tag:blogger.com,1999:blog-71421358549675366692024-02-19T17:29:36.360-08:00arquitecturavillavisencioARQUITECTURAVILLAVISENCIOhttp://www.blogger.com/profile/15401559962126810459noreply@blogger.comBlogger257125tag:blogger.com,1999:blog-7142135854967536669.post-82439643533621542362021-10-19T14:13:00.001-07:002021-10-19T14:13:47.977-07:00Nos novos tempos da arquitetura: apófise nos espaços hospitalares.<p> <b><span style="font-size: medium;">Nos novos tempos da arquitetura:
apófise nos espaços hospitalares.</span></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><b><span style="font-size: x-small;">Jorge Villavisencio.</span></b></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ao escrever sobre a importância dos espaços arquitetônicos
dentro dos hospitais, estes têm uma relação direta com a vida das pessoas, não só
das pessoas que estão enfermas, mas de todas as pessoas que trabalham nesse nosocômio,
como médicos, enfermeiras, nutricionistas fisioterapeutas, pessoal auxiliar
entre outros. A verdade que passam muitas horas nesses espaços, é tem que ter
boas condições físicas para que possam fazer seu trabalho de forma adequada. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Temos colocado no nome deste escrito a palavra “apófise” lembrando
que é uma palavra utilizada na anatomia que quer dizer: parte saliente de um osso.
Utilizaremos a palavra apófise de forma metafórica para vários assuntos. Como
da apófise que faz da parte de uma estrutura de um determinado corpo o da extensão
da mesma.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">Como sabemos a estrutura de um
determinado edifício faz parte fundamental para suporte da massa desse corpo. Para
“Wölffin sustenta a teoria da expressão da perspectiva na sua afirmação dê que –
a organização dos nossos corpos é a forma que se determina nossa apreensão de
todos os corpos físicos”. <a name="_Hlk85554482">(in Arnheim, 2001:167)</a>. O
mesmo acontece quando Le Corbusier diz: “O homem e seu mundo que nele construí são
uma unidade indivisível”. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O mesmo que o homem é resultado da natureza, é também do edifício,
os moveis, as maquinas, a pintura, a escultura são consequências do homem. O
homem aumenta seu âmbito de ação, e de sua influência por meio de suas obras, é
das obras a partir do uso, que o homem faz uso delas. Nessa visão romântica deduze
que o homem e sua criação devem ser concebidos como um organismo integrado. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">No caso do edifício-hospital os
seres humanos, os enfermos, ou trabalhadores, devem atuar de forma conjunta com
o edifício, como uma forma não só visual, mas também funcional, não interessa a
dimensão (tamanho) do edifício-hospital onde pode estar em contato com o
visitante proporcionando uma limitação de tamanhos, alguns pequenos como para
ser diretamente relacionáveis com o corpo humano. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">“Os elementos arquitetônicos de tamanho humano servem de laços
de conexão entre o habitante orgânico e a habitação inorgânica”. (Arnheim,
2001:107).<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">A apófise da estrutura de um
determinado edifício se refere a como o edifício é sustentado, o que geralmente
(não em todos os casos) assuma a forma da edificação de uma estrutura maciça,
com paredes portantes, ou também com uma estrutura independentes (nas quais o arcabouço
estrutural independe das paredes ou piso da edificação). Sem duvida está
estrutura dá a rigidez ao edifício, é dá a seguridade necessária da própria sustentação.
<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(Farrelly, 2014:72)<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mas esta apófise representada como a parte alongada de um
determinado corpo, assim como da estrutura que nela sustenta pode criar formas diferentes,
na arquitetura contemporânea se solicita, é muito, a “flexibilidade”, espaços flexíveis
dão a esse corpo uma melhor distribuição, porque notemos que na arquitetura de hospitais
(é também de outras tipologia de edifícios) são cambiantes, poderíamos dizer
que são corpos vivos com vida própria, que através do tempo-espaço vão mudando,
pelas próprias formas de tratamento que nesses espaços de hospitais o
solicitam. A ciência avança a passos agigantados, os processos mudam, para melhorar
a vida dos usuários. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Em uma visão das “Novas Perspectivas de Inovação e Adequação
de Hospitais” que se inicia nos anos de 1984 até 2005 onde fizemos o corte na
linha de tempo da nossa tese sobre hospitais, vimos que ao inovar estamos modificando
alguns patrões, que baixo nosso ponto de vista em que seja factível de superação,
na procura de outras alternativas que permitam programar edifícios de
hospitais. A qualidade de atenção médica, a humanização espacial da arquitetura
proporcionando mais conforto aos pacientes, como também ao pessoal médico,
pensamos que desta forma nos dá “novas perspectivas”, mas com os avanços da
tecnificação, o uso de novos equipamentos médicos de ponta faz que o pessoal
seja altamente qualificado, mas a sua vez torna-se mais competitivo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Com relação da nova tendencia de “adequação” da arquitetura
de hospitais, pensamos que está mais dirigida a humanização. Lembrando dos diferentes
projetos no Brasil todo com Rede de Hospitais Sarah Kubistchek do arquiteto João
Filgueiras Lima – Lelé (1932-2014), penso que tudo isto tenha uma correlação
médico-paciente. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Também pensamos que tem uma acercamento entre os hospitais
publico e privado na forma de fazer hospitais, é do comportamento dos mesmos,
como estamos vendo, com flagelo do COVID-19, vimos como é necessário contar com
espaços adequados para o controle da infecção intra-hospitaria, porque como
sabemos o controle se dá no combate de espaços e fluxos dentro hospitais, e da
luta constante das Comissões de Controle de Infecção de Hospitais. (VILLAVISENCIO,
2013-102). <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Goiânia, 19 de outubro de 2021.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>Arq. Msc. Jorge Villavisencio. </b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>Bibliografia:<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal">ARNHEIM, Rudolf: <b>La forma visual de la arquitectura</b>,
Editora Gustavo Gili, Bracelona, 2001. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">FARRELLY, Lorraine: <b>Fundamentos da arquitetura</b>,
Editora Bookman, Porto Alegre, 2014. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">VILLAVISENCIO, Jorge: <b>La Arquitectura Hospitalaria y su
Evolución Programatica</b>. Tesis de Maestria en Arquitectura: mención História,
Teoria e Crítica, FAUA – Universidad Nacional de Ingenieria, Lima, 2013. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p><br /><p></p>ARQUITECTURAVILLAVISENCIOhttp://www.blogger.com/profile/15401559962126810459noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7142135854967536669.post-53063194907037025292020-12-19T07:52:00.024-08:002020-12-19T08:19:30.063-08:00A equidade espacial da arquitetura nas épocas da pandemia. <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="text-align: justify;">A equidade espacial da arquitetura nas épocas da pandemia.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Jorge Villavisencio.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: left;"><span style="text-align: justify;">Estamos terminando o interminável e doloroso ano de 2020, muitos acontecimentos tem acometido neste ano, sem dúvida o grande problema talvez do século XXI está sendo a pandemia do Covid-19, mas temos ou assim pensamos que este ano de enclausuramento forçado e necessário fez com as pessoas tenha mais reflexão da maneira como nos vivemos, é claro essa reflexão pode nos levar a ter mais conhecimento de nós mesmos, a cidade e seus edifícios cumprem um papel importantíssimo nesta desmedida e desastrosa situação de saúde que estamos vivendo.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Neste breve texto analisaremos como se comporta o espaço
urbano, assim como aparecerem novos programas na criação de espaços dentro das
edificações, de que por sim tem mudado ou poderá cambiar a forma de criar novos
espaços.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O espaço urbano, ou seja, as cidades em diferentes partes do
mundo vemos que com a questão da pandemia do covid-19 se encontram desoladas,
isto devido ao confinamento das pessoas em suas casas para não propagar ou
espalhar o covid-19, que é um principio universal, para o controle da doença.
Mas existe equidade neste flagelo da pandemia nas cidades?<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">No ano de 2014 escrivemos neste blog a importância da
ventilação e do ar nas cidades e nos seus edifícios cujo título foi: A
importância da “ventilação e do ar” na arquitetura e urbanismo. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">
</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Quando nos referimos aos frutos que são produzidos com uma
adequada e correta “ventilação” dentro e fora dos espaços na arquitetura com
suas edificações, ou nas suas cidades, temos que dar-lhe a devida importância,
porque eles interferem na forma viver das pessoas. Temos percebido que essa
“condicionante” está atrelada a uma boa captação do ar e iluminação. Mais
nossas pesquisas indicam que o ar/ventilação/iluminação são as partes que
condicionam para que esta se converta que seja boa a arquitetura.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A história da arquitetura desde das épocas Vitruviana do
século I, no seu tratado da arquitetura explica: <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Sem dúvida, ao largo da história da arquitetura desde o
Tratado de Vitruvio (século I d.C.) indica da importância da “ventilação”, este
preceitos forem ditos em seus “Dez Livros”, especificamente no seu Primeiro
Livro, no Capitulo Segundo: que trata dos elementos que devem constar na
arquitetura; Capitulo Terceiro : que trata dos elementos participantes da
arquitetura; no Capitulo Quarto: donde indica que a ventilação é um assunto de
salubridade, e da maneira correta da implantação dos edifícios ; e no Capitulo
Sétimo: dos lugares dos edifícios de uso comum. Também no seu Sexto Livro no
Capitulo primeiro: que fala das condições climáticas e na disposição dos
edifícios; no Capitulo Segundo: que trata das proporciones dos edifícios; no
Capitulo Quarto: que trata dos aspectos pertinentes das distintas salas. Com
isto queremos dizer que Vitruvio em todo momento faz referência da importância
desta condicionante, que através do espaço-tempo se torna fundamental para
“poder” perceber de forma clara e transparente se o projeto tem uma boa
arquitetura.</p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;"><i>“Se define el viento como uma
agitación del aire que sopla com los movimentos variables. El viento surge
cuando el calor choca contra la humendad y el golpe de su acción hace salir com
fuerza y violência del aire”. </i>(Vitruvio, 1997:81)</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Para a arquiteta Marta Bustos Romero da Universidade
Nacional de Brasília – UNB no seu livro REABILITA, no capítulo V – trata da
Infraestrutura para salubridade ambiental o Ph.D Ricardo Silveira Bernardes
indica que nas “formas de participação” é articula: “Obviamente, a participação
da sociedade não pode ocorrer de um modo descontrolado, e que só conduziria a
frustrações desnecessárias... Participação direta da comunidade por meio de
apresentações, debates, pesquisas ou qualquer forma de expressar opiniões
individuais e coletivas”. (Bustos, 309:2009).<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Pensamos que a sociedade não pode estar à margem das
necessidades em espaciais “coletivas”, Silveira indica que podem ocorrer
“frustrações”. Sem dúvida o debate se torna indispensável para poder entender
as necessidades espaciais.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A pesquisa se dá em base estes intercambio de opiniões, mais
hoje em dia pela falta de credibilidade política, em querer fazer as coisas com
esmeradas e corretas proporções, se tornam ineficazes em sua maioria, talvez
seja pelo mesmo desgaste políticos e de credibilidade dos que tratam deste
tema, assim como de “falsas promessas” que são vem à tona nas campanhas políticas
para a sucessão de politicagem. Credibilidade seria a palavra de ordem, e
justamente se dá na base da pirâmide, o debate com as verdades do povo são
“supremas”, por que são reais, e são necessidades reais, às vezes de extrema
urgência. Pesquisar em base as verdadeiras necessidades dá fundamento social e político
e não a politicagem. Pensamos que teríamos que criar um sistema ou vários
sistemas, que sejam mais corretos, para obter condições mínimas de credibilidade
social e política para que podassem consolidar os verdadeiros ganhos a futuro.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Sobre os programas dentro de seus edifícios, em espacial as
moradias, podemos pensar que com a pandemia devem ser mudados, damos como
exemplo o espaço destinado para o estudo, o que comumente é chamado de escritório
dentro de uma determinada residência seja esta dentro do qualquer padrão, deve
deixar um espaço reservado para o uso e de seus usuários, pensamos que tem que tirar
a ideia que o espaço de estudo seja uma questão de uso esporádico, até as vezes
pensar que seja de padrão alto, porque tem escritório, já não é mais, agora se
torna uma necessidade indispensável para o comportamento espacial, cada vez
mais está sendo aplicado o uso de home-office, é uma realidade, temos que dar importância
a esse espaço, é necessário, é importante, é a vida contemporânea.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Goiânia, 19 de dezembro de 2020.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><b>Arq. MSc. Jorge Villavisencio.</b></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><b>Bibliografia.</b><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">VITRUVIO; <b>Los Diez Libros de Arquitectura</b>, (Título
original: <i>De Architectura</i>), Alianza Editorial, Madrid, 1997.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">
</p><p class="MsoNormal">BUSTOS, Romero Marta Adriana (Org.); <b>Reabilitação
Ambiental Sustentável Arquitetônica e Urbanística - REABILITA</b>, Ed. Fundação
Universidade de Brasília, 2009. Ricardo Silveira Bernardes (pp. 289-343).<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><br /></p>ARQUITECTURAVILLAVISENCIOhttp://www.blogger.com/profile/15401559962126810459noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7142135854967536669.post-53128320321288488852020-07-07T08:42:00.002-07:002020-07-07T08:42:27.927-07:00As perspectivas da arquitetura dos hospitais contemporâneos do século XXI. <span style="color: blue;"><b>As perspectivas da arquitetura dos hospitais contemporâneos do século XXI. </b></span><br />
<b><span style="font-size: x-small;">Jorge Villavisencio.</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Ao iniciar este breve texto sobre as novas perspectivas da programação de hospitais contemporâneos, damos sequencia a necessidade de conhecer um pouco mais sobre as novas propostas de hospitais dada a obrigação em querer colaborar com está questão que atinge a toda a humanidade sobre a pandemia do Covid-19.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao discorrer sobre a programação arquitetônica dos hospitais contemporâneos, pensamos em dois assuntos, o primeiro trata da “inovação”, e o segundo na “adequação”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao <b>“Inovar”</b> estamos mudando alguns patrões, que baixo nosso ponto de vista é factível de superação, na procura de outras alternativas que nos permitam programar edifícios de hospitais mais seguros, humanos e eficientes. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A qualidade da atenção médica, a humanização espacial da arquitetura no que se refere ao conforto dos pacientes e do pessoal médico, pensamos desta forma nos da “novas perspectiva”, mas com a aplicação dos avances das tecnologias, com o uso de novos equipamentos médicos de ponta, fazem que o pessoal que trabalham nos hospitais sejam altamente qualificados, e a sua vez o trabalho torna-se mais competitivo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na <b>“Adequação”</b> da arquitetura de hospitais está mais dirigida ao ser humano, na procura dele mesmo, talvez menos tecnológica, mas tem uma correlação com o comportamento médico-paciente. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Também fica mais perto o comportamento entre os hospitais públicos e privados na forma de fazer hospitais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Existem novos paradigmas na adequação das relações humanas, e de seu próprio conforto, na questão de sensibilidades em querer humanizar espaços nos hospitais, desta forma que se torne mais sustentável, nas formas da gestão de hospitais, assim como da forma de programar, projetar e construir hospitais, isto tem uma relação ao desperdício de energias, assim como do respeito ao meio ambiente em cuidar e preservar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não temos dúvida que estas abrangências, são algumas das necessidades atuais, ainda acho que temos mais, mas sempre pensamos que na arquitetura pode fazer melhor, e não ficar só nas normas existentes. Aí só estaríamos cumprindo com a normatização ou a legalização, ainda pensamos que podemos fazer mais e melhor. Situações até desesperadoras como da pandemia do Covid-19, fazem que tenhamos “novas realidades”, devemos estar preparados para isso, sabemos que não é fácil, mas a história da arquitetura no que se refere aos hospitais, nos dá as experiencia do passado, que são importantes para entender melhor, desta maneira fazem que tenhamos que pensar em novas perspectivas. O arquiteto e a arquitetura sempre pensam na vanguarda e no utópico, isto faz parte da experiencia acadêmica recebida, como da vivencia no espaço-tempo dos arquitetos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Goiânia, 7 de julho de 2020.<br />
<br />
Arq. MSc. Jorge Villavisencio.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />ARQUITECTURAVILLAVISENCIOhttp://www.blogger.com/profile/15401559962126810459noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7142135854967536669.post-84373175945046738152020-06-30T09:24:00.001-07:002020-06-30T09:28:35.879-07:00Índice atualizado de 06/03/2009 a 30/06/2020 <b><span style="color: blue;">Índice atualizado de 06/03/2009 a 30/06/2020 – Blog: arquitecturavillavisencio – 01 a 252.</span></b><br />
<br />
<b>Junho 2020</b><br />
252. Índice atualizado 01 a 252 – 06/03/2009 a 30/06/2020. <br />
251. New Deal – ... da arquitetura nas épocas da nova pandemia da covid-19. 19/06/20<br />
<br />
<b>Março 2020</b><br />
250. O imaginário e a inovação na arquitetura. 10/03/20<br />
<br />
<b>Outubro 2018</b><br />
249. O reúso criativo da arquitetura. 02/10/18<br />
<br />
<b>Setembro 2018</b><br />
248. Pensamentos da habitação coletiva vertical na arquitetura. 14/09/18<br />
247. Ainda à arquitetura – Enrique Ciriani. 10/09/18<br />
<br />
<b>Fevereiro 2018</b><br />
246. Graft arquitetura: a ideia de um novo hibrido biológico. 13/02/18<br />
245. A intenção dos conceitos arquitetônicos. 05/02/18<br />
<br />
<b>Dezembro 2017</b><br />
244. Kazuyo Sejima: sua visão da arquitetura da arquitetura contemporânea. 09/12/17<br />
243. Smiljan Radic: o refúgio da arquitetura contemporânea. 01/12/17<br />
<br />
<b>Novembro 2017 </b><br />
242. A transcendência dos princípios universais da arquitetura. 22/11/17<br />
241. Percepções da Casa de Carapicuíba de Puntoni e Bucchi – São Paulo. 02/11/17<br />
<br />
<b>Outubro 2017</b><br />
240. Museu de Pachacamac – do passado ao presente, espaço de cultura. 23/10/17<br />
<br />
<b>Setembro 2017</b><br />
239. Percepções dos lugares naturais, segundo Norberg-Schulz. 18/09/17<br />
<br />
<b>Agosto 2017</b><br />
238. Ensaio: A arte da fotografia; interpretações, sensações e inspirações. 01/08/17<br />
<br />
<b>Julho 2017</b><br />
237. Indagações sobre a metafísica na arte de projetar. 26/07/17<br />
<br />
<b>Fevereiro 2017</b><br />
236. Aportes nas percepções urbanas de Gordon Cullen. 22/02/17<br />
<br />
<b>Janeiro 2017</b><br />
235. O ensaio como técnica da crítica da arquitetura. 19/01/17<br />
<br />
<b>Novembro 2016</b><br />
234. As teorias da arquitetura contemporânea dos brancos e dos cinzentos. 10/11/16<br />
233. Propostas e ... na bacia amazónica no Perú – 15° Bienal de Venécia 2016. 01/11/16<br />
<br />
<b>Outubro 2016</b><br />
232. Arquitetura e políticas urbanas contemporâneas na Colômbia. 20/10/16<br />
231. A constelação dos espaços culturais contemporâneos. 06/10/16<br />
<br />
<b>Setembro 2016</b><br />
230. Ionh Ming Pei – um arquiteto modernista com visões atemporais. 19/09/16<br />
229. Aproximações dos conexos e desconexos na vida educacional na...14/09/16<br />
<br />
<b>Julho 2016</b><br />
228. Montaner e sua condição contemporânea da arquitetura. 02/07/16<br />
<br />
<b>Junho 2016</b><br />
227. High-Tech – uma arquitetura ainda contemporânea. 01/06/16 <br />
<br />
<b>Maio 2016</b><br />
226. As arquiteturas contemporâneas: ecológicas, bioclimáticas, holísticas... 24/05/16 <br />
<br />
<b>Abril 2016</b><br />
225. A beleza exterior e a forma abstrata segundo Georg Friedrich Hegel. 26/04/16<br />
<br />
<b>Março 2016</b><br />
224. Arquitetura contemporânea do Chile. 02/03/16<br />
<br />
<b>Dezembro 2016</b><br />
223. Contemporaneidade – Lugar da Memória na cidade de Lima. 08/02/16<br />
<br />
<b>Novembro 2015</b><br />
222. Percepções contemporâneas sobre a sustentabilidade ambiental. 10/11/15<br />
<br />
<b>Outubro 2015</b><br />
221. A visão da arquitetura contemporânea da UNSTUDIO. 14/10/15<br />
220. Os paradoxos conceituais da arquitetura contemporânea. 5/10/15<br />
<br />
<b>Maio 2015</b><br />
219. Orientações do TCC/TFG em arquitetura e urbanismo.31/5/15<br />
<br />
<b>Abril 2015</b><br />
218. A escolha da temática: trabalho de conclusão do curso em arquitetura e urbanismo. 21/4/15<br />
<br />
<b>Março 2015</b><br />
217. Estratégias e percepção do espaço da arquitetura contemporânea. 15/3/15<br />
<br />
<b>Fevereiro 2015</b><br />
216. A nova percepção da arquitetura escolar. 8/2/15<br />
<br />
<b>Janeiro 2015</b><br />
215. As teorias do medo na arquitetura. 28/1/15<br />
<br />
<b>Novembro 2014</b><br />
214. Arquitetura do tijolo. 23/11/14<br />
<br />
<b>Setembro 2014</b><br />
213. A arquitetura contextualizada com o meio ambiente. 20/9/14<br />
212. Percepções do Memorial “Darcy Ribeiro” da Universidade Nacional de Brasília. 13/9/14<br />
<br />
<b>Agosto 2014</b><br />
211. Percepções da nova arquitetura para o século XXI. 24/8/14<br />
<br />
<b>Junho 2014</b><br />
210. A importância da “ventilação e do ar” na arquitetura e urbanismo.4/6/14<br />
<br />
<b>Maio 2014</b><br />
209. Arquitetos modernos brasileiros seguem para outro espaço. 25/5/14<br />
<br />
<b>Abril 2014</b><br />
208. El Lissitzky: uma figura de vanguarda. 5/4/14<br />
<br />
<b>Março 2014</b><br />
207. A cidade histórica de São Francisco do Sul. 3/3/14<br />
<br />
<b>Fevereiro 2014</b><br />
206. Um olhar contemporâneo no novo Teatro Nacional em Lima. 5/2/14<br />
<br />
<b>Janeiro 2014</b><br />
Curitiba: a cidade com visão humanista. 31/01/14<br />
<br />
<b>Dezembro 2013</b><br />
205. A comutação entre o diálogo e o desenho. 14/12/13<br />
<br />
<b>Novembro 2013 </b><br />
204. Percepções contemporâneas da publicação de revistas de arquitetura e urbanismo. 05/11/13<br />
<br />
<b>Outubro 2013</b><br />
203. Perspectivas dos arquitetos e urbanistas do Brasil. 28/10/2013<br />
202. A intenção entre a teoria e a pratica da arquitetura. 12/10/13<br />
<br />
<b>Setembro 2013</b><br />
201. A função da cidade mundial. 04/09/2013<br />
<br />
<b>Agosto 2013</b><br />
200. Questões de mobilidade urbana a ser repensadas. 28/08/2013<br />
<br />
<b>Julho 2013</b><br />
199. Eventos em Sudamérica sobre Arquitetura Hospitalar. 31/07/2013<br />
<br />
<b>Maio 2013</b><br />
198. Michel Foucault: o nascimento do hospital moderno. 02/05/2013<br />
<br />
Abril 2013<br />
197. Arquitetura Hospitalar em Buenos Aires. (2013). 08/04/13<br />
<br />
<b>Março 2013</b><br />
196. 10 motivos para contar com a ajuda de um arquiteto. 03/03/13<br />
<br />
<b>Fevereiro 2013</b><br />
195. Hugo Segawa em Goiás. 25/02/13<br />
194. Evento FAU/PUCP 2013. 24/02/2013<br />
193. Ambiência na saúde: informação sobre o curso. 04/02/13<br />
<br />
<b>Janeiro – 2013</b><br />
192. Adolfo Córdova: e suas percepções sobre a arquitetura do Perú. 23/01/2013<br />
191. O sentido da modernidade brasileira. 13/01/13<br />
<br />
<b>Dezembro – 2012</b><br />
190. Niemeyer é seu legado de cultura arquitetônica. 07/12/12<br />
<br />
<b>Novembro – 2012 </b><br />
189. Cidades, edifícios: aspectos tecnológicos – infiltrações... 12/11/12<br />
<br />
<b>Outubro – 2012 </b><br />
188. Casa do Baile na Pampulha em Belo Horizonte: um... 01/10/12<br />
<br />
<b>Setembro – 2012 </b><br />
187. Ensino da arquitetura (Segunda parte)... 24/09/12 <br />
186. Bertran: na busca do espaço no cerrado brasileiro... 10/09/12<br />
<br />
<b>Agosto – 2012 </b><br />
185. Le Corbusier: e suas propostas de cidades... 27/08/12 <br />
184. Urbanismo: na procura de uma visão mais contemporânea... 24/08/12 <br />
183. ÍNDICE: Blog - arquitecturavillavisencio – Arquitetura... 11/08/12 <br />
182. RIO+20: na busca de novas perspectivas. 05/08/12<br />
<br />
<b>Julho – 2012 </b><br />
181. O parque das Oliveiras de San Isidro – Lima: num..., 16/07/12<br />
<br />
<b>Junho – 2012 </b><br />
180. Giedion: na visão inspiradora de prospectiva moderna, 15/06/12 <br />
179. Olhar para o futuro: Agenda 21 – mais o futuro é agora, 07/06/12<br />
<br />
<b>Maio – 2012</b><br />
178. Mindlin: na procura do equilíbrio moderno da arquitetura, 29/05/12 <br />
177. Arquitetura moderna e contemporânea brasileira: es...,03/05/12<br />
<br />
<b>Abril – 2012 </b><br />
176. Goiania y su Centro de Cultura “Oscar Niemeyer”, 23/04/12 <br />
175. Attilio Correa Lima: nos primórdios da arquitetura..., 13/04/12 <br />
174. O intrinsico da criatividade na arquitetura, 08/04/12<br />
<br />
<b>Março – 2012 </b><br />
173. São Paulo: onde todo começo do passado ao presente..., 24/03/12 <br />
172. Cusco: a cidade das varias percepções, 11/03/12<br />
<br />
<b>Fevereiro – 2012</b><br />
171. Inclusão urbana, na visão de Paulo Ormindo de Azevedo, 26/02/12 <br />
170. Glusberg: idealizando um constructo, 10/02/12 <br />
<br />
<b>Janeiro – 2012</b><br />
169. Legorreta: uma arquitetura contemporânea com entusiasta, 27/01/12 <br />
168. Souto de Moura e seu Pritzker, 11/01/12<br />
<br />
<b>Dezembro – 2011</b><br />
167. Arquitetura: redes, imagens e o imaginário, 27/12/11 <br />
166. Zaha Hadid e sua inquietude sobre a arquitetura, 01/12/11<br />
<br />
<b>Novembro – 2011 </b><br />
165. Paraná na Exposição Brasileira em Barcelona, 24/11/11 <br />
164. Seoane Ros e seu edifício da Diagonal: na procura ..., 13/11/11 <br />
163. Trianon Paulista: a área verde cosmopolita que pre..., 02/11/11<br />
<br />
<b>Outubro – 2011 </b><br />
162. Unidade na Diversidade: Candidatura para o Conselho de Arquitetos e Urbanista do Brasil, 09/10/11 <br />
161. Peter Behrens: o impulso lírico sobre a semiótica, 02/10/11<br />
<br />
<b>Setembro – 2011 </b><br />
160. Estruturas tensionadas e sua versatilidade da forma,17/09/11 <br />
159. Machu Picchu: a importância do primeiro centenário, 01/09/11<br />
<br />
<b>Agosto – 2011 </b><br />
158. A invenção do espaço construído, 16/08/11 <br />
157. Piura: e sua mirada na procura da prospecção urbana, 07/08/11<br />
156. Índice – (Janeiro 2011 a Julho 2011) Blog: arquitecturavillavisencio – Terceira Parte.<br />
<br />
<b>Julho – 2011</b><br />
155. Elder Rocha Lima y su guía arquitectónica sentimental 24/07/11 <br />
154. Roberto Segre: sus visiones de la arquitectura Latinoamericana 14/07/11 <br />
153. FAUA/UNI: o decálogo dos 100 anos intensos do ensi... 01/07/11<br />
<br />
<b>Junho – 2011</b><br />
152. Goiânia e sua representação da historia arquitetôn... 11/06/11<br />
151. Holanda: percepções preventivas no espaço urbano e... 02/06/11<br />
<br />
<b>Maio – 2011</b><br />
150. Circuitos da Arquitetura Moderna Brasileira na cid... 24/05/11 <br />
149. Pampulha: o pensamento de visão moderna da arquite... 14/05/11 <br />
148. Edifício Martinelli: o processo de verticalização... 06/05/11 <br />
147. Estatísticas, arquitetura, urbanismo e textos: alg. 01/05/11 <br />
<br />
<b>Abril – 2011</b><br />
146. Vidro na arquitetura: visão de síntese utilitarista 20/04/11 <br />
145. Arquitetura Hospitalaria na cidade de Buenos Aires... 11/04/11 <br />
144. Belém: uma questão de identidade arquitetônica 02/04/11<br />
<br />
<b>Março – 2011</b><br />
143. Ministério de Educação e Saúde (1936-1943) Rio de Janeiro 27/01/11 <br />
142. Evento en Lima-Perú - CICLO DE CONFERENCIAS: HOMBR... 07/03/11 <br />
141. Escola da Bauhaus: as teorias e práticas inspirado... 02/03/11<br />
<br />
<b>Fevereiro – 2011</b><br />
140. Sustentabilidade: a arquitetura na vivenda unifamiliar 15/02/11 <br />
139. Kandinsky: e suas relações com a Escola das artes 06/02/11<br />
<br />
<b>Janeiro – 2011</b><br />
138. Catedral de Rio de Janeiro e seu lado formalista 27/01/11<br />
137. Desastres naturais: historia urbana de Lima do séc. 13/01/2011<br />
136. Sustentabilidade é a busca da XI Conferencia das Cidades 04/01/11<br />
135. Blog: arquitecturavillavisencio – Arquiteto Jorge Villavisencio Blog: arquitecturavillavisencio – Arquiteto Jorge Villavisencio Ordóñez (2° Parte)<br />
<br />
<b>Dezembro – 2010</b><br />
134. Conselho de Arquitetos e Urbanistas do Brasil – CAU. 21/12/10<br />
133. James Stirling e o inquietante mundo dos estilos arquitetônicos. 15/12/10<br />
132. Michel Foucault y sus teorías de la arquitectura hospitalaria: analogías en la busca de nuevos conceptos espaciales. 04/12/10 <br />
<br />
<b>Novembro – 2010</b><br />
131. O expressionismo na busca da plasticidade do movimento moderno do estilo “De Sitlj”. 24/11/10<br />
130. Kenzo Tange (丹下健三): arquitetura moderna. 14/11/10 <br />
129. Conceitos das teorias da arquitetura moderna de Le Corbusier. 04/11/10<br />
<br />
<b>Outubro – 2010</b><br />
128. Escola de Chicago – entre o lado formal e as novas tecnologias construtivas modernas. 19/10/10 <br />
127. Rafael Marquina – visualizando sua arquitetura hospitalar. 13/10/10<br />
126. Mario Vargas Llosa – Premio Nobel na Arte da Literatura. 10/10/10 <br />
125. Adolf Loos – arquiteto moderno funcionalista. 03/10/10<br />
<br />
<b>Setembro – 2010</b><br />
124. Arquitetura Hospitalar em Latino America 24/09/10 <br />
123. Arquitetura – construção ecológica. 23/09/10<br />
122. Art Nouveau – Arquitetura Moderna 19/09/10<br />
121. Historiografia da arquitetura moderna (1 Parte) 11/09/10<br />
120. Índice (06/03/2009 a 07/09/2010) blog: arquitecturavillavisencio 07/09/10 <br />
119. Louis I. Kahn: arquitetura moderna 05/09/10<br />
118. Art Déco: arquitetura moderna do século XX 24/08/10<br />
117. Urbanismo moderno no Brasil 17/08/10 <br />
116. De Idea a Ideal – sustinere. 15/08/10<br />
115. Cartesiano e o Sustentável 12/08/10 <br />
114. Mies van der Rohe magnetismo da sua arquitetura mo... 09/08/10<br />
113. Arquitectura: Edificio de la Facultad de Arquitect... 04/08/10<br />
<br />
<b>Julho - 2010</b><br />
112. Enseñanza de la Arquitectura (Primera Parte) 31/07/10 <br />
111. Arquitectura: Galería del Rock (1963) de São Paulo... 18/07/10 <br />
110. Le Corbusier - Charles Édouard Jeanneret-Gris 11/07/10<br />
109. Sustentabilidad: arquitectura y urbanismo 04/07/10 <br />
<br />
<b>Junho - 2010</b><br />
108. COPAN – entre o côncavo e o convexo. 28/06/10 <br />
107. Ensino da Arquitetura: FAUA/UNI nos seus primeiros... 20/06/10<br />
106. Urbanismo: Cartografia e o Imaginário Urbano. 08/06/10<br />
105. Carta de Atenas – 3 Parte. 01/06/10 <br />
104. Arquitetura: condições contemporâneas sobre o meio... <br />
<br />
<b>Maio - 2010</b><br />
103. IAB – Goiás 14/05/10<br />
102. A metodologia do projeto arquitetônico 11/05/10<br />
101. Arquitetura e a Pintura contextualizam: a visão de... 06/05/10<br />
100. Brasília – do passado ao presente. 01/05/10<br />
<br />
<b>Abril – 2010</b><br />
99. João Filgueiras Lima – Lelé em Anápolis 2010. 22/04/10<br />
98. Frank Lloyd Wright 18/04/10 <br />
97. Processo Arquitetural 11/04/10 <br />
96. Sustentabilidade Urbana 06/04/10 <br />
95. EREA GOIÂNIA 2010 05/04/10 <br />
<br />
<b>Março - 2010</b><br />
94. Carta de Atenas – 2 Parte. 29/03/10<br />
93. Carta de Atenas – 1 Parte. 28/03/10 <br />
92. A historia da preservação - HTC 25/03/10 <br />
91. O que é certo e o que está errado no ambiente físi... 25/03/10<br />
90. Arquitetura Sustentável No. 02 19/03/10 <br />
89. Arquitectura Sustentable o Sostenible 19/03/10 <br />
88. Método e intenção na concepção arquitetônica 01/03/10 de <br />
87. Fatos e Modelos na arquitetura 01/03/10<br />
86. Uma abordagem possível à gestão do desenho 01/03/10<br />
85. A arquitetura de Rafael Moneo. 01/03/10 <br />
<br />
<b>Fevereiro - 2010</b><br />
84. Percepção e construir o conceito 27/02/10 <br />
83. As Contradições Culturais do Capitalismo 27/02/10 <br />
82. Jørn Utzon – A arquitetura: projeto humanístico. 27/02/10<br />
81. Niemeyer: Pensamentos sobre a situação Latino Amer... 27/02/10<br />
80. Arquitetura orgânica: corpo e mente. 27/02/10<br />
79. A arquitetura: Ideologia – Sensações – Filosofia. 27/02/10 <br />
78. O dimensionamento e avaliação do processo de imple... 27/02/10<br />
77. A análise morfológica: algumas aplicações imediata... 27/02/10<br />
76. Arquitetura e Urbanismo na nova visão ao cambio cl... 27/02/10<br />
75. A crítica filosófica do behaviorismo na concepção ... 23/02/10<br />
74. A dinâmica dos espaços físicos da unidade de compo... 23/02/10<br />
73. Aplicação do PVC na construção de edificações. 23/02/10 <br />
72. A concepção de sistemas interligados a partir de u... 13/02/10<br />
71. A evolução das estruturas do ambiente 13/02/10 <br />
70. Os métodos de desenho e a programação posta na prá... 13/02/10<br />
69. Arte y Sociedad Latinoamericana 24/01/10<br />
<br />
<b>Janeiro - 2010</b><br />
68. La Arquitectura Peruana del siglo XX - Mirko Lauer... 24/01/10<br />
67. El control de las infecciones hospitalarias y su a... 16/01/10<br />
66. Arquitectura – Historia y Arquitectura – Crítica: ... 16/01/10<br />
65. Cyborg Urbanización: complejidad y monstruosidad e... 15/01/10<br />
64. Wiley Ludeña y sus ideas de la arquitectura peruan...14/01/10<br />
63. Consecuencias de la Modernidad 14/01/10<br />
62. Imaginarios y discursos médicos de Isaac Sáenz 11/01/10<br />
61. Lucio Costa y Brasilia DF. 10/01/10<br />
60. La Casa Osambela de Lima 09/01/10<br />
59. João da Gama Filgueiras Lima (Lelé) 09/01/10 <br />
58. ¿Qué es arquitectura? 09/01/10<br />
57. Arquitectura y Cultura 09/01/10<br />
56. La Arquitectura y los Arquitectos 09/01/10<br />
<br />
<b>Dezembro - 2009</b><br />
55. “HISTORIA DEL DESARROLLO DE LA PROGRAMACIÓN EN LA ... 23/12/09<br />
54. La contaminación y el medio ambiente. 23/12/09 <br />
53. Robert Charles Venturi - Casa Vanna-Venturi 23/12/09<br />
52. Critica arquitectónica de la “Catedral de Brasilia... 23/12/09<br />
51. Clarice Lispector 23/12/09<br />
50. Nicanor Wong en un acercamiento de la lógica proye... 23/12/09<br />
49. Historia del Arte como Historia de la Ciudad 23/12/09<br />
48. Lionelo Venturi: ingenuidades, de imaginações da c... 23/12/09<br />
47. Marc-Herri Wajnberg: El Museo de Arte Contemporáne... 23/12/09<br />
