sábado, 24 de marzo de 2012

São Paulo: onde todo começo do passado ao presente

São Paulo: onde todo começo do passado ao presente


A megalópole de São Paulo cumpriu 458 anos, uma cidade cosmopolita com varias dificuldades do seu dia a dia, a igual que as cidades México, ou de Lima, ou de Buenos Aires, entre outras cidades de Latino America tiverem passados importantes para nossa “cultura” da nossa historia urbana e arquitetônica.


Em São Paulo onde todo começo que foi no “Pateo do Collegio”, teve a oportunidade de conhecer este espetáculo em varias oportunidades, como e lógico tive varias percepções nas imagens que apresentará. Mais devo esclarecer que as imagens é uma parte das visões do perceber, mais não e tudo, tem muito mais, a arquitetura e o urbanismo e sua espacialidade tem conotações que vai alem disso, e no texto apresentado embaixo e uma delas.

Goiânia, 24 de Março de 2012
Arq. Jorge Villavisencio



E a locomotiva não para: São Paulo 458 anos!


Os cartões postais, como os monumentos construídos ainda nos primeiros anos de sua fundação, ainda são vistos pelo mundo inteiro como grandes obras de arte. Nas largas ruas e avenidas de São Paulo, os 458 anos estão bem resumidos pelas estreitas histórias que fazem desta cidade esta grande metrópole.


Conhecida como a cidade da garoa e também de gente boa, São Paulo sempre recebeu de braços abertos pessoas de várias nacionalidades. Aqui, o Japão, Portugal, Itália, China e outros países se fazem presente na cultura diversificada, na alta gastronomia e na moda esbanjada. São vários sotaques brasileiros que buscam na cidade que não dorme uma chance, um começo, simplesmente tornam-se um personagem dentro da vasta história paulistana


Fonte: Jorge Villavisencio (São Paulo – 2010)


Têm comércio a céu aberto visitado pelo mundo inteiro, praças e avenidas com nomes de personalidades, shoppings centers que fazem a alegria da galera, parques convidativos para toda a família, eventos culturais, empresas, bares, cinema, teatro nos palcos de grandes salas, teatro de rua, estádios de futebol para quem curte um bolão, comida com vários temperos, roupas para todos os gostos e uma série de coisas gostosas dentre de uma cidade que mais parece um país.
Os filhos dessa pátria também amada acordam cedo, mal tomam um farto café da manhã e já correm (e correm muito) para não perder o trem, aquele ônibus tão demorado. Lutam em seus trabalhos, buscam melhor colação profissional e estudam. Enfim, quando a cidade parece adormecer, uma nova leva de gente se levanta e começa a rotina novamente. E a cidade? Essa não dorme!


Fonte: Jorge Villavisencio (São Paulo – 2010)


Pela paixão de quem está aqui e daqueles que morrem de saudade e querem voltar, ainda há muita coisa para fazer. Por traz dos muros das aparências, ainda é preciso governantes fortes e que tenha o mesmo amor incondicional. Precisa-se de pessoas que lutem para reverter o quadro de abandono em várias regiões, principalmente do local mais importante de São Paulo, a região do Centro.


A conhecida cracolândia, na região da Nova Luz, precisa de uma mão e não de um tapa. Uma dose de limpeza para as ruas e os rios que acompanham os motoristas pelas Marginais. A poluição, o transito, os alagamentos ainda acontecem nesse cenário de beleza incalculável. Até quando?


Fonte: Jorge Villavisencio (São Paulo – 2010)


Comemoração precisa de casa arrumada, projetos que melhorem a vida de quem daqui não quer sair, de quem percebe que os pulmões dessa querida São Paulo já vêm perdendo o ar!


Fonte: Jorge Villavisencio (São Paulo – 2010)


São Paulo, que seus anos dupliquem, triplique e que muitos outros anos venham e que daqui para frente, outras pessoas cheguem e outras se vão. Que no contexto político, a sociedade saiba escolher melhor e os representantes sejam, de fato, amantes dessa cidade tão importante. Sobretudo, independente do que aconteça, fique sempre fixo nos olhos de que anda por suas ruas, um traço de esperança, uma bela imagem e uma vontade de sempre lhe parabenizar!
Parabéns pelos 458 anos !


Fonte: Jorge Villavisencio (São Paulo – 2010)


Referencia:
http://estacaopauliceiadesvairada.wordpress.com/2012/01/26/e-a-locomotiva-nao-para-sao-paulo-458-anos/



domingo, 11 de marzo de 2012

Cusco: a cidade das varias percepções.

O arquiteto e professor peruano Leopoldo Villacorta nos apresenta algumas percepções da cidade imperial dos Incas, sem duvida a arquitetura e o urbanismo na época da cultura Inca tem despertado muitos interesses culturais aqui no Brasil e no mundo, mais considero importante lembrar-se do processo evolutivo em anterioridade aos Incas, vários milênios de anos forem seu antecessores, alguns notáveis historiadores e arqueólogos como Luis Lumbreras, John Rowe, Luis Alva, Gabriel Ramón, José Canziani entre outros, fala-se de seus inícios há 5.000 anos AC., desde o tempo Lítico, Arcaico, Formativo, Época Wari ate chegar aos Incas, então podemos perceber que o processo de construção vem de anterioridade, e não são considerações de um só tempo. A visão de Villacorta nos leva a “redescobrir” palavra que utiliza no nome no seu artigo. Vejamos que ele tem a dizer.

