lunes, 28 de junio de 2010

COPAN – entre o côncavo e o convexo.

“Edifício Copan entre o côncavo e o convexo”
Ensaio Critico: Arq. Jorge Villavisencio Ordóñez


Introdução
A arquitetura busca encontrar seus significados e significantes dentro de sua mesma essência do seu espaço criado, neste caso e escolhido como tema formal de analise o edifício COPAN, localizado na cidade de São Paulo, mas e evidente que ao escolher esta edificação estamos fazendo a critica da arquitetura, porque a escolha de um edifício paradigmático esta influída na sua própria escolha.

Fotografia 01 – J. Villavisencio em Junho 2010

Um dos elementos de analise e a própria forma que é a relação do espaço vazio e a massa, entre eles é analisado em forma visual que o edifício produz antes as pessoas e claro a cidade também, então faremos algumas perguntas de práxis: Historicamente qual e a importância deste edifício na arquitetura? Porque este edifício termina sendo um elemento iconográfico para a cidade de São Paulo? Qual e seu significado na forma espacial que ele produz? Que e que inspiro ao Prof. Niemeyer a projetar desta maneira? Porque este edifício produz dinâmica na cidade? Qual e grau de importância deste edifício em Latino America? Em fim são tantas perguntas que podem ser formuladas entorno a esta edificação, mais penso firmemente que a arquitetura do COPAN serve como tema analise em todos os tempos de que é a arquitetura, porque tem um valor agregado que esta imbuída na sua essência de sua espacialidade.


Monumento histórico da arquitetura de Latino America
Através do tempo-espaço a arquitetura moderna em Latino America penso que chega tardiamente especificamente em America do Sul, mais é evidente que a vinda de Le Corbusier ao Brasil e de Walter Grophius ao Perú marcarem presença nos seus aspectos fundamentais dos câmbios de uma arquitetura de tradicional, como ruptura de pensamento ao pensamento moderno da arquitetura, assunto já comentado nos na historiografia da arquitetura moderna (Montaner, Frampton, Zevi, Tinem, Benevolo, Argan, R. Venturi, Calabrese, Arnheim, Rossi, Rogers, Martuccelli, L. Venturi, Ludeña, Othake) e tantos outros que se tem manifestado sobre o pensamento da arquitetura moderna.

Fotografia 02 – J. Villavisencio em Junho 2010

O edifício Copan localizado no Centro da cidade de São Paulo projetado por Oscar Niemeyer no ano de 1952 em colaboração Carlos Cerqueira Lemos, ocupa terreno de 6.006,35 m² e é composto por torre residencial com 32 andares, com 1160 apartamentos e área comercial no térreo com 73 lojas, além de cinema. O edifício possui 20 elevadores no total e 221 vagas para automóveis em dois subsolos. (Galvão, 2007)
O edifício Copan foi inaugurado no ano de 1954, para seu 400 centenário da cidade de São Paulo, com uma altura de 115 m., onde moram aproximadamente 5.000 pessoas, distribuídos em 1.160 apartamentos, em seis blocos de A à F, com uma área de construção de 120, 000 m²., se considera ate hoje o maior prédio de Apartamentos em Latino America.


O sinuoso da espacialidade da forma
Muitos dos projetos de Niemeyer em São Paulo tiverem dificuldade na sua proposição este se deve a que sua postura inovadora de sua arquitetura relacionada com seu entorno urbano (Ohtake 2007:27), penso que Niemeyer teve liberdade de expressão na contextualização do urbano com respeito ao edifício projetado e por isso o titulo do presente ensaio “côncavo e do convexo”, assunto que explicará mais adiante, mais considero que para que o edifício faça parte da cidade ou inversamente, deve sim entender estas inter-relações, porque a idéia é também fruto da experiência projetual, mais lembremos que na data que Niemeyer projetou o Copan, não se tinha construído Brasilia, mais sim seu famoso complexo de projetos da Pampulha (1942-1945), que penso que a partir desse momento o Brasil entra na esfera global dos grandes projetos da arquitetura moderna.

Fotografia 03 – J. Villavisencio em Junho 2010 – vista interna do edifício a Av. Ipiranga.

A proposta de Niemeyer no Copan entrega uma maior liberdade, primeiro porque a localizar no térreo as lojas a cidade se integra ao edifício, penso que essa idéia vem primogenitamente da Escola de Chicago na época de Louis Sullivan do final do século XIX, com as novas propostas dos aranhacéus que na maioria tiverem alem de grandes alturas nas escadas dimensionais com respeito na cidade, e o elemento o mistura de comercio, escritórios, e apartamento de moradia. Mais como todos nos sabemos a arquitetura e síntese por isso e de sua forma em S, mais Niemeyer repetidas vezes em seus livros explora esta idéia “que as curvas são as que atraem – e não o ângulo reto”, mais si adentramos neste pensamento lembremos que o inglês William Hogarth em seu excelente livro Analise da Beleza (1753), prefacio da época iluminista, explica bem a necessidade para que o processo projetual se evidencie de uma proposta, penso que seja mais agradável em espaço e forma, mais redundante o seja a sinociedade das curvas, alem e claro onde Niemeyer tira de fato sua experiência da bela paisagem de sua cidade natal de Rio de Janeiro, penso que foi muito bem explicado no seu livro A forma na Arquitetura (1978).


