lunes, 12 de noviembre de 2012

Cidades, edifícios: aspectos tecnológicos – infiltrações.

Cidades, edifícios: aspectos tecnológicos – infiltrações.
Arq. Jorge Villavisencio

Uns dos aspectos que às vezes não são percebidos visualmente, mais em muitos casos criam desconforto são os problemas relacionados com as “infiltrações”, que na maioria das vezes a arquitetura e principalmente na maneira como nos comportamos nas nossas cidades pode amenizar este desconforto, na maioria das vezes se torna elementos de “risco”, pensamos que a falta de pesquisas/investigações sejam unos dos motivos para que no “ciclo hidrológico” que sempre existira, porque a mãe natureza sabe com perfeição como solucionar seus problemas, mais umas das faltas ou descaso mais palpitante é que no lugar da planificação de cidades e nos projetos e construções de edifícios não nos adaptamos a própria natureza (relevo), tentamos modificar as mesmas, muitas vezes sem necessidade, e como consequências temos desastrosos resultados na maneira como convivemos com nossos edifícios e cidades. Claro o comportamento das pessoas que habitas nestes espaços faz que torne ainda mais insustentável, criando ainda mais alterações no convívio no dia a dia. O proposito deste texto talvez seja visualizar estes espaços que forem construídos, ou alertar para os que ainda não forem construídos, desta forma posam ter “alternativas”, as que comumente utilizamos como maneira de projetação ou na planificação de cidades.

F.01 – Como estão nossas cidades?
Fonte: José Camapum de Carvalho e Ana Cláudia Lelis, Geotécnica, UNB, 2010.

Como primeira medida não podemos entender a projetação de um edifício si não conhecemos o “entorno urbano”, seria como isolar-se de uma problemática que esta latente no convívio de cidades, porque ao final de contas a gente vive em sociedade, e como é logico as soluções devem ser tomadas por “consenso”, como sabemos ter consenso não e uma tarefa fácil, mais é necessária, penso que no Ministério das Cidades obrigo em forma consciente que os municípios através de suas Prefeituras realizem seus “Planos Diretores”, de esta forma o planejamento no ordenamento territorial seja capaz de realizar diretrizes que norteiem seus consensos nos longos debates em que forem realizados, em especial ao “uso do solo”.

F.02 – Ciclo hidrológico.
Fonte: José Camapum de Carvalho e Ana Cláudia Lelis, Geotécnica, UNB, 2010.

Basicamente o ciclo hidrológico está relacionado com a agua, definindo: “a circulação de agua na atmosfera, nos estados solido, liquido o gasoso, esse movimento é mantido pela gravidade, pela energia solar, pelo efeito do vento e pelo próprio potencial de retenção de água do solo” (Carvalho, 2010:7). Pensamos que na medida que conheçamos as formas como se produzem na atmosfera estes elementos ditos por José Carvalho, podamos atenuar a problemática, que em resumo são seis: por precipitação, infiltração, escoamento, evaporação, transpiração e por ultimo por condensação.

No caminho das aguas existem fatores climatológicos em cada região, por isso é necessário conhecer as realidades, através de pesquisas ate certo ponto regionais. Cada cidade ou região guarda características diferentes, estes provocados por seu relevo, por seu clima, pela porosidade do solo, assim como fatores de descaso pelas autoridades publicas onde teve desmatamento, modificação (natural às vezes sem necessidade), como sucede em muitas cidades onde a exploração imobiliária e iminente, e nos usos no solo não são respeitados para o que foi planejado ou determinado, criando uma atmosfera diferente do que ela é.

O processo acelerado da expansão urbana é um fato social, mais na maioria das vezes sucede em forma incontrolada, agredir o meio ambiente faz que se perca qualidade de vida nas cidades e suas regiões. Como tínhamos dito anteriormente as politicas urbanas tem que ser em forma consensual, que é um instrumento básico para a supervivência. Penso que atualmente temos avançado em alguns casos, como exemplo o respeito ao meio ambiente se torna ou se tornará mais necessário, “As soluções urbanísticas nas cidades aliadas aso processo de educação e a conscientização ambiental da sociedade definirão o futuro do planeta” (Carvalho, 2010:9), sem sombra de duvidas a “cultura” como meio importante de conscientização das diversas problemáticas que vivem as cidades olham estas em “prospecção”, de esta forma se poderá minimizar os desconfortos que atualmente vivemos.

