martes, 24 de agosto de 2010

Art Déco: arquitetura moderna do século XX

Art Déco: a idéia de uma arte inspiradora moderna.
Ensaio: Arq. Jorge Villavisencio

No ano de 1925, nasce à idéia da arquitetura denominada Art Déco, na Exposição Internacional de Artes Decorativas das indústrias modernas (Paris), é evidente que em esta exposição incide nas artes plásticas, moda, cinema, arquitetura um estilo de expressão artística que procura “estilo elegante, funcional e moderno e de estilo simples” (Venturi 2004:330-331), mais devo incidir que quando nos referimos à arte, nos estamos referindo à arte da arquitetura, porque “a arquitetura é arte”. Também devo esclarecer a imbuírem na fundação da cidade de Goiânia, que foi berço desta arquitetura da época, quiçá que de agudeza desta sensibilidade vivida por mim através do tempo-espaço em Goiânia, e dos ensinamentos dos anos 70 do meu professor de planejamento arquitetônico o arquiteto Jorge Felix de Souza.

Foto 01: Vista do Teatro Goiânia (1942) Jorge Felix de Souza – Fonte: Internet, 2010.

Foto 02: Planta Baixa do Teatro Goiânia (1942) Jorge Felix de Souza – Fonte: IPHAN, 2004.

A idéia da arquitetura Art Déco chega a reformular alguns conceitos da estética (filosofia da arte: entendemos que a estética intenta entender o gosto o a beleza da época, como ajuizamento valorativo das posições positivo o negativo) nesta posição do Art Déco o elemento decorativo passa ser eliminada, e deixa passo a limpeza simples das volumetrias, estas formas de expressão faz justiça as idéias racionais da arquitetura francesa da época em contraposição com as ideais da escola alemã de propostas pela importante escola da Bauhaus, através de seu expoentes como Walter Grophius e Mies van der Rohe, considero que não só (assim penso) que era uma negação da uma escola com a outras, mas bem, no Art Déco agregava uma sensibilidade e de aprimoramento como o sucedido com arquitetura neoclássica e romântica ente os séculos XVII ao XIX.

Foto 03: Vista Estação Ferroviária de Goiânia (1950) Rede Ferroviária Federal S.A. –Fonte: Contato Comunicação, 2006.

Mais a arquitetura Art Déco e a Escola da Bauhaus partem do mesmo principio “a estrutura funcional e das técnicas construtivas” (Frampton 2008), e inclusive a composição tripartite clássica - embasamento, corpo principal e coroamento, assunto as veces não percivido com a mesma intensidade de outras tendencias da arquitetura, mais elas estabam presentes en forma mais discreta, porque não procurava um divorcio, mais bem de objetivos iguais mais de formas diferentes, então caimos de novo com o ajuzamiento da obra de arte, que no fundo todos sabemos é o procura a critica da arquitetura. É importante resaltar que en termos historicos da arquitetura no espaço-tempo o “modernismo” tambem estava presente neste momento historico o modernismo procurava o movimento ideologico, social e politico, de diferentes formas expresivas “muito diversas”, mais considero que o Art Déco procuraba mais o lado formal da arquitetura com uma presssiçao geometrica que era inegavel na sua arquitetura que podria resumirse em sobridade e simetria (preceptos vitruviano) mais como temos dito no incio com uma limpeza decorativa ou ornamental.

Foto 04: Liceu de Goiânia (1937) Atílio Correa Lima – Fonte: IPHAN, 2004.

Art déco é marcado pelo rigor geométrico e predominância de linhas verticais, havendo a tendência de tornar as linhas retas, e uma horizontalidade e centralidade como tambem en um escalonamento formal, todo esto de su arquitetura como signos de poder.No Brasil seus maximos exponente forem Rino Levi (1901-1965) e Atílio Correa Lima (1901-1946), este ultimo alem que projetou varias obras na fundação de Goiânia, realizo o Plano Piloto, com os conceitos utópicos de Carta de Atenas de 1933. Também devo ressaltar que a arquitetura Art Déco teve muita aceitação em vários lugares do mundo, baixo o discurso racionalista da monumentalidade dos anos 1930 e 1940, no intervalo das duas guerras mundiais, uma arquitetura que entrelaça a história da arquitetura brasileira e do mundo, como temos dito como centro de poder.

O Art Déco expressado em sua arquitetura invade seu lado formal, mais também no seu lado tecnológico de “avance”, lembremos que modernidade tem como princípios o progresso embasado no “calculo e no avance” (Lopez Soria: 2008), a utilização de novos materiais e das formas construtivas geram uma forte proposta tectônica e não só no lado formal da arquitetura como das importantes obras nos Estados Unidos Empire State (1931) de Shreve, Lamb e Harmon arquitetos associados, Rockefeller Center(1930-1940) de Raymond Hood ambos na cidade de New York, em que expressam os referidos signos de poder, como também das novas técnicas construtivas deste tipo de edifícios.