O espaço do côncavo e o convexo
Considero muito interessante como pode ser visualizada a arte da arquitetura, mais considero que ela é feita de partes-partes e parte-todo, e aí nasce a idéia de seu analise do edifício do Copan, lembremos de Frank Rutter em seu livro The Poetry of Architecture de 1924, onde explica que a arquitetura como efeito provocado pelo edifício ou que a “construção e tocada pela emoção” (Zevi 2009:237) , mais si vamos mais adiante vemos o percebemos a “dinâmica” do edifício, assunto imprescindível como tema de analise, penso que a toma das experiências do barroco das paredes onduladas do movimento volumétrico, mais do novo, e não como idéia de auto-suficiente de uma figura netamente estética, penso que profundidade se da na essência de sua espacialidade, da liberdade do tema “edificatorio” na relação estreita edifício-cidade ou cidade-edifício parte integrante do ato projetual deste edifício, e claro da monumentalidade expressada como experiência de amarre tomada pela expectativa da cidade de São Paulo, que se consolida num tema iconográfico, tantas vezes explicado por Susan Sontag – A construção de um ícone (2002).


Fotografia 04 – J. Villavisencio em Junho 2010 – a forma côncava.


Nas interações das formas nas quase se compõem as partes simples e autônomas de fácil compreensão na mente humana como forma e arte arquitetônica pode ser vista por separado cada parte (Arnheim 2001:149), e pode ser julgada e entendida como a própria organização espacial que produz o Copan, si separamos a parte e ficamos com o lado formal do côncavo, que na realidade se produz um espaço vazio, porque entendemos que as paredes côncavas “abre seu edifício para o espaço urbano”, que reconhece a sua presença no espaço cedido a sua expansão – como efeito da própria dinâmica do Copan como força que se da a nos seus planos horizontais, reforçado mais pelo brise-soleil. Penso também que produz um elemento de segurança de abrigo na cidade, como abraço acolhedor do edifício na cidade.

Fotografia 05 – J. Villavisencio em Junho 2010 – a forma convexa.

Por outro lado temos o convexo que faz o efeito expansivo do edifício na relação cidade ou do urbano, penso como algum produto de expansão, claro dentro dos limites permissíveis que a dinâmica do edifício produz. O interessante de todo está, em que produz em ambas as fachadas do edifício dado a sua forma em S, parceira que criaram um equilíbrio das partes, penso que criando assim uma estrutura edificatoria que organiza, completa e sintetiza, alem e claro de que na sua implantação do edifício de relação edifício-cidade que imbui a uma percepção, também do objeto-sujeito que nos pareceria conhecido nas nossas mentes, algo assim que fosse já experimentado entre-nos, “a multiplicidade das visões, a mente sintetiza uma imagem de forma objetiva e tridimensional da escultura do edifício, que contribui na síntese destas diferentes perspectivas...” (Arnheim 2001:90). Penso que a energia gerada pelo edifício Copan nos seus campos de forças nos poderiam levar a um aspecto importante do que a arquitetura o restabelecimento das direções imbuídas (inspiradoras) das relações ou inter-relações de homens, edifícios, cidades.


São Paulo, 18 de Junho de 2010
Arq. Jorge Villavisencio.


Bibliografia
MONTANER
, Josep Maria; Arquitectura y Crítica, Ed. Gustavo Gili, Barcelona, 1999.
HOGARTH, William, Análisis de la Belleza, Ed. Visor Libros, Madrid, 1997 {1753}.
TINEM, Nelci; O alvo do olhar estrangeiro: O Brasil na historiografia da arquitetura moderna, Ed. Manufatura, João Pessoa, 2002.
OHTAKE, Ricardo; Oscar Niemeyer, Ed. Folha, São Paulo, 2007.
ARNHEIM, Rudolf; La forma visual de la arquitectura, Ed. Gustavo Gili, Barcelona, 2001.
FRANPTON, Kenneth; Historia da arquitetura moderna, Ed. Livraria Martins Fontes, São Paulo, 2008.
ZEVI, Bruno; Saber ver arquitetura, Ed. Livraria Martins Fontes, São Paulo, 2009.
GALVÃO, Walter José Ferreira, ORNSTEIN, Sheila Walbe; COPAN/SP: A trajetória de um mega empreendimento da concepção ao uso. Estudo compreensivo do processo com base na Avaliação Pós-Ocupação. Dissertação (mestrado). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAU/USP, São Paulo, 2007.

domingo, 20 de junio de 2010

Ensino da Arquitetura: FAUA/UNI nos seus primeiros cem anos de vida, Faculdad de Arquitetura, Urbanismo e Artes da Universidad Nacional de Ingeniería

Ensino da Arquitetura: FAUA/UNI nos seus primeiros cem anos de vida, Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Artes da Universidade Nacional de Engenharia, Lima, Perú

Uma breve introdução
Em Latino America não forem muitas as Universidades que fizeram seu projeto de arquitetura especificamente por arquitetos para a realização de seus edifícios para as Faculdades de Arquitetura e Urbanismo, mais comentaremos neste artigo histórico investigativo a importância da Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Artes da Universidade Nacional de Engenharia, localizada na cidade de Lima no Perú. Que neste ano esta Faculdade mais conhecida como FAUA/UNI cumpre seus primeiros “cem anos de vida”, e consideramos por necessário realizar uma investigação histórica sobre como foi seu processo, é uma forma de fazer justiça nesta escola a traves do tempo-espaço muitas Faculdades de Arquitetura no Perú tem-se inspirado na sua metodologia de ensino sobre a arquitetura alem e claro de ser primeira Escola de Arquitetura a ser fundada no Perú e projetada por arquitetos especificamente para ser uma Faculdade de Arquitetura.



