martes, 19 de octubre de 2010

Escola de Chicago – entre o lado formal e as novas tecnologias construtivas modernas.

Escola de Chicago – entre o lado formal e as novas tecnologias construtivas modernas.
Ensaio: Arq. Jorge Villavisencio

Depois do incêndio que desbastou a cidade de Chicago em 1871, surge o movimento artístico denominado a “Escola de Chicago” final do século XIX, e evidente que toda ruptura cria novas formas de visão em que gera novas ações no comportamento, é importante dizer que o pensamento moderno já se fazia presente com anterioridade no século XVIII, na época do Iluminismo, a “liberdade, razão e avance” faz que este imbuído todas as formas de condutas em especial a artística (vanguarda), surgem novos arquitetos em Chicago William Le Baron Jenney (1832-1907) quiçá foi o primeiro deste pensamento artístico e tecnológico arquitetônico, também a minha maneira de ver o enigmático e controvertido Louis Sulllivan (1856-1924) reforça nesta ideal do que é arquitetura moderna, na década seguinte William Holabird (1854-1923), Martin Roche (1853-1927), John Root (1850-1891) e Daniel Burnham (1846-1912), alem das propostas formais e das novas técnicas construtivas apresentadas pelos referidos arquitetos a cidade cambia de configuração nos aspectos morfológicos urbanos, como nova proposta urbanística, o sistema de ordenamento urbano produzido nos seus desenhos apresenta-se em forma de “tabuleiro de xadrez”, assunto bastante comentado na historia urbana das cidades – colocamos com exemplo no século XVIII a cidade de Lima no Perú: depois das demolições dos muros que cercavam a cidade produzida pelos abalos da natureza (terremotos e sunamis) no ano de 1746, se apresenta a novas propostas urbanas baseado no “Projeto Borbonico Espanhol”, que em síntese foi à salubridade urbana da cidade (Ramón: 2003) (Lossio:2003). No Brasil também se apresentam varias intervenções no final do século XIX: Francisco Saturnino Rodrigues de Brito (1864-1929), formado na escola Politécnica de Rio de Janeiro... é considerado o fundador da engenharia sanitária brasileira... preocupado com o ambiente da cidade como um todo, predominantemente físico, mas com interfaces sociais (Segawa 1998:21)

Cidade de Chicago (1898) (Fonte: Benevolo 2009:239)

As necessidades urbanas da cidade de Chicago e seu novo estado morfológico de raiz funcionalista, e primado pelas necessidades econômicas objetivam o novo alcance social-econômico, uma nova maneira de ver o ambiente urbano, mais o temor na segurança depois do incêndio fazem uma nova forma tecnológica construtiva baseada no uso de estruturas em aço e do concreto armado. Anteriormente a predominância dos materiais utilizados eram suas estruturas e vedações a base de madeira, que extremamente inflamável. Cabe indicar que nos finais do século XIX a cidade de Chicago se converte em um grande pólo financeiro, onde a cidade assume suas próprias necessidades de criar escritórios, bancos, grandes loja de departamentos, hospitais, e tudo tipo de edificações que outorgue certo conforto urbano, que se traduz em novas edificações arquitetônicas tanto publica como privadas. No ano de 1893 se realiza a Exposição Colombiana de Chicago, como nos sabemos nas exposições geralmente se apresentam, alem das exposições dos projetos arquitetônicos de renomados arquitetos, as propostas das novas tecnologias construtivas, e evidente que os “arranha-céus” como uma novas forma expressiva de fazer arquitetura de forma moderna desperta um intere-se no mundo.

Vista da Exposição Colombiana na Cidade de Chicago (1893) (Fonte: Benevolo 2009:225)

Como é óbvia a exploração imobiliária se faz presente e os custos dos terrenos assumem valores muito elevados e cria-se uma nova cultura de fazer edificações os famosos “arranha-céus” , morfologicamente a cidade se converte em forma “verticalizada”, devemos explicar que era inovador na época, e desta forma cria-se uma nova forma social, econômica e cultural de viver, varias outras cidade nos Estados Unidos de Norte America assumem este valores, posteriormente em outras partes do mundo também adotam estes valores urbanísticas e arquitetônicas.

Lieter Building II (1889) Chicago de William Le Baron Jenney – Vista

Lieter Building II (1889) Chicago de William Le Baron Jenney – Detalhe da Estrutura

Le Baron Jenney entrega na sua arquitetura o “caráter unitário” igualmente os outros colaboradores da Escola de Chicago a idéia do “loop” (gancho) se faz presente por Jenney como fisionomia particular, outorga a Jenney o edifício mais alto com esta nova formal-tecnologia no Centro Comercial de Chicago na Exposição Colombiana de 1893. Mais se apresenta duas tipologias nos seus alcances de trabalho: primeiro como homens de negócios como Dankmar Adler, que teve sociedade com Louis Sullivan, e segundo de homens com idéias renovadoras tecnológicas com a de W.S. Smith e C.L. Ströbel que colaboram no estudo de determinados problemas estruturais... mais também tinha artistas descontentes como Root ou desejosos de sucesso como Burnham (Benevolo 2009:234).