Foto 05: Empire State (1931) de Shreve, Lamb e Harmon arquitetos associados, New York Fonte: Site Oficial do Empire State

Considero que no Art Déco apresenta uma austeridade, evidentemente forçada pela primeira guerra mundial, mais o interessante que não perde os signos de poder expressada em sua arquitetura, alem e claro da idéia de uma arquitetura que não são próprias do continente Europeu, mais é assimilado nos contextos da America do Norte e do Sul, uma estética que procura a racionalidade, que nos orienta num sentido de “arte mundial” com ênfase nas novas técnicas construtivas que delineia um progresso, fatos inegáveis no Brasil da arquitetura Art Déco de Levi e Correa Lima, como vitrine da modernidade que forem reforçadas na VII Feira Internacional de Amostra no ano de 1934 na cidade de Rio de Janeiro, onde “o Art Déco confundia para uma solução formal menos rebuscada” (Segawa: 1998:62), mais esta proposta teve condições de difusão da arquitetura em Goiânia, mais tiverem outras cidade como na obra da Prefeitura de Belo Horizonte (1936-1939) de Luis Signorelli, o do viaduto o Boa Vista (1930) em São Paulo, projetado por Oswaldo Bratke (1907-1997), também em Rio de Janeiro e edifício A Noite (1930) do arquiteto Elisario Bahiana “de uma arquitetura integrada com a estrutura do edifício” (Segawa 1998:64). E inclusive da recém nomeada a oitava maravilha do mundo moderno o Cristo Redentor (1931) na cidade de Rio de Janeiro, o do emblemático Elevador Lacerda (1929) em Salvador de Fleming Thiesen ambos com tipologia arquitetônica Art Déco.

Mais considero que ressaltar o fato dos signos de poder através das grandes obras em sua verticalidade e monumentalidade das propostas dos arranha céus, e o que configura nas cidades – skycraper, obras de importante valor histórico que de fato modifica a ambiencia urbana, que nestas obras basicamente verticalizadas de grandes estruturas que abruptamente rompem com o horizonte, uma espécie de corrida que se da em America do Norte e também na America do Sul com como no edifício Kavanagh (1935) na cidade de Buenos Aires.

Foto 6: Cidade de Lima: arquitetura de “estilo buque” e “Art Déco”. Fonte: Arq. Dr. Elio Martuccelli Casanova

Em alguns casos como na cidade de Lima no Perú apresenta uma variação do estilo Art Déco, mais o interessante (assim penso), que tem um componente a mais, que a inclusão de uma arquitetura indígena ou índio, “De este ultimo estilo começa também nos inícios dos anos 30 a suas influências em Lima. No ano de 1933 Augusto Gusman projeta a edificação Aurich no Passagem Olaya de características Art Decó, mais conseguiu inserir plasticidade Prehispanica” (Martuccelli 2000:76), sobre isto penso que no caso da arquitetura peruana em alguns casos tem procurado apresentar na sua arquitetura moderna (de naquela época) certas peculiaridade, a inclusão não só do estilo como neste caso o Art Déco, mais acrescentou um valor agregado (ver imagem superior) que foi o pensamento indigenista apresentado por Piqueras Cotoli, Vinatea Reynoso, Camino Brent, Marquina, e a minha maneira de ver (assim penso) o notável arquiteto peruano Seoane Ros e tantos outros que superem incluir nas diferentes artes na pintura, escultura,literatura e na arquitetura o que é o “nativo” o existente com anterioridade na descobrimento da America (livres do pensamento do ocidente). Assunto que considero que entrega a uma personalidade arquitetônica profunda revisão de nossos pensamentos, que enxergue a visualizar “a idéia de uma arte inspiradora moderna”, titulo deste artigo.

Mais estou ciente que a arquitetura sempre conseguirá expressar de diversas formas que influi a nossa maneira de projetar, e no caso do Art Déco o elemento geométrico de suas formas de visão racional será tema de analise e discussão como proposta histórica arquitetônica e tectônica do passado, que imbui (inspira) na percepção do presente-futuro.

Goiânia, 24 de Agosto de 2010.
Arq. Jorge Villavisencio.


Bibliografia
ROCHA
, Renato (org); Arquitetura de Goiás: 74 anos de Goiânia, Ed. Contato Comunicação, Goiânia, 2006.
FRAMPTON, Kenneth; História crítica da arquitetura moderna, Martins Fontes Editora, São Paulo, 2008.
MARTUCCELLI, Elio; Arquitectura para uma Ciudad Fragmentada, Ed. Universidad Ricardo Palma, Lima, 2000.
SEGAWA, Hugo; Arquiteturas do Brasil, Ed. Universidade de São Paulo, 1998
FERNANDES, Celina; Goiania art déco, Ed. IPHAN, Goiania, 2004.
VENTURI, Lionello; Historia de la Crítica del Arte, Ed Randon House Mondadori, Barcelona, 2004.

martes, 17 de agosto de 2010

Urbanismo moderno no Brasil

Urbanismo: Uma breve resenha da idéia do urbanismo moderno no Brasil
Ensaio: Arq. Jorge Villavisencio