Imagem atual de Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Artes da Universidade Nacional de Engenharia, Lima, Perú.


Neste trabalho realizado por meu colega do Mestrado em Arquitetura – Historia Teoria e Critica da Escola de Postgrado da Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Artes da Universidade Nacional de Engenharia – FAUA/UNI o Arquiteto Manuel Ferreyra (considero distinto professor da escola de pré-grado desta Faculdade) apresenta seu trabalho investigativo os seus alcances desta Faculdade, na primeira parte desta pesquisa que embasa no seu lado “Histórico”, Ferreyra explica quem forem seus primeiros professores da FAUA/UNI, e inclusive o grau de influência a nível internacional, como também das virtudes da arquitetura do Neoperuano, e Neocolonial, mais também a partir dos anos 40 do século XX, a visita do Professor Walter Grophius da importante Escola da Bauhaus, que influi na mudança da estrutura da malha curricular da nossa escola. Como também a importância do Grupo Espaço de 1947, nas questões acadêmicas, por ultimo suas “projeções a futuro”, e evidente como vamos analisar o que imbui Ferreyra dos destaques dos seus ex-alunos desta Faculdade, como também onde serão acreditas esta escola a futuro, como no RIBA entre outros.
Arq. Jorge Villavisencio.


Centenário FAUA/UNI , Resenha Histórica, Projeções.
Prof. Arq. Manuel Ferreyra

ANTEDECENTES HISTÓRICOS (1)
Em 29 de abril de 1910 começa a formação dos arquitetos que se formaram no Peru com a promulgação do Decreto Supremo, assinado pelo então presidente Augusto B. Leguía, que criou "a seção especial na Escola de Engenharia para a formação de arquitetos construtores", observando que "o aumento na fase final de construção, agora é necessário instalar a referida secção." Com este instrumento legal Registre-se formalmente a origem do que é hoje a Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Artes da Universidad Nacional de Ingeniería.
Ele fez parte da formação inicial de professores Eng. Teodoro Elmore,é a partir de 1877-1910 corresponde ao ditado do curso de arquitetura na Escola de Engenharia, o arquiteto Enrique Gongora, que era um professor da mesma escola desde 1885. Em seu primeiro mandato, ocorre na função dos métodos de treinamento da École des Beaux-Arts em Paris, que se identifica com a maioria dos docentes estrangeiros, além do projeto.
O primeiro currículo foi elaborado por uma comissão, composta pelo Sr. Teodoro Elmore, o Sr. Juan Villena e Arquiteto Félix Gautherot, a decisão de 1911, quando o primeiro aluno matriculado.
Na sua estrutura, o plano deu semelhanças diretas com os da Faculdade de Arquitetura e da Escola Nacional de Belas Artes, edição especial de Paris. No entanto, exige uma formação geral, com forte ênfase na construção. Assim, o eixo da corrida não está no projeto, mas sua implementação no local, gerando uma diferença notável com a École des Beaux Arts, de própria dá identidade à formação de arquiteto construtor do Perú.


Imagem da época da construção da Faculdade da FAUA/UNI.

Após o início do curso, pelo arquiteto Enrique Bianchi, a organização do novo Construtor Arquitetos Secção da Escola de Engenharia ficou sob a responsabilidade do arquiteto Ricardo de Jaxa Malachowsky, da Polônia onde se formou na França. No final de 1911 envolve a transferência do corpo de conhecimentos específicos dos franceses acadêmico, que ele tinha entrado com o primeiro lugar entre os estudantes estrangeiros de se formar mais tarde com a medalha de ouro para se tornar um modelo de sucesso dos jovens de sua geração. Ao assumir a liderança do setor, em 1912, começa um longo processo de fortalecimento do corpo de conhecimentos da corrida, que governou durante os trinta e três anos que permanecem como um professor. O recrutamento de professores estrangeiros, como o arquiteto Bruno Paprocky, formou-se em França polonês também contribuiu para o reforço da formação. O programa contribui para o conhecimento da ciência e tecnologia para a construção, as habilidades necessárias para projetar e seus fundamentos culturais e artísticos. Neste corpo de base, semelhantes na maioria das escolas que desenvolvem simultaneamente na América, nós vamos adicionar mais você aléia, os poderes do perfil que será estruturado em uma transcendente evolução associados à definição progressiva da identidade da profissão a nível local.
Mais tarde, em 1928, são incorporados no ensino arquitetos peruanos formados no estrangeiro como Rafael Marquina, graduado pela Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, Héctor Velarde, ambos os estudos na Ecole des Travaux Publics Spéciale du Bâtiment L ' Industrie e a Ecole des Beaux Arts, em Paris e Fernando Belaunde, que havia estudado na Universidade do Texas em Austin. Insira também a fazer-indulgência, Arquiteto Emilio Harth-Terre, grau primeiro profissional no Peru. O grupo então se reuniu para cumprir as funções de ensino era, simultaneamente, um importante papel historicamente reconhecido na prática. O Neoperuano e neocolonial, das influencias indígenas arquitetônicos e estilos artísticos foram desenvolvidos por este grupo, agindo em conjunto com proeminentes artistas locais.
A partir de 1931, começa uma segunda fase de formação de infra-arquitetura marcada pelas mudanças decorrentes da promulgação de uma lei nova universidade levando a primeira reforma do currículo. Designado para o efeito uma Comissão integrada de professores, entre outros, pelos arquitetos Ricardo Malachowsky, Bruno e Rafael Paprocky Marquina, desenvolvendo seu trabalho na base da apresentação da proposta dada pelos arquitetos Emilio Harth Terre, Alberto e Goytizolo Carlos Morales Machiavello sob os auspícios da Sociedade de Arquitetos do Peru.