Auditorium Building de Chicago (1886-1889) Dankma Adler e Louis Sullivan – Vista

Auditorium Building de Chicago (1886-1889) Adler e Louis Sullivan – Planta 2 piso

Auditorium Building de Chicago (1886-1889) Adler e Louis Sullivan – Corte

Considero que na minha forma de visão o arquiteto Louis Sullivan era o mais notável no só pelas formas expressivas na sua arquitetura de edificações de pensamento moderno, mais por seu lado com conteúdo “teórico da arquitetura”, penso que sua viagem entre os anos de 1874-1876 para Paris juntamente com Richardson deixa este reflexo, lembremos que o “demolidor de cidades” o Barão Haussmann (1809-1891) ainda vivo presumo que deve ter interferido na forma de pensar de Sullivan, por quando teoriza nos aspectos arquitetônicos e urbanísticos, alguns importantes teóricos se referem de Sullivan como S. Giedion, Hitchcock, o mesmo Frank Lloyd Wrigth que foi aluno se seu mentor o professor Sullivan, no meu caso pessoal o que comove (ate certo ponto do lado neo- romântico) de Sullivan A referencia aos cultos medievais, servem para conferir-lhe – ordem e dignidade – a tradição indígena enquanto que fidelidade aos métodos tradicionais e o gosto nativo pela pedra permitem-lhe dar maior animação aos esquemas estilísticos e obter, por vezes efeitos de singular potencia, sem todavia, jamais sair do mundo cultural do eclecticismo (Benevolo 2009:248), neste pensamento de Benevolo penso que tem como livre arbítrio a vontade imbuída no termo da sustentabilidade da maneira correta de fazer arquitetura, o uso dos materiais naturais e de fácil reaproveitamento dos mesmos faz que na historia da arquitetura de Sullivan tenha esse efeito de retroalimentação da nossa arquitetura contemporânea do século XXI, interfiro neste pensamento como produto quiçá hoje de forma singular ou de poucos, como efeito de poder de idéias que se tornem no futuro “ideais” na aplicação do espaço criado pela arquitetura. Deixo este assunto como reflexão.

Carson Pirie de Chicago (1903-1904) Louis Sullivan – Vista

Carson Pirie de Chicago (1903-1904) Louis Sullivan – Vista

O efeito de projetar uma arquitetura verticalizada pela Escola de Chicago como “invenções técnicas” aperfeiçoados pelo esqueleto em aço, em fundações em pedra (propostos por F. Baumann, in Benevolo:2009), como também em primeira intenção do elevador de carga a vapor por E.G. Otis em 1857 na cidade de New York, e que posteriormente no ano de 1870 C.W. Baldwin inventa e constrói o primeiro elevador hidráulico no ano de 1870 na cidade de Chicago e no ano de 1887 se começa a difundir o elevador elétrico. Também foi significativo o uso do cimento que era trazido desta época da ilha de Portland na Inglaterra (o cimento portland foi inventado e patenteado no ano de 1824 pelo construtor Joseph Aspdin (1778-1855) material indispensável para o uso do concreto (cimento, areia, brita e água), como demos analisar o perfeito uso dos materiais, abre o novo despertar de uma arquitetura que vê o progresso .
A construção de edifícios para escritórios de enorme altura, com estrutura em esqueleto de ferro e aço sustenta as paredes internas e externas, tornou-se um habito em quase todas as cidades americanas. Este estilo de construção nasceu em Chicago, ao menos a o que se refere a sua aplicação na pratica, e essa cidade possui ate agora (1949) mais edifícios do tipo de esqueleto em aço que todas as demais cidades americanas juntas. (F. A. Randall – Historia do desenvolvimento da construção de edifícios em Chicago {1949:18} (Benevolo 2009:234)

Chicago Building (1904) – William Holabird

Penso que a cidade de Chicago cumpre um importante papel na historia de arquitetura moderna, assim como a cidades de New York e São Paulo. A verticalização da arquitetura como uma forma de realização urbana e arquitetônica muda para a visão de novos conceitos de agir, como diz Benevolo “muito mais livre de preconceitos”, as propostas de Le Baron Jenney, Adler e Sullivan como propostas arquitetônicas com visão tecnológica, leva a um novo repensar, penso não só pelo assunto econômico que era gritante na época, mais como uma nova consciência social e cultural imbuída na nova arquitetura de maneira utópica de construir cidades modernas.

Goiânia, 19 de Outubro de 2010.
Arq. Jorge Villavisencio.