O equilíbrio ambiental é o sucesso, para uma boa qualidade de vida, a participação em todas suas formas se torna cada vez mais necessário, como exemplo fiscalizar as áreas publica, não é uma tarefa só dos governos de turno, porque eles passarão, mais nos que moramos nas nossas cidades temos a obrigação, com uma vida com mais saúde, não e possível que por uns poucos paguemos o preço tão alto em uma vida exacerbadamente sem controle nenhum, cabe a todos nos colocar um alto, no descaso que só buscam uma vida individualizada, em desapreço das maiorias, por isso é que temos direitos, mais também deveres a cumprir.

F.03 – Alternativas sustentáveis: Poços de infiltração feitos com pneus usados.
Fonte: José Camapum de Carvalho e Ana Cláudia Lelis, Geotécnica, UNB, 2010.

As novas pesquisas tecnológicas denotam alternativas mais sustentáveis, “Além das alternativas convencionais de materiais para construção dos poços de infiltração, podem ser utilizados materiais alternativos” (Carvalho, 2010:24). Penso que a procura de novas alternativas com tecnologia, além que soluciona em parte os problemas, como neste caso o excesso de agua, gera como pensamento cultural mais sadio e de forma sustentável.

F.04 – Bacias de Retenção.
Fonte: José Camapum de Carvalho e Ana Cláudia Lelis, Geotécnica, UNB, 2010.

Algumas propostas em forma tecnológica como as bacias de “retenção”, podem se tornar bacias permanentes, inclusive nas poucas áreas verdes existentes nas cidades, área publica como parques ou grandes praças poderiam solucionar em parte o excesso das aguas, sejam estas causadas pelas chuvas, além que cria uma imagem interessante na paisagem urbana, nestas lagoas artificiais de hoje, mais no futuro serão espaços definitivos, em que consideramos boas alternativas, com custo no muito alto, em relação ao custo beneficio da vida nas cidades.

F.05 – Bacias de Detenção.
Fonte: José Camapum de Carvalho e Ana Cláudia Lelis, Geotécnica, UNB, 2010.

As bacias de “detenção” também ser torna uma alternativa tecnicamente correta, talvez hoje a um custo elevado, porque estes espelhos de agua não só ajudam visualmente na, a maneira de paisagem melhora, mais soluciona em parte os excessos de aguas, a canalização da drenagem da rede publica pluvial pode ser levadas em parte a estes espaços, cidades como pouca humidade relativa no ar como na região do centro-oeste pode amenizar este problema, mais é necessário que a agua se faça recircular, evitando assim problemas de doenças através de insetos.

Por ultimo temos analisado que muitas vezes ao conseguir regularizar-se as edificações, rapidamente são modificados deixando de lado as áreas permeáveis (áreas verdes ou pisos com qualidade drenam-te) para transforma-los em lajes totalmente impermeável, prejudicando a vazão das aguas pluviais, como sabemos o problema não só e de aquela edificação, mais o problema persiste, e a cidade torna-se ainda mais insustentável, penso que a através de novos trabalhos científicos com técnica autossuficiente de maneira sustentável como as bacias de retenção ou detenção poderá minimizar em algo a problemática existente. Edificações que presam obedecer aos códigos de edificações, tem que arcar com custos extras nas suas edificações, utilizando tecnologia que impermeabilize seus edifícios através de mantas asfálticas ou produtos químicos, que resguardem contra o excesso de humidade, porque lembremo-nos que a tecnologia ajuda em resolver alguns problemas, mais a consciência que é pautada na cultura é mais concordante com as verdadeiras e reais necessidades da vida das pessoas que habitam em seus edifícios na sua cidade.

Goiânia, 12 de Novembro de 2012.
Arq. Jorge Villavisencio


Bibliografia

DE CARVALHO, José; LELIS, Ana Claudia; Cartilha Infiltração, Universidade Nacional de Brasília, Brasília DF., 2010.

ROAF, Sue; ECOHOUSE: A casa ambientalmente sustentável, Ed. Bookman, Porto Alegre, 2007.

http://jvillavisencio.blogspot.com.br/2011/01/sustentabilidade-e-busca-da-xi.html