Visita a Lima o Arquiteto Walter Grophius da Escola da Bauhaus, recebido por o Arquiteto Fernando Belaunde – primeiro Reitor desta Faculdade.

Em janeiro de 1946, ocorre uma grande reforma curricular, quase em simultâneo com a constituição do Grupo Espaço, em 1947, cuja principal figura, o arquiteto Luis Miró Quesada, tem grande influência acadêmica. Adotar os métodos da Bauhaus como uma reação atrasada em relação às tendências internacionais e com a plena participação de arquitetos, nós peruanos. Além disso, o estabelecimento de um exame profissional para a seleção de jovens aspirantes a estudar a raça. Em seguida, cria o Departamento de Arquitetura, cujo primeiro chefe foi o arquiteto Rafael Marquina.
"Em poucos anos, o tipo de ensino tradicional que ainda é ensinada, e que ainda havia espaço para a abordagem clássica da arquitetura, é trans-formada em um tipo mais atual de formação, que enfatiza a funcionalidade, o contemporâneo, a expressão dos materiais, o uso de um vocabulário arquitetônico que excluía a imitação de estilos históricos e da importância do urbanismo”. (2)


Imagem na construção da FAUA – com a mirada atenta do Arquiteto Fernando Belaunde.

A criação da Universidade Nacional de Engenharia, em 1955, traz como corolário o surgimento da primeira escola de arquitetura do Peru com o nome de Faculdade de Arquitetura e Arte Urbana.
Concomitantemente com a criação da Escola, o primeiro reitor foi o arquiteto Fernando Belaúnde Terry, é construído e abre seu novo edifício, construído através da contribuição econômica dos seus docentes e alunos e a participação voluntária dos alunos como construtores. Arquiteto Belaunde se fez a abordagem original, o desenvolvimento com a participação dos arquitetos Raul Morey e Mario Bianco, sendo este último responsável pelo projeto. Este trabalho tornou-se emblemático da modernidade na arquitetura, no Peru, após ser selecionada por Henry Russell Hitchcock entre os três representarem ao país na exposição arquitetura Latino americano (3) em Nova York em 1955. Incluídos neste grupo a construção vizinha, projetado pelo arquiteto Luis Ortiz de Zevallos originalmente para o Instituto de Planejamento da Lima, e UV3.


Imagem na época da construção da FAUA/UNI.

Mais tarde, em 1961, o arquiteto Santiago Agurto Calvo, chefe do terceiro destes projetos, foi eleito como Dean, preparando um novo currículo em 1962. No ano seguinte, depois de ser eleito-o como o novo reitor da universidade, foi sucedido pelo Sr. Luis, Miro Quesada, que reúne um grande grupo de artistas e intelectuais em torno da Universidade Nacional de Engenharia. O resultado do presente concurso foi a publicação da revista Amaru, sob a direção de Fernando de Szyszlo, é considerado o esforço editorial "mais significativas na cultura nacional. Gabriel García Márquez Amaru publicadas em capítulo de abertura dos Cem Anos de Solidão ", obra inédita até então. Outros proeminentes intelectuais americanos e artistas como Pablo Neruda, José Miguel Oviedo, Carlos Fuentes, Carlos Belli-Germain e José Lezama Lima, tem alternado nesta colaboração com o jornal peruano Mario Vargas Llosa, Alfredo Bryce Echenique, Julio Ramón Ribeiro, José María Arguedas, Adán Martín, Augusto Salazar Bondy e Jorge Eduardo Eielson, são personalidades internacionais, tais como Claude Lévi-Strauss e Herbert Marcuse, entre outros.

Durante seu mandato como reitor, Miro Quesada também cria duas novas escolas a de Arquitetos e Técnicos de Artes Visuais, que mais tarde, quando o arquiteto Adolfo Córdova terminar seu mandato como reitor em 1968, foram frustradas, como resultado - gráfico das reformas legislativas introduzidas pela ditadura militar. Então, as novas escolas desaparecer e todos os poderes são transformados em departamentos acadêmicos econômicas, incluindo a arquitetura. Este regime durou 16 anos, durante os quais os arquitetos Julio Arce, Carlos Williams e Victor Smirnoff conseguiram como diretores. Por último, a entrega efetiva do Direito da Universidade de 1984, restabeleceu o sistema de potência, com o arquiteto Javier Sota como novo reitor. Durante este período, houve uma reforma do currículo de graduação e fundou a seção de pós-graduação, integrando os cursos do antigo Instituto de Planejamento Urbano de Lima. Atualmente, a secção é a escola de pós-graduação é especializada nos mais altos estudos nacionais de história, teoria e crítica de arquitetura, habitação, renovação urbana, a conservação do patrimônio construído, gestão urbana e regional e a gestão ambiental, cumprindo o objetivo de formar capacidade profissional especializados para assumir novos desafios.
Nas últimas décadas do século XX, os arquitetos José García Bryce, Eduardo Chullén, José Betín e Luis Cabello assumirem sucessivamente as responsabilidades de condução da faculdade. Em 1991, o arquiteto Bentin, designar uma comissão para preparar o currículo, com adaptações e alterações posteriores, governou até 2008. Finalmente, os arquitetos Raúl Flórez, Luis Delgado, Luis Soldevilla, terem sucedidos como o decano desta faculdade até hoje, continua no caminho traçado pela sua história rica e expectativas para o futuro.
Entre os ex-reitores, note-se que o arquiteto Fernando Belaúnde tornou-se presidente do Peru e do arquiteto, Javier Sota Ministro da Educação, e do arquiteto Eduardo Chullén sérvio no gabinete do vice-ministro de Habitação e Desenvolvimento urbanas, em igual o arquiteto Raúl Flórez. Muitos alunos têm servido o país em vários importantes cargos ao executivo, inclusive destacando a obra do arquiteto Eduardo Orrego como prefeito de Lima e arquitetos Javier Velarde e Carlos Pestana como ministros da Habitação e Construção.