Bibliografia
BENEVOLO, Leonardo; Historia da Arquitetura Moderna, Editora Perspectiva, São Paulo, 2009.
FRAMPTON, Kenneth; História crítica da arquitetura moderna, Martins Fontes Editora, São Paulo, 2008.
HOFMANN, Werner; KULTERMANN, Udo, Modern Architeture, The Viking Press Inc., New York, 1969.
SEGAWA, Hugo; Arquiteturas do Brasil, Ed. Universidade de São Paulo, 1998.
LOSSIO, Jorge; Acequias y Gallinazos: salud ambiental en Lima del siglo XIX, IEP Ediciones, Lima, 2003.
RAMÓN, Gabriel, La política borbónica del espacio urbano y el Cementerio General (Lima, 1760- 1820), en: Histórica XXVIII (1), PUCP, Lima, 2003, pp.53-82.

miércoles, 13 de octubre de 2010

Rafael Marquina – visualizando sua arquitetura hospitalar.

Rafael Marquina – visualizando sua arquitetura hospitalar.
Arq. Jorge Villavisencio


O arquiteto peruano Rafael Marquina (1884-1964) nasceu na cidade de Lima, considerado uns dos importantes arquitetos Latinoamericano não só pelos projetos arquitetônicos apresentados a o longo de sua vida, mais como professor teórico da arquitetura e principalmente como arquiteto representativo, atuante na defensa da nossa profissão.
Abordaremos uma parte de seus projetos apresentados entre os anos de 1900 a 1950 em ênfase a seus projetos arquitetônicos hospitalares, “quando um se refere aos Hospitais – considero que este atrelado ao desenvolvimento da suas regiões e do pais”, neste caso Marquina realiza uma serie de projetos nesta área, que no meu caso é tema constante de investigação, alem e claro da visão de outros projetos com certa sensibilidade social como veremos mais na frete.

Rafael Marquina (1884-1964), {Fonte: Santívañez/Jiménez -2005}

Rafael Marquina ingressa no ano de 1904 a estudar arquitetura na Universidade de Cornell nos Estados Unidos de Norte America, e conclui seu curso no ano de 1909, onde volta para o Perú, dois anos depois apresenta o projeto da Casa Fari (1911) na cidade de Chosica (hoje parte leste do conglomerado urbano de Lima Metropolitana), no mesmo ano faz o Projeto da Central Ferroviária de Desamparado nas margens do Rio Rimac, importante Rio que corta e abastece a cidade de Lima no sentido leste-oeste, no ano de 1914 ingressa a trabalhar por concurso publico na Beneficência Publica de Lima como Chefe da Secção de Obras Publica, penso que apesar de ter permanecido pouco tempo neste cargo abre para Marquina uma sensibilidade com as necessidades da cidade, assim como nos aspectos sociais do povo. No ano de 1919 foi nomeado professor na Escola Nacional de Belas Arte – ENBA, no curso de “Elementos de arquitetura e perspectiva arquitetônica”, intui através de seus projetos que Marquina era um exímio estudioso da “representação gráfica da arquitetura” que era bastante comum na época (lembremos que domínio do desenho e da geometria é importante para poder visualizar o lado formal da arquitetura), posteriormente ingressa no ano de 1928 na Escola de Engenheiros (hoje Universidade Nacional de Engenharia – UNI) na disciplina de “Arquitetura da Habitação”, como tínhamos dito anteriormente o lado pelas necessidades sociais – o homem do povo – e começa a realizar varias obras denominadas “casas dos obreiros” .

Central Ferroviária de Desamparados (1911) de Rafael Marquina {Fonte: José Azcona}

No ano de 1937 participa da criação da Fundação da Sociedade de Arquitetos (hoje Colégio de Arquitetos do Perú) quem foi o seu primeiro Presidente, no ano seguinte foi nomeado membro do Conselho Nacional de Urbanismo do Perú, também Marquina e distinguido (1939) como sócio Honorário da Associação de Arquitetos de Chile pelo seu labor no Conselho Nacional de Restauração e Conservação de Monumentos, no ano seguinte (1940) foi nomeado Presidente deste Conselho, e Presidente da Delegação do Perú ante a V Congresso Panamericano de Arquitetos que se deu em Montevidéu, e no ano de 1945 o Instituto Americano de Arquitetos com Sede em Washington e eleito como Membro Honorífico, e no ano de 1951 e nomeado Chefe e professor honorário da Universidade Nacional de Engenharia – UNI, faleceu na cidade de Lima o dia 22 de Abril de 1964 (Jiménez e Santiváñez 2005:172-173), temos podido apreciar em forma de síntese a vitalidade profissional deste arquiteto, que sem duvida seu esforço em pro da profissão de arquiteto foi enaltecida por Marquina, alem e claro de ter trabalhado em forma conjunta com outros arquitetos peruanos de destaque como: Fernando Belaunde (ex-presidente do Perú em duas oportunidades) Emilio Harth-Terre, Enrique Seoane Ros, Hector Velarde, Ricardo Malachoswski , Adolfo Cordova, Alvarez Calderon, José Orbegoso, Santiago Agurto, José Garcia Bryce e tantos outros arquitetos que tiverem a vontade de deixar uma escola de arquitetura com pensamento moderno. Penso como é comum na historia e na critica da arquitetura moderna Latinoamericana não se tem muita informação sobre estes arquitetos modernos, mais bem são casos isolados por intere-se pessoal que se publica (e quando se publica um livro são edições de baixa quantidade – mais considero na sua maioria de alta qualidade a nível básico) alem de criar pouca interfase entre as publicações, quiçá através deste novo médio de forma virtual possa levantar um maior interfase entre o conhecimento das teorias produzidas, já que as diferentes investigação cientifica está em andamento nas escolas de arquitetura de Latinoamerica.