Nos mediados do século XIX o Brasil, entra nos inícios do moderno urbanismo, cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Santos, Salvador e Manaus, tem suas preocupações iniciais com a salubridade urbana, lembremos que a “limpeza” entre outros, que é um princípio da modernidade, assunto já comentado, em que marca a diferença entre os antigos e os modernos, não se tem uma data precisa na época onde se inicia a modernidade, mais em alguns livros já relata este feito pelo século XIII. A preocupação nas cidades acima mencionadas se inquieta com saneamento básico o abastecimento da água, a drenagem e o esgoto, assunto como todos sabemos (inclusive ate hoje não se resolve a contento já que no século XXI, ainda 50% da população brasileira carece de esgoto domiciliar) que é um principio básico a vivencia e supervivência das pessoas nas cidades (ver projeto Borbonico espanhol), como entendemos a infraestrutura reorganiza o “espaços” nas cidades, assunto importante já que a arquitetura e o urbanismo têm como coluna vertebral entender o espaço a ser criado o projetado.

No inicio do século XX o Brasil tinha aproximadamente 17 milhões de pessoas e 36% moravam nas cidades, e as ingerências do velho mundo Europa imbui a o Brasil tomar certas atitudes moderno, e claro e todo o processo “importante” do Iluminismo do século XVIII, a racionalidade como visão ideológica, entra em cena. A mudança da antiga capital Ouro Preto em Minas Gerais, marca o inicio de todo este processo histórico urbanístico e a nova capital Belo Horizonte, “integramente planejada para abrigar funções administrativas de sede governamental” (Segawa 1998:19), anteriormente a Idea do parisiense George-Eugene Haussmann (1809-1891) conhecido como o “artista demolidor” responsável pela reforma urbana de Paris, evidencia ideologicamente o urbanismo moderno no Brasil, e claro dentro do pensamento ocidental influi todo o urbanismo moderno na America e na Europa. Dentro dos primórdios da ordem urbana Francisco Saturnino Rodrigues de Brito (1864-1929) se considera como fundador da engenharia sanitária do Brasil faz em varias cidades brasileira ou cria vários pontos que marcam a seqüência lógica em suas produções sobre saneamento.


No espaço-tempo o desenvolvimento da malha urbana da cidade de São Paulo (1881-1995).
Atualmente (1995) ocupa 180 mil hectares e tem uma população de 18 milhões (fonte Deák 1999:254)

No pensamento utópico entra de vez, em especial em São Paulo com as idéias trazidas do exterior como dos londineses Raymond Unwing (1863-1940), e de Barry Barker (1867-1941).
Na época cafeteira do Brasil a burguesia faz que se expanda a cidade e cria as avenidas largas que dão respiração e iluminação, e mobilização (estes três princípios modernos) na cidade, como da Avenida Paulista (Parque Trianon) entre 1917 e 1919), outras cidades de sul America como na cidade de Lima no Perú, também se anexam e este preceito da “haussmannização”, como da Avenida Le guia (hoje Av. Arequipa), nos inícios do século XX. É evidente que a influencia urbana trazida por Francia e Espanha (projeto Borbonico) influi nas decisões na criação das cidades, mais considero que se tinha (penso assim) como uma contextualização como lugar, considerando por os princípios de influencias sociais e do médio ambiente em especial do fator de tropicalização do espaço urbano. “O urbanista começo inicialmente em técnico em infra-estruturas tornado-se finalmente em construtor de uma nova sociedade” (Tietz, 2008:41)

Pátio do Colégio (Padre Anchieta), Fundacao de São Paulo, 25 de Janeiro de 1535 – Fonte: Arq. Jorge Villavisencio (2010)


A legislação da ordem urbana no final de 1920 se faz presente em São Paulo, mais anos mais tarde se faz o efeito solicitante, a riqueza no Brasil nos seus produtos como café, borracha e chocolate, avança como ato desenfreado ao processo da industrialização, e claro de outros países onde eram exportadas as matérias primas.
O crescimento populacional do Brasil nos começos dos anos de 1920 era entorno dos 37 milhões de habitantes, mais dos 70% vivia nas áreas rurais “a expansão agrícola pelos territórios geravam migrações internas intensas” (Segawa 1998:24), considero que esta expansão se da inicio ao processo da industrialização do agro, e depois da maquina como elemento importância desta época. Mais Rio de Janeiro sempre foi alvo das intervenções (Haussmann) em especial de Paulo Fortim (1860-1933), mais devo dizer que não se tinha um planejamento do território, mais sim de ordem local o pontual.
Já pelos anos de 1931 no Rio de Janeiro o arquiteto Frances Donat Agache (1875-1959) cria-se uma comissão especifica para o estudo do urbano-Plano da Cidade, “o plano de 1930 orientou ao desenvolvimento do Rio de Janeiro” (Rezende 1982, Bruand, 1981, in Segawa 1998:25).
São Paulo também, inicia sua preocupações pelo planejamento urbano e em 1920 o arquiteto Francisco Prestes Maia (1896-1965) apresenta o Plano das Avenidas que se basa em uma praça circular nas interseções da Av. do Estado e da Av. da Independência.