46. La Lógica Proyectual: Museo de Arte Contemporáneo ... 23/12/09<br />
45. Lógica Proyectual en la Arquitectura y el Urbanis... 23/12/09<br />
44. THE LANGUAGE OF MODERN ARCHITECTURE 23/12/09<br />
43. Movilidad (espacial) y vida cotidiana en contextos... 23/12/09<br />
42. TENDENCIAS INVESTIGATIVAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSOR... 23/12/09<br />
41. METODOS Y TÉCNICAS DE INVESTIGACIÓN 23/12/09 <br />
<br />
<b>Novembro - 2009</b><br />
40. The new baroque time 18/11/09<br />
39. "arquitetura hospitalar no Brasil" 18/11/09<br />
38. LA FABRICACIÓN DE NUEVAS PATOLOGÍAS. De la salud a... 18/11/09<br />
37. Justo Homenaje de España al Profesor Oscar Niemeye... 08/11/09<br />
36. Arq. Louis Sullivan 07/11/09<br />
35. Microhistory of the modern City: Urban Space, Its ... 07/11/09<br />
34. Enrique Seoane Ros 07/11/09 <br />
33. "La condición postmoderna" 05/11/09 <br />
32. Denis Diderot - Tercera Parte 05/11/09 <br />
31. Vers une architeture (1922) Le Corbusier - Segunda... 05/11/09<br />
<br />
<b>Outubro - 2009</b><br />
30. Habitar – Construir – Pensar - Conferencia y Artíc... 06/10/09<br />
29. "Ariadna y Penélope analogías de la Ciudad" 06/10/09<br />
28. "La Modernidad: Ayer, Hoy y Mañana" 06/10/09 <br />
27. “Vers une architeture”(1922) - Le Corbusier - Prim... 06/10/09<br />
26. "Denis Diderot" - Segunda Parte 06/10/09 <br />
25. "Capitalismo Colonial Moderno" 06/10/09<br />
<br />
<b>Setembro - 2009 </b><br />
24. Historiográfia del Arte y la Arquitectura - Denis ... 25/09/09<br />
23. Defensa del Patrimonio Arquitectónico del Perú – P... 25/09/09<br />
22. Urban sanitation - conceptual map 06/09/09<br />
21. Transfer of the cities in Latin America 06/09/09<br />
20. Crítica de la Arquitectura - Tercera parte 06/09/09 <br />
<br />
<b>Agosto - 2009</b><br />
19. Arquitectura Posmoderna - Clasico versus Caos 28/08/09<br />
18. Los discursos de las libertades y del bienestar 17/08/09<br />
17. "Pensamiento Neoperuano en el Arte y la Arquitectura 17/08/09<br />
16. Mapa Conceptual de la Modernidad 17/08/09 <br />
15. Criticism in the Architecture and discipline<br />
<br />
<b>Julho - 2009</b><br />
14. Arquitectura en Goías - Brasil 12/07/09<br />
13. "Abstraction" 12/07/09<br />
12. “Emergent Systems” 12/07/09 <br />
11. "Modernidad y Posmodernidad" 12/07/09 <br />
10. “The Architectonic Critic” 12/07/09<br />
<br />
<b>Maio - 2009</b><br />
9. ENANOS MODERNOS A HOMBROS DE ANTIGUOS GIGANTES 14/05/09<br />
<br />
<b>Abril - 2009 </b><br />
8. Methods in Architeture - Geoffrey Broadbent... 05/04/09<br />
7. APPLICATION OF THE NEW TECHNOLOGIES IN THE PEDAGOG... 05/04/09<br />
6. Vitruvio (I siglo dc.) - Libro Primero 05/04/09<br />
<br />
<b>Março - 2009</b><br />
5. “Reflexiones filosóficas económicas” 06/03/09<br />
4. “Nace la palabra Estética” 06/03/09 <br />
3. “Pensamientos sobre el Profesor Oscar Niemeyer” 06/03/09<br />
2. “Estudio sobre las nuevas ideas: proyecto borbónic... 06/03/09<br />
1. Finalidad del Blog 06/03/09.<br />
<br />
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<br />
Atualizado em 30 de Junho de 2020.<br />
Blog: <b>arquitecturavillavisencio </b><br />
Números de 01 a 252<br />
Data; 06/03/2009 a 30/06/2020.<br />
<br />
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<br />
<br />ARQUITECTURAVILLAVISENCIOhttp://www.blogger.com/profile/15401559962126810459noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7142135854967536669.post-14324222197562350022020-06-19T23:47:00.001-07:002020-06-20T07:01:41.038-07:00New Deal – analogias da arquitetura nas épocas da nova pandemia da covid-19. <b><span style="color: blue;">New Deal – analogias da arquitetura nas épocas da nova pandemia da covid-19. </span></b><br />
<b><span style="font-size: x-small;">Jorge Villavisencio. </span></b><br />
<b><span style="font-size: x-small;"><br /></span></b>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Sem duvida estamos passando por um momento desastroso e impar da vida destes últimos cem anos, desta maneira não poderíamos eximirmos ante esta nova pandemia do covid-19 ou como popularmente falamos do Coronavírus.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Neste breve texto revisaremos alguns escritos já publicados, é como analogias do que está acontecendo com a saúde pública, em seus edifícios-hospitais, onde não só trata das cidades e seus edifícios, mas também do comportamento das pessoas, que através do espaço-tempo na historia da arquitetura é também a historia da humanidade, porque as cidades e seus edifícios forem feitos pelos homens, para as pessoa, que habitam nestes espaços.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas porque o título em inglês de <i>“New Deal”</i>, vejamos, não podemos fazer uma tradução literal do que o <i>New</i> – o novo, através do tempo na historia da arquitetura, esta composta de “ruptura” – segundo o arquiteto e professor peruano Elio Martuccelli Casanova indica:<br />
<br />
“Nestes últimos tempos vem-se optado a ver as cidades abandonadas por visões globalizadoras: elas são entendidas melhor como pequenos fragmentos a que os usuários acessam, é que em suas rupturas quedam gravadas suas experiências” (Martuccelli, 2000:10).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A ideia do <i>“Deal”</i> vem a questão do novo trato ou pacto, uma nova forma de pensar, uma nova forma de agir, uma nova forma de interagir, uma nova forma de ver o futuro. Mas chego a pensar que o futuro é agora, um “novo pacto de viver a nova vida” após está terrível pandemia do covid-19. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Só para lembrar que na história da arquitetura por volta da década dos anos 30 do século XX passado isto nos Estados Unidos de Norte América, e no processo de reconstrução por organizações conservadoras liberais o <i>New Deal</i> que aparece entre guerras mundiais, pela severa crises da grande depressão cria polemicas e divergências das formas de pensar deste novo pacto. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Grande Depressão será aqui tratada enquanto evento de suma importância, exatamente por desencadear um processo político riquíssimo caracterizado por: primeiramente revelar de forma drástica, internacional e explosiva a crise do liberalismo clássico num país que se imaginava detentor do padrão de vida invejado pelo mundo, posteriormente por dar início ao processo de construção de um Estado reformista nos Estados Unidos nos moldes do <i>New Deal</i>, e finalmente por constituir-se no marco inicial da reação conservadora...” (Poggi, 2000:28)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para o medico Victor Zamora e o historiador Marcos Cueto indicam: “Umas das relações mais frequentes que fazem os políticos das nações industrializadas entre a saúde e a globalização do tema da produtividade econômica e a segurança nacional, pode-se dizer que se consideram urgentes ações sanitárias globais, para enfrentar crescente presença de enfermidades emergentes e ré emergentes...” (Zamora, Cueto, 2006:13).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não temos dúvida que investigações, pesquisas, artigos, livros e advertências como de Cueto e Zamora tem advertido de forma veemente, sobre estas enfermidades e a globalização pandêmica, como estamos neste desastroso momento da pandemia do novo Covid-19 que assola a humanidade que está vivenciando de forma perplexa ante as autoridades sanitárias do mundo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A situação da saúde no mundo provocado pela pandemia do novo COVID-19, hoje 19 de junho de 2020, a morte de 450 mil pessoas, é mais de 8,3 milhões de pessoas infectadas (Fonte: OMS, 06/2020), pensamos que sem a vacina, só com esforços de pesquisadores no mundo tudo para conseguir a cura, atuando as vezes com paliativos sem um norte especifico, a atitude do pessoal médico-hospitalário cujos esforços são realmente destemidos e carinhosos com a população afetada com o Coronavírus, explica de por si o caos criado com a saúde pública mundial. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na nossa tese de mestrado em arquitetura em 2013, sobre <i>“La Arquitectura Hospitalaria y su Evolución Programatica Lima y Callao, 1955-2005”</i> tínhamos algumas hipóteses, que forem demostradas no desenvolvimento da tese, sobre o que poderia acontecer se tivéssemos uma pandemia e suas implicâncias com a contaminação/infeção intra-hospitalar, porque temos que entender que o edifício hospital geral são verdadeiras cidades com vida própria, onde usuários enfermos, assim como o pessoal que trabalha nos hospitais estão propensos a contaminação, como é a voracidade do Covid-19. </div>
<div style="text-align: justify;">
A arquitetura de hospitais estuda o caráter exógeno, o endógeno deve ser resolvida com a medicina.</div>
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<br />
Para Michel Foucault explica sobre o edifício-hospital “...leva os signos: os signos naturais de seu vigor e valentia, as marcas de sua altives de seu corpo e seu escudo de sua força e seu ânimo.” (Foucault, 2009:157)</div>
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<br /></div>
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Nestes momentos quando pensamos que o edifício-hospital, é claro os enfermos e também o pessoal que trabalha nesses espaços falta “tudo”, mais espaços apropriados como as salas de UTI, salas especializadas em triagem, salas de desinfeção especializadas para barrar a contaminação desses ambientes. Porque estar num hospital deveríamos estar seguros, é não criar estigmas que o hospital é inseguro. </div>
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<br /></div>
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É, o primeiro que vem na minha mente: Porque não existem mais estudos de estes (edifícios) cidades de saúde? Porque não se avança mais sobre o controle de estas infeções hospitalares de caráter exógeno ou endógeno? Sabemos que estas pandemias locais ou mundiais são cíclicas, mais ainda com o mundo globalizado.<br />
Para quem tem vivenciado tudo isto, como é meu caso, fica está “alerta” para que se continuem com estudos, investigações, teses, artigos científicos e bibliografias especializadas sobre hospitais, em fim pesquisas como explicou Foucault “os signos de vigor e valentia”. Será que com está Pandemia do Covid-19 temos aprendido a lição? que ainda estamos vivenciando, ou vamos esperar que nos peguem desprevenidos mais uma vez com outras enfermidades, tenho muita fé e esperança, sou positivo e humanizador (lembrando do querido amigo arquiteto e professor João Filgueiras Lima – Lelé), para que se continuem com os trabalhos sobre hospitais, como Deus manda, necessário e vital. Temos que entender que sem saúde não temos nada, não temos nada mesmo!</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sobre o controle das infecções/contaminação intra-hospitalar e sua assepsia dizemos: “O controle para uma assepsia segura (bio-seguridade) do edifício-hospital, em que deva ser concordante com os espaços e seus fluxos, (entendemos que tem caráter exógeno) tem que ser planejado nos programas médico-arquitetônico” (Villavisencio, 2013:47).</div>
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<br /></div>
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Entendemos que os programas médico-arquitetônico é a base para que tenha as dimensões atual é futuro, a previsão de espaços a futuro em hospitais é indispensável, assim com seu funcionamento em seus ambientes como de seus fluxos fazem que o hospital tenha a sua excelência para cuidar da vida dos enfermos, e das pessoas que trabalham em seus espaços. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por isso, no edifício-hospital nada deve ser feito sem os projetos de arquitetura executivos e exaustivos, prevendo o futuro, antecipando-se com os estudos profundos e sérios, que visam a saúde das pessoas. Na história da arquitetura podemos fazer analogias com o passado (estudo de caso), porque nos ensina, mais ainda do que trata do edifício-hospital, porque salva vidas, cuida da saúde das pessoas, e das pessoas que trabalham no hospital, não podemos ser legalistas, nem pensar que só cumprir com as normas isso é de praxe, nos sabemos disso para isto estudamos para ser arquitetos nas nossa escolas de arquitetura e urbanismo, sempre falo para meus alunos, ainda podemos fazer mais é melhor! </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A visão de futuro sempre existiu na arte da arquitetura, em várias épocas da humanidade os vanguardistas derem esse tom – “fazer mais e melhor”, a prevenção é melhor ferramenta para poder que a humanidade esteja segura, é o edifício-hospital deverá estar presente para melhorar a vida das pessoas. </div>
<br />
<br />
Goiânia, 19 de junho de 2020.<br />
<b>Arq. MSc. Jorge Villavisencio.</b><br />
<b><br /></b>
<br />
<b><u>Bibliografia:</u></b><br />
<b><u><br /></u></b>
MARTUCCCELLI, Elio; <b>Arquitectura para uma ciudad fragmentada, Ideas, proyectos y edifícios em la Lima del siglo XX,</b> Ed. Centro de Investigación Universidad Ricardo Palma, Lima, 2000. Tradução: Jorge Villavisencio (pp.2000:10). <br />
<br />
POGGI, Tatiana; <b>Os opositores conservadores do New Deal</b>, Revista Eletrônica da Anphlac - número 7, Mestranda do programa de pós-graduação da Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro. <br />
<br />
CUETO, Marcos, ZAMORA, Victor; Historia, <b>Salud y Globalización</b>, Ed. Universidad Peruana Cayetano Heredia, Lima, 2006. Tradução: Jorge Villavisencio (pp.2006:13).<br />
<br />
FOUCAULT, Michel; <b>Vigilar y Castigar</b>, Siglo XX Editores, Mexico, 2009. Tradução: Jorge Villavisencio (pp.2009:157).<br />
<br />
VILLAVISENCIO, Jorge: <b>La Arquitectura Hospitalaria y su Evolución Programatica Lima y Callao, 1955-2005. </b>(Tese de Mestrado em História, Teoria e Critica da Arquitetura), Facultad de Arquitectura, Urbanismo y Artes, Sección de Posgrado y Segunda Espacialización, Universidad Nacional de Ingenieria – FAUA/UNI, Lima, 2013. <br />
<br />
<br />
<br />
<br />ARQUITECTURAVILLAVISENCIOhttp://www.blogger.com/profile/15401559962126810459noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7142135854967536669.post-15584821977073013692020-03-10T07:32:00.003-07:002020-03-10T07:32:53.824-07:00O imaginário e a inovação na arquitetura.<b>O imaginário e a inovação na arquitetura.</b><br />
<b><span style="font-size: x-small;">Jorge Villavisencio</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
No presente texto tentaremos ver a estratégia de como seria possível projetar edifícios dentro destes dois parâmetros entre o “imaginário e a inovação” da arquitetura.</div>
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<br /></div>
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<i>“O arquiteto livre para projetar edifícios únicos, limitados apenas pela imaginação e pela tolerância dos clientes à inovação”.</i> (Jodidio, 2013:14)</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesta frase poderá ser uma síntese dos novos pensamentos contemporâneos da arquitetura.</div>
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É muito difícil na vida profissional dos arquitetos ter essa liberdade, até porque que nos condicionam com a questão dos custos, assim como também a forma desmesurada da exploração imobiliária que só visam o lucro, por isso deve existir um vínculo com os clientes em que a arquitetura como forma e imagem podam permear uma relação de êxito entre a cidade e seus edifícios, razão principal na conexão espacial, e não edifícios sem que tenham vínculo com a cidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas é necessário pensar que existe uma superficialidade e pela rutina de grandes edificações só com o intuito de marcar presença no espaço urbano, fazer por fazer, sem fundamento, quando pensamos que seja por necessário ou necessidade ter “pertinência” dentro desse espaço urbano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas devemos deixar claro, que não é legitimo afirmar que os arquitetos abandonem toda relação das ligações com o passado e o futuro. Com o transcurso do tempo-espaço muitos dos projetos tem ligação direta com a contemporaneidade, esquecer do passado da arquitetura seria um grande error, o passado nos ensina a enxergar melhor o futuro, nos serve de referencia dos acertos ou desacertos, a experiencia tectônica é fundamental.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O tempo presente está a moldar uma nova arquitetura intimamente ligada ao computador e sua capacidade de criação de componentes específicos, exemplos claros só para citar alguns: Renzo Piano, Herzog e de Meuron, Frank Gehry, Zaha Hadid, Peter Cook e Colin Fournier, e tantos outros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas devemos dizer que o uso do computador é uma ferramenta facilitadora de poder enxergar melhor aspectos (componentes) que possam ser importantes nos projetos, mas a intenção do conceito/partido vem de nossas mentes, assim das experiencias adquiridas ou produzidas no tempo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Mas que é o imaginário?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tomaremos como exemplo a figura do “cyborg” que representa no cinema especificamente na ciência-ficção, em que não é um automata ou robô, mais bem é uma criação sofisticada no que parece ao mesmo tempo entender, mas ameaça nossa compreensão do que significa o ser humano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Si tivéramos que procurar o cyborg como ideia, poderíamos dizer que claramente está relacionada com as fantásticas combinações de “corpos e maquinas”, mas obstante é uma forma de pensar no mundo, em outras palavras, é uma estratégia de ampliar o ontológico nos limites do conhecimento humano, assim como uma oportuna forma de descrever os fenômenos que residem fora dos marcos convencionais do entendimento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No cyborg existe uma sensibilidade que é explorada no contexto da cidade contemporânea, onde encontra-se um desenvolvimento a partir de interconexões do pensamento, como si fosse uma metáfora da crítica, talvez uma reflexão que revela uma serie de anomalias, as fraturas, e as tensões que estão no entorno dos modos dominantes do pensamento urbano e arquitetônico.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Mas que é inovação na arquitetura?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O significado de inovação está ligado as palavras: renovar inventar, criar. A semântica destas palavras tem relação direta com o pensamento cotidiano da arquitetura.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao renovar estamos dando novos espaços ou usos de algo que existe ou existia, mas o aspecto cultural é tão forte que relembra ou volta a nossas mentes a necessidade de dar continuidade espacial aquele edifício, ou aquele espaço urbano. </div>
<div style="text-align: justify;">
É aqui está o verdadeiro significado: dar continuidade espacial do passado a contemporaneidade, desta forma estaríamos aplicando de forma correta o modus vivendi do entendimento profundo do que é renovar. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao fazer inovação estaríamos dizendo a fazer algo novo, algo que possa fundamentar uma ideia que possa tornar-se em um “ideal”. O novo de um determinado objeto arquitetônico pode despertar a curiosidade, perguntas frequentes como: Como será que foi feito? Qual foi o intuito dessa determinada obra? Como se fundamenta aquele edifício ou aquele espaço urbano? Que tecnologia foi utilizada?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas de qualquer maneira gera curiosidade, e de pôr sim o ser humano é muito curioso, em querer entender as coisas. Difícil ou mal aplicado séria que aquele edifício ou espaço urbano não gere nada, simplesmente não está vinculado a nada, e nada é nada, não gera convicção de necessidade, algo inerte, sem sentido.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Criar é um aspecto relevante na arquitetura, criar edifícios ou espaços urbanos que criem sentimento a pertinência dá relevância e todos, sem questões do que é o edifício publico ou privado, todos são iguais – todos participam da vida urbana da mesma maneira sem perder a qualidade espacial. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sobre isto Steven Holl projeta em base ao hibrido, onde dentro de cada edifício podem permanecer ou ter diversas formas ou usos, seja habitação, trabalho, saúde, lazer ou outras atividades da vida, em que podem estar no mesmo lugar, mas cada uma tem sua própria gestão, sua particularidade, sua forma de ser.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Goiânia, 10 de março de 2020.<br />
<br />
<b>Arq. MSc. Jorge Villavisencio.</b><br />
<br />
<b><br /></b>
<b>Bibliografia</b><br />
<br />
TIETZ, Jurgen; <b>História da arquitetura contemporânea,</b> Ed. H.F. Ullmann, Tandem Verlag GmbH, 2008.<br />
<br />
JODIDIO, Philip; <b>Architecture Now 5</b>, Ed. Julia Krumhauer – Taschen GMBH, Volume 5, Colônia, 2013.<br />
<br />
GANDY, Matthew; <b>Cyborg Urbanization: Complexity and Monstrosity in the Contemporary City, </b>Volume 29.1 March (26–49), International Journal of Urban and Regional Research, Joint Editors and Blackwell Publishing Ltd, London, 2004.<br />
<br />
VILLAVISENCIO, Jorge; https://jvillavisencio.blogspot.com/2010/01/<b>cyborg-urbanizacion-complejidad</b>-y.html (extraído em 19/09/2018)<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />ARQUITECTURAVILLAVISENCIOhttp://www.blogger.com/profile/15401559962126810459noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7142135854967536669.post-36409407984178486122018-10-02T18:53:00.001-07:002018-10-02T18:53:22.517-07:00O reúso criativo da arquitetura.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<b><span style="color: blue;">O reúso criativo da arquitetura.</span></b><br />
<b><span style="font-size: x-small;">Jorge Villavisencio.</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Com o passar do tempo muitos edifícios ficam obsoletos no que se refere a seu uso, e vem diversas perguntas: O que fazer com esse equipamento da cidade? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Muitos desses edifícios guardam à memória da cidade, outros podem ser edifícios que não cumprem a contento sua utilidade em que foi projetado, e simplesmente pensam em demolir.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas em alguns casos estes edifícios podem cumprir outra missão, especialmente edifícios que tenham valor cultural. </div>
<div style="text-align: justify;">
No transcurso do texto veremos algumas obras que tiverem outros usos, o que chamaremos de “reúso criativo”, exemplos claros dos arquitetos Carlo Scarpa (1906-1978), Herzog & De Meuron (1978-), Latz & Partner (1968-), Paulo Mendes da Rocha (1928-) entre outros. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“O reúso criativo adopta o edifício apresentando-lhe usos que não forem concebidos no projeto original” (Denison,2014:146).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É muito comum que um edifício seja demolido para criar um novo, se adverte que seja até mais barato, mais existe conceitos de reinventá-la ou de reprograma-la, e aí surge a ideia de reuso criativo, além claro de preservar a memória desse lugar através desse edifício, o sentido de pertinência latente está presente.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-yVxC6Sxk6f1uJFwtwMK-8HZE6TCwfkFHQhTFRzvV7-I_mEpsCSDym4DpxfgQL0hT_lkYJRxHkXyQqgN8FkKOjqazFDdRNv74AUDZr6wN_dVvDut5ULAjS0KfVaIagrULuhqURWzebs1D/s1600/R.01+-+Scarpa+1957-1975+Archdaily.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="467" data-original-width="700" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-yVxC6Sxk6f1uJFwtwMK-8HZE6TCwfkFHQhTFRzvV7-I_mEpsCSDym4DpxfgQL0hT_lkYJRxHkXyQqgN8FkKOjqazFDdRNv74AUDZr6wN_dVvDut5ULAjS0KfVaIagrULuhqURWzebs1D/s400/R.01+-+Scarpa+1957-1975+Archdaily.jpg" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">R.1 – Brion Tomb (1957-1975) – arquiteto Carlos Scarpa. </span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Archdaily (2018)</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Este sentido de “pertinência” está intimamente ligado ao espaço, são elementos promissores de relações do passado-presente, “... o sentido de pertinência tem uma profunda relação com o homem, e seu entorno. Este sentido pertinência tem dimensão social e coletiva. Por tanto transcende o homem no seu individual... O sentido de pertinência pode-se manifestar em testemunhos culturais tangíveis (materiais) ou intangíveis (espirituais). (Gutiérrez, 1996:110)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pensamos que deva existir uma análise profunda de determinado edifício, que nem sempre som qualificados como patrimônio histórico, mas existe um valor em sua memória como indica Gutierrez, em alguns casos nem sempre existe mais o edifício, mas existe uma memoria dentro do urbano, relembra o passado, mas com o tempo pode ser esquecido, consideramos importante para o valor de aquela cidade ou bairro, que seja lembrado, porque ao final de contas é a própria história desse lugar, desse povo.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifrddNfMpAP9nJMWfw8fwVe5TzXUMR8TTMdC2xv5BxI0NLrHt9oibiAHN1qkY_iNiwaAsteWBMfzjNrc_sVkhWD0h7RnJ4Z6mg6AgpPbyXXvOADHIToCkHYf48d-V3oHxxfuHSVWTXc6xv/s1600/R.02+-+Herzog+DE+Meuron+1995+Dezeen.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1121" data-original-width="1568" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifrddNfMpAP9nJMWfw8fwVe5TzXUMR8TTMdC2xv5BxI0NLrHt9oibiAHN1qkY_iNiwaAsteWBMfzjNrc_sVkhWD0h7RnJ4Z6mg6AgpPbyXXvOADHIToCkHYf48d-V3oHxxfuHSVWTXc6xv/s400/R.02+-+Herzog+DE+Meuron+1995+Dezeen.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>R.2 – Edifício Cultural (1995) – arquitetos Herzog e De Meuron.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Deezen (2018)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Mas existem outras abordagens como a de restauração, conservação, reconstrução, ampliação entre outras, mas toda elas têm a mesma finalidade de preservar o passado. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O reuso criativo é hoje um lugar comum, sobretudo em países que passam por mudanças industriais ou sociais, é uma das questões enfrentadas pelos arquitetos é se as alterações propostas devem ser permanentes ou reversíveis. Uma vez adaptada para outro uso, o edifício sobrevive ao seu proposito original... (Denison,2014:146).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas cabe ressaltar que a verdadeira criatividade nasce da sabedoria de encontrar respostas adequadas a partir das condicionantes que estão nos seus programas arquitetônicos, segundo Gutierrez indica que a criatividade é aquela que acumula experiencias e sabedoria, onde recolhe experiencias as experiencias populares das seculares formas de enfrentar as condicionantes do habitat com recursos limitados.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9KHQbiyYbhNAm2hZqn5uRpOaGVjXeIM_No3kXbihzSnhXhVptKw3qiC2f8YwM-FM-_EVBnJWlKjmMyuZ16v7oZIE1rSqRPNYjGd_0cDWC3Wu_oQnThj3ljcoArWhBR9H028hlXlgFoxeD/s1600/R.03+-+Latz+%2526+Partner+1991.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="535" data-original-width="800" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9KHQbiyYbhNAm2hZqn5uRpOaGVjXeIM_No3kXbihzSnhXhVptKw3qiC2f8YwM-FM-_EVBnJWlKjmMyuZ16v7oZIE1rSqRPNYjGd_0cDWC3Wu_oQnThj3ljcoArWhBR9H028hlXlgFoxeD/s400/R.03+-+Latz+%2526+Partner+1991.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>R.3 – Parque Landschaftspark (1991) – arquitetos Latz & Partner.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Conexão Planeta (2018) </b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Mas tem um assunto que deve ser explorado com mais rigor, o efeito da sustentabilidade de determinado edifício, porque sem duvida existe um investimento energético na sua construção. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“... está pode ser recompensado. Trata-se, portanto de um ato de sustentável, que também preserva o legado arquitetônico. No entanto, alguns edifícios resistem ao reúso, devido à complexidade e ao custo das mudanças” (Denison,2014:146).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para Bustos Romero explica que o patrimônio arquitetônico é a primeira relação indissociável entre o conceito do patrimônio histórico e artístico nacional e o patrimônio arquitetônico é uma herança que vem da edificação dos períodos da memória e da valorização do monumento histórico como bem arquitetônico.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por isso consideramos que esse bem arquitetônico merece ter o cuidado necessário para que futuras gerações possam também disfrutar de seu legado, talvez com um uso mais adequado das necessidades contemporâneas, mas que levam inserção de memoria social, que nem sempre é entendido como deveria ser, o patrimônio arquitetônico tem essa virtude.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnACfx04r71rKRUNzAUnn1p3BCZeN22kFo88OSZPketeeKwuAEjFx2jI5Cu5V2cYJFW21ctNLwzVa201u9ILNUjnjbN0JCJyuouWBRiIFOZ1LAik5wnNKeJD-WxBfQrUqpzhygzenFX7HN/s1600/R.04+-+Paulo+Mendes+da+Rocha+1998+-+Flickr.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="335" data-original-width="500" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnACfx04r71rKRUNzAUnn1p3BCZeN22kFo88OSZPketeeKwuAEjFx2jI5Cu5V2cYJFW21ctNLwzVa201u9ILNUjnjbN0JCJyuouWBRiIFOZ1LAik5wnNKeJD-WxBfQrUqpzhygzenFX7HN/s400/R.04+-+Paulo+Mendes+da+Rocha+1998+-+Flickr.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>R.4 – Pinacoteca de São Paulo (1998) – arquiteto Paulo Mendes da Rocha.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Flikr (2018) </b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
“Nas últimas décadas, continua perdurando a vertente da arquitetura que coloca em primeiro lugar sua própria história e, geralmente, a inserção urbana das obras. Continua a tradição da chamada – critica tipológica – ainda que de maneira menos dogmática e mais pragmática, aprendendo a se situar em cada contexto. Tudo isso se produz em um momento, no início do século XXI...” (Montaner, 2016:40).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Consideramos que uns dos trabalhos mais importantes no início do século XXI foi o concurso de “Reinventer Paris”, que vem do conceito de “reinventar” está cada vez mais presente no espaço contemporâneo, como exemplo claro e audacioso da Prefeita de Paris Anne Hidalgo, quando convoca em 2015 para o concurso de 23 espaços púbicos que são de propriedade da prefeitura parisiense, que tem como conceito “densidade, diversidade, energia e resiliência”, onde o fazer de novo ou de uma maneira diferente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
Goiânia, 2 de outubro de 2018. <br />
<br />
<b>Arq. MSc. Jorge Villavisencio.</b><br />
<br />
<br />
<br />
<b><u>Bibliografia</u></b><br />
<br />
GUTIÉRREZ, Ramón (org.); <b><i>Arquitectura Latinoamericana em el siglo XX</i></b>, Ed. Epígrafe, Universidad Ricardo Palma (Lima, 1998), original: Editoriale Jaca Book S.p.A., Milão, 1996.<br />
<br />
MONTANER, Josep Maria; <b>A condição contemporânea da arquitetura</b>, Editora Gustavo Gili, São Paulo, 2016.<br />
<br />
ROMERO, Marta Adriana Bustos; <b>Reabilitação Ambiental: Sustentável Arquitetônica e Urbanística</b>, Editado FAU/UNB, Brasília, 2009.<br />
<br />
DENISON, Edward, <b>Arquitetura: 50 conceitos e estilos fundamentais explicados de forma clara e rápida,</b> Ed. Publifolha, São Paulo, 2014.<br />
<br />
VILLAVISENCIO, Jorge; <b>A constelação dos espaços culturais, </b>https://jvillavisencio.blogspot.com/2016/10/a-constelacao-dos-espacos-culturais.html (extraído em 25/09/2018). <br />
<br />
<br />
<br />
<br />ARQUITECTURAVILLAVISENCIOhttp://www.blogger.com/profile/15401559962126810459noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7142135854967536669.post-9017699180568542512018-09-14T15:56:00.004-07:002018-09-14T15:56:51.022-07:00Pensamentos da habitação coletiva vertical na arquitetura.<span style="color: blue;"><b>Pensamentos da habitação coletiva vertical na arquitetura.</b></span><br />
<b><span style="font-size: x-small;">Jorge Villavisencio.</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
No livro de Hilary French – “Os mais importantes Conjuntos Habitacionais do século XX”, faz uma síntese de varias obras habitacionais, segundo ela o que seriam os mais importantes, penso que muitos dos projetos apresentados tem conotações que podem servir como estudo de caso, assim posteriormente poderão a futuro se converter como estratégias projetuais. Desta maneira aproveitando o livro de French e outras bibliografia dissertaremos sobre os projetos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A importância do tema da habitação coletiva sempre foi matéria de estudo na arquitetura, tanto assim que recentemente escrevemos sobre os projetos e os pensamentos do arquiteto e professor franco-peruano Enrique Ciriani, isto nos fez que nos motivara, mais ainda se tratando das dificuldades e das necessidades da habitação social.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Conceitos e estratégias na maneira de projetar edifícios desta tipologia podem ou não levar a metapensamentos que servem para tomar a futuro novas ideias, até ideais, na toma de decisão do partido arquitetônico, como indica Ciriani com as três “P” da arquitetura, uma síntese de como se pode realizar um projeto de arquitetura: “a pertinência, a presencia e a permanência”. </div>
<div style="text-align: justify;">
Através deste texto veremos alguns projetos de habitação coletiva, segundo Hilary French está dividida em: modernismo europeu; modernismo pós-guerra; as alternativas; o pós-modernismo; e as interpretações contemporâneas.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Para o presente texto temos selecionado as duas últimas, o pós-modernismo e as interpretações contemporâneas, por ser as mais recentes, desta forma temos procurando fazer uma síntese do que consideramos importante (dentro do nosso ponto de vista), queremos deixar claro que nem sempre concordaremos com o dito, mas assim é a arquitetura e o urbanismo, é complexo, mas faz parte do processo de crescimento profissional, a critica da arquitetura tem essa pratica da fenomenologia, como explica o arquiteto Steven Holl, “Mais plenamente que o resto das outras formas artísticas, a arquitetura capta a imediatez de nossas percepções sensoriais. A passagem do tempo, da luz, da sombra e da transparência; os fenômenos cromáticos, a textura, o material e os detalhes…, tudo isso participa na experiência total da arquitetura”. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como vamos apreciar nos projetos que são apresentados, é na escolha deles, tem uma intenção, mas na arquitetura e o estudo da cidade, sempre existe uma intenção na maneira como se projeta, isto é nossa síntese dos projetos.</div>
<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b><u>Conjunto Habitacional IJ-Plein</u>. (1988)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