PROJEÇOES PARA O FUTURO
A Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Artes (FAUA) ações do contexto mais amplo dos princípios e propósitos da UNI. Isso envolve a combinação de tecnologia, ciência e arte em seus propósitos de formação, pesquisa e projeção social.
A comunidade do corpo docente é composta por alunos, professores e administrativo para compartilhar a busca da excelência de ensino na sua área. Um processo de seleção diligente dos alunos, começando com o teste de admissão geral da UNI e exige a adição de uma prova de aptidão profissional assegura a adequação dos candidatos, na proporção de um candidato por doze candidatos como estatísticas do último processo. A diversidade e especificidades da população nacional, e as tradições regionais estão presentes em cada membro da comunidade. Alunos e professores do estatuto social e econômico diversificado enfrentam um desafio juntos convivência orientada para a resolução de problemas urbanos e que edificatorio comum. Seu principal objetivo é o desenvolvimento do homem e à sociedade na forma que a arquitetura e o urbanismo em que se trata. Estudos regulares são simultâneos para as atividades dos grupos culturais que unem os nossos alunos de acordo com sua orientação acadêmica e interesses extracurriculares, permitindo-lhes adquirir competências em trabalho em equipe, interdisciplinaridade, formação prática e liderança social.
Nos últimos anos, os prêmios aos estudantes, diplomados e professores da FAUA discutir a validade do seu prestígio e reconhecimento dos pontos fortes de seus alunos para a prática profissional no Peru e no exterior. Estes prêmios, em todo o Peru Bienal de Arquitetura de cada concurso anual de qualidade arquitetônica, ou em competições particulares e investigações arquitetônicas, são concedidos de forma regular nossos alunos e professores. Doze dos treze Golden Hexagons concedida até hoje, é o maior prêmio da arquitetura peruana, foram recebidos por alunos da FAUA. Posições de destaque dos nossos alunos na exposição de seus projetos no cone de concursos ARKINKA e participação em conferências latino-americanas, como ELEA, localizado FAUA como referência nas escolas nacionais.
A atualização dinâmica de modelo de formação universitária, atualmente em preparação, em consonância com sua missão e visão, propõe-se adotar um modelo de treinamento para a investigação em que é centrado no aluno aprender, com significado, a base do processo habilidades de fazer. Concomitantemente, a reforma curricular do novo curso na graduação como um resultado do esforço para atualizar a face arquitetônica os desafios do século XXI e ao desenvolvimento sustentável da nação. Novos temas e tendências na prática profissional a nível local, nacional e global, requerendo a acreditarão internacional de cursos universitários. Entendendo que todas as formas de pensamento emergentes na profissão, são destinadas a enriquecer a experiência educacional, a Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Artes tem fortalecido a partir delas o seu papel tradicional de liderança na formação do ambiente construído e urbano da sociedade contemporânea.
O novo Projeto Acadêmico FAUA se complementa com iniciativas para atualizar o treinamento e os efeitos reais acadêmica, ser conciliado com as demandas do trabalho social e ordens, e com a orientação necessária para o desenvolvimento pessoal e nacional. O objetivo da orientação é implícito na realização do objetivo definido e expresso em uma abordagem eficaz no aspecto social que concilia as atividades da pós-graduação com a responsabilidade de contribuir para o desenvolvimento nacional a partir de sua área de especialização. Esta orientação para a adoção de fatores determina a eficiência no processo de formação, cumprindo com a geração de um arquiteto cujas qualidades são definidas no perfil apuram a escola oferece.
A nova gestão da educação envolve alunos e seus antecedentes pessoais, os professores e as suas competências pedagógicas, a estrutura de conhecimento do currículo, como o processo educacional ocorre, o tecido social em que se desenvolve, e o papel que os arquitetos desempenhar. No núcleo do projeto adota um modelo de formação centrado no aluno como um processo individual com significados natureza social construtiva em termos de aprendizagem significativa, com uma estrutura curricular no âmbito do regime de competências e integração de temas como a mecânica de recursos educativos para o exercício de aprendizagem realização.
Como a primeira escola de arquitetura no país e por causa de sua tradição de qualidade, a alimentação é projetada no futuro para sustentar as suas vantagens qualidade. O recente acordo assinado para a instalação do primeiro Fablab de América Latina, graças à colaboração do governo espanhol, permitirá que as equipes da FAUA tem a mais alta tecnologia e com o conselho do Instituto de Arquitetos da Catalunha para a sua execução durante este ano, o país dará os maiores avanços em tecnologia de desenho. O pedido para o Royal Institute of British Architects (RIBA), para o credenciamento de uma carreira de arquitetura em FAUA foi respondida positivamente por iniciar o processo desde 2009, seguido pela presença do Conselho de visita no prestantes deste ano, a próxima visita do Conselho de Validação da instituição prevista para 2011, a fim de concluir o processo. Isso colocará a FAUA entre as 130 escolas de 25 países cuja qualidade tem sido acreditada pela RIBA, com a qual podemos validar o reconhecimento de estudos, intercâmbio de experiências acadêmicas e promover a mobilização de professores e alunos.
A instalação de Fablab e o título do RIBA são os eventos com os quais a FAUA decidiu comemorar seu centenário, assim como a tosse, mesmo que projetou para o futuro. Essa projeção, assim como uma comunidade de aprendizagem dentro de mim, nos 900 alunos e 120 professores, com uma relação de um professor para cada sete alunos deram razão para esperar que a escola vai continuar a apresentar resultados positivos para a sociedade. Portanto, para os eventos históricos começou quando um grupo de pioneiros projetou o primeiro plano para a formação de Arquitetos do Peru e remarcação se a ação conjunta e desinteressada professores, alunos e ex-alunos se tornaram realidade construção do novo local escola, se uniram por ocasião do primeiro centenário, o anúncio da instalação da primeira Fablab América Latina e no início do processo de acreditarão da corrida antes do Royal Institute of British Architects - RIBA, continuando a tradição histórica escola desenvolveu durante o século passado e do projeto o mesmo nível de precedência para este século.
O FAUA entra no seu segundo século com uma garantia de renovação de identidade batizando formação de alta qualidade que é oferecida desde o seu início e indelevelmente marcada sobre o ensino de arquitetura no país, onde muitas escolas surgiram a partir de hoje este núcleo comum visão compartilhada.