Projeto Urbano: Plano das Avenidas, São Paulo (1920) – Arq. Francisco Prestes Maia, Fonte: Hugo Segawa (1998:26)

Uma das personalidades mais importantes no processo de urbanização moderna do Brasil foi o arquiteto Atílio Correa Lima (1901-1943), que estuda a cidade de Recife no ano de 1934, e no ano de 1932, estuda a extensão da Cidade de Niterói no Rio de Janeiro (Estado da Guanabara) e apresenta do desenho com pensamento utópico da nova capital Goiânia do Estado de Goiás.
Estudo do Plano Urbano de Goiânia (1933), Arq. Atílio Correa Lima, Fonte: Fernandes (2001:89)

As propostas de mudança da capital Goiânia foi feita pelo interventor federal Pedro Ludovico Teixeira que deveriam estar perto da estrada de ferro, que tenha condições de um clima, e de uma vazia hidrográfica, e de uma topografia que de facilidades ao planejamento urbano, assim forem muitas (preceitos) nas fundações das cidades coloniais portuguesas e espanholas, tanto assim que forem muitas poucas cidades que tiverem mudanças do lugar. Armando de Godoy no seu relatório de 1933, considera preocupações para a mudança da capital de Goiás para Goiânia, “Manifestou ainda algumas preocupações, no concernente as diretrizes para a estrutura viária, ao controle e expansão da cidade, ás atribuições necessárias ao conteúdo de atrair contingente humano” (Fernandes 2001:70).
Posteriormente como todos sabem a construção da nova capital Federal de Brasília (1956-1960) de também de pensamento utópico e racionais de influencias lecorbusianas, de Lucio Costa e Oscar Niemeyer “entre a utopia transformadora e a realidade conservadora, estabeleceu-se um impasse que acabo gerando nenhuma imagem integral da modernidade” (Segawa 1999:27).

Brasília em 1980 – Fonte: Arq. Jorge Villavisencio

Sobre este assunto penso que a modernidade urbana como processo histórico do espaço criado nas cidades “esta em processo”, podemos dizer que e um processo vivo e palpitante das realidades pode-se definir hoje como urbanismos contemporâneos de processo atual mais sim olharam no tempo-espaço as divergências estão presentes, e considero que tem que ser assim, o vivo e transformação do espaço urbano, se da nas contextualizações que vivenciamos das próprias necessidades do ser humano, das questiones urbanas que estão no nosso médio ambiente, das necessidades principalmente sociais e culturais, sem esquecer o lado econômico, e o que entrega a essas forcas de sustentabilidade, mais sim devemos fazer em reforçar o ideal de uma concordância a presente-futuro com as novas proposta ambientais, quica este ai nossa continuação o caminho para uma modernidade mais coerente em pensamento, que para nos urbanista podemos transformadas em realidades concretas, em resumo penso que o contemporâneo esta presente e inclusive faz parte da modernidade, que para mim a modernidade ainda esta em construção em pensamento e ação, em referencia ao contemporâneo e um momento transitório atual e circunstancial do período (espaço -tempo) em que vivemos, o contemporâneo e o momento em que vivemos, e a modernidade penso que deve ser vista como passado-presente e presente-futuro, e principalmente dos processos que olham para o futuro.

Goiânia, 17 de Agosto de 2010.
Arq. Jorge Villavisencio O.

Bibliografia
DEAK,
Csaba, RAMOS, Sueli (org.); O processo de urbanização do Brasil, Ed. Universidade de São Paulo, 1999.
SEGAWA, Hugo; Arquiteturas do Brasil, Ed. Universidade de São Paulo, 1998.
TIETZ, Jurgen; História da arquitetura contemporânea, Ed. H.F. Ullmann, Tandem Verlag GmbH, 2008.
FERNANDES, Almeida Manso, Celina; Goiânia: uma concepção urbana, moderna e contemporânea, um certo olhar, Edição do autor, Goiânia, 2001.

domingo, 15 de agosto de 2010

De Idea a Ideal – sustinere.

Perú lança programa de conservação de florestas de Amazonas.

Ramiro Escobar faz uma reportagem sobre a situação de reflorestação do Amazonas, pelo Governo do Perú, mais o importante é criar “consciência sobre o te ambiental”, vá em anexo parte da reportagem, e no final faço minha critica este assunto que considero importante.
Não é pouca coisa: o Ministério do Meio Ambiente do Peru (MINAM) lançou no dia 22 de julho o "Programa Nacional de Conservação de Florestas para Mitigação das Mudanças do Clima, uma iniciativa que visa preservar 54 dos 72 milhões de hectares de florestas tropicais deste país amazônico.
Na coletiva de imprensa realizada em Lima, Antonio Brack, o ministro desta pasta, deu os detalhes do programa, aprovado por Decreto do Poder Executivo. E lembrou que, até o momento, foram desmatados pelo menos 7 milhões de hectares ou 9,25% da floresta amazônica peruana.