O conjunto habitacional IJ-Plein feito pelos arquitetos do OMA, fica na cidade de Amsterdã nos Países Baixos, no ano de 1988.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzRgzzTq6s4fWa0ylbMruAXRbyTL8ZPa5UUHAPwFsm-t-_zzq8P8STIiN4U7CRO7eI23nvUuOAQXkhuKW-PHVYhyphenhyphenIUEcKremulkmSkCpj5tHw37c3R6ACeaaSHnx1AivYmrfQeG10W4l8V/s1600/H01+OMA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="584" data-original-width="1111" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzRgzzTq6s4fWa0ylbMruAXRbyTL8ZPa5UUHAPwFsm-t-_zzq8P8STIiN4U7CRO7eI23nvUuOAQXkhuKW-PHVYhyphenhyphenIUEcKremulkmSkCpj5tHw37c3R6ACeaaSHnx1AivYmrfQeG10W4l8V/s400/H01+OMA.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>H.01 – Conjunto Habitacional IJ-Plein – OMA. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Hilary French.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Considerado uma obra pós-modernista, de índole econômica, o terreno em forma triangular se integra com o espaço urbano, a pesar das dificuldades do terreno que na parte inferior existe um túnel. Sua forma é em fita, e compartem os apartamentos uma parede, penso que isto dificulta a questão da acústica. No telhado existem umas janelas que facilitam a ventilação e iluminação. Existem duas casas que são adaptadas para pessoas com necessidades especiais (cadeirantes). No projeto tem um centro comunitário com escritórios e salão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como primeira medida temos uma continuidade espacial no que concerne ao entorno urbano, é como sabemos das dificuldades geográficas desse território, também apresenta “inclusão social” no que se refere as casas adaptadas pessoas com necessidades especiais, em alguns casos apresenta janelas na cobertura o que facilita a ventilação e iluminação que tão necessário para a edificação, e por último a questão da economia dos edifícios de alguma maneira isto diminuem os custos na medida que é necessário para a construção da habitação social, não onerar mais do que se precisa sem perder a qualidade do projeto arquitetônico. </div>
<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b><u>Conjunto Habitacional na Rue de Meaux.</u> (1991)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
O conjunto na Rue de Meaux está localizado na cidade de Paris, França, projetado pelo arquiteto italiano Renzo Piano no ano de 1991. </div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSk3WYpq_x_fyqieeepfXy_rhrz4FHj-0C0rJ8HIlO4pQfOw7yZav6mBZjRUJv9-TDxi3TyacVg6vyypJET7ng-Q-afXKEconP2EIqRoa5h4PgIPL3wR7TwHpGQdqPLSq0b8lU63bmbJck/s1600/H2+PIANO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="584" data-original-width="981" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSk3WYpq_x_fyqieeepfXy_rhrz4FHj-0C0rJ8HIlO4pQfOw7yZav6mBZjRUJv9-TDxi3TyacVg6vyypJET7ng-Q-afXKEconP2EIqRoa5h4PgIPL3wR7TwHpGQdqPLSq0b8lU63bmbJck/s400/H2+PIANO.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>H.02 – Conjunto Habitacional Rue de Meaux – Renzo Piano. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Hilary French.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Também considerada uma obra pós-modernista, existe uma escala no entorno urbano, deixa um bom recuo na edificação, tem uma primazia em deixar um pátio central, embaixo dele no subsolo estão os estacionamentos, no térreo existem lojas de varejo. Elementos nas fachadas são pré-fabricadas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O conjunto habitacional da Rue de Meaux tem altura entre 6 e 7 pavimentos que guarda uma relação na escala de altura no entorno urbano. Ao deixar grandes recuos e o pátio central, entrega prioridade ao transeunte, assim como espaços de convivência social, talvez este seja o intuito de Piano, como comentava no texto de Ciriani dentre suas estratégias projetuais, “promover o orgulho comunitário”. Ao ter no térreo lojas de varejo não só está atendendo as pessoas que moram nos edifícios, mas também aos que moram no entorno urbano. Ao ter no subsolo as vagas de estacionamento onde estes não marcam presença, como é na maioria de edifícios habitacionais onde o carro toma maior importância, dada principalmente hoje com a questão da exploração desmesurada imobiliária. Por último a maneira construtiva nas fachadas em usar pré-fabricados que é uma característica de Piano, onde estes diminuem os custos. </div>
<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b><u>Conjunto Residencial Carabanchel 16</u>. (2007)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
O conjunto residencial Carabanchel 16 está localizado na cidade de Madri na Espanha, projeto pelo escritório de arquitetura Foreign Office Architects do ano de 2007. </div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2L7yCji3dXoYJzsB5t_DMcS1xIgdanCgSoWGD9ak4inYlLpOTLnMgPDtArFmfokUh-nG4zujxeNA9-26caickdxMBuu9GEeeugzshnfiyWscVh8hL2qL9Rn5v82HIhETUi3E6wCLNq9nP/s1600/H3+FOREIGN.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="560" data-original-width="1600" height="140" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2L7yCji3dXoYJzsB5t_DMcS1xIgdanCgSoWGD9ak4inYlLpOTLnMgPDtArFmfokUh-nG4zujxeNA9-26caickdxMBuu9GEeeugzshnfiyWscVh8hL2qL9Rn5v82HIhETUi3E6wCLNq9nP/s400/H3+FOREIGN.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>H.03 – Conjunto Residencial Carabanchel 16 – Foreign Office Architects . </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Hilary French.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Considerado por French uma obra com interpretações contemporâneas, pontos sustentáveis e inovadores, do tipo de habitação popular, o uso de sistema de ventilação chaminé, mas também tem sistema de ar-condicionado, garagem subterrâneas e extensos jardins, brises para proteção solar e uma postura urbana com o anonimato contemporâneo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nosso primeiro ponto trata da questão da sustentabilidade, tema que nestas última duas décadas tem tomado incremento. Segundo Josep Maria Montaner explica: “Após os experimentos pioneiros de meados do século XX, nas últimas décadas tem sucedido diferentes gerações de arquiteturas ecológicas e sustentáveis, desde os primeiros protótipos experimentais da década dos anos 70, até os bairros ecológico contemporâneos, passando por propostas de arquitetura ecológica e tecnológica, chamada de ecotech na década de 1990. Este complexo processo de arquitetura estreitamente ligado com o meio ambiente...”. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sempre foi de necessidade de construir habitação social, até pelo crescente êxodo rural desde o século passado para as cidades, além claro da crescente demografia da população nas áreas urbanas, enfim, a necessidade real das maiorias, o povo. Também temos no edifício sistema natural de ventilação e mecânica, penso que não só é uma questão tecnologia, mas sim projetar em diversas formas, sem nenhum tipo de preconceito da tecnologia – vale dizer nem tudo, nem nada.</div>
<div style="text-align: justify;">
Os extensos jardins que cria uma harmonia com própria convivência dos usuários, e do meio ambiente. É a discrição do anonimato urbano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para terminar, no transcurso do nosso texto temos tratado pontos que são relevantes, assuntos como: a experiência total da arquitetura (Holl); a divisão do tempo-espaço dos conjuntos habitacionais (French); a continuidade espacial urbana e dos edifícios, a economia e a inclusão social (OMA); a escala urbana e importância da convivência social (Piano); a questão do meio ambiente e a sustentabilidade (Montaner e Foreign Office Architects); promover o orgulho comunitário, e as três P da arquitetura (Ciriani). Penso que todos estes pensamentos em alguns casos até experimentais podem ser ideias que num futuro muito próximo poderá tornar-se em “ideais” da arquitetura e o urbanismo contemporâneo.</div>
<br />
<br />
Goiânia, 14 de setembro de 2018.<br />
<b>Arq. MSC. Jorge Villavisencio. </b><br />
<br />
<br />
<br />
<b>Bibliografia:</b><br />
<br />
FRENCH, Hilary; <b>Os mais importantes Conjuntos Habitacionais do século XX,</b> Editora Bookman, Porto Alegre, 2009.<br />
<br />
CIRIANI, Enrique; <b><i>Todavia la Arquitetura</i></b>, Ed. DAVAU S.A.C. – Arcadia Mediatica, Lima, 2014.<br />
<br />
MONTANER, Josep Maria; <b>A condição contemporânea da arquitetura</b>, Editora Gustavo Gili, Barcelona, 2016.<br />
<br />
HOLL, Steven: https://www.archdaily.com.br/br/01-18907/<b>questoes-de-percepcao-fenomenologia-da-arquitetura</b>-steven-holl (extraído em 11/09/2018).<br />
<br />
VILLAVISENCIO, Jorge: http://jvillavisencio.blogspot.com/2018/09/<b>ainda-arquitetura-enrique-ciriani.</b>html (extraído em 13/09/2018).<br />
<br />
<br />ARQUITECTURAVILLAVISENCIOhttp://www.blogger.com/profile/15401559962126810459noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7142135854967536669.post-69606485509769156062018-09-10T17:03:00.000-07:002018-09-10T17:03:10.481-07:00Ainda à arquitetura – Enrique Ciriani. <b><span style="color: blue;">Ainda à arquitetura – Enrique Ciriani. </span></b><br />
<b><span style="font-size: x-small;">Jorge Villavisencio.</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
No ano de 2014 foi publicado o livro do arquiteto Enrique Ciriani chamado “Totavia la Arquitectura” (versão em espanhol), como resultado de seus escritos vimos a necessidade de fazer algumas reflexões, penso que estes poderão servir para os futuros trabalhos como estratégias projetuais, assim como pesquisas diversas na área da arquitetura e o urbanismo, principalmente no que trata das problemáticas sobre habitação popular entre outros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enrique Ciriani nasce na cidade de Lima no Perú no ano de 1936,1960 forma-se com Arquiteto e Urbanista pela Universidade Nacional de Engenharia – Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Artes. Em1964 parte para Paris e cria o escritório de arquitetura, AUA – atelier d´Urbanisme et d´Architecture em conjunto com Michel Corajaud. Já em 1965 é chamado para gerar novas formas pedagógicas na escola de arquitetura Paris-Bellavile. No ano de 1983 ganha o Grande Prêmio Nacional de Arquitetura de França. Recebe em 1988 o Prêmio Palma de Ouro de Habitação, assim em 1988 a Medalha de Ouro pela Academia de Arquitetura dos Estados Unidos. É Membro Honorary Fellow da Royal Institute of British Architects. No ano de 2012 – recebe o Prêmio Nacional Hexágono de Ouro do Colégio de Arquitetos do Perú (Prêmio mais importante do Perú). Chega ao Titulo de Doutor Honoris Causa pela Universidade Nacional de Engenharia do Perú. </div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Podemos entender que os Prêmios e Títulos obtidos através do tempo mencionados acima são só alguns, como sínteses de seus trabalhos como arquiteto e professor da arquitetura.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas destacaremos alguns, primeiro ainda muito jovem se muda para Francia, talvez com o intuito de aprimorar seu trabalho, além claro de poder observar e adquirir as novas experiencias no seu fascínio pela habitação em especial de forma vertical. Segundo ao se associar com Michel Corajaud onde trabalha com uma equipe multicidiplinar, apesar que era no ano de 1964 já vê a necessidade de trabalhar com outros profissionais como sociólogos, psicólogos, geógrafos entre outros, poderíamos indicar que é uma forma de trabalhar hoje na arquitetura contemporânea, este dá a visão mais ampla das necessidades dos ser humano, dificilmente hoje os escritórios de arquitetura trabalham isoladamente. </div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh55DSMxMrhqLwAB3Xa8cj2PP274btXB7i-BR317JvW-y-vj0aUp80Urai7Yl1TAnPWkOktPaQmj7sCgufyPyoWktojDyXkb6zh91r1ojN-j-fHqhEhyA8e1awXSu6kma6DXOlsYcIVj7r4/s1600/C01+-+Ciriani.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="899" data-original-width="1600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh55DSMxMrhqLwAB3Xa8cj2PP274btXB7i-BR317JvW-y-vj0aUp80Urai7Yl1TAnPWkOktPaQmj7sCgufyPyoWktojDyXkb6zh91r1ojN-j-fHqhEhyA8e1awXSu6kma6DXOlsYcIVj7r4/s400/C01+-+Ciriani.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>C.01 – Unidade Habitacional Matute (1963-1964). </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Enrique Ciriani (blog de arquitetura e urbanismo). </b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Seu primeiro trabalho de habitação social se dá nos anos 1963-1964 na cidade de Lima, num bairro denominado Matute, são 680 apartamentos habitacionais sociais, penso como podemos ver na imagem (C.01) tem questões que os arquitetos carregam na forma de projetar, são estratégias projetuais que são levadas com o tempo, como: a valorização dos vazios, a pertinência de criar de espaços de convivência que não só serve para a unidade habitacional, mas também para quem mora no entorno urbano, a diferencia de planos em diferentes profundidades, discreto e austero, cores fortes (amarelo, azul, vermelho) mas em forma discreta, entre outros.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8_ORnliVwW0F9xIRsLPhwLXmWfNl21iAUY10kPPhp6TxsZAA7WDrU-ZncycGWXz2oohfWhfamgR2tLEbMZFUtaA9rW248cKTSxdv0959X10WfS7Ql9WJplEZcqxeVErNR9CT74oVaC_bv/s1600/C02+-+Ciriani.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="899" data-original-width="1600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8_ORnliVwW0F9xIRsLPhwLXmWfNl21iAUY10kPPhp6TxsZAA7WDrU-ZncycGWXz2oohfWhfamgR2tLEbMZFUtaA9rW248cKTSxdv0959X10WfS7Ql9WJplEZcqxeVErNR9CT74oVaC_bv/s400/C02+-+Ciriani.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>C.02 – Unidade Habitacional Noisy-le-Grand, Marne-la-vallée (1975-1989)</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Enrique Ciriani (blog de arquitetura e urbanismo).</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Desta forma podemos visualizar na unidade habitacional Noisy-le-Grand, Marne-la-vallée (1975-1989) similares caraterísticas ao projeto de Matute, mas dando prioridade nas pessoas criando passarelas em diferentes níveis (C.02 e C.08), desta forma cria vinculo espacial entre os edifícios e a cidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ciriani explica a essência do ar e das superfícies: “o ar como vazio se nutre da realidade” e a “arquitetura reside no vazio como peculiaridade de determinadas superfícies como muros, janelas e outros, moldei-a o vazio”. </div>
<div style="text-align: justify;">
Estes dois pontos nos parecem importantes, na primeira citação: trata de como vazio favorece o vínculo espacial, além claro na realidade da respiração e do ar que são necessários nos edifícios e as cidades. A segunda citação: está mais relacionada a própria forma da edificação, as partes que compõe o edifício, assim como a valorização do vazio.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizlGxilMwY38L4wFjCRDlFJC6AOCeuvmHlj-fdP5nNqRiylhBGOhqoevRWA7tLOZz63KN1qVoOS2n0ThpnoIr964t9HGZHzek79M0bMBqnFPfvVhfsppew9QijmbQVoswmAZ35s4pftGuE/s1600/C03+-+Ciriani.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="899" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizlGxilMwY38L4wFjCRDlFJC6AOCeuvmHlj-fdP5nNqRiylhBGOhqoevRWA7tLOZz63KN1qVoOS2n0ThpnoIr964t9HGZHzek79M0bMBqnFPfvVhfsppew9QijmbQVoswmAZ35s4pftGuE/s320/C03+-+Ciriani.jpg" width="180" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>C.03 – A procura de uma nova atmosfera urbana – Croquis. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Livro de Enrique Ciriani (2014). </b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Outro ponto que merece ser ressaltado no seu livro da necessidade de fazer croquis (C.04) ou diagramas se possam servir na maneira de projetar como indica. O desenho a mão livre é mais um meio de expressão, revela não só meio eficaz de abstração, mas também um autêntico modo de pensar na arquitetura. Alivia a memória, é volcar sobre o papel uma parte de ela, as vezes urgente; poder voltar sobre o que se estava pensando, apreciar o proposto e confronta-lo com outros croquis; poder abandonar com lucides. É sobre tudo: o prazer de constitui-lo na memória do projeto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnlXkUyEckPfUC9GfA2657_qDLoGjCDPkb_1gxfE2cNWiaAHhYiYVTSYzyZo55aJfJESpCbDDr8vAQZ9fUFjbbpQ3Ix_zeTTPwIwkKuHEk9OKmij_-YIhAz2jA2oFrdP7izyQa_PE3z8X2/s1600/C04+-+Ciriani.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="899" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnlXkUyEckPfUC9GfA2657_qDLoGjCDPkb_1gxfE2cNWiaAHhYiYVTSYzyZo55aJfJESpCbDDr8vAQZ9fUFjbbpQ3Ix_zeTTPwIwkKuHEk9OKmij_-YIhAz2jA2oFrdP7izyQa_PE3z8X2/s320/C04+-+Ciriani.jpg" width="180" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>C.04 – O Croquis. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Livro de Enrique Ciriani (2014).</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Ciriani faz uma síntese de como se pode realizar um projeto de arquitetura e propõe as tres “P” como síntese da arquitetura: “a pertinência, a presencia e a permanência”. Pensamos que a primeira está ligada a relação com o entorno urbano e da vida das pessoas, a segunda que a edificação ou as edificações tem que ter presencia como objeto de desejo e de necessidade da população. E a terceira que este vinculado ao tempo-espaço. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sobre o dinâmico e o estático: Um grande vazio (flexível) representa o estático fisicamente, mas mentalmente figura-se como uma programação dinâmica. A “planta livre” o seja a separação entre a estrutura e a planta é uma expressão da dinâmica, que permite supor verticalmente plantas diferentes. (C.05)</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAvvbPj51i458_z6eceqSTZYPfoe_7DWPKbB9d-exPCYueA-ihVbDMCR0nRCNGmwHszKU2FdzmFJt_B49MeEQlQSWCO5ylIsLbldc6cgT1E6mws017gepuEfNXS0FD2sp3QddTEVKRtoaJ/s1600/C05+-+Ciriani.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="899" data-original-width="1600" height="112" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAvvbPj51i458_z6eceqSTZYPfoe_7DWPKbB9d-exPCYueA-ihVbDMCR0nRCNGmwHszKU2FdzmFJt_B49MeEQlQSWCO5ylIsLbldc6cgT1E6mws017gepuEfNXS0FD2sp3QddTEVKRtoaJ/s200/C05+-+Ciriani.jpg" width="200" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>C.05 – Edifício La Haya – Holanda. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Enrique Ciriani (blog de arquitetura e urbanismo).</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Sobre a questão da liberdade. O espaço aberto se conforma com grandes dificuldades a ideia de liberdade. É fundamental saber introduzir as caraterísticas do aberto no espaço interior. É necessário dilatar para evitar o encerro. O conceito de liberdade significa sobre tudo não ter ataduras. (C.06)</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvBNNXzAYZo4ZcyofGy_Ba9uF7QhqrEKcjtyNJxeAsf6vq4QT5RRVtDn-41id-rh8Q0yARCk8hdNg7xsdn6VUqczVVTwIlRG6GGgNNYt1LCTI6ATGIzzmbAZaRqEIUiDdj6DmsDhlFmvrO/s1600/C06+-+Ciriani.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="899" data-original-width="1600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvBNNXzAYZo4ZcyofGy_Ba9uF7QhqrEKcjtyNJxeAsf6vq4QT5RRVtDn-41id-rh8Q0yARCk8hdNg7xsdn6VUqczVVTwIlRG6GGgNNYt1LCTI6ATGIzzmbAZaRqEIUiDdj6DmsDhlFmvrO/s400/C06+-+Ciriani.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>C.06 – Paris, Concuro para a nova cidade de Eury (1988). Em que foi outorgado o Prêmio Palmas de Ouro da Habitação de 1988. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Enrique Ciriani (blog de arquitetura e urbanismo).</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
A procura da noção de intimidade na sua dimensão urbana. Tem uma necessidade de compreender como vivemos. Existem duas qualidades de intimidade, aquela que comparte com a comunidade (C.07 e C.08), e aquela que pertence a célula familiar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpeo0V6zcJZb8OQhp4j9gcd0LBxTDgzaqW3Xzv2jXlGi5O-VvXtOBgwhmvlw-acUgmKEelKjuP8pz3se1ZeKHNYajew1b22krmtEu6MtI2kOmqEZa8UsX2oH6bHF_abzeNIlbIVe9J24yt/s1600/C07+-+Ciriani.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="899" data-original-width="1600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpeo0V6zcJZb8OQhp4j9gcd0LBxTDgzaqW3Xzv2jXlGi5O-VvXtOBgwhmvlw-acUgmKEelKjuP8pz3se1ZeKHNYajew1b22krmtEu6MtI2kOmqEZa8UsX2oH6bHF_abzeNIlbIVe9J24yt/s400/C07+-+Ciriani.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>C.07 – Residencial San Felipe, Lima (1965-1970) – espaço público. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Jorge Villavisencio (2014). </b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
A primeira precisa de compreensão de algo que é capaz de geral orgulho coletivo. </div>
<div style="text-align: justify;">
A segunda e aquela vivenda mesmo, que está sometida a própria necessidade, mas que esta possa evolucionar com o tempo.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRTkiQhDyRD51fjGCrH0hbY9R18cUlA89K_gZR7TCOEzwAA5HLV8adNhpF0qrszArOfe4bMJD1mKLq6p0dS7HhxV9WsZW4F4VKuMJcDryVCu-xiGsg72ghPtuf_k686RaLQs_e-h4B289_/s1600/C08+-+Ciriani.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="899" data-original-width="1600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRTkiQhDyRD51fjGCrH0hbY9R18cUlA89K_gZR7TCOEzwAA5HLV8adNhpF0qrszArOfe4bMJD1mKLq6p0dS7HhxV9WsZW4F4VKuMJcDryVCu-xiGsg72ghPtuf_k686RaLQs_e-h4B289_/s400/C08+-+Ciriani.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>C.08 – Residencial San Felipe, Lima (1965-1970) – passarelas a diferentes níveis. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Jorge Villavisencio (2014).</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Como última reflexão temos a imagem (C.07), sem lugar a dividas o espaço publico que não só serva a população que vivem nos edifícios, mas também que possa servir ao entorno urbano, isto o que Ciriani indica como “orgulho coletivo” de que mora nesse lugar. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A imagem (C.08) está relacionada com a vida das pessoas que vivem, priorizando desta maneira facilidades de movimento das pessoas – interação espacial, assim como dando espaço para as pessoas que fazem parte desta respiração do ar e do lazer, que são indispensáveis para a vida cotidiana das pessoas que vivem em suas cidade e seus edifícios. </div>
<br />
Goiânia, 10 de setembro de 2018.<br />
<b>Arq, MSc. Jorge Villavisencio. </b><br />
<br />
<br />
<u>Bibliografia:</u><br />
<br />
CIRIANI, Enrique; <b><i>Todavia la Arquitetura</i></b>, Ed. DAVAU S.A.C. – Arcadia Madiatica, Lima, 2014.<br />
<br />
<br />
<br />ARQUITECTURAVILLAVISENCIOhttp://www.blogger.com/profile/15401559962126810459noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7142135854967536669.post-91408090627699799752018-02-13T20:30:00.002-08:002018-02-13T20:30:38.808-08:00Graft arquitetura: a ideia de um novo hibrido biológico. <span style="color: blue;"><b>Graft arquitetura: a ideia de um novo hibrido biológico. </b></span><br />
<b><span style="font-size: x-small;">Jorge Villavisencio. </span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
O escritório de arquitetura Graft apesar que a origem de seus membros vem da Alemanha, se formasse o escritório na cidade de Los Angeles em 1998.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O ateliê e composto por três arquitetos: Lars Krückeberg, Wolfram Putz e Thomas Willemeit. Mas emprega vários arquitetos colaboradores tanto nos Estados Unidos, Europa e Ásia. Além dos projetos de arquitetura desenvolve projetos em planejamento urbano e design. Tem escritório em Los Angeles (Estados Unidos), Beijing (China) e Berlim (Alemanha).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
São vários projetos desenvolvidos na Graft, como o Hotel Q (Berlim), Apassionata Park Munchen (Munique), Platoon Kunstalle (Berlim), Paragon Apartaments (Berlim), Old Mill (Belgrado) entre outros. Mas para o presente ensaio veremos duas de suas obras, Dental Clinic KU64 (2005) e Stack Restaurant and Bar Mirage (2005).</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXLeYK4y3uc8jRvwkHb1JbxYCbpQEh1ltpMUTWy6-t2rrWa_ZA6nMuLXA93nysOrn8l3Qt34FGB8z9EDZW00cFt0FHvwTKyyljVJblGDGhEEUorx2LF93zemaHFR1PKegwrQW2NOKLJ03f/s1600/G.01+-+Clinic.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1223" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXLeYK4y3uc8jRvwkHb1JbxYCbpQEh1ltpMUTWy6-t2rrWa_ZA6nMuLXA93nysOrn8l3Qt34FGB8z9EDZW00cFt0FHvwTKyyljVJblGDGhEEUorx2LF93zemaHFR1PKegwrQW2NOKLJ03f/s400/G.01+-+Clinic.jpg" width="306" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>G.01 – Dental Clinic KU64 (2005) Berlim, Alemanha – escritório de arquitetura Graft. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Philip Jodidio – Architecture Now 5 (pp.143)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Como primeira interrogante qual é essa ideia de um novo hibrido biológico? – título deste ensaio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para entender o conceito do hibrido temos tomado duas referencias a primeira de Sofia das Neves na sua Defesa de Mestrado em Lisboa (2012) e de Paulo Spessatto na Universidade de Blumenau (2014).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“A utilização do termo híbrido associado a processos arquitetônicos tem vindo a suscitar cada vez mais interesse e curiosidade na realidade contemporânea. Podendo referir-se a campos estruturais, formais, tipológicos, funcionais, entre outros.”</div>
<div style="text-align: justify;">
(Das Neves, Sofia. Edifícios Híbridos, Defesa de Mestrado em Arquitetura, Universidade Técnica de Lisboa, 2012).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Os edifícios chamados híbridos são aqueles que conjugam diferentes usos no mesmo projeto, totalmente independentes entre si, cada um com sua própria gestão, diferentes desenvolvedores e diferentes usuários. Aqui, o objetivo principal foi criar intensidade e vitalidade para a cidade, atrair as pessoas, e favorecer a mistura.”</div>
<div style="text-align: justify;">
(Spessatto, Paulo, Verticalização – Edifício Hibrido, Universidade Regional de Blumenau, 2014).</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0lbBL2G7F1ulBroZsGKhN0sHe5_YdIk_beZp584vpRU7uo0QPeO7iphb8tIWqUOeIFfCSJfC6OH-1V4TGpOFi0zGeBLYlSxFYtv1z0-aMpafJmG0WFphLgE6MO_zaKsQ4-6T4pl2Xhpek/s1600/G.02+-+Clinic.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="535" data-original-width="686" height="312" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0lbBL2G7F1ulBroZsGKhN0sHe5_YdIk_beZp584vpRU7uo0QPeO7iphb8tIWqUOeIFfCSJfC6OH-1V4TGpOFi0zGeBLYlSxFYtv1z0-aMpafJmG0WFphLgE6MO_zaKsQ4-6T4pl2Xhpek/s400/G.02+-+Clinic.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>G.02 – Dental Clinic KU64 (2005) Berlim, Alemanha – escritório de arquitetura Graft. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Philip Jodidio – Architecture Now 5 (pp.148)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
A primeira citação de Sofia das Neves, nos leva a criar certo despertar ou interesse como ela indica. A curiosidade é parte do ser humano, o saber de que trata já faz parte do nosso convívio, dificilmente como “forma e imagem” (Rudolf Arnheim) de um determinado edifício de tipologia cultural não se queira saber de que trata, até porque os edifícios hibridos criam não só um despertar na sociedade, mais também um ponto referencial no espaço urbano, além-claro como é indicado que conjugam os diferentes usos num mesmo espaço.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeBI6pHgZ7ZMhRBgjCNQtggP2fyWG1jCVVdC5YoZxAfe4XRsQ8DqyT2zmb3A8O91kp6rELmhcNi2thAVO8QyUNlkEojQ99o0QE6JBPuL6cUfYnbfIx72mdAQSCa3qWhahRJ_0CT3306lnz/s1600/G.03+-+Clinic.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="970" data-original-width="1206" height="322" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeBI6pHgZ7ZMhRBgjCNQtggP2fyWG1jCVVdC5YoZxAfe4XRsQ8DqyT2zmb3A8O91kp6rELmhcNi2thAVO8QyUNlkEojQ99o0QE6JBPuL6cUfYnbfIx72mdAQSCa3qWhahRJ_0CT3306lnz/s400/G.03+-+Clinic.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>G.03 – Dental Clinic KU64 (2005) Berlim, Alemanha – escritório de arquitetura Graft. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Philip Jodidio – Architecture Now 5 (pp.147)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
A segunda citação de Paulo Spessatto nos parece mais atraente, além que é comum nas duas citações nos “diferentes usos num mesmo espaço”. Primeiro que dentro de cada espaço tem sua própria gestão, é como num mesmo local possam ter diversas empresas, mais cada uma com sua própria gestão, é claro com sua própria responsabilidade administrativa e operacional. Agora achamos de muito interesse ao dizer “intensidade e vitalidade para a cidade”, até porque espaços urbanos, inclusive espaços centrais importantes para a cidade podem ou não estar sendo pouco usados ou frequentados. Pensamos que isto não valoriza a cidade, criar espaços urbanos desertos ou com pouco uso, traz enormes consequências econômicas para a cidade, que ao final todos pagamos, porque todos somos contribuintes porque habitamos nas cidades.</div>
<div style="text-align: justify;">
Sobre a questão da biologia está vinculado a arquitetura orgânica, “A arquitetura sempre buscou inspiração nas funções e formas orgânicas da natureza” (Denison, 2013:110).</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi6pWfzCdFWHiiJNCrBLpqKdBCmZXo-tHyPcjxyqgt62l6REM3a6dXIZ1FtDsZxAuCiwt3984SB-eA3p0xM75495vMpgsKbyZMhYsb902f-tyjURftjMLaf4qETetcPvf_qWI_mYw1viaq/s1600/G.04+-+Stack.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1085" height="184" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi6pWfzCdFWHiiJNCrBLpqKdBCmZXo-tHyPcjxyqgt62l6REM3a6dXIZ1FtDsZxAuCiwt3984SB-eA3p0xM75495vMpgsKbyZMhYsb902f-tyjURftjMLaf4qETetcPvf_qWI_mYw1viaq/s400/G.04+-+Stack.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>G.04 – Stack Restaurant and Bar Mirage (2005) Las Vegas, Nevada, Estados Unidos – escritório de arquitetura Graft. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Philip Jodidio – Architecture Now 5 (pp.150)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Os precursores mais importantes da arquitetura orgânica temos a Rudolf Steiner (1861-1925) – filosofo antroposófico, arquiteto e escritor austríaco; Imre Makovecz (1935-2011) – arquiteto húngaro, entusiasta da arquitetura orgânica e Bruce Goff (1904-1982) – arquiteto americano, conhecido por sua arquitetura orgânica idiossincrática e eclética. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas como sabemos arquitetos relevantes modernos e contemporâneos tem dado projetos como estudo de caso em arquitetura orgânica, como é do Eric Mendelsohn com arquitetura Art Nouveau, Frank Lloyd Wrigth, Louis Sullivan, Hugo Häring, Rudolf Steiner, Jorn Utzon, Eero Saarinen, entre outros arquitetos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Qualquer que seja o estilo escolhido, a arquitetura orgânica almeja tornar seus edifícios e seu ambiente um todo unificado, harmônico, e inter-relacionado, sintetizado forma e função” (Denison, 2013:110).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Então está ideia do conceito novo hibrido biológico tem muito a ver, com as citações anteriores, primeira que o hibrido é um novo tema de estudo que tem o objetivo principal foi criar intensidade e vitalidade para a cidade, atrair as pessoas, e favorecer a mistura. Segundo a conceito do orgânico a inspiração nas funções e formas orgânicas da natureza.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pensamos que esta nova forma de ver a arquitetura (edifício) e a cidade (urbano), está relacionado com a contemporaneidade ou a vida atual, os usuários o seja as pessoas, tem muitas atividades ao mesmo tempo: trabalho, moradia e lazer, o movimento das pessoas e a vida cibernética, colaboram neste tipo de vida em especial nas grandes urbes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Este movimento de pessoas o “tempo” se torna fundamental, é porque não ter varias atividades no mesmo local? Pode ser um edifício que tenha multiples funções, mas cada uma com sua própria gestão como indica Paulo Spessatto. Assim como as cidades o emprego de formas fluidas e assimétrica que se harmonizam com a natureza do seu entorno.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Penso que a questão da natureza e vida ambiental tem tomado mais incremento nestes últimos anos. Como o explica Montaner nas arquiteturas bioclimáticas, ecológicas, sustentáveis e holísticas.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQAEMyoFIwR6FFMFUJVN1sOCThgBRhmXml3csi74r0cEUpuUbY8HFcQ1E5w4tWtLMZQt58lJLEDNXSE8ePdi79Gfrzyt9EagS0F8aziXYTu6O3_9XHFFm7Y97WUICBw4AEBt5ncrDoN5vL/s1600/G.05+-+Stack.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="571" data-original-width="863" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQAEMyoFIwR6FFMFUJVN1sOCThgBRhmXml3csi74r0cEUpuUbY8HFcQ1E5w4tWtLMZQt58lJLEDNXSE8ePdi79Gfrzyt9EagS0F8aziXYTu6O3_9XHFFm7Y97WUICBw4AEBt5ncrDoN5vL/s320/G.05+-+Stack.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>G.05 – Stack Restaurant and Bar Mirage (2005) Las Vegas, Nevada, Estados Unidos – escritório de arquitetura Graft. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Philip Jodidio – Architecture Now 5 (pp.153)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
“...a arquitetura moderna que acabou na década de 1960, promovendo uma cultura de consumo, de edifícios com climatização artificial. As formas por ela defendidas demais, e seu vocabulário, abstrato, restringido e simplificado em desacordo com os que posteriormente se tornariam critérios de uma arquitetura versátil e resiliente, de acordo com o que meio ambiente e que, para ser sustentável, tem precisado se renovar” (Montaner, 2016:112).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O edifício da <b>Dental Clinic KU64 (2005)</b> projetado pelo escritório Graft, está localizado na Alemanha na cidade de Berlim, tem uma área de 940 m2. Como primeira medida os arquitetos indicam que nos espaços hospitalários tem conotações negativas, até porque frequenta esta tipologia de edifícios chegam as pessoas em estado de convalescência ou deprimidos física e mentalmente pela doença que os afetam. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desta forma Graft pensam que “...afastem-se os preconceitos negativos e entrassem num ambiente de arte, bem estar e relaxamento” (Jodidio, 2013:144).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esta citação traz na minha mente o que arquiteto Joao Filgueiras Lima – Lelé, tinha esse pensamento, com são os Hospitais da Rede Sarah Kubistchek em diferente partes do Brasil, onde procura a “humanização” dos ambientes que fazem parte destes hospitais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No edifício do Dental Clinic tem espaços destinados para não só para os ambientes de tratamento dental, mais tem áreas destinadas para um SPA, café, hotel e pequenos espaços para descanso, lazer e convivência. Penso que este último traz como consequência a convivência que é importante para a arquitetura, que é a humanização dos ambientes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O <b>Stack Restaurant and Bar Mirage (2005)</b>, também do escritório Graft, está localizado em Las Vegas, Nevada, tem uma área de 539 m2.</div>
<div style="text-align: justify;">
Indicam Graft: “É gerada uma aliciante paisagem de desfiladeiro através de estriamentos ondulantes de assentos, bar e paredes estratificadas, usando o generoso pé-direito de 5,8 metros de altura, para produzir um efeito de telescópio em profundidade. As camadas horizontais apartadas umas das outras, criando variação dos níveis dos padrões, estruturas em balanço e velocidade” (Jodidio, 2013:150). </div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHJA7ACX7EpQtfjAP2izKANKHiLoRXqGYH7RtpeSRFMVf_aE0cspjl9GlkA1EVA9LhZlhVL18i8tQ_gX6VpMkJ5fL7FpBBPmtlVuxg1lUaHcqZIB0DouR6qhvpF63zPTsIZiGjiNpzTPwE/s1600/G.06+-+Stack.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="783" data-original-width="1231" height="254" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHJA7ACX7EpQtfjAP2izKANKHiLoRXqGYH7RtpeSRFMVf_aE0cspjl9GlkA1EVA9LhZlhVL18i8tQ_gX6VpMkJ5fL7FpBBPmtlVuxg1lUaHcqZIB0DouR6qhvpF63zPTsIZiGjiNpzTPwE/s400/G.06+-+Stack.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>G.06 – Stack Restaurant and Bar Mirage (2005) Las Vegas, Nevada, Estados Unidos – escritório de arquitetura Graft. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Philip Jodidio – Architecture Now 5 (pp.153)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Como podemos apreciar tanto na citação como nas imagens do Stack Restaurant and Bar Mirage, neste “aliciante” paisagem que remetem a um questão do infinito e do interminável, adequado na próprias ondulações que os mobílias tem em seu ambiente, assim como do efeitos as linhas horizontais em diversos níveis (na parte superior) que formulam espacialmente ainda mais movimento, que faz o feito de velocidade, que como sabemos faz parte da cultura e do modus vivendi das pessoas que convivem na contemporaneidade.</div>