Hospital Loayza (1924) de Rafael Marquina – Vista {Fonte: J. Villavisencio – 2008}

Hospital Loayza (1924) de Rafael Marquina – Planta Geral esquemática {Fonte: Santívañez/Jiménez -2005}

O Projeto arquitetônico do Hospital Geral “Loayza” data do ano de 1915 está construído (funciona ate hoje) num terreno de 30.000 m2, e tem uma área construída de aproximadamente 59.000 m2, localizado numa das artérias principais do Centro de Lima na Av. Alfonso Ugarte, considero importante ressaltar que sua construção e de concreto aramado e de tijolos cerâmicos de argila, apesar de que o seu inicio de construção data do ano de 1924 (9 anos depois de iniciado o projeto de arquitetura), a obra e propriedade da Sociedade da Beneficência Publica de Lima, onde Marquina trabalho como funcionário. Alguns fatos interessantes no prédio do hospital é: Marquina ao elaborar projeto de expansão da frente se vio com a necessidade de acrescentar um piso, concluída em 1939 (Jiménez e Santibañez 2005:62), tambem com certa facilidade importou materiais como cimento, vidro, mármore, madeira, telhas e materiais sanitários. Na organização deste conjunto hospitalar é dada pela mesma disposição os elementos volumetricos em forma simetrica em dois corpos, posicionados longitudinalmente e alinhados. Esta organização complementa a clara disposição de calçadas, que define as áreas de fronteira e volumes, e à circulação de veículos, consistindo de uma estrada que circunda o todo e relaciona as várias áreas.
Tratamento de elevações reforça os volumes sólidos nas linhas clássicas e uma dos elementos racionais e purista composicionais empregados (Santibañez Jimenez 2005:63).
Na abordagem de forma funcional é baseado no zoneamentos localizados em diferentes grupos de acordo com suas alas especialidade médica. Em primeira instância no salão abriga as unidades administrativas e unidades de atendimento de pacientes ambulatoriais (ambulatorial), bem como a clínica privada (pagantes), o segundo deve ser localizado a 4 salas de medicina ao serviço hospital de 60 leitos em cada, e um pavilhão na terceira instância, que se especializou em cirurgia - Zoneamento da cirurgia, obstetrícia e esterilização, e outras OB / GYN, com 60 camas cada, ladeada por dois blocos de unidades de Serviços Gerais. Fora de todos os veículos rodoviários com revestimento, são alas de tuberculose e doenças infecto-contagiosas, com 60 camas e 45 camas, respectivamente. Sempre que cada uma opera de forma independente. Finalmente transcurridos seus quasi 90 anos de existencia o Hospital Loayza continua firme no apoio na saude publica, mais considero que deve ser reformulados pelos novas tecnicas-projetuais da arquitetura hospitalar.

Edifício para abrigo de crianças Perez Aranivbar (1917) {Fonte: J. Villavisencio – 2009}

Alem desta produção do Hospital Loayza (1924), o arquiteto Rafael Marquina também realiza vários outros projetos em pro da saúde, como são: Edifício do Dispensário Anti tuberculose (1915); Ampliação do Hospital Dos de Maio (obras) (1916); Edifício para abrigo de crianças Perez Araníbar (1917); Edifício do asilo São Vicente de Paul (1922); Hospital Santo Toribio de Mogrovejo (obras) (1929-1939); Pavilhões do Hospital Larco Herrera (1930; Hospital da Maternidade de Lima (obras) (1915-1931); Hospício Ugarte- La Barreda (nos anos 30); Sanatório Olavegoya (1936); Edifício da Nova Maternidade de Lima (1937); Refeitório Maternal (1938); Hospital Anti tuberculose Hipólito Unanue (1937).

Gostaríamos de finalizar o texto com algumas reflexões, como primeira medida considero a Marquina imbuído em uma arquitetura orgânica, na busca de uma proposta arquitetônica peculiar de origem e inspiração local, baseado no neo-colonial, também um profundo respeito nos aspectos urbanos da sua própria morfologia, em alguns casos na sua arquitetura ele utiliza algumas pitadas em forma muito discreta do Art Déco e do Neoclássico, quiçá pelo seus trabalhos em defensa do patrimônio histórico arquitetônico existe nele uma melancolia projetual baseado na sua concepção na historia da arquitetura, alem é claro de suas dotes de professor da arquitetura, preocupado pela questão da moradia para classes mais necessitadas, e lutador pela representação e defesa da profissão de arquiteto.

Goiania, 13 de Outubro de 2010.
Arq. Jorge Villavisencio.