A floresta amazônica traz benefícios múltiplos, como ar puro, água limpa e proteção dos solos, além de possibilidades econômicas. Mas é preciso deixá-la em pé (foto: Ramiro Escobar)

Terra vastas

Se isto parece pouco, deve notar-se que segundo a Defensoria do Povo, a taxa de desmatamento no país cresce a 150 mil hectares por ano. Embora Brack questione esse valor e argumente que o número esteja na faixa dos 81 mil hectares, é certo que o ritmo de crescimento é alto para estes ecossistemas delicados.
O problema, segundo a Defensoria, é o frágil controle ambiental, o que leva o presidente do Fórum Ecológico Sandro Chávez a argumentar que o país passa por uma crise de "governança ambiental". "Na verdade os avanços são muito poucos", ele disse em um texto escrito para o blog chamado 'Quarto Ambiente...

Reportagem completa no site:

http://www.oecoamazonia.com/br/reportagens/peru/56-peru-lanca-programa-de-conservacao-de-florestas



De Idea a Ideal
Jorge Villavisencio 2010-08-15 12:57:45
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Saludos a Todos, Mi comentario se refiere a las acciones que se viene realizado por el Gobierno del Perú, en efecto no hay mucho avance sobre la cuestión de la protección (sustinere)sobre el medio ambiente en el Perú y Brasil, pero dentro de un punto más “positivista”, lo importante por ahora es que se dé énfasis en la “conciencia de las personas – sean usuarios de la tierras e políticos”, que dará base al pensamiento de prospección, medidas adoptadas como según las explica el periodista Escobar, y de las acciones en pro de la protección del Amazonas las veo como paliativos, pero ya es un inicio, como propone el MINAM (Sandra Isola) en pagar a las comunidades (usuarios) para tomar actitudes – es el precio que tenemos que pagar (porque el dinero es del pueblo), por el descuido llevado en el tiempo espacio. Por eso creo siempre por necesario “manifestarse” en pro de esta idea, “que podrá transformarse en ideal” del pensamiento de la palabra sustinere, así todos esperamos por la sobrevivencia del ser humano y del planeta, porque el mal ya fue hecho, ahora solo nos queda contemporizar.

Arq. Jorge Villavisencio. Goiânia - Brasil

jueves, 12 de agosto de 2010

Cartesiano e o Sustentável

Mapa Conceitual entre o Cartesiano e o Sustentável
Analise e Síntese: Arq. Jorge Villavisencio O.


A idéia do cartesiano vem desde o pensamento do filosofo frances René Descartes (1596-1659) em seu importante texto As Meditações da Metafísica (1641-1642) que da base no discurso sobre o método, e de seus preceitos: da evidencia, do analise, e do controle. Influencia do “racionalismo” Liebnitz e Kant {lembremos que deu bases solidadas para que Baumgarten inventasse a palavra “Estética”, que é a filosofia da arte, no passado só se falava da beleza – todos estes assuntos de importância para o vislumbramento de arte da arquitetura – porque entendemos que a arquitetura é arte}, posteriormente Hegel da continuidade ao pensamento de Descartes mais com pensamento de idealismo e do empirismo de Locke. Penso que em todas as épocas do passado e do presente será como tema de meditação e dissertação. Mais vale esclarecer que todo isto vinha do nosso pensamento ocidental, assunto que considero ate hoje difícil de desvincular, mais si levamos isto de forma das profundezas das nossas mentes estamos falando dos últimos 500 anos, e no passado precolombino em especial do prehispanico (pensamento único e natural das Américas) forem pensamento muito diferentes, quiçá de pensamento mais sustentável. E evidente que Fernando Almeida (2002), propõe a diferenciação entre o cartesianismo e o paradigma do sustentável, possa nos levar a imbuirmos nas inter-relações do passado-presente.



Mapa Conceitual entre o Cartesiano e o Sustentável – Arq. Jorge Villavisencio

Penso que o conceito de sustentável deve estar presente no viver e conviver como novo pensamento que gera uma nova visão do pensar, que nos imbui a analisar (cartesiano) ou sintetizar (sustentável) que podem levar às novas formas de ver a arte da arquitetura, e da vida comum, penso que para se tenha o pensamento mais esclarecedor contemporâneo a idéia e não descartar ou eliminar nada, mais bem repensar todas estas atitudes que possam “transforma-se” em novas realidades, mais considero importante ver as deferências apresentadas neste Mapa Conceitual, sobre este assunto que também possam gerar quiçá uma terceira via (em este repensar). Penso que a sustentabilidade se dá como conceito sistêmico e dos assuntos que engloba: ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo, e sobre tudo que tenha consenso da maneira do pensar culturalmente, assunto visto no relatório de Brundland de 1987. Esta idéia do latim “sustinere” que e capacidade de defender e de estar vivo vem à tona com o momento atual como nos encontramos, e assim como no passado não tão distante o importante Descartes nos apresenta sua filosofia de como deve ser a vida, o sustinere (o entendimento preciso da palavra como propõe Martin Heidegger – tantas vezes ditas que se assume como no caso da ponte que o “início é o fim” ou vice-versa), alem e claro que sempre penso que a critica como ordem valorativa das situações que apresentadas nos abre um campo importante de cognição necessária para nossas atitudes no passado-presente em especial ao presente-futuro.


Goiânia, 14 de Agosto de 2010.
Arq. Jorge Villavisencio O.