<br />
<br />
Goiânia, 14 de fevereiro de 2018.<br />
<b>Arq, MSc. Jorge Villavisencio.</b><br />
<br />
<br />
<br />
<b><u>Bibliografia:</u></b><br />
<br />
ARNHEIM, Rudolf; <b>La forma visual de la arquitectura,</b> Editora Gustavo Gili, Barcelona, 2001.<br />
<br />
MONTANER, Josef Maria; <b>A condição contemporânea da arquitetura</b>, Editora Gustavo Gili, São Paulo, 2016.<br />
<br />
JODIDIO, Philip; <b>Architecture Now 5</b>, Ed. Julia Krumhauer – Taschen GMBH, Volume 5, Colônia, 2013. (pp.142-153).<br />
<br />
DENISON, Edward; <b>Arquitetura: 50 conceitos e estilos fundamentais explicados de forma clara e rápida,</b> Ed. Publifolha, São Paulo, 2013.<br />
<br />
VILLAVISENCIO, Jorge; <b>A constelação dos espaços culturais,</b> Blog: arquitecturavillavisencio, Goiânia, 2016. <br />
http://jvillavisencio.blogspot.com.br/2016/10/a-constelacao-dos-espacos-culturais.html<br />
<br />
<br />
<br />
<br />ARQUITECTURAVILLAVISENCIOhttp://www.blogger.com/profile/15401559962126810459noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7142135854967536669.post-51513714679433893722018-02-05T15:19:00.000-08:002018-02-05T15:19:33.353-08:00A intenção dos conceitos arquitetônicos. <b><span style="color: blue;">A intenção dos conceitos arquitetônicos. </span></b><br />
<b><span style="font-size: x-small;">Jorge Villavisencio.</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
O presente texto é sobre a “intenção dos conceitos arquitetônicos”, de como nasce a ideia de determinado projeto de arquitetura em que foi encomendado, talvez o texto tenha reflexo de pensamentos que possam auxiliar para a toma de decisões de conceitos e do partido arquitetônico.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas não podemos pensar que o conceito e o partido arquitetônico são assuntos dissociados, ao contrário são elementos “associados” é um mesmo momento na toma de decisão, é uma unidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Temos tomado como referência o texto do mineiro o arquiteto Carlos Alberto Maciel, no seu texto “Arquitetura, projeto e conceito”. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A primeira pergunta que faz um arquiteto: Como iniciar o projeto?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesta primeira interrogante está relacionada com “intenção” que tenha o arquiteto para a realização do projeto, vejamos:</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas devemos esclarecer que a finalidade da arquitetura que em síntese é: “... a arquitetura é antes de mais nada construção, mas, construção concebida com o propósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando determinada INTENÇÃO” – Arq. Lúcio Costa (1902-1998).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para Maciel a conceptualização está vinculada a três pontos: o lugar, o programa e a construção. Mas todo isto vinculado a questões de premissas “ficção, analogia, metáfora ou discurso filosófico”. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O <b>“lugar”</b> se torna fundamental como primeiro contato espacial que tem o projetista com a realidade, falamos de realidade como algo concreto e mesurável, e claro, vem toda questão dos assuntos pertinente a questões das “condicionantes”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A apropriação espacial do terreno é fundamental para poder levar o ato projetual de forma concisa, que é a síntese das variáveis que estão em nossas hipóteses. Então, o projeto como tal “surge no momento que se estabelecem conceptos compositivos, funcionais, técnicos e referenciais” (Méndez, 2009:79)</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7w_HQtseub8iKdu8cNf3trjJyfmMWAcdaws8Tj3L9ag7yml8AbbBtESQO6erNlBGF7HMnwbe7cTf73RnXKWpdj4AZFSPPYx74ttR9CBv0IqU036wRLLrLU_AnhgZ7zCw5UhNMDjMGxyH3/s1600/MM-01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="681" data-original-width="831" height="328" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7w_HQtseub8iKdu8cNf3trjJyfmMWAcdaws8Tj3L9ag7yml8AbbBtESQO6erNlBGF7HMnwbe7cTf73RnXKWpdj4AZFSPPYx74ttR9CBv0IqU036wRLLrLU_AnhgZ7zCw5UhNMDjMGxyH3/s400/MM-01.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>MM.01 – A interpretação pessoal de um terreno.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Lorraine Farrelly – Fundamentos da Arquitetura (pp.15).</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Para Maciel “A geografia, a topografia e a geometria do terreno, sua conformação geológica, a paisagem física e cultura, a estrutura urbana, o sol, os ventos e as chuvas e ainda a legislação – é conclui tudo está ali”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Entendemos que tudo esta ali mesmo, mas é necessário ter um poder interpretativo é um aguçado sentido de observação, aliado a própria experiência em que o arquiteto vai se aprimorando através do tempo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outro assunto que está relacionado a “compreensão”, sobre isto está vinculado, assim penso, a dois assuntos. O primeiro está relacionado a experiência que tem o professional, sem dúvida através do tempo o arquiteto tem passado por muitas “experiências” no ato projetual, o senso critico vai se aprimorando, sendo pelos próprios acertos, mais principalmente pelos desacertos. Além claro das pesquisas e investigações profundas e consciente da nossa profissão nos exige.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A segunda está vinculada a “observação” do lugar, não só as condicionantes que são fundamentais para a relevância acertativa do projeto, mais sim como processo de “apropriação” do espaço. É provável que pequenas coisas devem ser observadas no lugar onde possam ser importantes ou não. Podemos citar aspectos de “luz e sombra” podem ajudar ao processo criativo do partido arquitetônico. Não existe uma formula concreta, são aspectos que vão tomando incremento conceitual nas nossas mentes.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKWrab09DTOl07eB5SIcHgU7KVZ1NXbdpbLoD1sqo3cV097E7gYzTbhCu3W11s3U2XRgTwupqDeJfkZIGH9qyukJANynHePBkMZqECJC_z8SZj6mKnISRk7Tcr4mR6WmoVmzzM9nN7TCaF/s1600/MM-02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="759" data-original-width="1013" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKWrab09DTOl07eB5SIcHgU7KVZ1NXbdpbLoD1sqo3cV097E7gYzTbhCu3W11s3U2XRgTwupqDeJfkZIGH9qyukJANynHePBkMZqECJC_z8SZj6mKnISRk7Tcr4mR6WmoVmzzM9nN7TCaF/s400/MM-02.jpg" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">MM.02 – Levantamento histórico do terreno. </span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Lorraine Farrelly – Fundamentos da Arquitetura (pp.17).</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Mas devemos deixar claro que o processo projetual não é um acontecimento de fórmulas precisas, ele pode e deve seguir certas metodologias que estão inseridas dentro da análise e dos diagnósticos, vistos e revistos dentro das condicionantes que fazem parte das pesquisas prévias ao projeto. Condicionantes como: pré-dimensionamento, legislação, isolação, ventos, topografia e outros que fazem partes da análise. O proposito de tudo isto é ter com clareza nossas “diretrizes projetuais”.</div>
<div style="text-align: justify;">
Sem essa análise, e sem diagnostico é pouco provável que sejam atendidas as exigências de um determinado projeto com qualidade esperada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O segundo ponto indicado por Maciel, é a questão do <b>“programa”</b>, o programa como sínteses do que nossos clientes nos solicitam e aspiram, mas temos uma questão de consciência, é ética, assunto que devemos tocar mais na frente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O uso e as atividades são as que dão origem as demandas de uma determinada edificação. O primeiro a fazer é de definir essas atividades, mas não em questão horizontal (em planta), mas bem em ambos os sentidos (vertical), até porque o resultado da volumetria vem em forma tridimensional.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieMhLH_3PM7BBzYaZaheOXhPizMmmD9K56-_C4J8IJeEwSjXq3m0aQjwigOEkNJWz6220sszyeE8FvI_kvMAJ-RFxORgDG8HORL8VVXZqliNRRULTF-swJ180RsFuqaB_LRAY21TT2Fxr6/s1600/MM-03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="899" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieMhLH_3PM7BBzYaZaheOXhPizMmmD9K56-_C4J8IJeEwSjXq3m0aQjwigOEkNJWz6220sszyeE8FvI_kvMAJ-RFxORgDG8HORL8VVXZqliNRRULTF-swJ180RsFuqaB_LRAY21TT2Fxr6/s400/MM-03.jpg" width="225" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>MM.03 – Esquemas de um programa arquitetônico. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Disciplina de Projeto V – Edifício Cultural (2016) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UNIEvangélica.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
A determinação de espaços está vinculada diretamente à questão das necessidades, onde precisa ser clareza para ser instalado programaticamente no seu projeto. A ambiência se torna importante para os espaços que serão definidos, mas entendemos que são espaços de permanência ou de percurso determinados pela circulação de pessoas, mas também poderiam ter vários usos, talvez algo mais flexível de dois ou mais usos ou atividades como sucede com os espaços para a convivência.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Maciel explica que “...pensar o espaço fisicamente construído a partir de forças e tensões que as diferenciações entre o domínio do individual e o coletivo”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O programa deve atender aos diversos modos de vida dos usuários, porque as atividades que eles exercem tem que ser atendidas. Também temos uma questão da área a ser construída, que trata deste último ponto deste texto que é a construção.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh1sBjm6Ixxk-HVp6ywBuqOP-11SqR6WsfrbZVS_d3zyfp_dahC2CXuDIcn-_l4e5PxE-vKfAI08C2i_sPLkUkjesSv95clCHz1heJuqryRs-WDuZGCJh2b8FGOtbs8k1oTlVV4MWE67HO/s1600/MM-04.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="899" data-original-width="1600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh1sBjm6Ixxk-HVp6ywBuqOP-11SqR6WsfrbZVS_d3zyfp_dahC2CXuDIcn-_l4e5PxE-vKfAI08C2i_sPLkUkjesSv95clCHz1heJuqryRs-WDuZGCJh2b8FGOtbs8k1oTlVV4MWE67HO/s400/MM-04.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>MM.04 – Maquete física de um programa arquitetônico. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Disciplina de Projeto V – Edifício Cultural (2017) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UNIEvangélica.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
O programa para um determinado espaço físico pode acontecer continuidades, descontinuidades, separações e fragmentações, demarcações, todo isto com fim de entender os domínios entre o público e o privado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outro aspecto importante está vinculado a <b>“construção”</b>, podemos entender que a construção é o resultado ou a finalização de todos os aspectos que forem colocados anteriormente. Arquitetos como Lucio Costa, João Figueiras Lima – Lelé tem colocado em varias oportunidades que a essência da arquitetura está na “obra construída”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhkO9iQ9eP0tADxx9HH_UeHb94HfAGr9vBVIRMiLWo6AEiNNTC5I0uCrAHsxeKF-170vcMMgvMRxeOTwGIX_UTHkLdtW6TMsy72_Ll92G2I4lRNpP0FavqVvd9O-Y_ISk6NgKCH-lm9XNg/s1600/MM-05.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1528" data-original-width="1175" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhkO9iQ9eP0tADxx9HH_UeHb94HfAGr9vBVIRMiLWo6AEiNNTC5I0uCrAHsxeKF-170vcMMgvMRxeOTwGIX_UTHkLdtW6TMsy72_Ll92G2I4lRNpP0FavqVvd9O-Y_ISk6NgKCH-lm9XNg/s400/MM-05.jpg" width="308" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">MM.05 – Red House (2001-2002) Oslo, Noruega – Jarmund/Vigsnes AS Architects MNAL. </span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Philip Jodidio – Architecture Now 5 (pp.175)</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Mas tem aspectos que são colocados por Maciel que devem ser ditos como: “A definição das fundações, a estrutura, das proteções com as intempéries, das instalações complementares, dos processos construtivos e dos detalhes, bem como a eleição dos materiais, são escolhas do arquiteto que visam viabilizar a realização do espaço imaginário e resulta na forma arquitetônica.” é conclui: “O conhecimento da construção é a única possibilidade de viabilizar concretamente a ideia arquitetônica”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sobre isto temos dois assuntos que devemos esclarecer. O primeiro está vinculado a questão do conhecimento dos materiais que serão aplicados a obra, como sabemos todo dia nascem novos materiais que colaboram com a técnica a ser aplicado na construção, assim como a proposta da materialidade em que foi pensado o projeto. Aspectos relativos na proposta do projeto, que sem dúvida vão a dar os aspectos relevantes ao próprio projeto arquitetônico.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha-G85rnfnhD_uIHmCCK8NXqrzuVfNdO7BFJPNbF1mthSOGe-XfshBBrnK8S7yj9iA9_jrg2V-E1Lw6npJosvwzWZnnTo7hspyIEAG4Wz6ZwVEWWb4SbJ0kqNcnTURRjyJeqNHATSHUGcs/s1600/MM-06.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1045" data-original-width="1234" height="339" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha-G85rnfnhD_uIHmCCK8NXqrzuVfNdO7BFJPNbF1mthSOGe-XfshBBrnK8S7yj9iA9_jrg2V-E1Lw6npJosvwzWZnnTo7hspyIEAG4Wz6ZwVEWWb4SbJ0kqNcnTURRjyJeqNHATSHUGcs/s400/MM-06.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>MM.06 – Red House (2001-2002) Oslo, Noruega – Jarmund/Vigsnes AS Architects MNAL. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Philip Jodidio – Architecture Now 5 (pp.177)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
O segundo ponto está relacionado ao processo construtivo, que é a tecnologia construtiva que será aplicada na construção, como sabemos este incide é muito com os custos da obra, desperdício de materiais, tempo excessivo na construção, mão de obra não qualificada entre outros acarreiam custos adicionais sem precisar. Até poderias pensar que não existe uma ética do profissional ou desconhecimento das formas construtivas, por falta de experiência ou simplesmente por falta de pesquisas que possam auxiliar no processo da construção. Como foi dito na citação de Maciel: “O conhecimento da construção é a única possibilidade de viabilizar concretamente a ideia arquitetônica”.</div>
<br />
Goiânia, 5 de fevereiro de 2018.<br />
<br />
<b>Arq. MSc. Jorge Villavisencio.</b><br />
<br />
<br />
<br />
<b><u>Bibliografía:</u></b><br />
<br />
MÉNDEZ, Rafael; <b>Teoría y prática, La forma del proyecto: enseñar y aprender a proyectar, De arquitectura</b>, Editado Universidad de los Andes, Bogotá, 2009. (pp. 79-91).<br />
<br />
JODIDIO, Philip; <b>Architecture Now 5</b>, Ed. Julia Krumhauer – Taschen GMBH, Volume 5, Colônia, 2013. (pp.175-181)<br />
<br />
FARRELLY, Lorraine; <b>Fundamentos de Arquitetura</b>, Ed. Bookman, Porto Alegre, 2014. (pp.12-19)<br />
<br />
MACIEL, Carlos Alberto; <b>Arquitetura, projeto e conceito</b>, Vitruvius, Arquitextos, dezembro, 2003.<br />
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/04.043/633<br />
<br />
VILLAVISENCIO, Jorge; <b>A intenção entre a pratica e a teoria da arquitetura</b>, Blog: arquitecturavillavisencio, outubro, 2013. <br />
http://jvillavisencio.blogspot.com.br/2013/10/a-intencao-entre-teoria-e-pratica-da.html<br />
<br />
VILLAVISENCIO, Jorge;<b> Estratégias e percepção do espaço da arquitetura contemporânea</b>, Blog: arquitecturavillavisencio, março, 2015. <br />
http://jvillavisencio.blogspot.com.br/2015/03/estrategias-e-percepcao-do-espaco-da.html<br />
<br />
<br />ARQUITECTURAVILLAVISENCIOhttp://www.blogger.com/profile/15401559962126810459noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7142135854967536669.post-63698622268384615512017-12-09T15:41:00.000-08:002017-12-09T15:41:06.153-08:00Kazuyo Sejima: sua visão da arquitetura da arquitetura contemporânea. <b><span style="color: blue;">Kazuyo Sejima: sua visão da arquitetura da arquitetura contemporânea. </span></b><br />
<b><span style="font-size: x-small;">Jorge Villavisencio.</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Ao escrever este breve texto sobre arquiteta japonesa Kazuyo Sejima penso que possa ser relevante e inspirador na maneira de ver a arquitetura contemporânea. Mas sem dúvida tem caraterísticas peculiares de ver o espaço designado, onde trataremos de alcançar da maneira como projeta seus edifícios.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Num primeiro momento pensamos que se trata de uma arquitetura onde parece que suas influencias estão dedicadas a este tipo de arquitetura de índole abstrata, mas Sejima explica que a intenção de projetar seus edifícios está relacionado para que o “espaço este aberto para a cidade”.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi064nrtR-YIW-YbQ3H-pFLcDv6jXUon01b8lnPWGlPR3hdFvsNSPQfM9xDcBDS_pyQA_VVOxy2eT_jWIVzA_XXVoyM4h_HjwMwLBnejshjnCRiu9eHL0uqbG96uIODRB53uFI2EiPnrvvt/s1600/SJ+01+-+Serpentine.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="988" data-original-width="1600" height="247" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi064nrtR-YIW-YbQ3H-pFLcDv6jXUon01b8lnPWGlPR3hdFvsNSPQfM9xDcBDS_pyQA_VVOxy2eT_jWIVzA_XXVoyM4h_HjwMwLBnejshjnCRiu9eHL0uqbG96uIODRB53uFI2EiPnrvvt/s400/SJ+01+-+Serpentine.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>SJ.01 – Pavilhão Serpentine Gallery (2009) Londres, arquitetos Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa (SANAA)</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: El Croquis – Fotografia de Hisao Susuki.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Para Mohsen Mostafavi explica sobre o trabalho principalmente do escritório de arquitetura: “SANAA não inicia seus projetos como a imagem do edifício, mas bem que pudesse descrever como um período de descobrimento. Se opõe a uma resistência deliberada da imagem visual, e todo seu comprometimento está ligado as preexistências ... o desejo de seus clientes, as caraterísticas e qualidades do lugar, é a seus próprios interesses.”</div>
<div style="text-align: justify;">
(Marquez, 2010:90)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pensamos sobre o dito por Mostafavi, primeiro que existe sim uma procura pela “descoberta” na própria pesquisa e intensão projetual. Segundo que o lugar incide muito na decisão projetual do partido arquitetônico, além que as preexistências tanto urbanas como dos edifícios do entorno imediato ou edificações que estão mais longe advém a essa tão esperada integração com o espaço. Terceiro a atenção esmerada para com seus clientes, que na realidade são as expectativas do que eles querem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Discorrer sobre o escritório da SANAA é falar sobre os arquitetos japonês Kazuyo Sejima (1956-) e Ryue Nishizawa (1966-), ambos fundam seu escritório no ano de 1995. Mas também participam com outros escritórios de arquitetura de forma individual.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Kazuyo Sejima, nasce em Ibakari, Japão no ano de 1956, no ano de 1981 graduasse na Universidade de Mulheres do Japão, nesse mesmo ano entra a formar parte da equipe do renomado arquiteto japonês Toyo Ito. Foi professora na Universidade de Keio em Tóquio (2001-). Professora convidada da Escola Politécnica Federal de Lausanne na Suíça (2005-2006), e na Universidade de Princeton no Estados Unidos (2005-2008). Através de seus trabalhos teve diversos prêmios, mas destacamos o Prêmio Priztker no de 2010 em conjunto com o arquiteto Ryue Nishizawa.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLuNBXV2wC3qKnut5Bo3P1E_v-a_swYZCAdwNpepSZnM3P6XQlOmhTd0pCRY8yOb09zFzgLYQDr67r0NnCg3Y18OyU6sSgyUSQWWnERorgDJJyHhJiCNIbXQ6m6neFZbgHzrIKuUfcTyl7/s1600/SJ+02+-+Rolex.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1138" data-original-width="1600" height="285" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLuNBXV2wC3qKnut5Bo3P1E_v-a_swYZCAdwNpepSZnM3P6XQlOmhTd0pCRY8yOb09zFzgLYQDr67r0NnCg3Y18OyU6sSgyUSQWWnERorgDJJyHhJiCNIbXQ6m6neFZbgHzrIKuUfcTyl7/s400/SJ+02+-+Rolex.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>SJ.02 – Centro Universitario Rolex (2005-2010) Lausanne, Suiça, arquitetos Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa – SANAA. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: El Croquis – Fotografia de Hisao Susuki.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
“Diagramas e Energias: Assim Como se anunciava no final da década de 1980 e no princípio dos anos de 1990, uma das linhas contemporâneas que se tornou predominante tem sido da arquitetura de diagramas, teorizada por volta de 1990 por Anthony Vidler, Robert Samol, entre outros, e realiza de modo diverso nas obras dos ateliês como de Kazujo Sejima, Zaha Hadid ou Un Studio. Este novo surgimento dos diagramas de energias foi produzido após a idade de ouro da crítica e da teoria da arquitetura das décadas de 1960 e 1970 e recuperou a linha experimental e vitaliza do expressionismo alemão de Paul Sheerbart e Bruno Taut”. </div>
<div style="text-align: justify;">
(Montaner, 2016:86)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sobro isto, pensamos que Sejima ao ter trabalhado nos anos de 1980 com o arquiteto Toyo Ito (1941-), influencia a Sejima, com o tema da consciência da energia – transparência, translucides, luz natural e deslocamento horizontal e vertical entre outros.</div>
<div style="text-align: justify;">
São muitas obras de Sejima e Nishizawa que queríamos dar a conhecer, mas temos adotado três obras que podem ser significativas, como é o Centro Universitário Rolex da EPFL., o Conjunto de Apartamentos Okurayama e o Edifício Toyota Aizuma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O projeto dos arquitetos Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa da SANAA do <b>Centro Universitário Rolex</b> da EPFL. (2005-2010), encontra-se na cidade de Lausanne na Suíça, o programa do edifício contempla uma biblioteca, salas de usos multiples, escritórios, cafetarias e um restaurante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2CyYZOft1O9myHu8BXk8BNHpsCyk5r956_GBAWwVmaGAb-ctjggnzYZQbaoKKUiISGGWgVzpSMS4vVR6XWIjiOD6S4NQWtHPsoPGI48e8ejN2eL7XwjrYBgl5XFquXSpBP3r782KLX4R_/s1600/SJ+03+-+Rolex.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="670" data-original-width="1600" height="168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2CyYZOft1O9myHu8BXk8BNHpsCyk5r956_GBAWwVmaGAb-ctjggnzYZQbaoKKUiISGGWgVzpSMS4vVR6XWIjiOD6S4NQWtHPsoPGI48e8ejN2eL7XwjrYBgl5XFquXSpBP3r782KLX4R_/s400/SJ+03+-+Rolex.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>SJ.03 – Centro Universitario Rolex (2005-2010) Lausanne, Suiça, arquitetos Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa – SANAA. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: El Croquis – Fotografia de Hisao Susuki.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Pensamos que este edifício de uma só planta se encontra bem aberta para a cidade – a valorização do vazio, desta forma integra o espaço exterior com o interior. Poderíamos pensar de um edifício do tipo hibrido que dá preferencia aos frequentadores, tanto que os espaços para a conivência se tornam fundamentais, pelos menos é o que indica seu programa, na ocupação dos espaços destinados para de cafetaria e restaurante, claro além do uso especifico da biblioteca e sala de usos multiples.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFZc4SobYLSRd1nTS42_levp4JYllEiWUJq7IoqLpj3syQS0fcAC0Ltc-NrwENOrjO5YN9Jub71WGjVxU8juo6C9mL73Gs_KinjphbfQa_KCC5eIFPnYfQ6JoXSldELYlzk2c4kyoKqAin/s1600/SJ+04+-+Rolex.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1416" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFZc4SobYLSRd1nTS42_levp4JYllEiWUJq7IoqLpj3syQS0fcAC0Ltc-NrwENOrjO5YN9Jub71WGjVxU8juo6C9mL73Gs_KinjphbfQa_KCC5eIFPnYfQ6JoXSldELYlzk2c4kyoKqAin/s400/SJ+04+-+Rolex.jpg" width="354" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>SJ.04 – Centro Universitario Rolex (2005-2010) Lausanne, Suiça, arquitetos Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa – SANAA. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: El Croquis – Fotografia de Hisao Susuki.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Consideramos importante destacar que todos seus espaços são de uso continuo deixando a planta baixa do térreo de 166 x 121 metros.</div>
<div style="text-align: justify;">
Existe uma sutileza nos seus elevados que entregam a essa permeabilidade espacial. Algo sinuoso com uma harmonia que faz que os elementos de luz e sombra sejam valorizados, além da topografia do lugar com inclinações suaves que sobem e descem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Também vale notar que a ênfase contemporânea em membranas leves, texturadas disponibilizadas pela produção digital teve o efeito de – estetizar – completamente a membrana”. (Frampton, 2000:455)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os <b>Apartamentos Okurayama</b> (2006-2008) em Yokohama, Japão da arquiteta Kazuyo Sejima, está perto da Estação de trem de Okurayama. O edifício abriga nove apartamentos de aproximadamente 50 m2.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tem uma área central como espaço integrador de 450 m2. Pensamos que este espaço seja o integrador das pessoas a própria convivência, espaços desta natureza faz que a humanização prevaleça, consideramos que a arquitetura contemporânea procure isso.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRDBxe-QdjyODxO9S9rLlNk_v0mJ23TXEZlTAaSpmyi8zbAbXCoqfGZuAAcABFj9rA8jQX7JWRr8VPT0VDLJZWWdnV6NZboS8zbNs873O5GrXsfksq9YZqWa01ds-O2BKHAIX4N-GiQPXa/s1600/SJ+05+-+Apart.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1215" data-original-width="1600" height="304" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRDBxe-QdjyODxO9S9rLlNk_v0mJ23TXEZlTAaSpmyi8zbAbXCoqfGZuAAcABFj9rA8jQX7JWRr8VPT0VDLJZWWdnV6NZboS8zbNs873O5GrXsfksq9YZqWa01ds-O2BKHAIX4N-GiQPXa/s400/SJ+05+-+Apart.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>SJ.05 – Apartamentos Okurayama (2006-2008) Yokohama, Japão, arquiteta Kazuyo Sejima. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: El Croquis – Fotografia de Hisao Susuki.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
“A ideia é de criar uma serie de lares superpostos. Jardins e habitações se misturam de forma confortável ...a atmosfera das unidades habitacionais seja aberta e luminosa, onde se conecta com as áreas verdes, o que amplia o campo de ação dos moradores em toda sua implantação”. (Marquez, 2010:90)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É importante ressaltar que os apartamentos variam em seus diversos níveis deixando espaços abertos com pequenas áreas verdes nas plantas superiores, além dessa valorização dos cheios e vazios assim com a continuidade espacial que formam parte caraterística de Sejima.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8JIRSTXk9pAjTgemwVmk9FMLlFnJQi8nV5pY4RG2Gn-u62bTdHSUB0TrfdTgR3kXCDZYKoSBi4ndQWg6mv9VwOzw3JhmNw8Iiv0Q5BIL_urTwuwxOyXw6o2Ryyic1lS7FEilRTqGtvoMS/s1600/SJ+06+-+Apart.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1126" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8JIRSTXk9pAjTgemwVmk9FMLlFnJQi8nV5pY4RG2Gn-u62bTdHSUB0TrfdTgR3kXCDZYKoSBi4ndQWg6mv9VwOzw3JhmNw8Iiv0Q5BIL_urTwuwxOyXw6o2Ryyic1lS7FEilRTqGtvoMS/s400/SJ+06+-+Apart.jpg" width="282" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>SJ.06 – Apartamentos Okurayama (2006-2008) Yokohama, Japão, arquiteta Kazuyo Sejima. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: El Croquis – Fotografia de Hisao Susuki.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
“Contudo, em geral, quando o planejamento urbano é posto em causa, as considerações estéticas são relegadas para o segundo plano”. </div>
<div style="text-align: justify;">
(Tietz, 2008:67)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pensamos que o projeto de Okurayama, tem essa caraterística indicada por Tietz, o importante não é o edifício mais sim o espaço exterior que o circunda (paisagem urbana), é isso só se consegue com a permeabilidade espacial que o edifício cria diálogo com o urbano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O <b>Edifício Toyota Aizuma</b> (2006-2010) em Aichi, Japão da arquiteta Kazuyo Sejima, na realidade o uso do edifício é um centro comunitário para a cidade de Aichi, devemos indicar que a geografia de Aichi prevalece nos seus arredores de montanhas e arrozais. </div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3MZaz6vhZgdT-MWM9AG__SHoxtAATC1pjikJsisSb0lrchj8jrwmLhvI4P5jVx0jIy-XSsiS7YxF6SSJN-CQ3t023j82BiGMxRVpTgzsb_WnZKER0LMUl0FbdNiRGXAE2wqKqYAK-ZQmD/s1600/SJ+07+-+Toyota.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="908" data-original-width="1526" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3MZaz6vhZgdT-MWM9AG__SHoxtAATC1pjikJsisSb0lrchj8jrwmLhvI4P5jVx0jIy-XSsiS7YxF6SSJN-CQ3t023j82BiGMxRVpTgzsb_WnZKER0LMUl0FbdNiRGXAE2wqKqYAK-ZQmD/s400/SJ+07+-+Toyota.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>SJ.07 – Edifício Toyota Aizuma (2006-2010) Aichi, Japão, arquiteta Kazuyo Sejima. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: El Croquis – Fotografia de Hisao Susuki.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
O edifício tem varias plantas, e cria em certos pontos balanços e terraços. O programa inclui generosos espaços multiusos, divididos em sua maioria por vidros em forma ondulada, penso que desta forma os ambientes ficam mais suaves, algo assim, como de dar continuidade espacial no seu interior. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Também existe uma relação do edifício que estar em todo momento com o espaço exterior, como tínhamos dito, “a relação com a cidade”, o dialogo com o espaço da cidade.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjY_n7WoUMqZPY2EiSiCUpx8E2SK7M3QRSYmcC1HNqGFqpHzlUATyOLlgdQxhHe7de3QJuWXl8lfv046_TUHc-pSgZBHsDsm_qCX5a7lo3X4fn10qCVw6nesAagUs9JylI10pA6xDbOIika/s1600/SJ+08+-+Toyota.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1148" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjY_n7WoUMqZPY2EiSiCUpx8E2SK7M3QRSYmcC1HNqGFqpHzlUATyOLlgdQxhHe7de3QJuWXl8lfv046_TUHc-pSgZBHsDsm_qCX5a7lo3X4fn10qCVw6nesAagUs9JylI10pA6xDbOIika/s400/SJ+08+-+Toyota.jpg" width="287" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>SJ.08 – Edifício Toyota Aizuma (2006-2010) Aichi, Japão, arquiteta Kazuyo Sejima. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: El Croquis – Fotografia de Hisao Susuki.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Por último pensamos que a uma intenção de celebrar o espaço vazio, o relacionamento do dialogo espacial com a cidade e o edifício, uma preferência nas questões do objeto abstrato, as experiências com o diagramas e energias, a valorização dos elementos de luz e sombra, permeabilidade espacial e as conexões com as áreas verdes, são algumas das características na maneira de projetar a arquitetura de seus edifícios.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
Goiânia, 9 de dezembro de 2017.<br />
<br />
<b>Arq. MSc. Jorge Villavisencio.</b><br />
<br />
<br />
<br />
<b><u>Bibliografia:</u></b><br />
<br />
MONTANER, Josep Maria; <b>A condição contemporânea da arquitetura</b>, Editora Gustavo Gili, Barcelona, 2016.<br />
<br />
MARQUEZ, Cecilia Fernando;<b> Revista El Croquis: SANAA 2008-2011</b>, Número 155, El Croquis Editorial, Madrid, 2010. <br />
<br />
FRAMPTON, Kenneth;<b> História da Crítica da Arquitetura Moderna</b>, Editora Martins Fontes, São Paulo, 2015.<br />
<br />
TIETZ, Jürgen; <b>História da Arquitetura Contemporânea</b>, Ed. H.F.Ullmann, Tandem Verlag GmbH, 2008.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />ARQUITECTURAVILLAVISENCIOhttp://www.blogger.com/profile/15401559962126810459noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7142135854967536669.post-68997489911542337582017-12-01T11:57:00.003-08:002017-12-01T11:57:49.354-08:00Smiljan Radic: o refugio da arquitetura contemporânea. <b><span style="color: blue;">Smiljan Radic: o refugio da arquitetura contemporânea</span></b>. <br />
<b><span style="font-size: x-small;">Jorge Villavisencio</span></b>. <br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Pensamos neste breve texto que trata do arquiteto chileno Smiljan Radic, pode ter conotações e inspirações que podem ser uteis para os que investigamos a arquitetura contemporânea, mais ainda tratando-se da arquitetura sul-americana, onde temos muitas coisas em comum, como são aspectos sociais, econômicos e culturais. Claro, guardando sua identidade histórica cultural, mais o dinamismo que faz parte da vida contemporânea:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“A identidade e arquitetura não é um valor congelado no tempo, mas que constituí um dinamismo, onde o homem personalizado socialmente deve atuar como protagonista na configuração da identidade de sua comunidade. Na medida em que a identidade é coletiva e abrangente, é exige a sua vez uma harmonia de expressões diversas, numa manifestação pluralista”. (Gutierrez, 1998:110) </div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpXrmyidiuvRuSf3uiBuqDetOK_x1TddQeOS4h85qJRaqJQXuofR6dArz6b1AuJpSwZOuqe0E8xpe0cTaEpEBNiiNsRz2b_QsnuRQ8ynA0Dvb5oYmMKydSoOIrAYw1VQDke2dXwABvsuXe/s1600/R.01+-+A+casa+do+carboneiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="513" data-original-width="1305" height="126" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpXrmyidiuvRuSf3uiBuqDetOK_x1TddQeOS4h85qJRaqJQXuofR6dArz6b1AuJpSwZOuqe0E8xpe0cTaEpEBNiiNsRz2b_QsnuRQ8ynA0Dvb5oYmMKydSoOIrAYw1VQDke2dXwABvsuXe/s320/R.01+-+A+casa+do+carboneiro.jpg" width="320" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">S.01 – A ampliação da casa do carvoeiro (1998-1999), arquiteto Smiljan Radic.</span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: El Croquis (2013). </span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Smiljan Radic Clarke (1965-), arquiteto nascido na cidade de Santiago de Chile, formado em arquitetura pela Universidade Católica de Chile, realiza seus estudos de pós-graduação no Instituto Universitário de Arquitetura em Venécia, no ano de 1995 abre seu escritório de arquitetura em Santiago de Chile.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O trabalho de Radic é muito conhecido pelo projeto do Gallery Serpentine de 2014, mas neste texto veremos algumas de suas obras como é a Casa de Cobre 2, o Restaurante Mestizo, a Bodega de vinhos Vik, e da Casa Pite entre outras.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas consideramos que a arquitetura do Chile de maneira geral tem tomado mais impulso nestas ultimas décadas, uma espécie de reinvenção desta nova geração: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Para Fernando Pérez Oyarzun, um dos fatos de ter progresso à arquitetura do Chile (é seus representantes arquitetos chilenos) foi levar a seus arquitetos a diferentes partes do mundo como China, Alemanha, Estados Unidos, Suíça, Argentina entre outros principalmente com trabalhos de Mathias Klotz, Smiljan Radic, Alejandro Aravena, José Cruz e Sebastian Irrázaval”.</div>
<div style="text-align: justify;">
