo Gili, Barcelona, 2008.
GOUVÊA, Luis Alberto; Cidade Viva: Curso de desenho ambiental urbano, Editora Novel, São Paulo, 2008.
ROMERO, Marta Bustos (Org.); Reabilitação Ambiental Sustentável Arquitetônica e Urbanística – Reabilita, Editora Fundação Universidade de Brasília – FAU/UNB, Brasília, 2009.

lunes, 5 de abril de 2010

EREA GOIÂNIA 2010

Federação Nacional dos Estudantes de Arquitetura do Brasil – 23° EREA GOIÂNIA 2010

“Acessibilidade e Inclusão Social”



















Penso que o tema: “Acessibilidade e Inclusão Social” apresentado como discussão no Encontro Regional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo realizado na cidade de Goiânia – EREA-2010, entre os dias 1 a 4 de Abril de 2010, apresentam uma preocupação não só com as questões do estudo do espaço físico que correspondem no âmbito das disciplinas, mais também nossa profissão estuda, sopesa, influi e se inspira nas questões sociais, das necessidades do povo, já que sempre e pensado que a arquitetura é “para todos”, e não para alguns como outras pessoas pensam, por isso a importância de pensar ou repensar nestes temas, que influem diretamente nos temas de investigação ou pesquisas, que servem de base para os projetos arquitetônicos e urbanísticos que serão apresentados nos seus trabalhos ao longo de seus estudos de bacharelado.
Arq. Jorge Villavisencio O.




Participação “atenta” dos alunos do EREA Goiania -2010


Professores Palestrantes Arquitetos: Haroldo Pinheiro, Jorge Villavisencio, Antonio Lucio Ferrari, Renato Rocha.

Professor Arq. Haroldo Pinheiro diz: “a importância do professor tenha conhecimento teórico sobre a arquitetura e urbanismo, mais ele considera mais importante que o professor tenha a experiência profissional (pratica na atuação profissional), assim desta forma podem passar seu conhecimento-experiência a seus alunos na vida real (realidades concretas ou primeiras fontes) da profissão de arquiteto e urbanista”.



O professor Arq. Antonio Lucio Ferrari observa sua obra o COLU (Colégio Estadual Pré Universitário), me descrevia que o projeto arquitetônico feito por ele foi no ano de 1968, e foi construído nos inícios dos anos 70, ora tempos bons da arquitetura moderna brasileira.





Motivos alegóricos estéticos com material reciclável apresentados pelos estudantes – e uma boa forma de percepção na proposta.




Estudantes entre as refeições e os trabalhos – “o tempo não para – isso é a quarta dimensão o tempo”




Visão noturna do evento – e outra maneira de visualização do espaço.




A Palestra sobre a minha experiência profissional na área para o “Lazer Urbano Metropolitano” na Cidade de Lima Metropolitana (1985-1990) se baseia no meu trabalho final (dissertação) para a conclusão do Curso de Arquitetura e Urbanismo na FAU da PUC de Goiânia (1975-1980), que foi como tema: “Centro de Lazer Urbano para a Cidade de Goiânia”, que teve como orientadora a Arquiteta Lucia Morais.



Cito algumas partes da palestra:
· Mais que apresentar um projeto, venho a dizer algumas considerações sobre algumas ideais e ideais sobre a arquitetura e urbanismo em termos gerais...
· O grande problema do arquiteto e reconhecer o espaço – viver, sentir, perceber, espelhasse, sensibilizasse..., para poder criar a forma...
· A arquitetura e a arte que mais se vê (edifícios, ruas, cidades, praças...), que influi diretamente no comportamento das pessoas...
· Penso que a arquitetura e o urbanismo esta passando por um período de “procura e reflexão” por mais idéias, e possivelmente de ideais, evento similar ao acontecido na historia da arquitetura no CIAM de 1933 (Congresso Internacionais da Arquitetura Moderna) que gero a importante Carta de Atenas – como “pensamento utópico” da vida moderna assim Brasília de Lucio Costa e de Oscar Niemeyer, Goiânia de Atílio Correa Lima foi pensado neste pensamento utópico, "As realidades importantes do presente já foram utopias no passado; assim acontecera no futuro..." (Thomas More – 1478-1535)


Parque Zonal No. 23 do Cone Sul – Huayna Capac – Distrito de San Juan de Miraflores – Lima.

Reutilização das águas de esgoto domiciliar – perfeitamente aplicável neste tipo de projetos.






· Penso que os temas ambientais se inspiram nas questões da ecologia e de lazer do povo, em especial nas camadas sociais menos favorecidas, que é um importante elemento de “inclusão social”...
· Mais o arquiteto tem que ter a sensibilidade para conversar com a população/sociedade o povo (no caso dos parques pilotos apresentados) que precisa e se traduz em: “dialogo e consenso”...
· Em referencia a um dos parques apresentados, e importante que o futuro arquiteto saiba investigar/pesquisar – assunto que deve ter sempre presente, que sirva como elemento de reflexão para seus futuros projetos...
· Geralmente estes tipos de projetos são a médio ou longo prazo, assim passarem três prefeitos de diversas tendências políticas entre os anos 1985 a 1990 o importante e ter “seqüência para estes sejam sustentáveis”...
Arq. Jorge Villavisencio – EREA Goiânia 2010 (as 17:30 horas do dia 02/04/2010).


Estudante em momento de alegria no termino do evento “o desafio teve sucesso” – 04/04/2010



A importância de um encerramento são as considerações finais, que claro quedam a informação ser publicada pela Diretoria do EREA Goiânia 2010 por uma questão de ética, mais me pareceu dizer como de expressar algumas palavras no meu Blog: em minha opinião no encerramento teve muita sensibilidade dos fatos do evento do esforço dos colegas estudantes em levar o Encontro com a maior “dignidade e esforço” de todos os que participarem e inclusive em momentos de emoção dos participantes, e de suas despedidas para seus próximos Encontros (de fato foi muito comovente – e me fez lembrar na minha época de estudante de bacharelado – é sim), e claro das solicitações dos futuros profissionais para os próximos encontros como da colega dizendo: tem que ter uma maior promoção sobre a pesquisa nas oficinas nestes eventos, assunto que acho muito adequado, também agradeço a Diretoria do Encontro por ternos dado aos professores em poder participar e expressar nossas experiências de conhecimento teórico, mais também principalmente de nossa experiência na nossa atuação profissional de arquiteto e urbanista, no meu caso quer agradecer o convite a os estudantes Pedro Mello, Lara Brito, Mario e outros, e felicitar por sua incansável labor no Encontro Regional do Centro Oeste do Brasil.
Arq. Jorge Villavisencio Ordonez - 05/04/2010.