Arq. Manuel Ferreyra
Professor FAUA/UNI

(1)Este resumo, para o período entre 1910 e 1955, é baseado na obra de Ortega Syra Álvarez: A formação em arquitetura, no Peru. Fundo, no início e desenvolvimento até 1955. UNI Projeto História, Instituto de Pesquisa da Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Artes, Universidad Nacional de Ingeniería, Lima, 2006.

(2)Bryce Garcia, Jose, Prefácio. In: Ortega Álvarez, Syra, op. cit., p. 20.

(3)MoMA Exposição # 590. Arquitetura latino-americana desde 1945. 23 de novembro de 1955 - 19 de fevereiro de 1956.

martes, 8 de junio de 2010

Urbanismo: Cartografia e o Imaginário Urbano.

Urbanismo: Cartografia e o Imaginário Urbano.
Fonte: ESARQ – Julian Ardila; Andrea Bezerra – Arch biodigital beast – Karl Chu

Penso que a pôsmodernidade se da no tempo-espaço num cambio do viver e conviver, mais ela e vista baixo vários pontos de vista, ou dos óculos que possamos ver as cidades crescentes numa mobilidade que da ate rubor de como se expressam. E a cartografia do imaginário urbano é uma delas, esta condição da hiper realidade ou de um estado de virtual que se faz real, poderia pensar num pôsutópico, que se assemelha do impossível que se faz possível, o humano que faz parte desta cibercultura donde o elemento maquina já não pode desvincular-se do viver ou conviver das realidades atuais. “A Batalha do Céu” titulo do artigo do arquiteto Dr. Isaac Saenz , faz reflexões do homem contemporâneo e da cidade de Lima, com seu famoso distrito de San Isidro, os arranha céus fazem que perfil da cidade se modifiquem com seus skylines, os portais de esta cibercultura, como dos skycrapers ingressa nossas mentes e são analisadas com pensamentos pôsutópicos que nos leva a um espelho do que realmente acontece. Como exemplo si olhamos na cidade de Goiânia (Brasil) com seu pouco tempo-espaço de vida (73 anos de sua fundação) nos leva a brutalidade do crescente o imparavél, do vivo, do convívio, ou do desconvívio.


Skycraper - Cidade de Goiânia (Brasil)

A arquitetura e o urbanismo buscam novas formas expressivas das próprias essências de sua espacialidade e da sua complexidade, por isso considero colocar a disposição trabalhos relevantes que procuram estas novas formas de analise.
Arq. Jorge Villavisencio.

A Batalha no Céu: Imaginários urbanos, cibercidade e o skyline na Lima no início do século XXI. (1)
Arq. Dr. Isaac D. Sáenz