(Villavisencio, 2016)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alejandro Crispiani lembra: “E comum indicar da importância e consideração da paisagem natural onde tem uma importância na moderna arquitetura do Chile, de forma particular a mais recente. Tudo isto resulta compreensível dada à nova sensibilidade frente ao tema de desapego com toda a cultura arquitetônica no final do século XX...” (Marquez, 2013:36)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais sem duvida, vale a pena dizer que: “O paisagem e contexto urbano – Que na realidade a paisagem e força da natureza que são do Chile o mais de significativo que a oferta cultural que há constituído uma convicção relativamente difundida.” (Pérez, 2010:271, in Fernandez Galiano). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No projeto da <b>Casa de Cobre 2</b> (2004-2005), encontra-se na cidade de Talca no Chile, num terreno de 5.000 m2., e tem uma área construída de 165 m2. Nesta obra de forma prismática irregular, penso que tem pontos importantes, primeiro que se assemelham a construções típicas do lugar, assim também a materialidade é um ponto forte no processo construtivo.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCHY3w3HVPNOKtoSV13NR2lFByWe8GtcY-Drge5bHOgCNArMuKmTI7_5wtqjnt_3ETJkLuOPezuSCohhp0tKYm4Ob5FotCZc9V1z6xY28r_c6LEa1OcNzo5Li9jcgzbiSsvCkTn5bK0Niu/s1600/R.02+-+Casa+de+Cobre+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="877" height="219" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCHY3w3HVPNOKtoSV13NR2lFByWe8GtcY-Drge5bHOgCNArMuKmTI7_5wtqjnt_3ETJkLuOPezuSCohhp0tKYm4Ob5FotCZc9V1z6xY28r_c6LEa1OcNzo5Li9jcgzbiSsvCkTn5bK0Niu/s400/R.02+-+Casa+de+Cobre+2.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>S.02 – Casa de Cobre 2 (2004-2005), arquiteto Smiljan Radic.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: El Croquis – Fotografia de Guy Sinclaire. </b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
“Sempre acho que as fachadas, ou melhor, dito, a pele que envolve a construção, deva entregar uma clara informação de suas vizinhanças. Talvez devam ser uma espécie de escudo frente aos olhares das vizinhanças”. (Marquez, 2013:90)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Poderíamos dizer que nesta obra se encontra permeada baixo a espacialidade da mesma materialidade, além uma espécie de resgate das formas simples das antigas casas da cidade de Talca. Também existe em lugares estratégicos da edificação uma permeabilidade espacial (horizontalmente) que esta relacionada à própria paisagem do lugar, assim de uma introspeção que valoriza o espaço interno com o vazio no meio da casa em forma vertical.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvgKqFdHmuSRT2I5DKxRr5Ss1u3uVit3icZxuNn5k32jw7dX_s54gFfHjlBGXkforxc1siKMqNd-CPuc8N3yzphf85YcywRYdnOGpRITGUTOY-QqOhNnjJY5aatMHBJeOIm3Up-LzaXQkW/s1600/R.03+-+Casa+de+Cobre+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1077" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvgKqFdHmuSRT2I5DKxRr5Ss1u3uVit3icZxuNn5k32jw7dX_s54gFfHjlBGXkforxc1siKMqNd-CPuc8N3yzphf85YcywRYdnOGpRITGUTOY-QqOhNnjJY5aatMHBJeOIm3Up-LzaXQkW/s400/R.03+-+Casa+de+Cobre+2.jpg" width="269" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>S.03 – Casa de Cobre 2 (2004-2005), arquiteto Smiljan Radic.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: El Croquis – Fotografia de Guy Sinclaire. </b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
O projeto do <b>Restaurante Mestizo</b> (2005-2007), está localizado em Santiago de Chile, com uma área construída de 652 m2., a obra tem a colaboração da escultora Marcela Correa.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipSPjK7TRDJtPdAH5oCgkA5fR3uJSIyrSw0V2lEsWvlG6g7XvHwIf3jyT09BRYXML9rbzWegDmcRKLQZe0egdOVASULAQI85gulPmqnbA4AMuNOgB9ORwNpKrzz03-za-jKX28TCCz_uPn/s1600/R.04+-+Mestizo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="733" data-original-width="1305" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipSPjK7TRDJtPdAH5oCgkA5fR3uJSIyrSw0V2lEsWvlG6g7XvHwIf3jyT09BRYXML9rbzWegDmcRKLQZe0egdOVASULAQI85gulPmqnbA4AMuNOgB9ORwNpKrzz03-za-jKX28TCCz_uPn/s400/R.04+-+Mestizo.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>S.04 – Restaurante Mestizo (2005-2007), arquiteto Smiljan Radic.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: El Croquis – Fotografia de Hisao Susuki e Gonzalo Puga. </b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
“A primeira ideia do restaurante criamos a sensação de imaginários diferentes na arquitetura”.</div>
<div style="text-align: justify;">
(Marquez, 2013:160) </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A arquitetura está regada de ideias e conceitos espaciais que podem estar ligados ao imaginário, talvez neste caso a forma construtiva e dos materiais empregados tem essa sensação, como as pedras que são levadas como suporte de seus pilares, e dos grandes vãos em suas vigas de concreto armado que entrega a esse conceito de industrialização.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEufbjz5e8_JrSy4tUCbHAJotYQbbjDaOMnQMlP7JCUCqi-jywQotC1f8rmQxAotFiPCp6IWyXOz0GfHvuMPXqsbAZvtL-lat9USpgt57pPfUE0kRxx0JGmrLp1bCkJrbh4YLHilVctXpJ/s1600/R.05+-+Mestizo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="701" data-original-width="1600" height="175" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEufbjz5e8_JrSy4tUCbHAJotYQbbjDaOMnQMlP7JCUCqi-jywQotC1f8rmQxAotFiPCp6IWyXOz0GfHvuMPXqsbAZvtL-lat9USpgt57pPfUE0kRxx0JGmrLp1bCkJrbh4YLHilVctXpJ/s400/R.05+-+Mestizo.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>S.05 – Restaurante Mestizo (2005-2007), arquiteto Smiljan Radic.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: El Croquis – Fotografia de Hisao Susuki e Gonzalo Puga. </b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
A proposta de criar um parque no lugar valoriza a espacialidade, porque a forma espacial está totalmente aberta à paisagem criada, e também a paisagem natural como são as montanhas que estão ao redor. Existe também uma permeabilidade espacial tanto como é na cobertura com transparência, além-claro a abertura de toda a edificação em todos seus contextos (lados) do espaço onde cria um vinculo do exterior ao interior ou vice-versa. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A obra da <b>Adega de vinhos Vik</b> (2008-2013), localizada em Milahue no Chile, tem um terreno de 4.400 hectares, sua construção é de 302 m2.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Cada um dos âmbitos produtivos responde a essas variáveis, as quais muitas vezes e chamado – o mundo do vinho – que se presenta como se fora sem concilio, e levam a emascarar ou a esconder aos olhos do visitante, a escala real do processo industrial”. (Marquez, 2013:78)</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9re9vlnESxC1qFAm98stL0PFGd5G-JY-Bht8iMVMIbXvwigLrKTylghgfW5hzEmpmmju8hwdSUPpeLTOOJzOzkZZyB5CDlm941Hn9XutMjbadR9uEjKd5NuCJSPuHT2LF9xE7NXaE5H8i/s1600/R.06+-+Adega.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1095" data-original-width="1600" height="274" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9re9vlnESxC1qFAm98stL0PFGd5G-JY-Bht8iMVMIbXvwigLrKTylghgfW5hzEmpmmju8hwdSUPpeLTOOJzOzkZZyB5CDlm941Hn9XutMjbadR9uEjKd5NuCJSPuHT2LF9xE7NXaE5H8i/s400/R.06+-+Adega.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>S.06 – Maquete da Adega de Vinhos Vik (2008-2013), arquiteto Smiljan Radic.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: El Croquis – Fotografia e Maquete de Hisao Susuki.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Como nos sabemos Chile tem demostrado a varias décadas que é um grande produtor de vinhos no mundo todo. A verdadeira vontade de todo um pais em permanecer como legitimo ante essas demanda. Pensamos que a valorização da arquitetura em este tipo de projetos valoriza ainda mais essa tese, de um panorama global de necessidades.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNRS0o2b7VbYD7L9-IllQtvO3t4RQb7QEVT0YQkZ8KgRJVHf_wuKwIWMXHILeSgCLLI7S4_7h9O6NqT_6tc8HyKVQn5-XiENKCuBdkK1pvzPiOidqL-iq_WhQyj7imkWs0dKkFZOkNZKuq/s1600/R.07+-+Adega.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1479" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNRS0o2b7VbYD7L9-IllQtvO3t4RQb7QEVT0YQkZ8KgRJVHf_wuKwIWMXHILeSgCLLI7S4_7h9O6NqT_6tc8HyKVQn5-XiENKCuBdkK1pvzPiOidqL-iq_WhQyj7imkWs0dKkFZOkNZKuq/s400/R.07+-+Adega.jpg" width="370" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>S.07 – Adega de Vinhos Vik (2008-2013), arquiteto Smiljan Radic.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: El Croquis – Fotografia e Maquete de Hisao Susuki.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
A ideia de fazer que o edifício seja semienterrado, penso que tem dois pontos importantes, a primeira de não figurar o edifício como elemento fundamental do processo produtivo da adega. O segundo está pensado como processo de climatização para preservação dos vinhos, como sabemos ao estarem enterradas as adegas o clima interno do espaço favorece.</div>
<div style="text-align: justify;">
A forma lineal que abre as cordilheiras refrigera ainda mais, e valoriza o fator climatológico do espaço interno da edificação. </div>
<div style="text-align: justify;">
Mas também, podemos pensar dentro da ideia do imaginário das antigas construções pré-hispânicas. Exemplo claro da obra do Museu no deserto de Atacama, Antofagasta (2009) de Coz, Polidura e Volante – arquitetos, ou do Museu de Pachacamac (2015) no distrito de Lurín na cidade de Lima dos arquitetos Patrícia Llosa e Rodolfo Cortegana. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A <b>Casa Pite</b> (2003-2005), situado em Papudo no Chile, tem um terreno de 15.000 m2., e uma área construída de 400 m2.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0LAjS4yH8aSsVqGQjxlXcpLcIQoRPG8QEZ7f0mEj5F4eIMBw1xkyN3dJduqehb7f3Ki6DBcbc6APalgnnZOSMYNvVwBr_LYUoKRu5IVVE80Q0zZGnrztsW70d3j9HUjJpSqOoPQAsQ8KO/s1600/R.08+-+Casa+Pite.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1486" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0LAjS4yH8aSsVqGQjxlXcpLcIQoRPG8QEZ7f0mEj5F4eIMBw1xkyN3dJduqehb7f3Ki6DBcbc6APalgnnZOSMYNvVwBr_LYUoKRu5IVVE80Q0zZGnrztsW70d3j9HUjJpSqOoPQAsQ8KO/s400/R.08+-+Casa+Pite.jpg" width="372" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>S.08 – Casa Pite (2003-2005), arquiteto Smiljan Radic.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: El Croquis – Fotografia de Hisao Suzuki, Erieta Attali e Gonzalo Puga. </b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
“A Casa se entende em diversas e claras situações de uma geografia que colaboram em caracterizar casa um dos ambientes interiores. A parte central flutua sobre o mar, os dormitórios dos hospedes são pequenas grutas sobre a paisagem, o volume das crianças encontra-se afastada na parte baixa do terreno ao lado do barulho permanente das ondas do mar”. (Marquez, 2013:124) </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não temos duvida que a topografia do lugar tenha colaborado muito com a espacialidade formal da edificação. A contemplação se da por inteiro na solução dos espaços criados, além que cria em seus terraços da cobertura espaços adequados para a convivência e contemplação do lugar.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsS4GOWBWoBep2wQ6v_cNUXwgzD1mjg449FSpFXLKDKS7hbJxQc71-kJLvH3dpvoA9ify8lCg3mh5kZlWyAx-FrJormL7OpnpX8U4urNV3u7vcH_u5KVxWzhrBh5bYg_biWBryvrr873qo/s1600/R.09+-+Casa+Pite.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsS4GOWBWoBep2wQ6v_cNUXwgzD1mjg449FSpFXLKDKS7hbJxQc71-kJLvH3dpvoA9ify8lCg3mh5kZlWyAx-FrJormL7OpnpX8U4urNV3u7vcH_u5KVxWzhrBh5bYg_biWBryvrr873qo/s400/R.09+-+Casa+Pite.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>S.09 – Casa Pite (2003-2005), arquiteto Smiljan Radic.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: El Croquis – Fotografia de Hisao Suzuki, Erieta Attali e Gonzalo Puga.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Queremos finalizar o texto e dizer: primeiro que existe um dinamismo que faz parte da vida contemporânea, segundo temos uma espécie de reinvenção desta nova geração, terceiro que a paisagem é força da natureza, quarto que no Chile existe uma verdadeira vontade de todo um pais em permanecer como legitimo ante essas demanda, e por ultimo que arquitetura está regada de ideias e conceitos espaciais que podem estar ligados ao imaginário. </div>
<br />
Goiânia, 1 de dezembro de 2017.<br />
<br />
<b>Arq. MSc. Jorge Villavisencio.</b><br />
<br />
<br />
<br />
<b><u>Bibliografia:</u></b><br />
<br />
GUTIERREZ, Ramón; <b>Arquitectura Latinoamericana em el siglo XX</b>, Lunwerg Editores, Barcelona, 1998.<br />
<br />
MARQUEZ, Cecilia Fernando; <b>Revista El Croquis: Smiljan Radic 2003-2013</b>, Numero 167, Croquis Editorial, Madrid, 2013.<br />
<br />
FERNÁNDEZ-GALIANO, Luis (coordinador);<b> Atlas del siglo XXI – América</b>, Ed. Fundación BBVA, Bilbao, 2010.<br />
<br />
VILLAVISENCIO, Jorge; <b>Arquitetura contemporânea do Chile</b>, Goiânia, 2016.<br />
<span style="color: blue; font-size: x-small;">http://jvillavisencio.blogspot.com.br/2016/03/arquitetura-contemporanea-do-chile.html</span><br />
<br />
<br />
<br />
<br />ARQUITECTURAVILLAVISENCIOhttp://www.blogger.com/profile/15401559962126810459noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7142135854967536669.post-48015670333952096642017-11-22T15:46:00.000-08:002017-11-22T15:47:23.339-08:00A transcendência dos princípios universais na arquitetura. <span style="color: blue;"><b>A transcendência dos princípios universais da arquitetura. </b></span><br />
<b><span style="font-size: x-small;">Jorge Villavisencio. </span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Com o passar do tempo temos tomando mais ênfase nos princípios universais claro baixo a ótica da geometria, a forma, e o percurso na arquitetura e urbanismo, assunto que trataremos neste breve ensaio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pensamos que o princípio universal está vinculado à própria ideia conceitual do pacto global em querer entender ou visualizar princípios básicos que sejam comuns a todos, que nem sempre se consegue, porque temos pontos de vista diferentes, que não são comuns a todos, mas sem duvida isto acontece na vida comum, mas na arquitetura o assunto é diferente, temos fatores da causa e efeito que está vinculado a Lei do Retorno (ação e reação) – o que queremos fazer ou qual é a nossa intensão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Existem ideias e conceitos universais que transcendem os estilos e épocas, afetando a arquitetura de diversas maneiras... podem descrever a arquitetura ou definir a maior parte da arquitetura”. (Farrelly, 2014:138)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sempre é de bom tom lembrar o dito pelo arquiteto Oscar Niemeyer, ao dizer: “que a arquitetura não e questão de estilos, o ela é boa o ela é ruim” é isto tem relação direta com a citação de Lorraine Farrelly, o tempo tem demostrado que a arquitetura e suas obras podem sim ter elementos importantes de estudo, de pesquisa para outros projetos como estudo de caso, porque são projetos que através do tempo fazem parte da vida cotidiana dos acadêmicos da arquitetura e urbanismo.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Existe também um poder filosófico muito intenso, para o arquiteto e pesquisador Wiley Ludeña (2009) indica que os “Referentes” são importantes para na toma de decisões na conceptualização do partido arquitetônico, e fixa uma Matriz Filosófica que se baseiam em quatro pontos: Referente Biológico: humano ou animal; Referente Inorgânico: cavernas, pedras, mundo das tecnologias, mecânicas e outros; Referente Cultural: artes – pintura, escultura, poesia, literatura e outros; e o Referente da Arquitetura: como forma e imagem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Compensando o movimento da imagem projetada na retina do olho, existe um feedback que proporciona a informação dos impulsos motores que controlam o musculo dos olhos até os centros cerebrais que controlam a visão.” (Arnheim, 2001:103)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com isto podemos pensar que a imagem e a própria forma conduzem a uma nova experiência visual, um retorno que vem a nossa mente que nos dá emoção seja esta positiva ou negativa, o retorno dessa experiência visual como referente da arquitetura tem esse valor agregado, que influenciam nossa forma de pensar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O primeiro ponto se baseia na “geometria”, nesse contexto existe um ordem na organização do espaço, que é um sistema que organizam nossa maneira de pensar como é a simetria, como eixos onde dividem espaços de um lado para outro, podemos pensar que o referente humano, como exemplo si dividimos nosso corpos no eixo central (no meio), no sentido vertical temos dois olhos, duas orelhas, dois barcos, duas pernas e assim vai. Mas existem outras como e a proporção, a escala visual e humana, eixos, hierarquias, ritmo repetição, transformação entre outros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“A proporção se refere a relação entre as partes e o todo. No caso da arquitetura, a proporção representa a relação da escala com a hierarquia de uma edificação ou de seus elementos em relação a forma total.” (Farrelly, 2014:138)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A através do tempo a abstração tem colaborado, é muito, com a arquitetura vejamos como o arquiteto e professor Elio Martuccelli o explica:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“... assim como uma geometria imbuída em uma abstração Às obras abstratas constitui um suposto mundo melhor, não reproduzem o que tem, inventam um novo. Escapolem da imitação do belo do natural, para reproduzir uma verdade artística, pura e autônoma. Se a abstração e parte da modernidade então devem ter características: universal, impessoal, racional, objetiva, sistemática”. (Martuccelli 2000:39) </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O segundo ponto está relacionado com a “forma”, penso que usando termos simples podemos ter caraterísticas sobre a forma ou volume, mais existem formas que são mais dinâmicas como as formas orgânicas, outras talvez mais escultóricas que estão vinculadas a própria aparência externa na edificação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para o filosofo Georg Friedrich Hegel explica que a beleza da forma está relacionada com três aspectos: a primeira com a regularidade, a segunda com a simetria de conformidade a uma Lei (Gesetzmässigkeit) que se distingue pelas formas precedentes, e por ultimo a terceira com a harmonia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vale dizer que si os elementos que constituem a forma do objeto conforme o explica Hegel “de uma combinação igual, ao que é desigual” tem um valor mais profundo quando esse visitante que observa o objeto sente que ele é “correspondido”. E claro entendemos que isso depende das propriedades da forma, é de como o sujeito procura certa identidade para que seja correspondido.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O ultimo ponto trata do “percurso”, muitos projetos de arquitetura seu partido arquitetônico se baseiam no percurso, de como essa obra vai tomando apropriação do espaço com relação ao lugar, aonde condicionantes com da topografia vai tomando uma iniciativa espacial na condução do projeto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Inclusive o termo conceitual da “promenade”, pensamos que é muito próprio da modernidade, a procura da percepção do novo, mais como seria possível conhecer o novo sem entender a promenade (conotação de visão ampla), as diferentes visões e percepções que nos entrega esta ferramenta de visão. Não nos referimos a uma hipótese, mais confirmamos os pensamentos visionários que cada pessoa possa ter com percepções diferentes, não existira pensamento de vanguarda si todos pensássemos igual, o importante são das “diferencias” e o que enriquece os pensamentos na cultura está ligada nas formas como percebemos a arte.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A “promenade” na arquitetura tem essa virtude de ordem qualitativa, mais cada um tem sua própria percepção, essa sensibilidade já depende de cada um – e subjetivo, por isso:</div>
<div style="text-align: justify;">
“... é preciso aliar a sensibilidade pessoal do observador, que se torna cada vez mais afiado no próprio exercício da vivencia e observação das obras de arte...” (Canton, 2012:20).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esta sensibilidade espacial na observação do objeto tem considerações importantes na vida cotidiana das pessoas, e claro influenciam no modus vivendi.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
Goiânia, 22 de novembro de 2017.<br />
<br />
<b>Arq, MSc. Jorge Villavisencio.</b><br />
<b><br /></b>
<br />
<br />
<b><u>Bibliografia</u>:</b><br />
<br />
ARNHEIM, Rudolf; <b>La forma visual de la arquitectura</b>, Editora Gustavo Gili, Barcelona, 2001.<br />
<br />
FARRELLY, Lorraine;<b> Fundamentos de Arquitetura</b>, Editora Bookman, Porto Alegre, 2014.<br />
<br />
LUDEÑA, Urquizo Wiley, <b>Arquitectura. Repensando a Vitruvio y la tradición occidental</b>, Universidad Nacional de Ingeniería, Facultad de Arquitectura, Urbanismo y Artes – Instituto de Investigaciones, Lima, 2001.<br />
<br />
MARTUCCELLI, Elio; <b>Arquitectura para una ciudad fragmentada</b>, Centro de Investigación, Universidad Ricardo Palma, Lima, 2000.<br />
<br />
CHING, D. K. Francis; <b>Arquitectura Forma Espacio y Orden</b>, Editora Gustavo Gili S. A., Barcelona, 2002.<br />
<br />
CANTON, Katia; <b>Do Moderno ao Contemporâneo</b>, Editora Martins Fontes – terceira tiragem, São Paulo, 2012.<br />
<br />
Villavisencio, Jorge: <b>A beleza exterior e a forma abstrata segundo Georg Friedrich Hegel</b>, Goiânia, 2014. <br />
<span style="color: blue; font-size: x-small;">http://jvillavisencio.blogspot.com.br/2016/04/a-beleza-exterior-e-forma-abstrata.html</span><br />
<br />
<br />
<br />ARQUITECTURAVILLAVISENCIOhttp://www.blogger.com/profile/15401559962126810459noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7142135854967536669.post-64206346075277193162017-11-02T08:54:00.000-07:002017-11-02T08:54:04.747-07:00Percepções da Casa de Carapicuíba de Puntoni e Bucchi – São Paulo. <b><span style="color: blue;">Percepções da Casa de Carapicuíba de Puntoni e Bucchi – São Paulo. </span></b><br />
<b><span style="font-size: x-small;">Jorge Villavisencio. </span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
No ano 2007 foi realizado projeto da Casa de Carapicuíba pelos arquitetos Alvaro Puntoni e Angelo Bucci, com colaboração de Fernando Bizarri, Juliana Braga e Ciro Miguel. A área de construção é de 300.00 m2.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq2hXOxNdMaGgJ3O0l3op1fvwYgMDEulA9VvmkEb04enzDSvca55G_NHh118wKg4Ex1wLRJOb0Rxgr4wEbkMRhnpp2ZpjpJ3QDPHasrglMlI3t8KVVqop6xzhgmRRlcNRB0D9C91DkW5P1/s1600/C.01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1219" data-original-width="1600" height="244" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgq2hXOxNdMaGgJ3O0l3op1fvwYgMDEulA9VvmkEb04enzDSvca55G_NHh118wKg4Ex1wLRJOb0Rxgr4wEbkMRhnpp2ZpjpJ3QDPHasrglMlI3t8KVVqop6xzhgmRRlcNRB0D9C91DkW5P1/s320/C.01.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>C.01 – Maquete – Casa de Carapicuíba (2007) – Alvaro Puntoni e Angelo Bucci arquitetos.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: ArchDaily/Brasil – Fotos Nelson Kon. </b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Para a realização desde breve texto e a escolha desta obra em que trataremos de encontrar alguns assuntos que possam ser importantes (que é nossa intensão) na maneira de projetar edificações, segundo no nosso ponto de vista com a boa proposta deste projeto do partido arquitetônico, é para facilitar o nosso sistema de analise utilizaremos estes sete pontos: o lugar, o programa, a circulação, estrutura, a materialidade, a espacialidade e por ultimo o volume e seu lado formal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: blue;">O Lugar:</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A cidade de Carapicuíba se encontra na região metropolitana de São Paulo, tem uma população de 230.355 habitantes (IBGE, 2010), tem uma área de 34,97 km2.</div>
<div style="text-align: justify;">
A origem desta cidade foi uma aldeia de índios, e seu nome segundo o professor Carlos Drumond vem do peixe: cará cumprido. No descobrimento do Brasil por volta de 1580 era uma aldeia fundada pelo Pe. José de Anchieta.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMn1Rn_8sXakjNCKVlkkFaYtXEpXxVjpOedEaXGePczgidhZUWBLTIN3rsgJX7gD6w_tRYBHg81lhkwm-cdUG24vfwSU3S3HWGyZQXb2Yz4pVEcjYudjH0AGKoLHcWic6DvrB9CqQslNO5/s1600/C.02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1442" data-original-width="1600" height="288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMn1Rn_8sXakjNCKVlkkFaYtXEpXxVjpOedEaXGePczgidhZUWBLTIN3rsgJX7gD6w_tRYBHg81lhkwm-cdUG24vfwSU3S3HWGyZQXb2Yz4pVEcjYudjH0AGKoLHcWic6DvrB9CqQslNO5/s320/C.02.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>C.02 – Planta de Situação. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: ArchDaily/Brasil – Fotos Nelson Kon. </b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
A casa está locada em um terreno bastante inclinado, e sua topografia tem uma diferença de cotas de nível de 6 metros, além que nos fundos existe uma pequena mata, junto a um vale. </div>
<div style="text-align: justify;">
Pensamos em primeiro lugar, que a mata termina sendo um ponto importante da valorização do espaço, além-claro que colabora com o fator climatológico da edificação, assim como a contemplação deste espaço natural. A condicionante topográfica faz que o programa possa ser diluído espacialmente na sua setorização.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: blue;">O Programa:</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como tínhamos indicado anteriormente a setorização está vinculado ao aspecto da sua geografia natural (topografia). No nível térreo (chamaremos de nível 0.00) temos dois setores vinculado quase no meio por uma passarela de aço, que integra, ao mesmo tempo da privacidade na parte dos fundos onde se encontra as circulações verticais (escadas) que dão acesso para os outros níveis, nesta parte comparte bem o espaço do terraço (com base de concreto com pisos elevado em madeira) ser serve como espaço de convivência, além da valorização do ambiente natural que serve de contemplação.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdL0tsikcMbCYGqqSt0-8TjAjKT4Sjx0905iYoK-flMYslIAqJ1Lg1oJWBd-tDFPxn31zBzyFxSYYLXO_zEFO43KMHsm4GMviQgrP4SWRLymX7O61Ti5V88DWHaZ5BpWoGCdEiX6x0DB6r/s1600/C.03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="843" data-original-width="1600" height="169" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdL0tsikcMbCYGqqSt0-8TjAjKT4Sjx0905iYoK-flMYslIAqJ1Lg1oJWBd-tDFPxn31zBzyFxSYYLXO_zEFO43KMHsm4GMviQgrP4SWRLymX7O61Ti5V88DWHaZ5BpWoGCdEiX6x0DB6r/s320/C.03.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>C.03 – Corte longitudinal – projeto executivo. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Site escritório de arquitetura Bucci e Puntoni. </b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Outro ponto importante está vinculado na parte da frente (ao lado da calçada e da rua) onde se dá importância a um pequeno espaço de vinculo espacial, poderíamos dizer como uma “gentileza urbana” com bancos de concreto que não só podem ser utilizado pelos moradores, mas também pelas pessoas que transitam nesse lugar.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSt4RuBTY1Q5Rw-w02iFJ289Gj3B3lLd1SdSX1Tu0r0NV_vCeON_4JLmFTw45vHhiR8Lx81_0MLddefkGmFxlgix1p6uvQLgUxoEGqMapGQDfeniGpMILK10jOIZIpSt67bykxSex0RDy4/s1600/C.04.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1233" data-original-width="1600" height="247" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSt4RuBTY1Q5Rw-w02iFJ289Gj3B3lLd1SdSX1Tu0r0NV_vCeON_4JLmFTw45vHhiR8Lx81_0MLddefkGmFxlgix1p6uvQLgUxoEGqMapGQDfeniGpMILK10jOIZIpSt67bykxSex0RDy4/s320/C.04.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>C.04 – Vista do escritório e do pavimento térreo (nível 0.00).</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: ArchDaily/Brasil – Fotos Nelson Kon.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Na parte ao nível – 3.00, encontra-se ambientes que são de uso de convívio social como a sala de estar, e espaços de serviço como é a cozinha e escadas de serviço que vai para o pavimento inferior (nível – 6.00), assim como os dois terraços em ambos extremos de deste nível. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No nível – 6.00 que é o mais baixo nível, temos o setor intimo com três dormitórios, dois deste podem se juntar com uma divisória pivotante que dá mais flexibilidade e estes ambientes. Temos um banheiro comum com uma bancada de lavatórios, tanto os ambientes destinados para chuveiro e a bacia (wc), penso que pode ser útil na medida que vários usuários podem utilizar o banheiro ao mesmo tempo.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUZ-lB4UQmvb1froShReSnX2C3WiadnBx_mIODGYpZmxvof705VHpDBjwhXdu61VK2kqXp4bG1tq9gN0Ny19jo3gAfDQbYVXHcLer90mRxPgkOwfrM_db6o9CT-DjoUOTZ91RZZrTIqmvB/s1600/C.05.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1154" data-original-width="1600" height="231" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUZ-lB4UQmvb1froShReSnX2C3WiadnBx_mIODGYpZmxvof705VHpDBjwhXdu61VK2kqXp4bG1tq9gN0Ny19jo3gAfDQbYVXHcLer90mRxPgkOwfrM_db6o9CT-DjoUOTZ91RZZrTIqmvB/s320/C.05.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>C.05 – Vista do nível mais baixo (nível – 6.00).</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: ArchDaily/Brasil – Fotos Nelson Kon. </b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Neste nível se encontra uma sala de TV com varanda coberta dando a uma piscina do tipo raia. No lado extremo temos a área de serviço. </div>
<div style="text-align: justify;">
Penso que a locação da sala de TV para a varanda coberta e a piscina dá prioridade ao espaço intimo da casa, priorizando desta forma aos proprietários.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já no nível + 3.00 que é o nível mais alto está o espaço destinado ao escritório, que esta dividido pelo lavabo criando assim dois ambientes, que em uma delas tem uma pequena varanda coberta. Este é espaço é importante no sentido de dar privacidade ao trabalho, que, ao mesmo tempo dá um formalismo na casa, abordaremos este assunto na parte correspondente ao aspeto formal, à volumetria.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: blue;">A Circulação:</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como sabemos esta parte da circulação é importante neste projeto, no sentido que como se trata de quatro níveis a vencer, criando desta forma uma verticalidade na mesma circulação. As demais partes da casa se vê uma circulação horizontal de cada nível, dando um ar de flexibilidade como temos indicado no programa. </div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOqQrVMs3qVafLAZhI9jiEmTFpLoVDGni57QFtlVPxeYOMTbk2pXRDPtxrsxfPdnW1bnut9zn59WrOXWXLYGCBFgEHJaTx5ytqzQy6gmnUpMRTCW7ALH1RyYQkDE0pvhERDRqt4ekzks1g/s1600/C.06.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1179" data-original-width="1600" height="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOqQrVMs3qVafLAZhI9jiEmTFpLoVDGni57QFtlVPxeYOMTbk2pXRDPtxrsxfPdnW1bnut9zn59WrOXWXLYGCBFgEHJaTx5ytqzQy6gmnUpMRTCW7ALH1RyYQkDE0pvhERDRqt4ekzks1g/s320/C.06.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>C.06 – Vista do nível mais baixo (nível – 6.00).</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: ArchDaily/Brasil – Fotos Nelson Kon. </b></span><br />
<br />
<b><span style="color: blue;">Estrutura:</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Sua estrutura é bastante “intrigante” por encontrar uma palavra que possamos dizer (ver imagem C.04). Com duas pilastras que são notadas em todos os níveis. Mas em especial no nível 0.00 que é o térreo, que de alguma forma cria leveza, apesar de que a casa se caracteriza sua estrutura de concreto armado. Na laje que suporta ao nível – 3.00 tem uns tirantes em aço em que se da um equilíbrio estrutural aos terraços, estes criam balanços que dão cobertura não só ao nível – 3.00 mais também ao nível – 6.00. Vale notar que algumas destas escadas são de estrutura em aço. Não poderíamos de deixar de falar dos muros de arrimo, que são elementos fundamentais no processo do partido da casa, já que dois níveis deste estão debaixo do nível térreo.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDqmkSmAPObUduLovAAbzyBbCf-dbwxhhuuhRaEK1Jh6kNK6NzE-IepuxBRc5v2kTgsKf-vMj10nCAHXy00y5uW6Lgv9VUikHGnFvAOabJ00DsjJDDdzuglE1YH0WZVeZE3v7Ol-Tf0cBL/s1600/C.07.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1456" data-original-width="1181" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDqmkSmAPObUduLovAAbzyBbCf-dbwxhhuuhRaEK1Jh6kNK6NzE-IepuxBRc5v2kTgsKf-vMj10nCAHXy00y5uW6Lgv9VUikHGnFvAOabJ00DsjJDDdzuglE1YH0WZVeZE3v7Ol-Tf0cBL/s320/C.07.jpg" width="260" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">C.07 – Vista parcial da estrutura diferentes níveis. </span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: ArchDaily/Brasil – Fotos Nelson Kon.</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Consideramos importante lembrar que no nível mais baixo (nível – 6.00) existem três paneis de concreto armado que sustentam o nível superior (nível – 3.00). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;"><b>Materialidade:</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Podemos verificar que a materialidade da casa de Carapicuíba de Puntoni e Bucchi em questão dos materiais empregados é sem preconceitos com uso do concreto, a pedra, o vidro e o aço, criam sim umas possibilidades de variabilidade, que a nossa maneira de ver agregam valor a seus materiais, que como intuíamos cria sim aquele ar de leveza espacial, apresar do uso do concreto que de por si é bastante denso. Nos chama a atenção da materialidade na parte externa no nível (+ 3.00) mais alto que é o espaço destinado ao escritório onde utilizam umas chapas em aço corrugado, que a nossa maneira de ver reforça a ideia de leveza.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVuPTG-aRPZ3Q_abQ1zqg1wNwzldM5Lj98SmuHUKuewsiqq_oKTwxs6JZw8Wp3mj0Rwep4T6hONotvt6QXi_u94JptWEQfZYBsSLaUXaWR3AkUScShrwkMIpStOIDOcWMgvdLcISp8mAYw/s1600/C.08.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1223" data-original-width="1600" height="245" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVuPTG-aRPZ3Q_abQ1zqg1wNwzldM5Lj98SmuHUKuewsiqq_oKTwxs6JZw8Wp3mj0Rwep4T6hONotvt6QXi_u94JptWEQfZYBsSLaUXaWR3AkUScShrwkMIpStOIDOcWMgvdLcISp8mAYw/s320/C.08.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>C.08 – Vista parcial da materialidade. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: ArchDaily/Brasil – Fotos Nelson Kon.</b></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Espacialidade:</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Os nexos e desconexos, pensamos que estão relacionados ao mesmo programa, é na maneira que foi projetada, a setorização da mesma está vinculada a própria circulação vertical, fazendo estes planos vinculados, mas não ao comum das casas ou residências onde o programa setorizado se da em base ao intimo, ao social, e a de serviços, mais bem vincula estes espaços na maneira de vincular o uso familiar ou intimo, como tínhamos explicado no programa em que vincula espacialmente a área intima com a área social (no mesmo nível – 6.00), supomos que o uso dos mesmos é de uso mais familiar que social, a convivência do núcleo familiar se torna mais fundamental parafraseando ao livro de Neufert – na arte de projetar. Poderíamos definir como uma espacialidade contemporânea.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_c2GVYasFvCaNEU7StHbkhG41nDHl6ts0wnwrprdSvD5SqBC7DtbR7jXaajz9aRFw7TZHOvJTRJYQFwAYmVaQP2zqvHz5d7MmuStMCKDNisfS1rMAbTxlg17wbehPJhvhdL9uX6-DkAAB/s1600/C.09.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="994" data-original-width="1600" height="199" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_c2GVYasFvCaNEU7StHbkhG41nDHl6ts0wnwrprdSvD5SqBC7DtbR7jXaajz9aRFw7TZHOvJTRJYQFwAYmVaQP2zqvHz5d7MmuStMCKDNisfS1rMAbTxlg17wbehPJhvhdL9uX6-DkAAB/s320/C.09.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>C.09 – Planta do térreo nível 0.00 – projeto executivo. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Site escritório de arquitetura Bucci e Puntoni.</b></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCBxkJI-AWmHTNCDP9IDJJ5oGFXN7MiVP2ZDWpizmyNwd7ZoJSiG0JOyNlazmwkuoSEygTp_xcEfLayhgNzaKJRt2mQCTByK-Vr0lOTIDbMaR_CgMfvBeGKbW8btWoMGtjePe2gs5DEXTw/s1600/C.10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="868" data-original-width="1600" height="174" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCBxkJI-AWmHTNCDP9IDJJ5oGFXN7MiVP2ZDWpizmyNwd7ZoJSiG0JOyNlazmwkuoSEygTp_xcEfLayhgNzaKJRt2mQCTByK-Vr0lOTIDbMaR_CgMfvBeGKbW8btWoMGtjePe2gs5DEXTw/s320/C.10.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>C.10 – Planta do nível – 3.00 – projeto executivo. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Site escritório de arquitetura Bucci e Puntoni.</b></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTZ1PTyg5URhDjp4Wc4VtfRyCnBLkHv8cEsJ7JqY-vsKGRudyM05CKzWA1oDaUbGQiGdeEE3ZASzREOD7evQlYre9k2GCPKWN2uUZ5GU2PVwSekNl1xbey3vGXF7BifjezlaW8IN0zjLfj/s1600/C.11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1008" data-original-width="1600" height="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTZ1PTyg5URhDjp4Wc4VtfRyCnBLkHv8cEsJ7JqY-vsKGRudyM05CKzWA1oDaUbGQiGdeEE3ZASzREOD7evQlYre9k2GCPKWN2uUZ5GU2PVwSekNl1xbey3vGXF7BifjezlaW8IN0zjLfj/s320/C.11.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>C.11 – Planta do nível – 6.00 – projeto executivo. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Site escritório de arquitetura Bucci e Puntoni.</b></span><br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Volume:</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Seus volumes são prismáticos, com ângulos retos, até certo ponto minimalista, mas claramente definidos pelos seus níveis, a valorização do vazio esta presente em todo momento, tanto no sentido horizontal como vertical. Este faz que o vazio espacial crie leveza, como boa circulação de ar, que são indispensáveis para que seja um bom projeto. Sem duvida o volumem do escritório (ver imagem C.04) está presente na visualização da casa, como procurando um equilíbrio espacial, onde pensamos que se torna interessante, além-claro dos usos de seus materiais.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9nYcXggO3-Kqdk2j0zCEo1P51gLvPCrXmPkzUVqvYHRRQ0s7VxkKpBOdhgMbmqkgaeSrI-OXKXfPJsN9f17EBPyKK6yrrGEugnVfZsgV5IYqIWo1KA7ew6WKQUUDgNyvxXZRXnaxgLPo0/s1600/C.12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1347" data-original-width="1600" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9nYcXggO3-Kqdk2j0zCEo1P51gLvPCrXmPkzUVqvYHRRQ0s7VxkKpBOdhgMbmqkgaeSrI-OXKXfPJsN9f17EBPyKK6yrrGEugnVfZsgV5IYqIWo1KA7ew6WKQUUDgNyvxXZRXnaxgLPo0/s320/C.12.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>C.12 – Vista dos níveis – 6.00 e – 3.00. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: ArchDaily/Brasil – Fotos Nelson Kon.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Por ultimo pensamos que a Casa de Carapicuíba de Bucci e Puntoni pode sim é inspirará para outros projetos como estudo de caso. Agradecemos de forma espacial a ArchDaily Brasil nas belas fotografias de Nelson Kon, que sem duvida colaborou muito para o escrito deste ensaio relacionado com a arquitetura. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em resume: vitalidade urbana (gentileza urbana) e respeito ao meio ambiente como a valorização da contemplação, flexibilidade espacial, valorização dos vazios espaciais, equilíbrio e pesquisa na estrutura, uso correto dos materiais com variabilidade e formas simples prismáticas, reforçam todo o conceito ainda mais da arquitetura contemporânea.</div>