Bibliografia

JIMÉNEZ, Luis; SANTIVÁÑEZ, Miguel; Rafael Marquina, Ed. Instituto de Investigaciones de la Facultad de Arquitectura, Urbanismo y Artes de la Universidad Nacional de Ingeniería –FAUA/UNI, Lima, 2004.
RODRIGUES COBOS; Luis; Arquitectura limeña: paisajes de la utopía, Ed. Colegio de Arquitectos del Perú, Lima, 1983.
BENTIN, José; Enrique Seoane Ros; una búsqueda de la raíces peruanas, Ed. Instituto de Investigaciones de la Facultad de Arquitectura, Urbanismo y Artes de la Universidad Nacional de Ingeniería –FAUA/UNI, Lima, 1989.
VILLAVISENCIO, Jorge; Ensayo: Una mirada en la arquitectura peruana del siglo XX: Enrique Seoane (1945-1960), trabalho apresentado para o curso de Arquitetura Peruana II sobre a orientação da Arqta, MS. Cristina Dreifuss Serrano no Mestrado em Arquitetura: menção Historia, Teoria e Critica da Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Artes da Universidade Nacional de Engenharia – FAUA/UNI, Lima, 2009.

domingo, 10 de octubre de 2010

Mario Vargas Llosa – Premio Nobel na Arte da Literatura 2010.

Mario Vargas Llosa – entre a literatura, política e a arquitetura.
Arq. Jorge Villavisencio.

O escritor peruano Mario Vargas Llosa (1936-), recentemente tem outorgado o “Premio Nobel da Literatura 2010”, considero que é uma justa homenagem que se faz a este arquipeño (cidade de Arequipa do sul do Perú), penso que primogenitamente pelo trabalho artístico literário em que se vem desenvolvimento a o largo do mais de cinqüenta anos neste tão importante tema da arte.

Fotografia de Morgana Vargas Llosa

Mais penso que também há exatamente vinte anos se propus ser Presidente do Perú pelo “Movimento Liberdade”, assunto que desdobraremos pensamentos de sua relação que tem com a literatura, a política e a arquitetura.
No site oficial do premio Nobel publica que tem sido outorgado o mais alto galardão como a seguinte frase: “Por sua cartografia das estruturas de poder e imagens nítidas de rebeldia, resistência e derrota do indivíduo", como vemos nesta frase tem questões políticas que estão imbuídas no pensamento de Vargas Llosa, e muito difícil de desvincular, mais Llosa afirma que “primeiro e a literatura e depois e a política” intuiu isto como uma forma de ver e trabalhar na vida.
Como tínhamos dito com seu mais de 50 anos nesta arte da literatura lembrando-se do seu famosa novela “Os chefes” (1959) o inolvidável “A cidade e os cachorros” (1962), novela que deu um filme de Francisco Lombardi no ano de 1985. Mais também em seus vários Ensaios onde ressalto “A tentação do impossível” (2004), baseado no histórico livro do Frances Victor Hugo (1802-1885) “Os miseráveis” , neste ensaio foi dado na Universidade de Oxford (Maio/2004) como professor “in European Comparative Literature”.

E evidente que ao se trasladar Vargas Llosa no momento da dinâmica oferecida por Victor Hugo, Vargas Llosa entre de cheio na questão política, com uma agudeza de forma absurda no bom sentido da palavra, e concordo quando Juan Antonio Ramírez no seu livro “Cómo escribir sobre a arte y arquitectura” (versão em espanhol: Edições Serval, 2005) diz: que quando uma faz uma critica de tipologia de Ensaio, Monografia o Tese, vai deixar transparecer no seu pensamento de seus escritos “a maneira pessoal de como ele (a) vê a vida”, penso que não pode ser diferente já que quando um entra nesta arte referindo à literatura e a arquitetura, tem síntese de pensamento assunto de difícil desvinculação.
Mais entre as varias obras de Vargas Llosa me lembro em especial neste momento de duas a primeira “Como o peixe na água” (1993) que e uma espécie de autobiografia, e da excelente novela literária “A menina mau” (2006), que na primeira parte analogicamente na autobiografia expressa com um detalhamento formal de como era o bairro de Miraflores na cidade de Lima, e claro nos outros lugares onde sucede da descrição da novela como em Paris, Londres, entre outros, e um luxo de detalhes que no imbui a uma percepção ate certo ponto com um utopísmo de como poderiam ser as coisas no futuro. No caso da arquitetura “como arte que é”, também se inspira em este tipo de meta-relato, ponho como exemplo a novela “O Cortiço” do exímio brasileiro literário Aluísio de Azevedo (1857-1913), onde apresenta a vida comum na cidade de Rio de Janeiro na época colonial dos portugueses e da sobrevivência do carioca na busca de uma vida melhor, mais no caso da busca da arquitetura da época Azevedo também explica o modus vivendi da sociedade e suas necessidades,assim da utilização dos materiais utilizados nas suas construções, alem e claro de como se produzia de forma conspícua a divisão de seus ambientes (na criação dos espaços arquitetônicos).