Torre Javier Prado/Hotel NH y Hotel Westin Libertador Lima, 2009-2011

Introdução

Uma característica central da cidade contemporânea ou postmetropolis, de acordo com os acadêmicos articulados em torno do que é conhecido como a Escola Superior de Los Angeles, é sobre a reestruturação do imaginário urbano no meio dos processos de reconfiguração econômica, política social, física e geográfica da cidade (Soja, 2008, Davis, 2003 e 2007, Dear, 2002, Scott e Soja, 1996, entre outros), juntamente com o surgimento emergencial da sociedade da informação (2).
Esse cenário se desenvolve, por sua vez, em um contexto de construção de novas cartografias culturais, marcados pela emergência da virtualidade, a hiper-realidade e da sociedade de simulação onde os limites entre o homem real e ficcional, e da máquina cada vez mais, numa época dominada pelo homem pôsorgânico pôshumano, a condição pôs-humano, o cyborg cidadão, transhumano (Koval, 2008, Sybil, 2009, Graham, 2002; Hayles, 1999, cinza, 2001, Haravay de 1995, Negroponte , 1995, entre outros).
Diferentes em chave diatópicos imaginários giram em torno da cidade contemporânea: o crescimento urbano exacerbado, a contração do espaço público, poluição urbana e do planeta como uma exclusão social como um todo, o imaginário do medo e do terror, entre outros (Graham, 2008; Mussett, 2007; Davis, 2007). Lima também construir o seu próprio imaginário, alguma sobreposição com as definidas pela Escola Superior de Los Angeles. Uma das mais comuns é o imaginário, além de exclusão e violência, para fazer como nós entendemos a nossa cidade para os processos pós-modernização de luz, ou seja, as relações da cidade de Lima, com o espaço global.
Isto sublinha a preeminência do imaginário no distrito de San Isidro no início deste século, como a área central da metrópole, na articulação de imagens e postais da globalização, através da sua galeria de edifícios e infra-estrutura, formando a ligação com o cenário mundial. A verticalidade esta de acordo com o imaginário, é entendida como uma qualidade de expressar o dinamismo, a vitalidade, a unidade, o crescimento econômico, competitividade e integração no mundo, com a cidade que personifica o melhor destes significados e, portanto, não é o centro apenas a cidade formal, mas da metrópole e até do país, com os quais pode-se argumentar que a centralidade de uma cidade começa a construir em boa conta, a imaginação e a imaginação daqueles que viajam através da experiência e da cidade diariamente, as ruas e o espaço virtual. Na construção deste imaginário San Isidro lugares como o centro da cidade, têm o virtual / digital, um papel fundamental como uma instância de produção, divulgação e discussão das imagens da globalização, revelando as relações pessoais: o apego, as diferenças por seus cidadãos sobre este imaginário.
Trabalho em torno da cidade de Lima contemporânea dirigida mudanças recentes em termos de cultura físico-geográfica, social, econômica e política (Meneses, 1998; Avila, 2003, 2002 Ludeña Chion, 2002, 2006, José, 2005, Calderón, 2005, Ramirez Corzo, de 2009, entre outros). No entanto, a dimensão urbana da imaginação, foi delineada o acesso tangencial ou limitada.(3) Pouco se sabe sobre o impacto das mudanças urbanas recentes sobre o imaginário urbano Lima, apesar do interesse crescente entre os especialistas e planejadores de um olhar mais horizontal da cidade em termos de investigação e gestão. (4)
O objetivo deste trabalho é analisar a relação entre o espaço imaginário urbano e digital / virtual da cultura contemporânea, da cidade de Lima, através de uma viagem de hiper-realidade, analisando fóruns e portais especializados como skyscraperpage.com galeria digital e 3D do Google Earth, como instâncias virtual através do qual podemos rastrear o processo de concepção de um local específico, chamado de Lima e a construção da sua centralidade. Estamos particularmente interessados em explorar as novas cartografias da cidade imaginária de Lima, que privilegia o panorâmico e o ascendente, em nexo da densidade edilícia construída, como um epítome da modernidade e de sua articulação da cidade de Lima na encena global, e com ela a emergência de novas centralidades e novos processos de construção de centralidades entorno na Lima contemporânea.

(1) Esse documento é um resumo do capítulo II do projeto de investigação: Megacidades e novas cartografias da centralidade no início da Lima do século XXI, Instituto de Pesquisa da Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Artes, Universidade Nacional de Engenharia, 2009.
(2) Para uma extensa bibliografia sobre o ciberespaço e a sociedade da informação, à fiscalização: Webster, Frank (Ed.). O leitor da sociedade da informação, New York: Routledge, 2004.
(3) Podemos citar alguns trabalhos em torno de Lima, a partir da perspectiva do imaginário urbano: ARANDA, Edith. Moderno projeto urbanístico da imagem abalada. 1950-1990 Talara, Lima: PUCP: UNI, 1998; Gabriel RAMON. "O roteiro da cirurgia urbana: Lima 1850-1940." In: Ensaios de Ciências Sociais, Lima: San Marcos, Editorial, Faculdade de Ciências Sociais, 2004, pp. 9-33; CABANILLAS, Carlos. "Cidade e Modernidade: três versões de Lima na narrativa de José Diez Canseco" em Navascués, Javier de. A cidade imaginária, Madrid: Iberoamericana, Frankfurt am Main: Vervuert, 2007, pp. 105-133.
(4) Referimo-nos, no primeiro caso, os estudos que ligam o planejamento urbano e das ciências da complexidade, o que resulta no que é chamado pop urbana, neste último caso, a implementação de políticas urbanas que enfatizam um olhar "de baixo" processos horizontais, como o smart growth o crescimento inteligente.

A Batalha no Céu: Imaginários urbanos, cibercidade e o skyline na Lima no início do século XXI.
Arq. Dr. Isaac D. Sáenz
Referencias: http://www.iberarquitectura.blogspot.com/

martes, 1 de junio de 2010

Carta de Atenas – 3 Parte.

Carta de Atenas
Analise e Síntese: Arq. Jorge Villavisencio.