<br />
Goiânia, 02 de novembro de 2017.<br />
<br />
<b>Arq. MSc. Jorge Villavisencio.</b><br />
<br />
<br />
<br />ARQUITECTURAVILLAVISENCIOhttp://www.blogger.com/profile/15401559962126810459noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7142135854967536669.post-46065432704600561182017-10-23T19:15:00.000-07:002017-10-23T19:15:08.735-07:00Museu de Pachacamac – do passado ao presente, espaço de cultura. <b><span style="color: blue;">Museu de Pachacamac – do passado ao presente, espaço de cultura. </span></b><br />
<span style="font-size: x-small;"><b>Jorge Villavisencio.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Quando nos referimos aos espaços de cultura, neste caso o Museu de Pachacamac, localizado na parte sul (Distrito de Lurín) da cidade de Lima Metropolitana, pensamos que tem conotações importantes, não só como o edifício museu, mais sim como espaço da “memoria urbana” da cidade. Que com o passar do tempo torna-se parte importante da cultura desse povo.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIzL2E5L1xYBw2p8sHPzVmsASYfRnaYtoCKQtv3c7wc0TcFo3BoWmMzhLNN-ox36sMUIoK1DgVHR3n5YKdqrQY7slZZisZmfuywDbsc7Zoc0Gj5Wr91bj2sP81FFIBZ1g6Jd_YD29t5DrF/s1600/M.01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="899" data-original-width="1600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIzL2E5L1xYBw2p8sHPzVmsASYfRnaYtoCKQtv3c7wc0TcFo3BoWmMzhLNN-ox36sMUIoK1DgVHR3n5YKdqrQY7slZZisZmfuywDbsc7Zoc0Gj5Wr91bj2sP81FFIBZ1g6Jd_YD29t5DrF/s400/M.01.jpg" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">M.01 – Vista externa do edifício museu. </span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Jorge Villavisencio (2017)</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Mas para o resgate do espaço da “memoria histórica” é necessário politicas governamentais que cumpram com seu legado que a própria historia nos dá. Para Milanesi o edifício cultural “Por meio de uma decisão política, um administrador público decide investir recursos numa grande obra cultural, arquitetura avançada, serviços modernos, contemporaneidade.” (Milanesi, 2003:60)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sem duvida ter bondade politica, além que Pachacamac está dentro do patrimônio cultura de uns pais (Perú) que tenta preservar sua memoria, seu passado (ver imagem M.03), penso que ainda incipiente. Mas com a construção do Edifício-Museu de Pachacamac cria avance em conquistar e preservar sua historia.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpIng0AcAdKrh1s85UCw1gTeP4NhN77-4tkAdi7nqjeZB79QG5igNoK6NWOegEwlQJqPOiHagNXG7IrWxB4DQlz_jpKo2fHfNybRuFy4aBxqbnngu_pE3IZsY6Jw9FZh-B_yErL4NgQaXP/s1600/M.02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="899" data-original-width="1600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpIng0AcAdKrh1s85UCw1gTeP4NhN77-4tkAdi7nqjeZB79QG5igNoK6NWOegEwlQJqPOiHagNXG7IrWxB4DQlz_jpKo2fHfNybRuFy4aBxqbnngu_pE3IZsY6Jw9FZh-B_yErL4NgQaXP/s400/M.02.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>M.02 – Maquete do Santuário Arqueológico de Pachacamac. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Jorge Villavisencio (2017)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
O projeto arquitetônico do Museu de Pachacamac, nome em espanhol “Museo de Sitio de Pachacamac” foi elaborado pelos arquitetos Patrícia Llosa e Rodolfo Cortegana, com colaboração de Angélica Piazza, Daniela Chang , Llona/Zamora entre os anos de 2015 e 2016.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O nome Pachacamac (significado: “alma da terra que anima o mundo”), que na realidade são vários edifícios que forem construídos desde as épocas pré-inca e inca poderíamos dizer entre os séculos VIII e XIV. O Santuário Arqueológico de Pachacamac (ver imagem M.02) foi um grande centro cerimonial de sucessivas sociedades pré-hispânicas. Estiveram conformadas por templos, praças, palácios e outros. Seus templos principais forem “Templo Velho”, “Templo Pintado” e “Templo do Sol”, estes construídos em diferentes épocas.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHQV0Vn0uVpcQEjkt-QnPFCZjQKcMGVEzpmACdv_s6k0Kof9Q8PxXW2mDZcDbVj-OiuAyz8c5-PRGZyY2s3AVWm_2jwSMYksi6Nx7heV90iL9MV80fV-EqDIl5jqbfn1mI3IPnn8sTBOV9/s1600/M.03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="899" data-original-width="1600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHQV0Vn0uVpcQEjkt-QnPFCZjQKcMGVEzpmACdv_s6k0Kof9Q8PxXW2mDZcDbVj-OiuAyz8c5-PRGZyY2s3AVWm_2jwSMYksi6Nx7heV90iL9MV80fV-EqDIl5jqbfn1mI3IPnn8sTBOV9/s400/M.03.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>M.03 – Vista parcial do Santuário Arqueológico de Pachacamac. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Jorge Villavisencio (2017)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Para o arquiteto e historiador peruano José Canziani Amico diz: “O primeiro em registar estes indícios em Pachacamac foi o arqueólogo e pesquisador alemão Max Uhle (1856-1944), quem finais do século XIX achou em níveis inferiores uma sequencia estratigráfica que culminava com a ocupação Inca onde encontravam materiais culturais que os antecediam, onde incluíam estruturas com típicos pequenos adobes Lima.” (Canziani, 2009:290).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“As evidencias arqueológicas reunidas desde os trabalhos pioneiros de Max Uhle indicam que o antigo Centro Cerimonial da época Lima adquire um Horizonte Médio uma extraordinária relevância em toda a costa central, ode sua influencias culturais se perceve dentro da costa norte. Por tanto, é de supor que desde seu passado estabelecer um notável prestigio onde Pachacamac acrescentaria em épocas tardias, convertendo em uns dos Santuarios e oráculos mais reconhecidos nos Andes centrais” (Rostworowski 1992:1999; in Canziani, 2009:404).</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTTTpa8Ahmw-NJe9r4LqbWVLS4N_UvG5-jWYYBp4hAIO4Go7MddpqrXMhyJfKyaYX1ZJHpwRS3wiP81HX12OX83qXGNGu2_y3EYpd4BXPCLxtDp0KaphyByc8C4w2-V0SwsWw7vBsfC6qh/s1600/M.04.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="899" data-original-width="1600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTTTpa8Ahmw-NJe9r4LqbWVLS4N_UvG5-jWYYBp4hAIO4Go7MddpqrXMhyJfKyaYX1ZJHpwRS3wiP81HX12OX83qXGNGu2_y3EYpd4BXPCLxtDp0KaphyByc8C4w2-V0SwsWw7vBsfC6qh/s400/M.04.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>M.04 – Vista externa do Museu de Pachacamac. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Jorge Villavisencio (2017)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Então, poderíamos dizer que a importância do “lugar” não é de agora mais como explica Canziani, tem uma importância relevante no contexto pré-hispânico. Talvez este novo Museu de Pachacamac, assevera a importância, é-claro da continuidade espacial ao lugar, é faz parte da sua historia. (ver imagem M. 06).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Porque, pensamos que os edifícios de índole cultural tem essa virtude de despertar essa curiosidade já que a arquitetura é arte e cultura. “Dentro deste campo das praxes alternativas, há um campo muito amplo de todas as experiências nas quais, além do espaço do museu, a arte e a arquitetura andam juntas a fim de realizar intervenções no espaço público...” (Montaner, 2016:100).</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1y7IfPox0Hl7chPGz7dFsTbFhH0YMGplPzwJ4CWlNCslPwBNGyje8SrUTmyjpjsNRJ0F07gOUMAFmrgT9wgl8WrXT_OdMRmNdyE9TaXTT2pV9B04sGVO5I4pNz3YYTb5QPphsCtWr6P9n/s1600/M.05.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="899" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1y7IfPox0Hl7chPGz7dFsTbFhH0YMGplPzwJ4CWlNCslPwBNGyje8SrUTmyjpjsNRJ0F07gOUMAFmrgT9wgl8WrXT_OdMRmNdyE9TaXTT2pV9B04sGVO5I4pNz3YYTb5QPphsCtWr6P9n/s400/M.05.jpg" width="225" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>M.05 – Vista da rampa exterior. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Jorge Villavisencio (2017)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Com o passar do tempo este tipo de edifícios torna-se talvez menos importantes, mais seus reflexo no contexto urbano, histórico e da própria “memoria” traz em si um apocalítico de essência espacial, claro dentro do pensamento figurativo do incompreensível e do misterioso, como é o todo do Santuário Arqueológico de Pachacamac.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dentre do novo Museu de Pachacamac existe uma nova atmosfera cultural, de querer resgatar algo que possa ser não só como historia das épocas passadas, além-claro da preservação do lugar. “Mas, nos nossos dias, o problema muda de aspecto devido aos novos recursos proporcionados aos arquitetos, a fim de enfrentarem, com êxito, os rigores da temperatura atmosférica.” (Warchavchik, 2006:127). Fazemos esta analogia como pensamento figurativo do incompreensível e do misterioso como se indicou anteriormente.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKkWj40vuKLtMQkn_5GrRVDTXw5nEkrNF2S__NxAPgmJPXx_wOetycauIHz9PBCvUCyYEmL8wsuvdqRE7LB5L1_L4k23ti2vgdse-kgHF_dnXaDd8oRgIfHmdkjyFdwsTsqwO0b8knaFyW/s1600/M.06.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="899" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKkWj40vuKLtMQkn_5GrRVDTXw5nEkrNF2S__NxAPgmJPXx_wOetycauIHz9PBCvUCyYEmL8wsuvdqRE7LB5L1_L4k23ti2vgdse-kgHF_dnXaDd8oRgIfHmdkjyFdwsTsqwO0b8knaFyW/s400/M.06.jpg" width="225" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>M.06 – A forma do projeto – arquitetos Patrícia Llosa e Rodolfo Cortegana. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Jorge Villavisencio (2017)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Nossa leitura se vê o edifício do novo museu contemporâneo quatros assuntos, o primeiro esta relacionado com a forma “austera” (ver imagem M.10) em que foi projetada obra, seu lado formal quase enterrado em algumas partes (pela própria topografia existente), dando desta forma continuidade espacial, além de sua materialidade em concreto aparente (ver imagem M.05), fazendo mimese com a própria terra, só com alguns detalhes coloridos em vermelho, outorgando talvez uma visibilidade de ar moderno, mas seu lado formal ate difícil de entender o porquê dessa forma.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxKjizR9Tr3AsU_8wthbKXiizEC4YLCtmyw3Gz85hrgEDx0wuB2yQHUhyphenhyphenvmiXVUw0U8UnybjJCy8dP0NBP6OANkUvwuzknKtB8p478wfvLejrRBpI1ktdkTnetMKulsnVtGrKlsewbqhg8/s1600/M.07.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="899" data-original-width="1600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxKjizR9Tr3AsU_8wthbKXiizEC4YLCtmyw3Gz85hrgEDx0wuB2yQHUhyphenhyphenvmiXVUw0U8UnybjJCy8dP0NBP6OANkUvwuzknKtB8p478wfvLejrRBpI1ktdkTnetMKulsnVtGrKlsewbqhg8/s400/M.07.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>M.07 – Flexibilidade no espaço interior. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Jorge Villavisencio (2017)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
“Pelo tanto, quando um arquiteto decide empregar formas muito complexas que são difíceis de reconhecer (ver imagem M.06), não é provável que se faça com o proposito de que o visitante perca-se em um labirinto. Mas organiza-se seu edifício de tal maneira que sua estrutura básica é potencialmente visível...” (Arnheim, 2001:97).</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbt0pJ3m9_croIsJXm3DV4W01PTs9FdXPaaHIHjHez2zaqeEhyJWxxBbHhzM_GqBln14yxrK5RQyOQcWAre6CdRHPvn9cFkdCu0c79dtSpowQZA5qxaPAJcr_hIJYiAD9tHYlIDo5lQ7aN/s1600/M.08.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="899" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbt0pJ3m9_croIsJXm3DV4W01PTs9FdXPaaHIHjHez2zaqeEhyJWxxBbHhzM_GqBln14yxrK5RQyOQcWAre6CdRHPvn9cFkdCu0c79dtSpowQZA5qxaPAJcr_hIJYiAD9tHYlIDo5lQ7aN/s400/M.08.jpg" width="225" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>M.08 – O espaço interior. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Jorge Villavisencio (2017)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
A segunda leitura trata-se do lado “cósmico”, pensamos nos escritos de Christian Norberg-Schulz, nos seus arquétipos das paisagens naturais (ver imagem M.04), onde lugares como os de Pachacamac são restringidos ao nosso mundo concreto, onde estas são reduzidas a poucos e simples fenômenos. Onde o céu sem nuvens é o grande espectador, com muita luz sem sombras, como manifesto da uma “ordem eterna e absoluta”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O terceiro ponto está vinculado a “flexibilidade” (ver imagem M.07 e M.08), neste mundo contemporâneo que é tão cambiante e até em alguns casos até descartável, se incita para que os espaços especialmente os internos sejam mutáveis, mais se tratando de um museu, onde as exposições tem áreas permanentes, mas também tem áreas (espaços) itinerantes, dependendo o que possa ser exposto naquele momento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNYp5VtpNbsq7psPPglVKgr4e2rO_AYXLgIs0KBR6C9KGET1DlkTPXSQvsgnMDvH-Uwx-EnHYW8bnTe0ztX6IfoX26YgbciRL3rVCBP5gFGIlrTPhn15OlUxZ3CRe7jUsK2oRkg5AjeApi/s1600/M.09.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="899" data-original-width="1600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNYp5VtpNbsq7psPPglVKgr4e2rO_AYXLgIs0KBR6C9KGET1DlkTPXSQvsgnMDvH-Uwx-EnHYW8bnTe0ztX6IfoX26YgbciRL3rVCBP5gFGIlrTPhn15OlUxZ3CRe7jUsK2oRkg5AjeApi/s400/M.09.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>M.09 – Vista da rampa interior - os brise-solei. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Jorge Villavisencio (2017)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Por ultimo, na nossa ultima e quarta leitura (ou ponto da leitura espacial) está relacionada com a “durabilidade”, os materiais empregados (concreto aparente) resultam em uma boa resistência através do tempo, à materialidade da esse ar de passividade espacial (ver imagem M. 10)com seu tom cinza, preservando sua energia. Lembrando que este tipo de edifícios deve ser de baixa manutenção.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não podemos deixar de recalcar neste breve texto, da importância do lugar como contexto da memoria histórica, como é o todo do Santuário Arqueológico de Pachacamac, onde este novo edifício do museu ganha talvez uma nova vida, é desperta curiosidade e tensão, definem melhor a questão pública e de cultura que é tão necessário para o desenvolvimento.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpZDUEx9JROB6NQIQ9u0JP6H9Ljyngc2tu0j1vNngOBYxI1pn5Q49LCF5tsDw-9xezyL0AUiqeRQl6fNd-uP1kH9Ll7_RoZW1w7eSfXelDbg2yWjFX8c9v_bFmU5KB08AUPZ1pp1aYfKTj/s1600/M.10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="899" data-original-width="1600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpZDUEx9JROB6NQIQ9u0JP6H9Ljyngc2tu0j1vNngOBYxI1pn5Q49LCF5tsDw-9xezyL0AUiqeRQl6fNd-uP1kH9Ll7_RoZW1w7eSfXelDbg2yWjFX8c9v_bFmU5KB08AUPZ1pp1aYfKTj/s400/M.10.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>M.10 – A materialidade do edifício – Museu de Pachacamac. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Jorge Villavisencio (2017)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
“De imediato, chama atenção para uma serie de questões sobre quem pertence a cidade, que define seus domínios públicos e como diferentes grupos definem a noção do público.” (Ghirardo, 2009:117).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
Goiânia, 23 de outubro de 2017.<br />
<br />
<b>Arq. MSc. Jorge Villavisencio.</b><br />
<br />
<br />
<br />
<b><u>Bibliografia:</u></b><br />
<br />
MILANESI, Luís; <b>A casa da invenção</b>, Ateliê Editorial, Cotia, São Paulo, 2003.<br />
<br />
CANZIANI, José; <b>Ciudad y territorio en los andes: contribuciones a la historia del urbanismo prehispánico</b>, Fondo Editorial Pontificia Universidad Católica del Perú, Lima, 2009.<br />
<br />
MONTANER, Josep María; <b>A condição contemporânea da arquitetura</b>, Editora Gustavo Gili, Barcelona, 2016.<br />
<br />
WARCHAVCHIK, Gregori; <b>Arquitetura do século XX e outros escritos</b>, Editora Cosac Naify, São Paulo, 2006.<br />
<br />
ARNHEIM, Rudolf; <b>La forma visual de la arquitectura</b>, Editora Gustavo Gili, Barcelona, 2001.<br />
<br />
GHIRARDO, Diane; <b>Arquitetura Contemporânea: uma história concisa</b>, Editora Martins Fontes, São Paulo, 2009.<br />
<br />
<br />ARQUITECTURAVILLAVISENCIOhttp://www.blogger.com/profile/15401559962126810459noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7142135854967536669.post-61687055084210755782017-09-18T15:51:00.000-07:002017-09-18T15:51:10.921-07:00Percepções dos lugares naturais, segundo Norberg-Schulz. <b><span style="color: blue;">Percepções dos lugares naturais, segundo Norberg-Schulz. </span></b><br />
<b><span style="font-size: x-small;">Jorge Villavisencio.</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Neste breve texto vamos abordaremos os lugares naturais. Quando nos encomendam um determinado projeto de arquitetura o primeiro que se nos vem na mente “como é o lugar” onde estará inserido o projeto?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Si for à paisagem urbana existem vários referentes que podem servir para a projetação, como: o sistema viário, a forma do terreno, a circulação das pessoas, edifícios importantes históricos ou contemporâneos, a forma de como vivem as pessoas, as condicionantes, etc. Estas forças fazem que nossas percepções sejam inseridas no nosso contexto, para isto é necessário fazer uma pesquisa apurada sobre alguns assuntos mencionados. Sem dúvida tomar “conceito-partido” sobre um determinado assunto dará coerência espacial a todo o projeto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas si for o caso que seja num “lugar natural” podem ter percepções bem diferentes, para isto temos tomado como referente o livro Genius Loci do arquiteto e teórico da arquitetura o norueguês Christian Norberg-Schulz (1926-2000), o significado latino de Genius Loci é “o espirito do lugar”, então, que significado pode ter esse lugar natural?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para Norberg-Schulz em sua discussão sobre os lugares naturais, como forças originais, indica que pode ser vista baixo: a cósmica, a romântica e a clássica, no final faz uma análise das três juntas como paisagem complexa, sem dúvida estes pontos de vista como arquetípicos do lugar, nos leva a novas percepções de como nos podem auxiliar para tomar novos conceitos sobre o lugar natural.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><u>Os fenômenos da paisagem cósmica. </u></b></div>
<div style="text-align: justify;">
Com relação à paisagem “cósmica”, nos indica: “que no deserto... o mundo concreto é reduzido a poucos e simples fenômenos”, a monotonia do deserto está presente em todo momento, como uma linha no horizonte onde nada acontece. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Neste deserto o espaço definido como “territórios qualitativos” criando assim uma ordem “eterna e absoluta”, só a terra e o céu esta presente, inclusive se descreve como um meridiano de leste ao oeste, o dia e a noite com absoluta calma, só indicando os pontos cardinais. Mas indica que o único que acontece a tempestade de areia, mas também de forma monótona, porque “ela esconde o mundo, mas não muda”. Pelo tanto o homem não encontra suas forças com a natureza, mas experimenta as suas mais “absolutas propriedades cósmicas”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O céu ser torna interminável, ao mesmo tempo abraça o espaço, como si fosse o absoluto. Na imagem do Museu do Sitio de Pachacamac {significado: “alma da terra que anima o mundo”} (ver imagem 01 e 02) na parte litorânea na tablada de Lurín, “... estas regiões da costa litorânea presentam severas limitações de desenvolvimento agrícola, com escassez de agua, solos inadequados para o cultivo. As zonas de cultivo se limitam alguns vales e oásis...” (Canziani, 2009:35).</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaqAuNBmWio3Zusz0nj3ufd44_pwAZrlFsq49OjjwdRorpJqRJi6LbLkD6nNaUGqbvEYP4JoSqwYLPsWYpqZ8hGdoF8NpgACpsNAOQt0cX5iFvo0IhGIEvrQMihJ-9U2o8rZ-zBBHEFAwF/s1600/F.01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="899" data-original-width="1600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaqAuNBmWio3Zusz0nj3ufd44_pwAZrlFsq49OjjwdRorpJqRJi6LbLkD6nNaUGqbvEYP4JoSqwYLPsWYpqZ8hGdoF8NpgACpsNAOQt0cX5iFvo0IhGIEvrQMihJ-9U2o8rZ-zBBHEFAwF/s400/F.01.jpg" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">F.01 - Museu do Sitio de Pachacamac (2016) – arquitetos Llosa & Cortegana.</span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Jorge Villavisencio (2017)</span></b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEDKTLuYUAR4a1UlSchJ_qZdlzKRKAPejOBTvycVfymyYoWKEVJJMWBADCinvX08e-y-Uu_XAlEiTx0unxhsllvSVBnknEM2SeCXxrWD3lqFXz4de9cpl_akmOw6OvMFiTNZvk9nUTErEK/s1600/F.02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="899" data-original-width="1600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEDKTLuYUAR4a1UlSchJ_qZdlzKRKAPejOBTvycVfymyYoWKEVJJMWBADCinvX08e-y-Uu_XAlEiTx0unxhsllvSVBnknEM2SeCXxrWD3lqFXz4de9cpl_akmOw6OvMFiTNZvk9nUTErEK/s400/F.02.jpg" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">F.02 - Museu do Sitio de Pachacamac (2016) – arquitetos Llosa & Cortegana.</span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Jorge Villavisencio (2017)</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Como temos podido apreciar na citação de Canziani, a relação com a natureza só se dá em vales e oásis. No entanto para Norberg-Schulz o oásis é um lugar intimo dentro do macromundo cósmico, a palavra oásis vem do egípcio “lugar de habitar”. Poderíamos pensar que o oásis é o único lugar de habitar. Mas lembremos de que na vida no deserto é de forma de nômades, onde só fazem suas paradas justamente nos oásis, para continuar com sua larga jornada no deserto. </div>
<div style="text-align: justify;">
Podemos colocar o exemplo o projeto da Rick Joy (ver imagem 03) no Arizona.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJNniSxnRjVwfaeZsnzrd7d_1s-aJ1ISF-BDSp1bUaffZ9EUM53vdwZ-rKqfoaEe7OEeI517kYFXpWAD5lHmxtwXNeF0dalpxwLZVygywH__x1Oo99NUCD153kmYz9IA1w7RZcjumI_6jv/s1600/F.03+Rick+Joy+Tucson%252C+Arizona+Fonte+Pinterest.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJNniSxnRjVwfaeZsnzrd7d_1s-aJ1ISF-BDSp1bUaffZ9EUM53vdwZ-rKqfoaEe7OEeI517kYFXpWAD5lHmxtwXNeF0dalpxwLZVygywH__x1Oo99NUCD153kmYz9IA1w7RZcjumI_6jv/s400/F.03+Rick+Joy+Tucson%252C+Arizona+Fonte+Pinterest.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>F.03 – Casa Avra Verde, Tucson, Arizona – arquiteto Rick Joy. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Pinterest (2017)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Nas diferentes culturas do oriente médio, tanto no judaísmo, como no islã e o cristianismo, se originam no deserto. “Quanto mais você penetra no deserto, mais perto de Deus você chega”. </div>
<div style="text-align: justify;">
Pensamos que na paisagem cósmica o céu é o importante, uma delgada linha no horizonte embrulhada pelo céu, poderíamos definir: como algo abstrato com ritmo temporal é simples, sem maior matacões, todo acontece com muita calma, é de forma vertical.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outro exemplo claro de paisagem cósmica seria Brasília (ver imagem 04), um céu azul fulminante, uma secura implacável, o calor e sol faz parte da fenomenologia do território de centro-oeste brasileiro, e uma arquitetura que na sua maioria (inicios dos primeiros edifícios na fundação de Brasília) como flutuante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzn2H2Ia4EKhXnVHjUndBTqeYUSZMid7zhcu6Wge_o3wD297IPTsSoXiTHd91m-gkUYWONKS3QKy3O-I7edoqTq4-By7hc1YY4dsFn5QkK71TnJAs4xqiVwHGzWILQriDEmSsWhmNhK6Ik/s1600/F.04+-+Brasilia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="499" data-original-width="714" height="280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzn2H2Ia4EKhXnVHjUndBTqeYUSZMid7zhcu6Wge_o3wD297IPTsSoXiTHd91m-gkUYWONKS3QKy3O-I7edoqTq4-By7hc1YY4dsFn5QkK71TnJAs4xqiVwHGzWILQriDEmSsWhmNhK6Ik/s400/F.04+-+Brasilia.jpg" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: xx-small;">F.04 – Brasília 1978. </span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: xx-small;">Fonte: Jorge Villavisencio (1978)</span></b><br />
<br />
<b><u>Os contornos naturais da paisagem romântica. </u></b><br />
<div style="text-align: justify;">
Nesta segunda parte trataremos da paisagem “romântica”, Norberg-Schulz faz analogias com relação à paisagem da floresta nórdica, e claro dos diferentes aspectos que fazem parte deste lugar, como o relevo variado, com rochas, continuidade e de depressões- Além que os bosques, arbustos e moitas criam uma “microestrutura”, e o céu quase não se vê e é continuamente modificado. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todos os aspectos acima mencionados tem um jogo teatral de seus “contornos naturais”, estes câmbios constantes provocados pelos filtros de luz e sombra. A qualidade de ar muda com seus nevoeiros que se mimetizam na paisagem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Definido por Norberg-Schulz como um “manifesto um mutável e incompreensível”, penso que vemos umas imensidades de atos feitos pela natureza que podem ser importantes para a concepção do partido arquitetônico. Como explica “multidão de forças naturais”, criando desta forma uma empatia com a natureza, apresar claro das dificuldades de entender a diversidade que entranha em si.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Também, explica que neste lugar nórdico existem lendas como de gnomos, gigantes, que está inserido dentro da cultura popular, algo como si estivesse escondido, algo similar de como é as florestas, que um até perde o rumo, de onde está localizado. Mas indica “... que o homem para um passado distante, que é vivenciado mais emocionalmente do que compreendido como alegoria ou história”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na cidade de Iquitos no Perú (ver imagem 05), banhada pelo rio Amazonas, tem caraterísticas românticas, não só como historia como indica Norberg-Schulz, mais bem como processo de construção de um passado da própria vivencia e experiência indígena, forem eles que moram vários séculos que traz como premissa seu modus vivendi, com o passar do tempo essas experiências forem transmitidas para o presente, existe sim uma interação do homem com seu ambiente, muito diverso, que estão vinculados enraizados com a terra. Um ambiente denso e difícil de explicar.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4i_8-DUawgJzadZQFXN-MrAQFXH8ogneysSBPgzCh_5U38h9XsCzv66sG7c-RtfC1u8jw6UynX4Hu4KsPwSggspMOD78PSK_seqaGaNyMinjjQQpbev_DRpcUifbIrFo4JaP8Lr0xG1Rz/s1600/F.05+-+Iquitos.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="400" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4i_8-DUawgJzadZQFXN-MrAQFXH8ogneysSBPgzCh_5U38h9XsCzv66sG7c-RtfC1u8jw6UynX4Hu4KsPwSggspMOD78PSK_seqaGaNyMinjjQQpbev_DRpcUifbIrFo4JaP8Lr0xG1Rz/s400/F.05+-+Iquitos.JPG" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">F.05 – Cidade de Iquitos, Bairro de Belém. </span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Jorge Villavisencio (2014)</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Em Iquitos a agua e a terra faz parte de seu patrimônio, uma arquitetura orgânica que se adapta muito bem as condições da terra. Um dinamismo na sua cultura e de sua arquitetura original. Que a pesar do tempo forem mudando, mas sua essência espacial continua. Si vemos os recentes projetos contemporâneos como os apresentados na 15° Bienal de Venécia (2016), pelos arquitetos Pierre Crousse e Sandra Barclay (ver imagem 06), projeto denominado de “Nosso Frente Amazónico”. (Villavisencio, 2016).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para Montaner explica: “... é preciso definir certos conceitos afins que são utilizados para caracterizar a arquitetura bem relacionada com o meio ambiente. Poderíamos dizer que a arquitetura bioclimática é aquela que tradicionalmente construía com materiais do local e se integrava com seu entorno imediato, inspirando-se na arquitetura vernacular”. (Montaner, 2016:113).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuQculPZ8c2WKJJbaKzoAC_u4TC3dC4NFRrN4i0U2vFyOaITMz4yq3BCPztd_FKPL8S7ja9Z0o-LwCa9Z3jmodqxF-vRxTscWJGpnjYkQ-LdHJ_5fGL4gVPGV4gSa5_1AIcD11Ufk8W5x5/s1600/F.06+-+Projeto+Crusse+e+Braclay+.+Amazonas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="250" data-original-width="400" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuQculPZ8c2WKJJbaKzoAC_u4TC3dC4NFRrN4i0U2vFyOaITMz4yq3BCPztd_FKPL8S7ja9Z0o-LwCa9Z3jmodqxF-vRxTscWJGpnjYkQ-LdHJ_5fGL4gVPGV4gSa5_1AIcD11Ufk8W5x5/s400/F.06+-+Projeto+Crusse+e+Braclay+.+Amazonas.jpg" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">F.06 - Escola (2014) no Amazonas – arquitetos Jean Pierre Crousse e Sandra Barclay. </span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: MINIEDU (2016)</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
“Na pintura (ver imagem 07) titulada – O mar glacial – (1824), também conhecida como a esperança frustrada do pintor iluminista o alemão Caspar David Friedrich (1774-1840), leva a pintura ao insuperável do dramatismo” (Toman, 2006:322).</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaqZho4hY1S2l3APTWLWkAF6ZDpdgPYuCTddErFUhCxgrxvz4J0N8TOaLl-4HZRsvq37moAsPZUJgSr9yBfD74TaxynfSUClG30RYCR0zgFlQ6hl1zm9g45f49cRoSwWt6hWddOwyi1O1T/s1600/F.07+-+Mar+Glacial.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1404" height="308" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaqZho4hY1S2l3APTWLWkAF6ZDpdgPYuCTddErFUhCxgrxvz4J0N8TOaLl-4HZRsvq37moAsPZUJgSr9yBfD74TaxynfSUClG30RYCR0zgFlQ6hl1zm9g45f49cRoSwWt6hWddOwyi1O1T/s400/F.07+-+Mar+Glacial.jpg" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">F.07 – Pintura “O mar Glacial” (1824) – Caspar David Friedrich.</span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Rolf Toman (2006)</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Desta forma Norberg-Schulz indica: “Multidão de forças naturais”, no sentido intima com a natureza, que requere importância nos elementos de abstração e da ordem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Este conceito de “conhecer o macro para entender o micro”, é importante porque com o macro entendemos o todo, é no micro as próprias necessidades, desta forma se produz um melhor entendimento e interação entre o homem e seu ambiente.</div>
<div style="text-align: justify;">
Outro exemplo da casa da paisagem romântica, seria a casa Möbius (1995-1998), no local Het Gooi nos Países Baixos (ver imagem 08) do arquiteto Bem Van Berkel. Nesta obra o entrelaçamento com a natureza torna-se evidente como esconderijo, como domínio privado.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVmcQ7EDmWBgdOfXLel-I6QN-ZuswBhnyH10nSUxf5uUINgoVCgYSFQgStxoqhdyJQ9M6Ts6Oc8T0K5mfSqgirFUHhtCDtY5RGNzup80cTGteAI2RH05uZR52JB1MhKSagnC9ziuAC40er/s1600/F.08+-+Casa+Mobius.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVmcQ7EDmWBgdOfXLel-I6QN-ZuswBhnyH10nSUxf5uUINgoVCgYSFQgStxoqhdyJQ9M6Ts6Oc8T0K5mfSqgirFUHhtCDtY5RGNzup80cTGteAI2RH05uZR52JB1MhKSagnC9ziuAC40er/s400/F.08+-+Casa+Mobius.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>F.08 – Casa Möbius (1995-1998) – arquiteto Bem Van Berkel. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Virtual Scale Model Moebius House – You Tube (2009)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Também explica, que na paisagem nórdica é denominada pela terra. É uma paisagem “tipicamente térrea” que não tende aproximar-se do céu, é sim pelo inúmero de elementos que os rodeiam, elementos substanciais que é a terra.</div>
<br />
<b><u>O equilíbrio da paisagem clássica.</u></b><br />
<div style="text-align: justify;">