BUSTOS ROMERO, Marta Adriana (org); Reabilita, Editado Fundação da Universidade de Brasília, Brasília, 2009.
ALMEIDA, Fernando; O bom negocio da sustentabilidade, Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 2002.
GOUVEA, Luiz Alberto; Cidadevida, Nobel editora, São Paulo, 2008.

lunes, 9 de agosto de 2010

Mies van der Rohe magnetismo da sua arquitetura moderna

Mies van der Rohe: entre o espaço e a tecnologia.
Ensaio: Arq. Jorge Villavisencio


Considero que escrever de um dos ícones mais importantes da arquitetura moderna, entrega nas nossas mentes um ato peculiar, e para todos os teorizamos sobre a arquitetura procuramos algum assunto que de alcances infinitos sobre as condutas que derem através do espaço-tempo nas realidades do espaço criado ou projetado, e evidente que o arquiteto Alemão, naturalizado Norteamericano Ludwig Mies van Rohe (1886-1969), nos da essa peculiaridade.


Ludwig Mies van Rohe (1886-1969)


O titulo deste artigo: “entre o espaço e a tecnologia”, é fonte de inspiração fruto de seu trabalho, penso que essa unidade (forma, função, estruturas ou tecnologias) vivida por ele, da um tom especial nos aspetos técnicos do fato de construir, {refiro-me ao ato da maneira da construir edificações}. Assunto, que pareceria que nestas três ultimas décadas o arquiteto tem deixado de lado, e só tem dado ao fato do ato projetual. O que temos lido nas suas narrativas, ou que tem escrito sobre Mies, sua forma de ver a arquitetura esta nos detalhes como a expressa Christian Norberg-Schultz quando escreve sobre Mies van der Rohe e donde Mies diz:” Deus esta nos detalhes”, e com esta frase que da a ideia de síntese do pensamento de Mies, inclusive ao analisar algumas de suas obras, e que vamos poder vislumbrar algumas de suas ideais que se transformam em ideais do que é a arquitetura.


Penso que Mies era favorável a uma arquitetura neoclássica e com um certo formalismo, mais seu emblemático projeto do Seagram (1954-1958), resolve a idéia antifuncional, achou que mais levado ao lado lecorbusiano da planta livre, que era uma forma de expressão de entrega de liberdade nos seus aspectos projetais, alem claro de seu inícios na Alemanha por volta de 1920, do processo da industrialização, “o exemplo de continuidade do método internacional” (Montaner, 1993:22), considerado Mies van der Rohe, como um dos grandes mestres de arquitetura moderna, como Walter Grophius do mesmo pensamento da importante Escola da Bauhaus, e de também Le Corbusier, a eliminação dos elementos alegóricos e decorativos em suas fachadas, e mais preocupados pelo “purismo das formas” (sólidos platônicos), a racionalidade estava presente em suas obras.
Penso que Mies van der Rohe se faz conhecido, penso que na Exposição de Barcelona de 1929, do Pavilhão Alemão, e interessante o dito aquela época onde no pavilhão se diz que: “provocou a saída ate chistosa e pertinente do arquiteto Hans Poelzig – a nossa construção tem que ser simples, custe o que custar” (Deluis, 2008:59). Outras obras também inspirarem a Mies que também são emblemáticas (assim penso) como da obra de Behrens da Embaixada de Alemanha em São Petersburgo (1911-1912), e da obra de Mies da Casa de Tugendhalt (1945-1950) em Checoslováquia, o da obra de Lake Shore Drive (1948-1951) em Chicago.

Imagem 01 – Lake Shore Drive, Chicago (1948-1951) – Edifício de Apartamentos.



Imagem 02 – Planta Baixa - Lake Shore Drive, Chicago (1948-1951)

Para Mies o conceito do espaço universal se faz mais sensível nos seu projeto de vida na arquitetura, e claro depois de sua chegada aos Estados Unidos de norteamerica, quase a término da segunda guerra mundial, onde se naturaliza. Um dos pontos de Mies que gera controvérsia e a idéia do divorcio entre a forma e função considera que faz parte do viver e conviver da arquitetura moderna ou contemporânea, esta simbioses tão dita da forma segue a função ou vice-versa, assunto que será de tema de discussão em todos os tempos.
Agora em minha opinião achou que Mies como tinha dito sua obrigação conceitual estava na pureza das formas, e o feito de liberdade, mais tem uma condição que gera (é também imbui) em ele como produto com condicionantes espacial. Mais o agregado do pensamento de Mies é também o aspecto tecnológico, me parece um conhecimento profundo pelo detalhamento projetual arquitetônico, que evidentemente se traduz em uma obra “sem interrogantes”, e considero que é por o tanto de produzir peles de vidro, mais sim com a posição de “reflexo que se produz o vidro” alem claro da transparência. Mais ele e também criticado pelo custo econômico de suas obras, em especial da casa de Farnsworths (1945-1950), que em minha opinião considero que sendo uma obra com um rico detalhamento do ato projetual arquitetônico, posso intuir que não foi uma incógnita, mais bem como processo de aplicação de novas tecnologias da época, que estas extraordinárias obras geram, tanto assim que transcorrido mais de 60 anos, que esta obra será sempre como tema de analise das escolas de arquitetura. Quiçá em esta frase de Peter Carter da relação da espacialidade arquitetônica com os aspectos tecnológicos da arquitetura possa-se entender analogicamente do fato projetual: “A moldura estrutural e o enchimento de vidro fundem-se arquitetonicamente, cada qual perdendo uma parte de sua identidade especifica ao estabelecer a nova realidade arquitetônica” (Frampton, 2008:284), entendemos esta como a fusão da parte-todo, o que se faz interessante e inspirador, por isso a “unidade” (forma, função e estruturas-tecnologias) esta presente em todo momento nas obras de Mies. Alem e claro onde penso que o sistema modular projetual marca a precisão dos elementos propostos.