Goiânia, 11 de Março de 2012.
Arq. Jorge Villavisencio




CUSCO EN EL PERU DE HOY : REDESCUBRIMIENTOS


Por: M.Sc.ARQ. LEOPOLDO VILLACORTA ICOCHEA *


El Perú nunca se entenderá si no se vive el Cusco. Es nuestra raíz, nuestra esencia, es nuestro ombligo; jamás vamos a querer nuestro país con tanta intensidad si es que no penetramos sus entrañas.

La ciudad imperial presenta su Centro Histórico ordenado, ejemplarmente limpio, con pobladores dispuestos a una comunicación cordial. Es una ciudad cosmopolita, diversa, heterogénea, pintoresca, dinámica, inagotable. Sin lugar a equivocarme, son pocos lugares en el mundo que en un espacio urbano limitado en su extensión, se escuchen más de cinco idiomas distintos, confluyendo a su vez gentes de diversas razas y culturas del mundo, en un escenario histórico y natural milenario. Es realmente un lugar de encuentro de buena parte de la humanidad dispuesta a reencontrarse consigo misma, y explicarse la capacidad del ser humano para crear, organizar, convivir con la naturaleza, proyectar la eternidad.

Es desde este ombligo, donde se extendió hacia el este, oeste, norte y sur, creando los 4 Suyos, uno de los imperios más organizados y más extensos de los siglos XV y XVI que haya existido sobre la Tierra, el Imperio Inca y su predominio sobre el territorio del Tahuantinsuyo, abarcaba los actuales territorios del Perú, Bolivia, Ecuador, sur de Colombia, norte de Chile y noroeste de Argentina; lugares donde aún se pueden observar restos de la ruta del Capac Ñan o camino inca, dentro de una red vial de más de 50,000 km, con el que integraban su territorio.




F.1 – Machu Picchu y su región.
Fuente: El Comercio (2011)

Y esto se percibe desde su actual e imponente plaza central de origen inca, desde los restos arqueológicos diseminados por todo este inacabable territorio, en el quechua de la resistencia, en la religiosidad, en el sincretismo, en el color del cielo, en el magnetismo y en la fuerza que sientes mientras lo observas todo.

La ciudad y sus barrios de San Blas, Santa Ana, San Jerónimo y San Sebastián, sus templos cristianos de origen colonial, conventos y museos, siempre presentes sobre una arquitectura inca eterna, imperecedera. El Templo del Sol o Coricancha, es uno de los más claros ejemplos de esa arquitectura casi perfecta, que nunca pudo ser demolida, por sus dimensiones y su calidad constructiva, a lo sumo cubierta con yesería durante la colonia para “desaparecer” cualquier vestigio de edificación pagana; hoy descubierta en toda su magnitud dentro del convento de Santo Domingo, se puede admirar la genialidad constructiva inca, en convivencia con esta edificación religiosa del siglo XVII, poniéndose en evidencia el encuentro de las dos culturas a través de la arquitectura.


F.2 – Machu Picchu
Fuente: Jorge Villavisencio (1986)

Qué importante fue redescubrir el ordenamiento del territorio inca y la definición de su traza urbana en el pueblo de Ollantaytambo, ubicado en el Valle Sagrado del río Vilcanota, lugar no incluido en los paseos turísticos ofrecidos. Y observar la racionalidad matemática y la simplicidad en el encuentro de sus calles en ángulo recto, ofreciendo manzanas urbanas ordenas en retícula, cuyas viviendas construidas al interior de éstas, carecían de ventanas hacia el exterior, volcándose la actividad doméstica hacia los patios interiores, en una ocupación poblacional ejemplarmente vigente, a pesar de los siglos transcurridos. Esta misma racionalidad de la retícula la encontraremos doscientos años después en el ordenamiento territorial de la naciente Norteamérica, habiendo existido quince siglos antes en localidades del mediterráneo; interpretando este hecho, independiente mente del espacio-tiempo en el que se producen, la feliz coincidencia de una lógica humana, simple y funcional, frente a los retos de su ordenamiento y su desarrollo.

Pero fue el genio creador del inca Pachacútec, el que hizo capaz que la historia, la memoria, la naturaleza y la vida estuvieran presentes en Machupicchu, una de las más grandes creaciones del ser humano, una maravilla del Mundo. Enclavada en un territorio de vegetación tupida, en ceja de selva, sobre la montaña empinada y abrupta, desde donde se observa casi todo desde las alturas, sin que te puedan ver desde abajo, dominándolo todo. Levantando una arquitectura que se acondiciona al accidentado terreno, al paisaje, a su cosmovisión, a su lucha por la vida y la continuidad de su imperio.

Machupicchu rinde culto al valor y a la inteligencia, a la organización comunitaria. La naturaleza lo sostiene en el tiempo, recordándonos quinientos años después, que no existen dificultades frente a la mano creadora del hombre, si convive con ella.


Piura, Noviembre 2011

* DECANO DEL COLEGIO DE ARQUITECTOS DEL PERU-REGIONAL PIURA
Más informaciones: lvillacortaicochea@yahoo.es