A Carta de Atenas
Titulo Original: La Charte D´Athenes (1942)
Os princípios do Urbanismo
Le Corbusier, Fondation Le Corbusier e Editions de Munuit, Paris, 1957.

A arquitetura e o Estado.
Os arquitetos, com a firme vontade de trabalhar com o verdadeiro interes da sociedade moderna, estimam que as academias, conservadoras do passado, ao descuidar o problema da vivenda em benéfico de uma arquitetura puramente de luxos, que dificultam o progresso social.
(Le Corbusier 1957:148)

3. Lazer – Observações e Exigências

a) Observações:

30. As superfícies livres são em geral, insuficientes.
No interior de algumas cidades existem todavia superfícies livres. São as que há sobrevivido milagrosamente a nossa época. Nos dois últimos séculos têm devorado com ferocidade estas reservas, autênticos pulmões da cidade. Não tinha aparecido o ponto de vista social que hoje tem um novo sentido e que levara ao um novo destino.
... ser a sede das atividades coletivas da juventude e proporcionar um terreno favorável para o lazer, passeios, jogos em horas de descanso.

31. As superfícies livres tem suficiente extensão, a menudo mau distribuídas que resultam pouco uteis para a massa dos habitantes.
As superfícies livres têm suficiente extensão mais estas estão localizadas na periferia e no centro – considerado como zona residencial de luxo.
... Na periferia só servem para os domingos, e não tem influência na vida cotidiana.
... No centro só servem para a beleza da cidade.
Seja como forem nos dois casos é um grave problema da higiene popular, sem melhora alguma.

32. A localização periférica das superfícies livres não se presta ao melhoramento das condições de habitabilidade das zonas urbanas congestionadas.
O urbanismo esta chamado a conceber as regras necessárias que garantissem aos cidadãos melhores condições de vida que guardem a saúde física e inclusão da saúde moral, em que preservem a alegria de viver...
A manutenção o a criação de espaços livres e uma questão de necessidade publica...

33. As instalações esportivas devem estar nas proximidades dos usuários, estas estavam instaladas em terrenos a futuros bairros de vivendas ou industriais, precariedade e transtornos incessantes.
Algumas associações esportivas com o desejo de utilização de suas instalações no seus períodos semanais...
Classificação do lazer três categorias: diárias, semanais, anuais. E preciso que as horas livres cotidianas sejam nas proximidades das vivendas.
... Implica a criação de reservas verdes: 1) Entorno na vivenda; 2) Na região; 3) No pais.

34. Os terrenos que poderiam ser destinados as horas livres semanais estão mal comunicados com relação a cidade.
Uma vês escolhidos suas localizações de forma apropriada para convertesse em centros uteis de tempo livre...; e o problema do transporte...
É preciso considerar o problema a partir do momento que se esboça o plano regional...

b) Exigências:

35. No sucessivo o bairro residencial deve contar com áreas verdes necessárias para uma ordenação racional de descanso e de lazer para as crianças, adolescentes, adultos.
Esta decisão só terá efeito si for sustentável pela uma Legislação autentica do “Estatuto do Solo”.
... a densidade da população ou a relação entre superfície livre e a superfície edificada...
... o traçado urbano devera cambiar sua textura: estas aglomerações terão que converter em cidades verdes.

36. As ilhas insalubres devem ser demolidas e substituir por superfícies verdes: o qual os bairros limítrofes resultaram saneados.
O conhecimento elemental das noções de higiene, basta entender que os cortiços e discriminar estas ilhas.
Um urbanismo inteligente saberá dar o destino no Plano Regional da região ou da cidade – pode ser que a cidade seja com antemão dar lhe como elemento util.

37. As novas superfícies verdes deverão assinar se a fines claramente definidos: estes devem ter parque infantis, escolas, centros juvenis ou construções de uso comunitário, intimamente vinculado a vivenda.
As superfícies verdes que serão amalgamadas com os volumes edificados, estes estarão insertados nos setores residenciais, e não terão unicamente o embelecimento da cidade.
Deverão desempenhar ante todo um papel útil...

38. As horas semanais livres devem passar-se em lugares preparados de maneira favorável: parques, bosques, terrenos esportivos, estádios, praias, etc.
Cada região que rodeia a cidade se reserva amplos espaços que sejam previstos de meios de transporte para seu acesso.
Cada cidade tem uma periferia, lugares capazes de responder a este programa, por meio de uma organização bem estudada com meios de comunicação estes serão acessível.

39. Parques, terrenos esportivos, estádios, praias, etc.
Devem fixar-se um programa de lazer onde todas classes de atividades caibam: o passeio solitário o comuns, desfrutar da beleza das áreas verdes, os esportes de toda classe: basquete, tênis, natação, atletismo, os espetáculos culturais: consertos, teatro ao ar livre, jogos atléticos de competição...

40. Devem estimar os elementos existentes: rios, bosques, morros, vales, montanhas, lagos, mar, etc.
Vale a pena escolher bem, seja de uma distância mais longe para o lazer, mais não só para preservar as belezas naturais ainda intatas, mais também de reparar algumas áreas que forem mal utilizadas.
... o dia de descanso e realmente vivificador para a saúde física e moral; não abandonar a população as desgraças múltiplas das ruas. Um emprego fecundo das horas livres forjara a uma saúde e um espírito verdadeiro dos habitantes das cidades.

Goiânia, 1 de Junho de 2010.