Imagem 04 – Casa Farnsworth, Illinois (1945-1950) – Residência Unifamiliar



Imagem 04 – Planta Baixa - Casa Farnsworth, Illinois (1945-1950)

Peso como idéia do Baunkunst (construção simples e lógica – receptiva ao refinamento) imbui nos processo projetual, como foi à obra do ITT – Crow Hall (1952-1956) em Chicago, porque como todos sabem Mies van Rohe foi Diretor desta escola de arquitetura, penso que algum assunto que se tinha guardado quando morava na Alemanha e sucedeu a Walter Grophius da escola de arquitetura da Bauhaus e se translada a Dessau (entendemos isso como processo da guerra – e considero que não deu tempo para desenvolver todas suas idéias, o que se deu quando foi para USA), assunto que no ITT, teve a formalidade de aprimorar, alem e claro da própria experiência adquirida. Esta obra do ITT dos anos 40 de primazia geométrica da forma pura, basicamente em vidro, tijolo cerâmica e o uso metálico.


Imagem 05 – Crown Hall, Illinois Institute of Technology – ITT. Chicago (1952-1956) – Escola de Arquitetura.

Imagem 06 – Planta Baixa - Crown Hall, Illinois Institute of Technology – ITT. Chicago (1952-1956)


Evidente que para Mies van Rohe como colaborador de Art Nouveau de seus inícios do século XX, e inspirado por Peter Behrens, mais tarde Karl Friedrich Schinkel, do Theo van Doesburg (como discussão contemporânea de aquela época), de Georg Kolbe, Hans Pelzig, Walter Grophius (como tradição histórica da Bauhaus), e tantos outros arquitetos, penso que fazem parte do período histórico mais importante da arquitetura moderna internacional, fonte de inspiração da arquitetura contemporânea do século XXI.

Goiania, 10 de Agosto de 2010

Arq. Jorge Villavisencio O.



Bibliografia

MONTANER, Josep Maria; Después del movimiento moderno, Editora Gustavo Gili, Barcelona, 1993.
FRAMPTON, Kenneth; História crítica da arquitetura moderna, Martins Fontes Editora, São Paulo, 2008.
LE CORBUSIER; Por uma arquitetura, Editora Perspectiva, 2009.
TIETZ, Jurgen; História da arquitetura contemporânea, Editora H.F. Ullmann, Tandem Velag Gmbh, 2008.
HOFMANN, Werner; KULTERMANN, Udo, Modern Architeture, The Viking Press Inc., New York, 1969.

miércoles, 4 de agosto de 2010

Arquitectura: Edificio de la Facultad de Arquitectura y Urbanismo de la Universidad de São Paulo – FAU/USP.

Edificatore de La FAU-USP de São Paulo
Crítica: Arq. Jorge Villavisencio O.


La Facultad de Arquitectura y Urbanismo de la Universidad de São Paulo, fue proyectado por el Arq. João Vilanova Artigas (1915-1985), en el año de 1968, como he expresado anteriormente e mis publicaciones, no fueron muchos edificios que fueron proyectados en Latinoamérica para ser específicamente Facultad de Arquitectura y Urbanismo, pero en este caso pienso que este edificio tiene una injerencia bastante elevada en sus conceptos profundos de una arquitectura moderna, que no busca solo albergar a sus estudiantes y docentes de la arquitectura, sino más bien guardia en sus aspectos espaciales de forma, función y estructuras, aspectos relevantes, pienso que marcados hasta hoy de la arquitectura moderna brasilera.

Foto 01 – Vista exterior FAU-USP – J. Villavisencio

En sus mas de 40 años de vida muchos han escrito sobre este “magnífico edificio” (así pienso), pero me pregunto: ¿Cual es el valor agregado de esta obra?, pienso que son varias, en primer lugar el conocimiento en los términos reales de desenvoltura propuesta de la propia promenade, el recorrido del continuismo, como una obra que todo hace parte todo, sin embrago entendemos que la arquitectura está compuesta de partes-partes y partes-todo, pero en este caso el desarrollo sustentado de sus espacios que fluyen sin intercalar se hace más sensible, que agrada su continuismo espacial, además es claro de sus escalas, sus alturas y de los voladizos propuestos en sus formas.