Este razoamento é importante para a arquitetura para poder conhecer a historia desta arte, e inclusive nas investigações da arquitetura nas épocas antigas ou modernas nos baseamos nas novelas, entre um dos maiores mestres da novela esta o epónico escritor peruano Manuel Ricardo Palma Soriano (1833-1919) mais conhecido como Ricardo Palma que através de seu livro “Tradições Peruanas” (1872), onde declama toda esta vivencia da época através de suas pesquisas de como era a vida.

Mais voltando ao ato político neste caso num ato importante assim o considero, onde Vargas Llosa se apresenta como uma alternativa para este Perú que reclamava por uma justiça social – e mal entendido quiçá por sua forma expressiva do próprio Vargas Llosa e de seus assessores na campanha presidencial do ano de 1989-1990, posso falar com toda convicção deste por ter pertencido ao “Movimiento Libertad” local que participava nas escalas de base na famosa Avenida Javier Prado nos Distritos de Magdalena e San Isidro, como diz anteriormente tem passado exatamente 20 anos de tudo isto mais num ato de “lembranças políticas” fui acampado uma campanha política presidência onde saio uma idéia de uma maneira sem precedentes de maneira absurda sem nenhuma conotação onde Mario V. LL. Era para os ricos, assunto que não tinha nada a ver (ver embaixo as diretrizes do FREDEMO), porque nas vezes que esteve presente nas reuniões de trabalho e MVLL participou explico claramente da sua preocupação pelo menos favorecidos, o que acontece que a campanha teve longa duração.

Este devido no mal estar político produzido pelo primeiro governo do Presidente Alan Garcia, uma situação bastante critica que vivia o Perú, onde os níveis de pobreza eram exorbitantes, e que a classe media era esmagada de tal forma (penso firmemente que motor de um pais esta na classe media) e com essa conjuntura que o Perú se encontrava, e como uma alternativa se apresenta o escritor Mario Vargas Llosa, quiçá um pouco de exageração como salvador da pátria, mais sim como uma boa alternativa de visão a futuro das condições da segunda década dos anos 80, e como uma ação sem precedentes se apresenta Alberto Fujimori (campanha presidencial que não durou mais que 3 meses) é deu o que deu – valia a redundância mais o mundo conhece a situação onde Fujimori esta.
Na XXVII Conferencia Anual de Executivos (Cade 89) no instituto Peruano de Administração de Empresas (IPAE) o candidato presidencial Mario Vargas Llosa – Presidente do Movimento Liberdade pelo Frente Democrático (FREDEMO), que na realidade era como conjunto político o próprio Movimento Liberdade, Partido Popular Cristão e do Partido Ação Popular do (naquela época ex-presidente do Perú) o Arquiteto Fernando Belaunde Terry (1912-2002).

Nesta Conferencia do CADE 1989 Vargas Llosa apresenta o plano de governo, quiçá com todas as diretrizes deste três partidos políticos que se basearem em cinco temas que forem: o primeiro sobre o planejamento do pais; o segundo sobre a possível solução sobre a crise econômica; a terceira sobre a reforma do Estado; a quarta sobre a promoção de oportunidades de empregos e a quinta e ultima os programas de apoio social, e claro tudo esta baseado na minha maneira de ver das condições que se derem na época – si fosse hoje seriam outras conotações.
Finalizando o presente texto queda como ensinamento que transcorridos cinqüenta anos de escritor literário, e vinte anos de político conspícuo nos deixa como ensinamento muita lições, por isso a importância da nossa historia latinoamericana e considero que a arte como gerador de cultura e de questões de visões de vanguardismo temos a obrigação moral e ética de saber valorar (criticar) ou pelo menos uma aproximação para poder visualizar para a gerações futuras nossas artes.
Recentemente publique esta frase que ponho a disposição no idioma espanhol:
"Mis sinceras felicitaciones, quizás con el premio Nobel estas llevando al hombro la literatura no solo en pensamiento nuestro amado y complicado Perú, sino como la representación literaria de Latinoamérica."

http://nobelprize.org/nobel_prizes/literature/laureates/2010/index.html?pageNum_GetGreetings=3&totalRows_GetGreetings=8

Goiânia, 10 de Outubro de 2010.
Arq. Jorge Villavisencio.

domingo, 3 de octubre de 2010

Adolf Loos – arquiteto moderno funcionalista.

Adolf Loos – arquiteto moderno funcionalista.
Ensaio: Arq. Jorge Villavisencio


Considerado um dos arquitetos importantes da arquitetura moderna, o arquiteto Checo Adolf Loos (1870-1933), autor de seu manifesto titulado “Ornamento é Crime” de 1908, pode-se analisar como teórico da arquitetura, no qual ele gera polemica, porque penso que ao criar novas teorias sobre o espaço criado na arte da arquitetura tem como expectativa criar esteticamente conforto ou dês-conforto, é só assim que pode gerar polemica, e inclusive adjudica-se a Loos por querer destruir a arquitetura historicista, assunto que desdobraremos pensamentos ate que ponto foi real. Mais o importante (assim penso) que Adolf Loos abre um novo pensar na arquitetura, tanto assim que influência diretamente a Le Corbusier, e a Walter Grophius da importante Escola da Bauhaus, alem e claro da Escola de Chicago, entre outros.