Nesta terceira parte trataremos da paisagem “clássica”, a paisagem não e caraterizada pela monotonia, mais bem existe uma boa convivência com a natureza.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As dimensões humanas torna-se fundamental, que constituem o equilíbrio total, as paisagem ser torna delimitada como vales e enseadas. Norberg-Schulz diz como “mundos individuais”. A luz se distribui em todos os cantos, claro com caraterísticas desses diferentes mundos individuais, o ar da mesma maneira é distribuído, outorgando forma escultural. Dando assim sua presença concreta. A paisagem clássica pode ser descrita como uma “ordem significativa de lugares distintos e individuais”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se a dimensões humanas são fundamentais, é de bom tom lembrar: “O homem vê os objetos que estão a 1.70 m. do solo. Podemos contar somente com os objetos accessíveis ao olho, com intensões que nos mostram os elementos da arquitetura”. (Le Corbusier, 2000:XXXII).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Consideramos que os gregos são os que personificam as diferentes propriedades naturais e humanas, por tanto existe um companheirismo humano que preserva sua individualidade dentro dessa totalidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por outro lado a boa convivência com o ambiente natural, faz parte desse convívio de boas inter-relações. Segundo Norberg-Schulz: “Diante da natureza, como um parceiro igual”, sem duvida nos leva a ter aquela “vitalidade humana”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na pintura “o sonho do arquiteto” (ver imagem 09), do pintor inglês Thomas Cole (1801-1848), podemos apreciar “... revela a desmesurada capitel no que o arquiteto se apoia em uma atitude reflexiva...” (Toman, 2006:350)</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZxD33iqiKX8SzC4403UlwZWTLP-N-1cZ6pIZ7StCdUm957gxHv7CwlvVngi5tzaT7bkOsQ98aTs-qrJDWCtmNPIy_9Gx0P81p5yGPcutNHI4L2xJQJGTFeCW-9rFducSCpyNQdWLGVSg7/s1600/F.09+-+O+sonho+do+arquiteto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="898" data-original-width="1409" height="255" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZxD33iqiKX8SzC4403UlwZWTLP-N-1cZ6pIZ7StCdUm957gxHv7CwlvVngi5tzaT7bkOsQ98aTs-qrJDWCtmNPIy_9Gx0P81p5yGPcutNHI4L2xJQJGTFeCW-9rFducSCpyNQdWLGVSg7/s400/F.09+-+O+sonho+do+arquiteto.jpg" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">F.09 – Pintura “O sonho do arquiteto” (1840) – Thomas Cole. </span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Rolf Toman (2006)</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Mas em termos contemporâneos podemos citar a Casa Grelha (2000-2002) da FGMF arquitetos (ver imagem 10), inserida numa topografia acidentada, onde se criam diversos trajetos, por fora e dentro da casa, procurando contemplação em todas suas partes, além de uma boa relação com a natureza. Que na realidade são módulos de 5.5 x 5.5 x 3 metros.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRa-7Vwe9VMHRRJfvgFeOgEOVZYVFH481f3NE5uwbIRlPFEzDy8sFcOY6dpB1e6tyyl7sqFqScxkE2S8KEeDnRSsCQBWLoBZ3IWdBKKdlrmRBwAHsRVHWzxFAjDPLxa9cn290Uj_v537WB/s1600/F.10+-+Casa+Grelha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="667" data-original-width="1000" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRa-7Vwe9VMHRRJfvgFeOgEOVZYVFH481f3NE5uwbIRlPFEzDy8sFcOY6dpB1e6tyyl7sqFqScxkE2S8KEeDnRSsCQBWLoBZ3IWdBKKdlrmRBwAHsRVHWzxFAjDPLxa9cn290Uj_v537WB/s400/F.10+-+Casa+Grelha.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>F.10 – Casa Grelha (2000-2002) – FGMF arquitetos. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Word Press (2010)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Finalmente as “paisagens complexas” seria a união das antes mencionada, porque Norberg-Schulz, onde adverte: “Como tipos (cósmica, romântica e clássica), no entanto, elas dificilmente aparecem em forma pura, mas participam de vários tipos de sínteses”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pensamos que a razão de percepção do espaço como paisagem natural é o que denomina Norberg-Schulz o Genius Loci – o espirito do lugar, como tipologias espaciais de própria natureza nos dá, a nossa interpretação de aquele lugar está sim recheados das forcas que natureza nos traz.</div>
<br />
Goiânia, 18 de setembro de 2017.<br />
<b>Arq. MSc. Jorge Villavisencio.</b><br />
<br />
<br />
<br />
<b><u>Bibliografia:</u></b><br />
<br />
NORBERG-SCHULZ, Christian; <b>Genius Loci</b>, Rizzolli Internacional Publications, New York, 1980. (pp.42-48), Tradução: Adriana Andrade.<br />
<br />
CANZIANI, Amico José; <b>Ciudad y Territorio en los Andes: Contribuciones a la historia del urbanismo Prehispánico</b>, Fondo Editorial de la Pontificia Universidad Católica del Perú, Lima, 2009.<br />
<br />
MONTANER, Josep Maria; <b>A condição contemporânea da arquitetura</b>, Editora Gustavo Gili, São Paulo, 2016.<br />
<br />
TOMAN, Rolf; <b>Neoclasicismo y Romanticismo: arquitectura, escultura, pintura y dibujo</b>, Editora Tadem Verlag GmbH, Barcelona, 2006.<br />
<br />
LE CORBUSIER; <b>Por uma arquitetura {1923}</b>, Editora Perspectiva, São Paulo, 2009.<br />
<br />
FERNANDES, Mario; <b>Brasília</b>, Ed. Instituto Brasileiro de Estatística – IBGE, Rio de Janeiro, 1973.<br />
<br />
VILLAVISENCIO, Jorge; <b>Propostas e ideias na arquitetura contemporânea na bacia amazónica no Perú – 15° Bienal de Venécia 2016.</b><br />
<span style="color: blue; font-size: x-small;">http://jvillavisencio.blogspot.com.br/2016/11/propostas-e-ideias-na-arquitetura.html</span><br />
<br />
<br />
<br />ARQUITECTURAVILLAVISENCIOhttp://www.blogger.com/profile/15401559962126810459noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7142135854967536669.post-47724510853444759542017-08-01T09:13:00.000-07:002017-08-01T09:13:46.856-07:00<b><span style="color: blue;">Ensaio: A arte da fotografia; interpretações, sensações e inspirações. </span></b><br />
<b><span style="font-size: x-small;">Jorge Villavisencio. </span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Quando pensamos sobre uma determinada fotografia, o primeiro que se nos vem na mente “que significado tem isto”, pode ser uma foto familiar, uma paisagem, um edifício, uma cidade, entidades vivas ou mortas, um sim fim de objetos, etc. Mas tem algo a mais que pode ser interpretado de outros modos. Que pode levar a outras sensações, inclusive a novas inspirações que são sensíveis a cada um ou ao comum das pessoas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas sem duvida registra aquele momento, que num futuro marca a historia de um determinado aspecto que pode ser num futuro ou presente como produto de uma investigação. O registro desse momento pode ser importante para alguém.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A observação aguçada se torna determinante para o entendimento do que a fotografia quer dizer. Para o escritor e filosofo francês Denis Diderot (1713-1784) do tempo do iluminismo do século XVIII explica:</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Comtemplar a massa do momento tumultuoso: a energia de cada individuo desenvolve toda sua violência e como ninguém tem precisamente seu mesmo grau, passa assim como a folha de um arvore: nenhuma tenha o mesmo verde; então ninguém tem a mesma ação ou a mesma postura... o artista conserve a lei das energias e seus interesses... sua composição será verdadeira na sua totalidade...” (Diderot, {1766} 1998:38).</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Precisamente o registo de aquele momento, não só marca aquele tempo, mais também aquela ação que se torna impar de aquele instante. Para o notável fotografo mineiro Sebastião Salgado (1994), a fotografia é só um segundo que resume toda a vida dele, mas a fotografia é uma forma de vida, para isto se torna importante se organizar, é dar a importância ao que seja pertinente.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“... deve ser compreendido como um modelo de funcionamento, uma maneira de definir relações do poder com a vida cotidiana dos homens.” (Foucault, 2000:237).</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na vida contemporânea é com o uso das novas tecnologias como ferramentas de comunicação e de pesquisa de informação, se tornam cada vez mais comuns seu uso, nos seus smartphones, tablets, notebook, etc. Pareceria que a maquina fotográfica se torna obsoleta, mas devemos deixar claro que o fotografo profissional ainda faz uso dessas maquinas, cada vez mais com mais recursos, instrumental necessário para o desenvolvimento profissional da fotografia. </div>
<div style="text-align: justify;">
Que seria sem o descobrimento da fotografia atribuída em 1826 ao francês Joseph Nicéphore Niépce (1765-1833).</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas penso que a citação de Foucault se torna pertinente, com relação à fotografia. Quem não parou um determinado momento da vida para registrar aquele instante com alguma fotografia, é-claro registra a vida cotidiana das pessoas (ou outros), como também pode gerar essa fotografia como uma relação de poder. Cabe a cada um ter sua interpretação do que quer dizer ou gerar um determinado estimulo, seja este de forma positiva ou negativa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Também na interpretação de determinada fotografia, pode causar um bom estimulo a criatividade de algum assunto que seja pertinente para aquele momento, mas pode também gerar um desgaste emocional de forma negativa. Penso que como é arte, depende muito do estado anímico de quem está fotografando, como também quem está interpretando.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“A evolução da civilização ao margem pertencemos a algo, de uma amplitude a um poder que transcende o que podamos fazer individualmente e como grupo”. </div>
<div style="text-align: justify;">
(Eladio Dieste; in Gutiérrez, 1998:41)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“A ideologia de uma interpretação da realidade e, como tal, é um recorte parcial dela. Quando atuamos desde uma ideologia e desde uma realidade às vezes equivocamos os caminhos, para achar respostas acertadas”.</div>
<div style="text-align: justify;">
(Gutiérrez, 1998:149)</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vamos a refletir sobre estas duas citações, a primeira do arquiteto moderno de Uruguai Eladio Dieste (1917-2000), dificilmente na atualidade podemos fazer todo de forma individual, hoje trabalhamos em equipe, exemplos claros de fotógrafos especializados, neste caso em arquitetura como: o fotografo Tcheco Michal Grosman, especializado em arquitetura de interiores e exteriores em fotos de noite; para o português João Morgado, em fotografias aéreas de arquitetura; o francês Romain Matteï, especializado em fotografias de arquitetura, vida selvagem, street viagens, experimental, e macrofotografia; o fotografo húngaro Adam Dobrovits, que de forma criativa utiliza casamentos, retratos, estúdio, natureza, fotos abstratas, surreais, macro, rural, urbanas e fotos de arquitetura; o polonês Michal Karcz, que tem uma paixão por pintura e fotografia, paixão que é o principal segredo por trás de suas fotos fascinantes e únicas; o fotografo alemão Matthias Haker, que cria interesse em fotografia de arquitetura, viagens, prédios abandonados e paisagens; para o brasileiro Paul Clemence, interessado em arte, design e arquitetura, o que permite que ele capture suas fotos de arquitetura em especial de estruturas, entre outros. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A segunda citação está relacionada com os primeiros caminhos, que nem sempre vamos a levar a diante, mais bem tomamos como primeiras ideias (experiências), que no futuro possam tornar (depois de amadurecidas e reflexionadas) em ideais. Estes ideais, penso que são mais inteligentes, porque em primeiro lugar levam a interpretações que são mais sensíveis, pelo menos de aquele tempo. Colocamos como exemplo o trabalho do fotografo Sebastião Salgado, que depois de uma experiência na África, e das formas de vida em aquele lugar, traz em suas imagens muita reflexão da realidade, levando ao espectador a uma reflexão mais profunda das necessidades sociais da vida do ser humano.</div>
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<br /></div>
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“... em muitos casos, a reflexão sobre os meios pelos próprios meios é de origem mesmo da história... de como funciona o processo...” (Johnson, 2003:121)</div>
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<br /></div>
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A fotografia tem vários recursos técnicos que se aplicam na maneira de expor o trabalho, estas podem ser fotos em preto e branco (Sebastião Salgado utiliza essa forma nas suas fotos), ou a color, estas imagens podem estar em movimento, de modo panorâmico ou de detalhe, no primeiro plano - algo que possa sugerir maior importância, ponto de fuga – que de continuidade espacial, tonalidade – que possam indagar com mais ou menos força na imagem, de vista panorâmica – utilizando lentes de grande angular, uma infinidade de recursos que tornam importantes para a expressão da foto. Muitos fotógrafos especializados, já tem como forma ou estilo fotográfico, é claro são reconhecidos por suas fotografias como temos expressado anteriormente (fotógrafos especializados em arquitetura e paisagem). </div>
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<br /></div>
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“Mas, é obvio que a probabilidade de achar alguma coisa em determinado lugar, depende tanto da probabilidade de presença da coisa no seu lugar, como a sensibilidade do instrumento da busca e habilidade do seu manejo”. (Bunge, 2000:89)</div>
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<br /></div>
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Para concluir nosso ensaio, temos tomado como referencia final a citação do filosofo e humanista argentino Mario Bunge (1919), e dizer, para que de certo a imagem, “tem que estar no lugar certo, no momento certo” (frase comum de nos simples mortais), penso que nem sempre é fácil, muito tempo de dedicação e experiência colabora com o que quer dizer determinada fotografia. Mas sem duvida se captada a fotografia tem uma resposta imediata ao comum das pessoas, que se sensibilizam, é-claro criam expectativas para o observador, é, por conseguinte criam-se sensações que podem ter inspirações. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Goiânia, 1 de agosto de 2017.<br />
<b>Arq. MSc. Jorge Villavisencio.</b><br />
<br />
<br />
<br />
<b>Bibliografia:</b><br />
<br />
DIDEROT, Denis; <b>Pensamientos sueltos sobre la pintura </b>{1766}, Editorial Tecnos S.A., Madrid, 1988.<br />
<br />
FOUCAULT, Michel; <b>Vigilar y castigar</b>, Editora Siglo XXI, México, 2009.<br />
<br />
GUTIÉRREZ, Ramón; <b>Arquitectura Latinoamericana en el siglo XX</b>, Lunwerg Editores, Barcelona, 1998.<br />
<br />
JOHNSON, Steven; <b>Sistemas Emergentes: o que tem em comum as formigas, neuromas, cidades e software</b>, Editora Fondo de Cultura Economica, México, 2003.<br />
<br />
BUNGE, Mario; <b>Epistemologia</b>, Editora Siglo XXI, Barcelona, 2004. <br />
<br />
<br />ARQUITECTURAVILLAVISENCIOhttp://www.blogger.com/profile/15401559962126810459noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7142135854967536669.post-79019566487330256772017-07-26T17:38:00.000-07:002017-07-26T17:38:10.520-07:00<b><span style="color: blue;">Indagações sobre a metafísica na arte de projetar. </span></b><br />
<b><span style="font-size: x-small;">Jorge Villavisencio.</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Segundo Maria Aparecida Martins no seu livro “A Nova Metafísica” alguns termos e visões está mudando na maneira de perceber a vida. Conceitos como reorganizar, redimensionar, redirecionar, transformar, modificar ficam como ferramentas de percepção nos novos modos de produção e visão do mundo. Desta maneira pensamos que podem ajudar a ter novos ideais e ideias que no auxiliam na arte de projetar.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando definimos a palavra metafísica como substantivo feminino, existem a priori dos conceitos. O primeiro no sentido aristotélico: subdivisão fundamental da filosofia, caracterizada pela investigação das realidades que transcendem a experiência sensível, capaz de fornecer um fundamento a todas as ciências particulares, por meio da reflexão a respeito da natureza primacial do ser; filosofia primeira.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No segundo sentido do filosofo prussiano Immanuel Kant (1724-1804) explica: estudo das formas ou leis constitutivas da razão, fundamento de toda especulação a respeito de realidades suprassensíveis (a totalidade cósmica, Deus ou a alma humana), e fonte de princípios gerais para o conhecimento empírico.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh18uHLg7z_N_R8w-9w4z-qaes-fQ4IJxV_Ommx0nR_kib77w46qZsL32D-CCapLifR3L6Y-aD56Mwd5IUkN9ui_flSTIVz58co6PXNSiYrvdeBOGXLXFkLJwe9wQfeq7g1TBm21lCZj67q/s1600/F.01+-+Casa-Batllo-Gaudi-Barcelona+Fonte+Acervo+Antonio+Gaudi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="446" data-original-width="640" height="279" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh18uHLg7z_N_R8w-9w4z-qaes-fQ4IJxV_Ommx0nR_kib77w46qZsL32D-CCapLifR3L6Y-aD56Mwd5IUkN9ui_flSTIVz58co6PXNSiYrvdeBOGXLXFkLJwe9wQfeq7g1TBm21lCZj67q/s400/F.01+-+Casa-Batllo-Gaudi-Barcelona+Fonte+Acervo+Antonio+Gaudi.jpg" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">F.01 – Casa Batllo, Barcelona – Antoni Gaudí.</span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Acervo Antoni Gaudí.</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Vejamos no primeiro conceito (Aristóteles) que precede de uma “experiência sensível” da natureza do ser. Pensamos que este esta relacionado com a “energia” que cria os átomos seja animal, vegetal e mineral. Porque entendemos que o átomo é a que compõe a matéria. A pesar que o significado do átomo que significa em grego que se diz que é indivisível. Mais hoje sabemos que não é assim, este é divisível em prótons, nêutrons e elétrons. Exemplo caro que: dois átomos de hidrogeno + um átomo de oxigeno é igual a uma molécula de agua.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desta forma: “com 7 notas musicais, quantas músicas já forem compostas? ; com 26 letras do alfabeto, quantas palavras já foram formadas?; com mais de uma centena de átomos, quantos arranjos (substancias) podem ser feitos?”. (Martins; 2009:9)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Podemos pensar que o significado de composição de direcionar e transformar está presente em todo momento, a natureza viva, que através do tempo muitos arquitetos tem se inspirado para tomar partido arquitetônicas de seus conceitos extraídos do organicismo.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaD4yks94v99AJ6sw-ByWervzS50be5UZBA-VRK1XTjEeccPcoCsRqOi5VnB_ZJDSN5MfplLTkw-SgiQT6umCpst5hFs7QXosFPAp0PptQUg2Ytxk1D9OB8r0mWH2UAzsDqdpOf6bpQCFY/s1600/F.02+Jujol+Casa+Planells+1924+Fonte+Pinterest.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="398" data-original-width="220" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaD4yks94v99AJ6sw-ByWervzS50be5UZBA-VRK1XTjEeccPcoCsRqOi5VnB_ZJDSN5MfplLTkw-SgiQT6umCpst5hFs7QXosFPAp0PptQUg2Ytxk1D9OB8r0mWH2UAzsDqdpOf6bpQCFY/s400/F.02+Jujol+Casa+Planells+1924+Fonte+Pinterest.jpg" width="221" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">F.02 – Casa Planells, Barcelona – Jose Maria Jujol.</span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Pinterest.</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
“Embora o organismo tenha surgido nas primeiras décadas do século XX com obras de Antoni Gaudí, Josep Maria Jujol, Frank Lloyd Wright ou Alvar Aalto tenha sido definido com base nas interpretações de Bruno Zevi em mediados do século XX, sua aceitação perdura na atualidade”. (Montaner; 2016:28)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Si bem a “energia” que nos precede e vincula com a natureza como o explica Montaner sua aceitação ainda perdura. Essa força do significado “energia” da palavra grega nos invade com uma potencia, cria atividade, nós da capacidade de realizar um determinado trabalho (projeto) com certa eficácia. Agora o fato de poder transformar esses pensamentos que vem da natureza pode alterar nossos destinos na maneira de viver. Sem duvida a cidade e seus edifícios alteram nossa forma de pensar e de viver.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfceHfFdCNqmhstIFkRDROBJTkHRBkqCCL9dwqAKo3g0MDnkjQsidkImLsbUEzyoDUbIJI4StbHVlvLeoAYXk8xV7K2P75wO09hNPqo_TS1F-4sNNpref4ky6kwdBTbr33r01HbGVUbUiC/s1600/F.03+wright+Guggenheim+Museum+Fonte+Associated+Press.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="421" data-original-width="600" height="281" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfceHfFdCNqmhstIFkRDROBJTkHRBkqCCL9dwqAKo3g0MDnkjQsidkImLsbUEzyoDUbIJI4StbHVlvLeoAYXk8xV7K2P75wO09hNPqo_TS1F-4sNNpref4ky6kwdBTbr33r01HbGVUbUiC/s400/F.03+wright+Guggenheim+Museum+Fonte+Associated+Press.jpg" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">F.03 – Guggenheim Museum, New York – Frank Lloyd Wright.</span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Associated Press.</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
“A palavra - Universo - quer dizer isso: uno diversificada, uma mesma energia, porém transformada. E a ciência que estuda a transformações da energia Física, e apropria energia Física também transforma seus conceitos”. (Martins; 2009:13)</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilXbUskwzdd0g7NW0Wp8Be_nmF8kc-LHbLnUPPCjHlmdET3sN4tJRQ_VSekQo4lsxhLdONS3XZjh0hbzaEVtHXXVgumUFe1XTZiN6biN-fPO9Zbo3LfeMa8M7vWHAIUkbMzs4Vh1M8pRE6/s1600/F.04+Aalto+Casa+da+Cultura+Fonte+Flickr+user+Wotjek.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1500" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilXbUskwzdd0g7NW0Wp8Be_nmF8kc-LHbLnUPPCjHlmdET3sN4tJRQ_VSekQo4lsxhLdONS3XZjh0hbzaEVtHXXVgumUFe1XTZiN6biN-fPO9Zbo3LfeMa8M7vWHAIUkbMzs4Vh1M8pRE6/s400/F.04+Aalto+Casa+da+Cultura+Fonte+Flickr+user+Wotjek.jpg" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">F.04 – Casa da Cultura – Alvar Aalto.</span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Flickr user Wotjrk.</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
A diversidade das cidades e edifícios deve ser de maneira ampla, sempre atendendo o que a população precisa. Que como sabemos nem sempre é atendida a pleno. A transformação de essa energia física indica e pensada de maneira metafórica vincula e transforma a novos conceitos contemporâneos, como exemplos claros na maneira de ver a arquitetura com pensamentos (conceitos) arquitetônicos bioclimáticos, ecológicos, sustentáveis e holísticos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2wofoBYzhzOiD_U5wwgIQ-aMhZ_nZtzPEaYLlkcFTU2xhsSo1_X4mnMnBC2IIAjOlZXPkhnsLqabJtbaRyOlB6bsBxJOftcwaPl37S-IV7iX51qXywYUg11huh0nMQYGlXatlEtjBOV_f/s1600/F.05+Heringer+Handmade+School+Fonte+Kurt+Hoebst.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="350" data-original-width="528" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2wofoBYzhzOiD_U5wwgIQ-aMhZ_nZtzPEaYLlkcFTU2xhsSo1_X4mnMnBC2IIAjOlZXPkhnsLqabJtbaRyOlB6bsBxJOftcwaPl37S-IV7iX51qXywYUg11huh0nMQYGlXatlEtjBOV_f/s320/F.05+Heringer+Handmade+School+Fonte+Kurt+Hoebst.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>F.05 – Escola, Bangladesh – Anna Heringer.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Kurt Hoebest.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Mas isto não é só de agora si colocamos de maneira ecológica e de suas transformações pensadas no século XIX fundadas por Ernst Haeckel e Charles Darwin, e de pensamento contemporâneo da arquitetura bioclimática de Anna Heringer em Bangladesh, ou de tecnologia socializada de Shigeru Ban.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj20oDKGqIbmkucsko658Ov54RpUalVxFDoUoDp8EK3V9l2ZSAUzAgEXmCbAIDUp5RNQrQQgX_H7inj6kbSlZZkscLDjH_VfYrJEyb9T21WtiyeW_7dGvWWNzwyL98Tfw_W1nzkLkwmpFEJ/s1600/F.06+BAN+Museu+de+Arte+em+Aspen+Fonte+ArchDaily+Brasil.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1068" data-original-width="1600" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj20oDKGqIbmkucsko658Ov54RpUalVxFDoUoDp8EK3V9l2ZSAUzAgEXmCbAIDUp5RNQrQQgX_H7inj6kbSlZZkscLDjH_VfYrJEyb9T21WtiyeW_7dGvWWNzwyL98Tfw_W1nzkLkwmpFEJ/s400/F.06+BAN+Museu+de+Arte+em+Aspen+Fonte+ArchDaily+Brasil.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>F.06 – Museu de Arte, Aspen – Shigeru Ban.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: ArchDaily Brasil.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
A segunda parte está relacionada com o pensamento kantiano das formas constitutivas da razão, e da própria especulação, elementos que propiciam o conhecimento empírico do cosmos ou da alma humana. Pensamos que este assunto deve tomar a devida atenção do significado do ser. Tarefa que não e fácil explicar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“O homem é um ser energético manifestando-se em vários níveis. Se ele tem matéria (corpo físico), consequentemente tem energia. Você não se esqueceu de que a matéria é feita de átomos é os átomos são energia...” (Martins; 2009:19).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas o homem tem lados que fazem parte de seu ser: o espiritual (relacionado com Deus), o lado mental, o astral (relacionado com o cosmos), o etérico e o físico. Mas tudo isto de uma maneira do “todo junto”. Pareceria que pensamos todo ao mesmo tempo.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiArZG_GXWF8WI8kDBCeYRKO7KXuQqrWAgsdJohae1u97N29BcQ30PMjzA24EzC02uPfeDJK4G-SxiSt5FtnBlY-2gCOUP6aFyz9CwEliV1Pe2pEwL0SiwQIQMaBH23Q-C4lQkEIjimDE-g/s1600/F.07+Niemeyer+Fonte+Divulgacao+Ascom.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="420" data-original-width="700" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiArZG_GXWF8WI8kDBCeYRKO7KXuQqrWAgsdJohae1u97N29BcQ30PMjzA24EzC02uPfeDJK4G-SxiSt5FtnBlY-2gCOUP6aFyz9CwEliV1Pe2pEwL0SiwQIQMaBH23Q-C4lQkEIjimDE-g/s400/F.07+Niemeyer+Fonte+Divulgacao+Ascom.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>F.07 – Centro Cultural Oscar Niemeyer (2006), Goiânia – Oscar Niemeyer.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Divulgação Ascom.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Um dos assuntos que agregam valor (como estratégia) na maneira de projetar edifícios e cidades é de tomar partido todo ao mesmo tempo: o lugar, o programa, a estrutura, a circulação, o volume, a materialidade e a espacialidade. Mas sem duvida cada parte tem que ser analisada com o devido cuidado. Se não se corre risco de tomar um partido sem fundamento. O fundamento se da com o aporte analítico das condicionantes que se nos oferecem.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvgWC2GVXl-16Wa-VkozG397hFP_llXf2U44Nd3fiAvmlEhHwNEi_L8dNFl68oynp3-EZASQEqh7ZWaCXxDVDShf-jLn5aI75ZFKsU85xIfQuN0YczfxM8nBjE_tg07NOwHjhAfOvO7pDR/s1600/F.08+Portzamparc+Fonte+Mais+Arquitetura.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="310" data-original-width="500" height="248" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvgWC2GVXl-16Wa-VkozG397hFP_llXf2U44Nd3fiAvmlEhHwNEi_L8dNFl68oynp3-EZASQEqh7ZWaCXxDVDShf-jLn5aI75ZFKsU85xIfQuN0YczfxM8nBjE_tg07NOwHjhAfOvO7pDR/s400/F.08+Portzamparc+Fonte+Mais+Arquitetura.jpeg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>F.08 – Cidade da Musica (2014), Rio de Janeiro – Arq. Christian de Portzamparc.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Mais Arquitetura.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Como exemplo tomaremos os edifícios de ordem cultural: “Pelos caminhos da reflexão, fundamentos na observação de diversos centros e suas programações, supõe-se que eles se enquadram na Cultura de sustentação, destinando-se a um público que possa ter condições mínimas de aproveitamento de suas oferendas, dentro de aquela idéia de – bem possuído. Neste sentido, os espaços culturais, mesmos construídos para divulgar cultura...” (Milanesi, 2003:163).</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglMtBVs9mQ1A1ud-2Tvy4nL0KQxSCDsg8G17u3_DnxRwNLlAwoAvv0ZODKb3keru0wMB24HdKFTMK1LzsB6RfHthnCr6B1rNDRU0RBPd1eDOX6H9tAQx9LxG7Etv8uFxFs7X826XVIYXU2/s1600/F.09+Siza+Fonte+Vitruvius.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="472" data-original-width="708" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglMtBVs9mQ1A1ud-2Tvy4nL0KQxSCDsg8G17u3_DnxRwNLlAwoAvv0ZODKb3keru0wMB24HdKFTMK1LzsB6RfHthnCr6B1rNDRU0RBPd1eDOX6H9tAQx9LxG7Etv8uFxFs7X826XVIYXU2/s400/F.09+Siza+Fonte+Vitruvius.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>F.09 – Museu Iberê Camargo (2003), Porto Alegre – Arq. Álvaro Siza.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Vitruvius.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Tem edifícios de ordem cultural de maneira contemporânea que dão reflexo imediato e significado aos lugares onde estão inseridos os edifícios dentro da cidade. Aqui alguns exemplos de projetos contemporâneos, como do: Centro Cultural Oscar Niemeyer – Goiânia (2006) – Arq. Oscar Niemeyer, que não só levam espaços culturais, mais também áreas de convivência e de lazer; Cidade da Musica – Rio de Janeiro (2014) – Arq. Christian de Portzamparc, que agrega uma nova ordem ao espaço urbano e de outra maneira de ver a cidade; do belo projeto do Museu Iberê Camargo – Porto Alegre (2003) – Arq. Álvaro Siza, em que se apropria do espaço urbano de expetativas e de expectação como modelo de vinculo espacial; ou do projeto moderno do MASP– São Paulo (1968) – Arq. Lina Bo Bardi, que leva a arte como Museu, fica hoje como um ícone de manifestações populares em São Paulo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Uma critica moderna, viva e social e intelectualmente útil, ousada, não serve por isso, apenas para preparar para o prazer estético das obras históricas; serve também sobre tudo para colocar o ambiente social em que vivemos, dos espaços urbanos e arquitetônicos dentro dos quais se passa a maior parte dos nossos dias, a fim de que os reconheçamos – saibamos vê-los”. (Zevi, 2009:200).</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8_1aBZNr-7E4Xwjg5R2y194Oj6KkMF7oWJ78YSmoeNvGlZPPjBCJPxN9x4_Ojc-1U0C71KWy41unxsKm2rQpF2KffGkaa0AUPkkaLd11lw8fY9B1ujL-IIlX7efS5BubYP25gSZn5zMu4/s1600/F.10+Lina+Fonte+Tempo+Integral.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="284" data-original-width="497" height="229" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8_1aBZNr-7E4Xwjg5R2y194Oj6KkMF7oWJ78YSmoeNvGlZPPjBCJPxN9x4_Ojc-1U0C71KWy41unxsKm2rQpF2KffGkaa0AUPkkaLd11lw8fY9B1ujL-IIlX7efS5BubYP25gSZn5zMu4/s400/F.10+Lina+Fonte+Tempo+Integral.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>F.10 – MASP (1968), Porto São Paulo – Arq. Lina Bo Bardi.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Tempo Integral.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Para terminar, gostaríamos de colocar esta citação: “Existe uma conexão pensamento-realidade, muito sutil, mas muito forte. Você esta recordando que, quanto mais sutil a energia, mais forte ela é”. (Martins; 2009:47).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
Goiânia, 26 de julho de 2017.<br />
<b>Arq. MSc. Jorge Villavisencio.</b><br />
<br />
<br />
<b><u>Bibliografia</u>:</b><br />
<br />
MARTINS, Maria Aparecida; <b>A Nova Metafísica: a visão que temos nós mesmos está mudando</b>, Centro de Estudos Vida & Consciência Editora, São Paulo, 2009.<br />
<br />
MONTANER, Josep Maria; <b>A condição contemporânea da arquitetura,</b> Editora Gustavo Gili, São Paulo, 2006.<br />
<br />
MILANESI, Luis; <b>A Casa da Invenção</b>, Ateliê Editora, Cotia, São Paulo, 2003.<br />
<br />
ZEVI, Bruno; <b>Saber ver a arquitetura</b>, Editora Martins Fontes, São Paulo, 2009.<br />
<br />
<br />ARQUITECTURAVILLAVISENCIOhttp://www.blogger.com/profile/15401559962126810459noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7142135854967536669.post-51124223442025718152017-02-22T15:28:00.000-08:002017-02-22T15:28:25.361-08:00Aportes nas percepções urbanas de Gordon Cullen. <b><span style="color: blue;">Aportes nas percepções urbanas de Gordon Cullen. </span></b><br />
<b><span style="font-size: x-small;">Jorge Villavisencio.</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Si bem é certo o livro Paisagem Urbana (<i>Concise Townscape</i>) de Gordon Cullen (1914-1994) é de 1971, mais chega ao Brasil (versão em português) no ano de 1983 cuja tradução está a cargo de Isabel Correia e Carlos de Macedo. Penso que nesta citação pode resumir o espírito da proposta:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Efetivamente, uma cidade é algo mais do que o bem-estar e de facilidades que leva a maioria das pessoas a preferem – independentemente de outras razões – viver em comunidade a viverem isoladas”. (Cullen, 1983:9)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sem duvida a cidade é de viver em comunidade, a construção da mesma são as mesmas pessoas, onde habitam nos seus edifícios. “A arte de relacionamento”. (ver Imagem 02, 03 e 07)</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpXoSi-PCB9kvuzE6CFJIYEZt09VQWHSxrGD8uBuI8540tdeOL2W1Oz96yp2UBRC-hFkcIuqJnXsbdNJvp7kUyIwNt038mJi1gbAAnm7kundhxHdYq8NGrgWxWg5UElwqmi_JTu8JUPpZZ/s1600/01.+Curitiba+2013.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpXoSi-PCB9kvuzE6CFJIYEZt09VQWHSxrGD8uBuI8540tdeOL2W1Oz96yp2UBRC-hFkcIuqJnXsbdNJvp7kUyIwNt038mJi1gbAAnm7kundhxHdYq8NGrgWxWg5UElwqmi_JTu8JUPpZZ/s400/01.+Curitiba+2013.JPG" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">01 – Curitiba – Museu (do Olho) Oscar Niemeyer – As sensações do espaço urbano. </span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Jorge Villavisencio (2013)</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Explica no seu livro que há três aspectos a considerar: a óptica, o local e o conteúdo. </div>
<div style="text-align: justify;">
A primeira trata de como transita o transeunte, é caro da visão de sucessão de surpresas, como visão serial, como imagem existente e imagem emergente. A segunda define a pessoas na noção de espaço e das sensações de espaços abertos e espaços fechados. Por ultimo a terceira com a própria constituição do espaço, más adverte que há uma grande falta de sensibilidade na construção de cidades.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“A primeira coisa a fazer é popularizar o mais possível a Arte do Meio-Ambiente, partindo do principio que uma maior participação emocional das pessoas conduzirá necessariamente ao aperfeiçoamento...”. (Cullen, 1983:17)</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe3YZWQOhJk7s_j9EtHt78UL2vP_Vi7svk_nv8-xiP-eZXH3gk1iZpdhJl7btTpy83b1kDgT8P3ArFO48bPN9_nVoX_o38RWzy6DNHi7Rc0pJ8-8LcRAWild7Um6pAg2eYag15rHP-o9dJ/s1600/02.+Curitiba+2013.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe3YZWQOhJk7s_j9EtHt78UL2vP_Vi7svk_nv8-xiP-eZXH3gk1iZpdhJl7btTpy83b1kDgT8P3ArFO48bPN9_nVoX_o38RWzy6DNHi7Rc0pJ8-8LcRAWild7Um6pAg2eYag15rHP-o9dJ/s320/02.+Curitiba+2013.jpg" width="240" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">02 – Centro Histórico de Curitiba – O dialogo com a Paisagem Urbana. </span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Jorge Villavisencio (2013)</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Pensamos que a participação das pessoas podem criar novas fontes e necessidades, claro vinculadas ao meio-ambiente (ver imagem 03, 05 e 08), a construção da mesma depende do quadro de dialogo que as pessoas produzam, ouvir é muito importante, para poder entender as próprias necessidades da população. Indica: “Todavia o objetivo fundamental dos urbanistas continua ser a comunicação com o público, não entanto pela via democrática, como pela via emocional”. (Cullen, 1983:18)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na visão serial o percurso revela uma sucessão de pontos de vista, é essas saliências e reentrâncias cria uma terceira dimensão. Assim como os desníveis os elementos de separação de transparência de visão serial. (ver imagem 01 e 04)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sem duvida tanto nas caraterísticas urbanas como na arquitetura de edifícios a “apropriação do espaço” cria circunstancias de aderência com a visão de espaço, muitas vezes enunciadas na arquitetura moderna nos CIAM de 1933, e do próprio Lucio Costa. Não poderias projetar nada de maneira correta sem conhecer com profundidade as condicionantes que norteiam maneira projetual.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfxOQc_xrwLBvfzaVfluKXSqW_97yGOarAGXblMa9bXJ5ZCHEXrxiuD3FB2hZUsmdjbOCFG5W-BPHSyyhpYXtZ9a0WcnHs9mY_y-EtzJeDljiTdH9Ro-OUHGkZ-xzLBX23hKnbhuKV5gI8/s1600/03.+Belo+Horizonte+2012.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfxOQc_xrwLBvfzaVfluKXSqW_97yGOarAGXblMa9bXJ5ZCHEXrxiuD3FB2hZUsmdjbOCFG5W-BPHSyyhpYXtZ9a0WcnHs9mY_y-EtzJeDljiTdH9Ro-OUHGkZ-xzLBX23hKnbhuKV5gI8/s400/03.+Belo+Horizonte+2012.JPG" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">03 – Centro Histórico de Belo Horizonte – Espaços Públicos de convivência. </span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Jorge Villavisencio (2012)</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