Foto 02 – Vista interior “promenade” FAU-USP – J. Villavisencio

Mas es evidente que Vilanova Artigas, tenía un pensamiento imbuido en su arquitectura brasilera – considero hasta hoy muy fuerte en sus conceptos proyectuales – algo así como no poderse desvinculara de esta manera de ver el pasado y el presente como un continuismo como se dé en la obra de FAU-USP.

Foto 03 – Vista exterior “los volados” FAU-USP – J. Villavisencio

El diseño de sus columnas como elementos no solo estructurales, y claro de espectacularidad de las distancia de sus vanos y volados (sistema estructural adoptado), claro entiendo que al explicar todo esto me estoy refiriendo al lado formal de la arquitectura, considero también una forma importante de análisis, pero hay otras formas de “ver la arquitectura”, parafraseando a Bruno Zevi en el titulo se su libro, entonces vemos que el diseño de sus columnas se podrían referir a la probabilidad del espejo de icono, como lo sucedido en la obras de Niemeyer de Brasilia: Palacio da Arborada, Itamarati, la Editora Mondadori en Italia obra también de Niemeyer, todas ellas reclaman una exaltación en sus formas que su columnas representa sus edificio, pienso que Vilanova Artigas también presenta esta idea, que al ser visualizada su columna pueda hacer síntesis y decir es la obra da la FAU/USP.

Foto 04 – Vista exterior “las columnas” FAU-USP – J. Villavisencio

Otro punto que considero importante destacar que en las propuestas de locación de los espacios, es la propia ambiencia de continuidad de las áreas asignadas para los estudios, podríamos decir que “que se zonifica pero no se divide”, me parece que la enseñanza de la arquitectura, tiene si su diferente en los atêlie donde se integran los estuantes de todos los diferentes años de estudios y claro de los profesores orientadores de proyectos.

Foto 05 – Vista interior “la continuidad del espacio creado” FAU-USP – J. Villavisencio

Hago aquí una reflexión sobre el enseño de la arquitectura dejo este pensamiento de Pevsner (pienso que podría aplicar al tipo de de propuesta) “La tradición de una disciplina (se refiere a la arquitectura) es una manera primaria de juzgar el talento que emerge de ella. Los docentes de Arquitectura han dedicado poco tiempo a documentar su propia tradición. Las actuales generaciones de estudiantes y facultades pueden no sentir la fuerza de una tradición que es apenas visible. Lo que resulta es talento sin tradición y la culminación de talento más que su continuación”.

También pienso que le edificio de la FAU/USP, se encuentra dentro categoría o de estilo “brutalism”, como todos sabemos que viene en sus orígenes primigenios viene de Londres del matrimonio Alison y Peter Smithson en sus edificios The Economist (1963), el Instituto de Educación de Londres – Denys Lasdum (1965), también el Lima se aplico este tipo de tendencia (más tardía) como las obras del Centro Cívico (1970) de García Bryce. Llona, Málaga, Núñez, etc. {al propósito de esta obra, lo hecho en este año de 2010, no corresponde a los ideales primigenio de esta obra – considero que ha sido desvirtuada – algo a repensar en la memoria arquitectónica de Lima}, la obra de Ministerio de Pesquería (1970) de Cruchaga, Rodrigo, Soyer, la obra Edificio de Petroperú (1969) de Weberhoffer, el edificio de la Sede de la Junta de Cartagena (1971) de Arana, Orrego y de mi recordado amigo Torres Higueras, de la obra del Hospital de Neoplásicas (1980) de Velasco y Baertl, en fin fueron muchas otras obras que fueron erigidas con cierta austeridad, pero pienso que más preocupados por las formas que ellos producen. También podemos citar las varias obras de Niemeyer como la enigmática obra de la Catedral de Brasilia (1970), para quien la conocimos la obra en los años 70, vimos que el concreto a vista y de sus vidrios incoloro, hoy pintado de blanco y con vitrales coloreados.

Foto 06 – Vista interior “la escala dan el tono de libertad espacial” FAU-USP – J. Villavisencio

Pienso que el proyecto de la FAU/USP de Vilano Artigas estaba más preocupado con la forma que la obra produce, en sus propia geometría proyectual, y claro, de proponer una cierta imagen leve del edificio con sus concreto reforzado en sus estructuras, a pesar del peso y de sus fuerza en que se genera, algo concomitante de otros arquitectos brasileros como Ruy Ohtake, Paulo Mendes da Rocha, Decio Tozzi y tantos otros que hicieron de esta propuesta que se produzca inspiración, y como decía Vilanova Artigas: el edificio de la FAU , es un espacio fluido, integrado y somático, las personas no saben si están en el primer, segundo o tercer piso, pero también el edificio propone “libertad e integración”, en forma hasta democrática que se aleja de lo individual, quizás dentro de su pensamiento de su espacio político vivido (PC), todo sin puertas, en que no puedan individualizar espacios, y claro de sus antecedentes inspiradores de Niemeyer, Le Corbusier, Lloyd Wright y de la Escuela da Bauhaus de Walter Grophius.


São Paulo, 15 de Junio de 2010.
Arq. Jorge Villavisencio O.