Adof Loos (1870-1933)

Poderíamos começar no espaço-tempo de transição de uma arquitetura eclética para uma arquitetura mais racional na pureza de suas formas de condições que se derem na época, das esferas sociais e econômicas que se transformarem em condições culturais, por domínio e intere-se da mesma sociedade, Loos assume como pensamento de vanguarda. Mais ele tinha condições que estavam imbuídas no seu interior (infância) quiçá penso eu dentro do pensamento freudiano ao ter sido surdo na sua infância, faz que seja um tipo de introspecção talvez esta limitação física influa em seu caráter e em seu destino; é um temperamento isolado como homens de antes do que como artista... (Benevolo 2009:298), e importante isso já que posteriormente ele não comulga com as idéias da Escola de Viena, mais e obvio que como personagem de vanguarda teve seu momento de abstração e dedicação a suas próprias fantasias, que considero como arquitetura em sua arte expressiva tem que desligar em alguns momentos das realidades é com ajuda da abstração como elemento importante do arquiteto na sua arte de criar espaços, faz meditar em pensamento, para que posteriormente posa voltar a uma realidade quiçá menos subjetiva (como pensamento moderno), para uma condição mais objetiva, mais considero que sem esse processo dificilmente o arquiteto possa re-criar o criar em base a entregar as novas formas de analise, como todos sabem que a “arquitetura e síntese” de varias condições que se dão, que em minha opinião não são efeitos daquele momento, mais pode se torna atemporais, são com espécies de feedback que vão e voltam nas nossa mentes, e seu uso na forma de criar espaços dependa das condições que se dão em varias direções. A procura de Loos é a pesquisa de um purismo platônico imbuído na sua personalidade, e também como pensamento evolutivo da arquitetura moderna que procura o progresso, peça fundamental no avance da sociedade como calculo expressivo da modernidade, entre outros assuntos. Mais como a arquitetura de Loos fixa-se em um “funcionalismo” titulo deste ensaio crítico, a idéia que se transforma para Loos como ideal projetual basa-se na “organização de espaços”, é também por isso o abandono dos elementos decorativos como exemplo: os estuques nos espaços interiores, e exigia dos seus colegas de profissão uma concentração dos processos técnicos inerentes a sua utilização (Tietz 2008:15).

American Bar {Kärntnerbar} (1907-1908) Viena – Adolf Loos.

Mais considero importante ressaltar que Loos também tem seu processo evolutivo de sua arquitetura, já que nos inícios ele pertence ao movimento do Art Nouveau (ver neste blog ensaio Art Nouveau – arquitetura moderna em Setembro de 2010) e dos ingleses do “Art ande Crafts” através de sua longa amizade do também Checo o satírico dramaturgo Karl Kraus (1874-1936) e também de Josef Hoffmann e Joseph Maria Olbrich, mais como tinha dito anteriormente no final de século XIX Loos os abandona (rejeita) para se tornar em critico da arquitetura, em uma severidade de ajuizar outras formas de analise da arquitetura, como a evolução da nimo de recusa de decoração nos objetos utilitários (Tiezt 2008:15), um pragmatismo que faz que Loos publique que em 1908 seu manifesto “Ornamento e Crime”, considero que substituir os elementos decorativos Ornamento é força de trabalho desperdiçado e assim saúde desperdiçada. Foi sempre assim. Mas hoje também significa material desperdiçado e ambos significam capital desperdiçado (Loos 1908) por uma questão de uso mais correto dos materiais tem uma conotação importante já que é uma forma correta e moral (assim penso) da utilidade dos materiais empregados, Num ambiente extremamente carregado, matizado pelas atividades anárquicas anti-secessionistas do pintor Oskar Kokoschka e do arquiteto Adolf Loos... (Frampton 2008:148) alem e claro da questão de funcionalidade do ato de projetar, Qual é seu uso?, Para que eu uso?, Qual é seu objeto de uso?, Assuntos que serão tema de discussão em todos os tempos, mais a coerência e razão imbuída no pensamento da arquitetura moderna, também poderíamos dizer ate contemporânea faz o processo arquitetural tenha esta condição de prospecção, de alavancar condições que permitam ser mais correto com as necessidades, alem da clarividência perceptiva formal.

Casa Steiner (1910) Viena – Adolf Loos

Penso que Loos era mais preocupado pelo elemento da estrutura que com a adoção de elementos decorativos Loos sustenta que a arquitetura e as artes aplicadas devem dispensar todo ornamento, considerado como resíduos de atos bárbaros (Benevolo 2009:302). E inclusive o ideal conceitual do “raumplan”, onde consegue ter nos planos as alturas que sejam necessárias no ato projetual, que de fato ao explicar Leonardo Benevolo adere como descobrimento de Bruno Zevi na sua Storia dellárchittetura moderna (1953) ...ter dado o relevo a esse aspecto e tê-lo relacionado com liberdade altimétrica que Loos concede a si mesmo no interior de suas moradias (Benevolo 2009:302), que foi uma contribuição norte americana em sua viagem de 1893 a 1896. A teoria do raumplan se fixa na idéia de usos dos planos este dentro de uma geometria espacial entendida que cada parte do espaço criado, essas partes como função única, um funcionalismo das necessidades das partes, que ao unir todas as partes, se apresenta mais que com uma razão estética, como resultado razão-funcional, em alguns casos discutidos em minhas dissertações na arquitetura hospitalar onde o aspecto físico-funcional se considera “como uso de conveniência arquitetônica” e que nas altimétrica se produz como situações de necessidades contempladas dentro de cada espaço do hospital, a superposição dos planos almeja fundir no seus planos as suas próprias necessidades, assunto que Loos o apresenta como uma necessidade projetual, e claro do bom uso dos materiais a ser empregados. Loos entreve em cada elemento arquitetônico um valor humano, vinculado a essa avaliação imediata e experimental, daí o horror pelo desperdício, técnico e moral ao mesmo tempo, que é provável o motivo inicial de tanta polemica contra o ornamento, quanto da teoria do Raumplan (Benevolo 2009:304). Claro como correspondências das medidas do ser humano, assunto que penso que deu como partida de transcendência para as artes da criação de Le Corbusier, como também como ponto de partida que leva para frente da escola alemã nos inícios do século XX.
O arquiteto Adolf Loos apresenta como objeto de interesse pessoal a obra do edifício de comercio e habitação para sociedade de alfaiataria Goldman & Saltsch na Michaelerplatz (1909-1911) em Viena, exemplo bastante publicado e comentado por vários arquitetos.

Edificio em Michaelerplatz (1909-1911) Viena de Adolf Loos – vista frontal.

Edificio em Michaelerplatz (1909-1911) Viena de Adolf Loos – plantas.

O planejamento dos espaços é a pedra angular na produção do ato projetual, penso baseado em um pré-dimensionamento e de um ajuizado programa de necessidades, que para mim um projeto bem logrado esta direcionado a um programa físico-funcional arquitetônico que seja eficaz, alem claro da estética proposta de filosofia formal, Loos em uma atitude provocatória reafirmou continuamente que o arquiteto não deve projetar plantas e alçados o que devia fazer é projetar espaços. Os projetos de edifícios em que formas geométricas cúbicas se interpretem e são ligadas entre si por escadas como na Casas Moller (Viena, 1928) ou Müller (Praga, 1930), são resultados de suas teorias (Loos, in Tietz 2008:15), e evidente que Loos propõe dois assuntos o primeiro das formas platônicas, e segundo que os aspectos de ligação entre os espaços se dão pela escadaria e do raumplan, assunto que é pertinente pela solução da promenade propostas. Mais no caso Kärntnerbar (1907-1908) integra as necessidades sociais de Norte America, o uso nos serviços do bar americano (poderia se intuir como uma espécie de self-service) como necessidade social que se tornar no futuro em uma forma de cultura de encarar a forma de vida comum.

Gostaria terminar o ensaio critico expressando que o arquiteto Adolf Loos nos apresente uma sensibilidade extrema não só do ato projetual, mais penso que interfere nas decisões da rica teoria da arquitetura moderna, o tema do “desperdício” faz presente na suas palavras como ato ético e moral da ação construtiva de edifícios, de fato como condição atemporal do passado, presente e futuro, como diz o mestre Niemeyer “a gente faz boa o mau arquitetura”, e penso que dentro dos princípios da sustentabilidade o desperdício no ato de construir edificações e fazer má arquitetura, e evidente que Loos nos leva a um re-pensar do que é realmente a arquitetura?, de maneira atemporal.

Brasília, 3 de Outubro de 2010.
Arq. Jorge Villavisencio



Nota:
Créditos das imagens: Modern Architeture (1969) de Werner HOFMANN; Udo KULTERMANN.


Bibliografia
BENEVOLO
, Leonardo; Historia da Arquitetura Moderna, Editora Perspectiva, São Paulo, 2009.

TIETZ, Jürgen; História da arquitetura contemporânea, Ed. H.F. Ullmann, Tandem Verlag GmbH, 2008.
FRAMPTON, Kenneth; História crítica da arquitetura moderna, Martins Fontes Editora, São Paulo, 2008.
HOFMANN, Werner; KULTERMANN, Udo, Modern Architeture, The Viking Press Inc., New York, 1969.
LOOS, Adolf; Ornamento e Delito (1908), {tradução de Anja Pratschke}, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.
VENTURI, Lionello; Historia da la crítica del arte, Random House Mondadori, Barcelona, 2004.