No território ocupado – “... abrigo, conveniência e um ambiente aprazível são a causa mais frequente da apropriação do espaço” (Cullen, 1983:25). Más advertem que o movimento das pessoas que transitam nas cidades.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Consideramos que um dos pontos importantes se dá no compartimento dos edifícios com a cidade, como território ocupado pelo homem. Nestas satisfazem tanto suas necessidades sócias como comerciais. “O homem não bastam às galerias de pintura: eles necessitam de emoção, do dramatismo que é possível fazer surgir do céu...”. (Cullen, 1983:30)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diversas vezes nos escritos do emérito arquiteto Oscar Niemeyer, cita que a arquitetura tem que “emocionar”, pensamos que desta forma cria novas expectativas de visão de futuro, ver imagem embaixo 04.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-3bS7O5zbVr6Cq9CH0Vd1wjS_iDlyhOK6OctrmOxKPOkDuB1AcC_hztSlMWFKoKinb7LNqc9xz7SIZvF2jB6mbi_QaUbCHy_FUQv4_kYNLad8Xrzr07KAJojmA_sDBoYkHb6sk2AnbVuY/s1600/04.+Belo+Horizonte+2012.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-3bS7O5zbVr6Cq9CH0Vd1wjS_iDlyhOK6OctrmOxKPOkDuB1AcC_hztSlMWFKoKinb7LNqc9xz7SIZvF2jB6mbi_QaUbCHy_FUQv4_kYNLad8Xrzr07KAJojmA_sDBoYkHb6sk2AnbVuY/s400/04.+Belo+Horizonte+2012.JPG" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>04 – Centro de Belo Horizonte – O movimento das pessoas. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Jorge Villavisencio (2012)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Diversas vezes Cullen explica sobre a questão do “Aqui e Além”, na nossa maneira de ver o “aqui” é algo conhecido ou de mais fácil reconhecimento, mais a questão do “além” vai como meta-pensamentos que pode ir ao desconhecido, para poder conhecer. “... sensação do Além é a qualidade, de certo modo lírica, de algo que está ao mesmo tempo presente e sempre fora do nosso alcance...” (Cullen, 1983:36). Más indica que o Aqui é algo conhecido, é também do Além e também conhecido exemplos claros é nas busca deles como: focalização, desníveis, perspectivas, estreitamentos, delimitação, etc. Na questão de “perspectiva grandiosa explica: que podem tirar partido do Aqui e do Além” (Cullen, 1983:43), claro como perspectiva.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Também, na colocação de Cullen na questão de “flutuação” numa cidade como local habitado a disposição de espaços onde criam movimento das pessoas cria de fato emoções. Más ao ser delimitado um reage como algo estático (ver imagem 01 e 04), uma cenário que diferente ao percurso do exterior com o interior. Em que define estou Aqui, estou fora. Penso que o interessante seria que o edifício “comunique” ao convite de conhecer, de participar da vida ativa da cidade, penso que poderíamos definir como o espaço vazio ou de espaço de convivência, algo que este relacionado do exterior-interior, como passagem ou percurso de transição. Desta forma Cullen cria aquela “expectativa – Aqui e do Além em que o primeiro é conhecido, más não o segundo do Além é desconhecido”. (Cullen, 1983:51)</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5baocNxloUqWXO4kzBWYmcOlRjOKj0FarlBDSfW9lJSK7nlLCP9ZPyd_7JKZepYGmsNmKT02-Cc41wqLrpFacRMnR3FZaxpPoVEZviUdP_xr0qWsVBOu5JrT5qIE4n3wIldJZy5r7HFDB/s1600/05.+Belem+2011.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5baocNxloUqWXO4kzBWYmcOlRjOKj0FarlBDSfW9lJSK7nlLCP9ZPyd_7JKZepYGmsNmKT02-Cc41wqLrpFacRMnR3FZaxpPoVEZviUdP_xr0qWsVBOu5JrT5qIE4n3wIldJZy5r7HFDB/s320/05.+Belem+2011.JPG" width="240" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">05 – Belém – Estação das Docas – A história como resgate da identidade urbana. </span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Jorge Villavisencio (2011)</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
A definição de Cullen no aspecto do espaço urbano, como categoria: sejam metrópole, cidade, arcádia, parque, zona industrial, zona rural, e solo virgem. Más consideramos, que hoje estas categorias forem acrescentando (lembrando que originalmente seus escritos são de 1971) e tem transcorrido mais 40 anos. Nas possíveis teorias podem indicar que existem: megalópole como Tóquio, Nova York, São Paulo, México, etc. Agora megacidade ou cidade global como define Saskia Sassen como Londres, Sidnei, Hong Kong, Dubai, Pequim, Paris, Barcelona, Miami, etc.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um dos pontos que nos parece importante citar são as linhas de forças ao, “Uma vez que a sua missão é de, em qualquer caso, resolver conflitos e localizar funções vivas, é uma vez que as metodologias, que seguem inevitavelmente uma particularização, o êxito com que ela se identificar e interpretar visualmente as mais significativas linhas de forca determinará em grande parte se a cidade irá ser morfologicamente caraterizada e inteligível”. (Cullen, 1983:113)</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVzWJ4fpCoESr1vT7PTbZXXJAziIRNHLGq78VxlnS6DDoZol3HnmRzsuKKpzof6eTNQHR9ZmDgqlSJau-ncCoNIH495qalZW3TccqxJc59ZZ1xQelE4ZIh6hIPBFtQ05AASWJXO4otGoyG/s1600/06.+Belem+2011.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVzWJ4fpCoESr1vT7PTbZXXJAziIRNHLGq78VxlnS6DDoZol3HnmRzsuKKpzof6eTNQHR9ZmDgqlSJau-ncCoNIH495qalZW3TccqxJc59ZZ1xQelE4ZIh6hIPBFtQ05AASWJXO4otGoyG/s400/06.+Belem+2011.JPG" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>06 – Centro de Belém – Espaço público de convivência e de motivação urbana. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Jorge Villavisencio (2011)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Podemos deduzir que as linhas de forcas são onde se cria “atração” (ver imagem 01 e 06), assim de interesse das partes que compõe a cidade, estes pontos que ser tornam como elementos focais, uma estrutura que este em processo de formação, devemos dizer as cidades são cambiantes, sé modificam com o passar do tempo, mais os lugares como a historia queda da mente das pessoas que habitam essa cidade algo indelével, pode ser uma praça, um edifício, algo que está presente na vida do cotidiano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“O homem é possuidor de uma mente que o dirige, que antecipa o que tem na frente, é distingue um obstáculo ou caminho. Pelo tanto apresenta pela rua o que deve o que deve mostrar para o visitante o que é seu caminho apropriado... como orientação espacial... que proporcionam sensação...”. (Arnheim, 2001:63) </div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_MpgAyONut5l21rQ7xfJnDvBK8OR8Bh9hEwfxTEthWaJqRbQpOm4TIUg8Dc2tfYiIR98fhWjoiEBIF-2NBnW2s5EexPPpEG-KdmSIYiDbxWTwSE7sCRYzJ3ENsJ5KOiXsz9ZBs_ErGIgW/s1600/07.+Lima+2013.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_MpgAyONut5l21rQ7xfJnDvBK8OR8Bh9hEwfxTEthWaJqRbQpOm4TIUg8Dc2tfYiIR98fhWjoiEBIF-2NBnW2s5EexPPpEG-KdmSIYiDbxWTwSE7sCRYzJ3ENsJ5KOiXsz9ZBs_ErGIgW/s400/07.+Lima+2013.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>07 – Centro Histórico de Lima – Perú – Jirón de la Unión – O pasado e o presente no cenário urbano. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Jorge Villavisencio (2013)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Agora o lado interpretativo corresponde a suas próprias expectativas – por onde eu vou, o que procuro, o que é o ponto de atração que faz que me leve aquele ponto que procuro, é aí que existe a nossa referencia na nossa mente, que seria o ponto de atração que define as linhas de forças.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para Max Weber ao dizer: “Pode-se tentar definir de diversas formas a – cidade, porem é comum a todas representa-la por um estabelecimento compacto (ao menos relativamente), como uma localidade e não casarios mais ou menos dispersos. Nas cidades, as casas estão em geral muito juntas, atualmente, vai à regra, com as paredes encostadas. A ideia corrente traz, além disso, para a palavra cidade outras caraterísticas puramente quantitativas, quando diz, por exemplo, que se trata de uma grande localidade. Essa caraterização não é em si mesma imprecisa”. (Velho, 1976:68)</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx3PtRiShfNgYMheTyeq-GuI_j6d8W4R2ExISMbqq7GpM9HR7jatlR71SX4NIVIR_nmNvVbxJAzeP3k45UYM6YUMNzoHcysrd9JYJlgRgwEq93bOLwQGEO7xiK01gpGRGfQePJzVbBxpKf/s1600/08.+Lima+2013.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx3PtRiShfNgYMheTyeq-GuI_j6d8W4R2ExISMbqq7GpM9HR7jatlR71SX4NIVIR_nmNvVbxJAzeP3k45UYM6YUMNzoHcysrd9JYJlgRgwEq93bOLwQGEO7xiK01gpGRGfQePJzVbBxpKf/s400/08.+Lima+2013.JPG" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>08 – Lima – Perú – Parque El Olivar – Distrito de San Isidro – Viver na boa convivência com o meio ambiente. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Jorge Villavisencio (2013)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
O conceito de cidade compacta na nossa maneira de ver é uma realidade (ver imagem 04), cada vez mais necessária, levar infraestrutura para alguns poucos resulta muito onerosa para manutenção da cidade, más consideramos que as áreas públicas devem tomar mais incremento, espaços públicos resultam bons lugares de convivência. Como explica Weber à cidade não pode ser tomada como pontos meramente quantitativos, é-claro o adensamento das cidades deve ser mais dosado, nos sentido de permitir as escalas (skyline) cumpram um papel de preponderância no sentido mais harmônico com a realidade, não podemos generalizar, até cada cidade tem suas próprias caraterísticas e expectativas.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhupcXIHsfXT6SIDyxugMYzEoT6oFzTLLfXqwKQIO3Xmv0MXSE6r7IVOxq7hT-H3zH-Mg0o6G7plKtgFEmpVVIH6piZxCmX5FqHwNU-54OZYN6J28FWVBCa9qSl8pLvwNsVkdLCFHl2vn3C/s1600/09.+Vitoria+2014.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhupcXIHsfXT6SIDyxugMYzEoT6oFzTLLfXqwKQIO3Xmv0MXSE6r7IVOxq7hT-H3zH-Mg0o6G7plKtgFEmpVVIH6piZxCmX5FqHwNU-54OZYN6J28FWVBCa9qSl8pLvwNsVkdLCFHl2vn3C/s400/09.+Vitoria+2014.jpg" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">09 – Vitoria – Praia Camburi – Espaços públicos para pessoas, ciclovias e veículos – delimitando espaços e usos. </span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Jorge Villavisencio (2014)</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Queremos terminar abordando dois assuntos: a primeira que trata no sentido de “pertença” do lugar, e a segunda que trata da materialidade da cidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
Na nossa maneira de ver o sentido de “pertença” esta ligado a historia da cidade, algo que este presente na vida cotidiana das pessoas. Sem duvida pode ser um simples edifício, uma rua, uma escultura, uma praça, etc. É o elo onde habitam nas suas cidades e seus lugares. (ver imagem 5 e 7)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“A principal reivindicação da Paisagem Urbana é de ter contribuído para o levante da estrutura do mundo subjetivo. Porque se não estiver registrada a que é que nos podemos ajustar?” (Cullen, 1983:196)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOkYul1n8a9F4v9u_idQB8Z8-wCFJ0ECvCk9eCsmitiNrcExpFOwa5XIEnq2KF-e8pwEejreoONyK9YkyGkeSj8x-WB96-jeE1Vm-WdentEbsYpHAv1VLHLPSrWJBdWKm6E7UXuFpcSRAH/s1600/10.+Vitoria+2014.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOkYul1n8a9F4v9u_idQB8Z8-wCFJ0ECvCk9eCsmitiNrcExpFOwa5XIEnq2KF-e8pwEejreoONyK9YkyGkeSj8x-WB96-jeE1Vm-WdentEbsYpHAv1VLHLPSrWJBdWKm6E7UXuFpcSRAH/s400/10.+Vitoria+2014.JPG" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">10 – Vitoria – Espirito Santo. </span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Jorge Villavisencio (2014)</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Pensamos que o ajuste de toda proposta urbana existente a ser modificada, podendo entregar assim um ar de contemporaneidade, é-claro das próprias necessidades que vão aparecendo com o espaço e o tempo, é melhor ainda com a participação ativa da população, sugere conotações com bases solidas, exemplo claro das propostas da Prefeita de Paris Anne Hidalgo no seu projeto <i>Reinventare Parise.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Arquitetura e Arte – Dentro deste campo das praxes alternativas, há um campo muito amplo de todas aquelas experiências nas quais, além do espaço do museu, a arte e a arquitetura andam juntas a fim de realizar intervenções no espaço público...” (Montaner, 2016:100)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No cabe duvida que através do tempo edifícios de índole cultural tem modificado (ver imagem 01) a vida do espaço urbano, assim criando novas formas de atração de estes espaços, a participação da população nestes marcos termina sendo uma atividade que pode ser cotidiana ou de fim de semana. Pensamos que não necessariamente temos que adentar a estes edifícios, más o entorno urbano a estes termina sendo tão importante que os próprios edifícios, propiciando assim à boa convivência das pessoas que o frequentam.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Indícios – E entre estas, a primeira é a observação da ondulação da vitalidade que transmite a paisagem. Até o pavimento de um pátio ganha interesse com a existência de seus drenos”. (Cullen, 1983:182)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As texturas dos materiais empregados na paisagem urbana podem dar sim continuidade espacial, desta forma fazem o convite ao transeunte, uma espécie de ser convidativo ao entorno, más também podem delimitar seus espaços de seus usos ao qual foi assinalado. (ver imagem 04, 09 e 10)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Gostaríamos de concluir nosso breve ensaio é dizer o que Gordon Cullen indica ao dizer que “há muito a fazer”, indicado que temos que juntar, separar, dividir, ocultar, revelar, concentrar, diluir, prender, libertar, atrasar e acelerar. Pensamos que estas ferramentas nós darão mecanismo e novos pensamentos das realidades e das necessidades das pessoas que habitam nos espaços urbanos. Nem todo conceito é uma realidade, ele vai se modificando com o passar do tempo, pensar e agir em prospecção está vinculado às realidades dos acontecimentos contemporâneos, das necessidades urbanas, criando desta forma diversas vitalidades nas suas cidades.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
Goiânia, 22 de fevereiro de 2017.<br />
<br />
<b>Arq. MSc. Jorge Villavisencio</b><br />
<br />
<br />
<br />
<b><u>Bibliografia:</u></b><br />
<br />
CULLEN, Gordon; <b>Paisagem Urbana</b>, Edições 70 Ltda., Lisboa, 1983.<br />
<br />
ARHEEIM, Rudolf; <b>La forma visual de la arquitectura</b>, Editora Gustavo, Gili, Barcelona, 2001.<br />
<br />
VELHO, Otávio Guilherme (Org.); <b>O fenômeno Urbano</b>, Zahar Editores, Rio de Janeiro, 1976.<br />
<br />
MONTANER. Josep Maria; <b>A condição contemporânea da arquitetura</b>, Editora Gustavo Gili, São Paulo, 2016.<br />
<br />
<br />
<br />ARQUITECTURAVILLAVISENCIOhttp://www.blogger.com/profile/15401559962126810459noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7142135854967536669.post-32210278477933094562017-01-19T16:52:00.001-08:002017-01-19T16:52:18.562-08:00O ensaio como técnica da crítica da arquitetura.<b><span style="color: blue;">O ensaio como técnica da crítica da arquitetura.</span></b><br />
<b><span style="font-size: x-small;">Jorge Villavisencio.</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Através do tempo temos utilizado a crítica da arquitetura como instrumento de entendimento do estudo da arte e da técnica do que é a arquitetura e urbanismo. Desta forma podemos entender melhor os fatos das produções que englobam os edifícios e suas cidades, mais deve existir, sim, uma pesquisa que a nossa maneira de ver tem que ser continua ou continuada dos vários elementos que compõe estás produções. Consideramos que não é uma tarefa fácil, porque a investigação previa deve ser de bom calibre ou de uma credibilidade correta. Mais existe uma liberdade de expressão nos ensaios críticos, como o explica Josep Maria Montaner.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“O ensaio, entendido como uma indagação libre e criativa, não exaustivo, nem especializado, destituído de um caráter rigorosamente sistemático, é a mais genuína ferramenta da crítica.” (Montaner, 2015:13) {1}</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sem duvida, a maneira livre como cada um apresenta seu ensaio tem uma formulação que esta em contato com sua própria percepção dos objetos manteria de estudo. É-claro das próprias experiências que um tem no espaço e no tempo (intuição pessoal). Mais nos pensamos que o caráter sistêmico deve existir, primeiro para que o ensaio tenha sim um caráter de veracidade comprovada e só através da linha da “investigação cientifica” e dos referentes (pesquisa, citações, bibliografia, etc.) faz que a crítica tenha essa credibilidade. Segundo que o tema matéria do ensaio cria sim um interesse pessoal com a proposta de estudo, e difícil que não se tenha relação com a proposta do ensaio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desta forma tem uma continuidade e uma direção na formulação do trabalho. Mas como o explicam que todo deve estar “inter-relacionado”, não porque si o objeto de estudo ensaísta deve acometer um determinado objeto, mais bem tem que estar com muitos outros assuntos, para que exista sim um paralelismo com a proposta, entregar os vários aspectos que deve conter uma crítica. Mas estamos de acordo com que o ensaio crítico não é um assunto terminado ou consumado, existe uma abertura para que este seja reformulado ou continuado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Até porque a investigação cientifica tem essa forma de ser, “dar continuidade ao trabalho cientifico”. Desta forma vai se aprimorando o trabalho, transformando, reformulando, para outras ocasiões.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais devemos deixar claro que a crítica da arquitetura é um “julgamento” de um determinado objeto está aderida a parte que corresponde a sua própria estética, desta forma podemos ampliar a outros assuntos, como onde foi inserida determinado produto (lugar), qual foi à tecnologia que foi aplicada entre outros, por que tem essa forma, e qual e sua relação com o ambiente, enfim são tantos assuntos que nascem da crítica da arquitetura, porque ela é ao final uma dialética constante com o objeto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A “interpretação” que um possa ter do objeto, poderia ser a síntese de vários assuntos, porque como se sabe sempre deve estar “aberto” ao dialogo, e nunca deve ser uma coisa fechada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“A propostas da arquitetura feitas como colagem de fragmentos...” (Montaner, 2016:70) {2}</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao apreciar a citação de Montaner, podemos intuir dois assuntos, o primeiro tem uma relação com os diferentes aspectos (fragmentos) que contém uma obra de arquitetura, seria como poder entender cada parte que compõe a obra, desta forma poderíamos entender o todo como explicava Leonardo Benévolo ao falar do “elenco” (atores) da arquitetura, da composição de sua forma e suas partes. O segundo está relacionado com a história da arquitetura, por que ao final de contas não poderíamos fazer uma crítica da arquitetura sem conhecer a teoria da arquitetura e a história da arquitetura. É a forma correta de fazer uma crítica da arquitetura, que seja correta e com credibilidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“A resistência ao estudo da forma deriva, em parte, da acusação em que achacava-se aos arquitetos e teóricos ao haver-se dedicado de tratar a que os edifícios como puras formas, sem considerar suas funções praticas e sociais.” (Arnheim, 2001:8)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É interessante a advertência e da forma de colocação de Arhheim, até porque seria como ignorar o entorno do lugar, a finalidade da obra, e qual seria sua função social. Criar a forma pela forma, na nossa maneira de ver e sem consenso, e sem conceito nenhum, algo que seria irrelevante para a arquitetura e a cidade, sem valor nenhum. Mais através do tempo tenho pesquisado sobre este assunto, e incrível e irrelevante que alguns profissionais tenham atuado dessa maneira sem conceito nenhum, mas sim tem um objetivo à obra, não como função social, mais sim como destino dos usuários – a forma pela forma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Penso que todo projeto de arquitetura e urbanismo tem uma “intensão” algo que foi muito bem explicado por Lucio Costa e recentemente por nosso querido arquiteto (recentemente falecido) João Filgueiras Lima – Lelé, todos temos sim uma determinada intensão objeto de seu projeto, até porque as ideias e ideais se sentem plasmado nos seus projetos. Isso tem um valor agregado e valorizado na arquitetura, por isso pode criar uma crítica esmerada na arquitetura com valor teórico e histórico, penso que com o tempo pode ficar como referencia para outros projetos no futuro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Uma obra de arquitetura não só serve abrigar atividades, mais também para ser contemplada, porque a arquitetura resolve necessidades físicas mais também de necessidades espirituais ou de fantasias...” (Carriquiry, 2005:18)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nunca devemos esquecer que a arquitetura é arte e ciência, por isso a contemplação faz parte do sentido e da espiritualidade que está impregnada na sua arte. Por isso Le Corbusier no primeiro tercio do século XX, em especial nos CIAM na Carta de Atenas de 1933 explica de forma clara que a arquitetura tem que ter o espírito de seu tempo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Para terminar, a crítica da arquitetura que contem bases solidas nas suas teorias e na sua historia, tem questões que são relevantes e importantes para a realização de todo ensaio que se preze por ter uma identidade que cada ensaísta tem, desta forma cria seu próprio espírito de seu tempo, é sem duvida serve para dar continuidade na sua dialética na arte de fazer espaços com prospecção.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Goiânia, 19 de janeiro de 2017.<br />
<b>Arq. MSc. Jorge Villavisencio</b><br />
<br />
<br />
<b><u>Bibliografia</u></b><br />
<br />
MONTANER, Josep Maria; <b>Arquitetura e Crítica</b>, Ed. Gustavo Gili, São Paulo, 2015. <b>{1}</b><br />
<br />
MONTANER, Josep Maria; <b>A condição contemporânea da arquitetura</b>, Ed. Gustavo Gili, São Paulo, 2016. <b>{2}</b><br />
<br />
ARNHEIM, Rudolf; <b><i>La forma visual de la arquitectura,</i></b> Ed. Gustavo Gili, Barcelona, 2001.<br />
<br />
CARRIQUIRY, Inés Claux; <b><i>La arquitectura y el proceso de diseño</i></b>, Ed. Universidad San Marin de Porres, Lima, 2005.<br />
<br />
<br />ARQUITECTURAVILLAVISENCIOhttp://www.blogger.com/profile/15401559962126810459noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7142135854967536669.post-75419780878335373682016-11-10T15:04:00.000-08:002016-11-10T15:04:37.819-08:00As teorias da arquitetura contemporânea dos brancos e dos cinzentos. <span style="color: blue;"><b>As teorias da arquitetura contemporânea dos brancos e dos cinzentos. </b></span><br />
<b><span style="font-size: x-small;">Jorge Villavisencio.</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Neste ensaio faremos nosso aporte a o que se denomina as possíveis teorias da arquitetura contemporânea dos brancos e dos cinzentos. Com a chegada do século XXI, muitas pessoas arquitetos, filósofos, sociólogos, ambientalistas, etc., se têm preocupado do porque projetamos nossas cidades e seus edifícios desta forma, é claro, as teorias da arquitetura e do urbanismo tentam explicar sua produção.</div>
<br />
<br />
<b><span style="color: blue;"><u>Do passado ao presente.</u></span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
No primeiro lugar com o termino da arquitetura moderna, e da chegada do pós-modernismo no final da década dos anos 60 e inicio dos 70, teve uma serie de ataques dos estilos que vinha aplicando no mundo todo. Mais esta nova forma de ser, se comenta seriam incapazes de explicar suas teorias, uma espécie de antimodernismo, penso para criar uma nova percepção de uma arquitetura que procure explicar uma serie de questões que poderiam ser relevantes para a arquitetura contemporânea.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHUwV9U9NQ1sqercG1Dqx86nF21jmGLoI4fgmkd0spJ6RImPnp6XusUPPAxmEkeH1MbVIR4mW_OLzUEEL3Ur9ftaxkvWx6wc_8Iq0XxbT-EmuJ5c7-FNaGlQrYtPHwxrbgeVUNR3mrjKvB/s1600/C.001+Edf.+Portland+Graves.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="313" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHUwV9U9NQ1sqercG1Dqx86nF21jmGLoI4fgmkd0spJ6RImPnp6XusUPPAxmEkeH1MbVIR4mW_OLzUEEL3Ur9ftaxkvWx6wc_8Iq0XxbT-EmuJ5c7-FNaGlQrYtPHwxrbgeVUNR3mrjKvB/s400/C.001+Edf.+Portland+Graves.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>C.001 – Edifício Portland (1980) Oregon – Michel Graves.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Pinterest.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Tanto nos Estados Unidos e na Europa na época dos anos 70, as produções da arquitetura, não se tinha uma preocupação social. Mais bem uma preocupação em relação às outras condicionantes mais chegadas ao sentimento estético, da forma, e da tecnologia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;"><b><u>Os fundamentos.</u></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais existia uma serie de arquitetos e escritórios de arquitetura que eram fies a arquitetura moderna, é claro entendemos que a arquitetura moderna teve uma ruptura com a tradição, um racionalismo mais condescendente a uma realidade com bases solidas, más com conceitos amplos, (para citar alguns: atitude racionalista, higiene, sonho de ordem, ar otimista, preocupação com espacialidade, bases matemáticas e da geometria e modulação, cuidados normativos, civilidade, entre outros), que forem se assentado através de vários séculos. Com a chegada do Iluminismo e principalmente com a Revolução Francesa nos finais do século XVIII (1789), a nossa maneira de ver abre um novo ambiente na arquitetura moderna, os novos pensamentos dos Congressos Internacionais da Arquitetura Moderna – CIAM, com pensamentos e acaloradas discussões e de seus legados dos grandes mestres da arquitetura moderna como Claude Nicolas Ledoux (1736-1806), Karl Friedrich Schinkel (1791-1841), Le Corbusier (1897-1965), Mies van der Rohe (1886-1969), Adolf Loos (1870-1933), Alvar Aalto (1898-1976), Theo van Doesburg (1883-1931), Louis Sullivan (1856-1924), Louis Kahn (1901-1974), Frank Lloyd Wright (1867-1959), entre outros importantes arquitetos que deixarem suas marcas indeléveis. As Escolas de Arquitetura como da Bauhaus de Walter Gropius (1883-1969), o pensamento utópico do barão Georges-Eugène Haussmann (1809-1891) e suas intervenções em Paris, entre outros abrirem precedente. </div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxMUEnVWRwJ7SWptKf87wrJwxyjGtZeCmYIrDmLjzFgpXBFfcqHVHoaCg__AB4XAb7XJq-yrft5CJKj3F-XHItG8OXm0mkaQRcy3RDqVwaNVYEc33S47xo4OjSKkg1FesuZQugOUNTRJLg/s1600/C.002+Casa+Sta.+Monica+Ghery.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="296" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxMUEnVWRwJ7SWptKf87wrJwxyjGtZeCmYIrDmLjzFgpXBFfcqHVHoaCg__AB4XAb7XJq-yrft5CJKj3F-XHItG8OXm0mkaQRcy3RDqVwaNVYEc33S47xo4OjSKkg1FesuZQugOUNTRJLg/s400/C.002+Casa+Sta.+Monica+Ghery.jpg" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">C.002 – Casa Santa Monica (1978) Califórnia – Frank Ghery.</span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Pinterest.</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Consideramos que a contemporaneidade tem sim precedentes com a modernidade, não é questão de só esquecer o passado, e o presente só é valido. O precedente é importante, também não e uma questão historicista, a história nos ensina, assim foi, é assim será, até porque é preciso entender o passado para entender o presente e o futuro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: blue;"><u>O futuro é agora.</u></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais existe sim uma ruptura, “Essas eram as aspirações dos artistas modernos. Todos os movimentos que eles criaram, independentemente de suas singularidades, estão ligados às noções de novo e ruptura... era preciso que a arte se tornasse tão inovadora e radical quanto à vida”. (Canton, 2009:18-19). </div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiId55kQ8DgSfbBGPa2y71-psxXPht3nYlyQcJD5vCi4wcgbPbeaTm2u2x_1uHgrg6QkURHNeOiE0mWQ4bznh4fujQUnmO1uyDuJNGWNh7qfpqQ5ft0bel6iweJbWNY2gw9FIPbOmx-z5ZE/s1600/C.003+Johnson-AT%2526T-fachada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiId55kQ8DgSfbBGPa2y71-psxXPht3nYlyQcJD5vCi4wcgbPbeaTm2u2x_1uHgrg6QkURHNeOiE0mWQ4bznh4fujQUnmO1uyDuJNGWNh7qfpqQ5ft0bel6iweJbWNY2gw9FIPbOmx-z5ZE/s400/C.003+Johnson-AT%2526T-fachada.jpg" width="315" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>C.003 – Edifice American Telefone and Telegraph - AT&T (1982) New York – Phillip Johnson.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: L´espace du débat.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Pensamos que uma das afirmações importantes da arquitetura contemporânea está ligada e este pensamento. “Também faziam afirmações sobre a lógica tectônica superior a seus projetos, a maior honestidade na expressão da estrutura e a elevada fidelidade aos imperativos dos materiais e da tecnologia contemporâneos”. (Ghirardo, 2009:26)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não temos duvida, primeiro que a estrutura como um todo mantem a forma da edificação, e inclusive faz parte do partido arquitetônico, segundo a materialidade do edifício hoje também faz parte do partido e do processo criativo da arquitetura contemporânea, terceiro a tecnologia está presente em todo momento do ser contemporâneo, cada dia nasce uma nova forma tecnológica que alivia e colabora com o processo construtivo e criativo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: blue;"><u>Os brancos e os cinzentos.</u></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Explica-se que nos Estados unidos nasce à ideia conhecida como os “brancos” que são: Peter Eisenman (1932-), Richard Meier (1934-), Charles Gwathmey (1938-2009) e Michel Graves (1934-2015), que de alguma forma seguiam as benevolências da arquitetura moderna, “... uma estética pura e polida” (Ghirardo, 2009:27). Por outro lado os “cinzentos” de Robert Venturi (1925-), Charles Moore (1925-1993) {ver imagem C.006}, Robert Sten (1939-), “... rejeitavam cada vez mais a aparência branca em favor dos estilos históricos e elementos arquitetônicos.” (Ghirardo, 2009:27), todos estes ocupavam muitas paginas das revistas dos anos 70.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhirOd9eus2rcBHLdbRo9gViKmV9zYwwUDpERCjOb-oUSZAXj9P8WFgrKwKuZs2IlSLGtcfhS08q-4CNIJUq2sor1CgQDUEa3z1ICdyPju2NaFdylKvhPsxIFq7kWQWwFB0DjpTMmWh178a/s1600/C.004+Corpo+de+bombeiros+Hadid.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhirOd9eus2rcBHLdbRo9gViKmV9zYwwUDpERCjOb-oUSZAXj9P8WFgrKwKuZs2IlSLGtcfhS08q-4CNIJUq2sor1CgQDUEa3z1ICdyPju2NaFdylKvhPsxIFq7kWQWwFB0DjpTMmWh178a/s400/C.004+Corpo+de+bombeiros+Hadid.jpg" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">C.004 – Casa do Bombeiro, Fábrica Vitra (1994) Well-am-Rhein, Alemanha – Zaha Hadid.</span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Cimento Itambé.</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Mais também na Europa se defendiam criações historicistas do grupo dos brancos como do arquiteto britânico Quilan Terry (1937-), do arquiteto luxemburguês Leon Krier (1943-) {ver imagem C.005}, do arquiteto e professor italiano Paolo Portoghesi (1931-), todos estes amplamente divulgados nas mídias, tanto nos sites da internet ou por médios escritos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mais com o passar do tempo alguns forem mudando como do caso de Michel Graves com seu famoso Edifício Portland (1980) em Oregon {ver imagem C.001}, talvez a ideia dos brancos fosse mudando com o tempo, e com possibilidade de entrar nos grupos dos cinzentos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pensamos que arquitetura contemporânea nada está dito, ainda estamos na procura de novas teorias, novas fontes, mais criatividade, e pouco consensual, mais sim que tenham percepção com as necessidades atuais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais um dos problemas que é a velocidade e a voracidade do mercado, das pessoas faz que mudem constantemente, não vamos um achar um consenso “único”, vai ter mudanças constantes o tempo-espaço faz sentido na contemporaneidade, cria sim muito desconcerto (as teorias do Caos explicam isso) com poucas possibilidades de sucesso, mais isto já é normal, as pessoas cada vez se isolam nos seus ambientes de trabalho, nas suas moradias, nas formas de viver, é atual, é contemporâneo, mais penso que existiram novas formas de pensar, é de viver, a mudança constante nos levará a um mundo melhor, claro em numa forma positiva e mais hedonista, algo assim: “seja o que for que não deixe seu barco encalhar”. (Flocker, 2007:93).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Temos que cuidar o conceito da vanguarda, não como algo novo, mais bem como fundamento teórico que tenha prospecção vinculada com as necessidades das pessoas. Porque assim já aconteci-o com o pensamento neovanguardista. </div>
<div style="text-align: justify;">
“A maioria das propostas neovanguardistas não apresenta nenhuma relevância historicista. Se recorrem a marcos, estes sempre serão os momentos fundacionais das vanguardas do século XX. Reconhece-se apenas um universo – a estrita modernidade – e todos seus referentes são eletrônicos e artificiais”. (Montaner, 2012:117)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFT4EvaiJlxxAlYORmih9zA5TpAzufRXX_6ndqoZIC4L-7ZG970-Dht4dYTR9NEM0Sh1HFTB5sGMSs9A0VteZL2IYF8QW6j7_miTD606DvA44r7tVc7EGNqmltz_J2vta81Fxm4vhDUTFL/s1600/C.005+Leon+Krier.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="230" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFT4EvaiJlxxAlYORmih9zA5TpAzufRXX_6ndqoZIC4L-7ZG970-Dht4dYTR9NEM0Sh1HFTB5sGMSs9A0VteZL2IYF8QW6j7_miTD606DvA44r7tVc7EGNqmltz_J2vta81Fxm4vhDUTFL/s320/C.005+Leon+Krier.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>C.005 – La Citta Balneare, Seaside, Florida – Leon Krier.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: desconhecida.</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Temos que dizer que tanto Robert Venturi e Michel Graves {ver imagem C.001} obterem o premio Rome Prize, onde se dedicarem muitos anos na pesquisa da arquitetura italiana, mais Graves ao abandonar os “brancos” ele incorpora uma situação maneirista, com efeitos clássicos da arquitetura italiana.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Também Frank Gehry (1929-) na casa de Santa Monica (EEUU) em 1978 {ver imagem C.002} com algo diferente com a escolha dos materiais, até ortodoxo, muitos teóricos a calcificam como uma arquitetura má, mais teve criticas, que consideramos que são importantes para a arquitetura contemporânea. Imaginemos que si não existe-se a crítica da arquitetura, que é fundamental, cria reflexos na nossa maneira de fazer e de pensar na arquitetura.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Se essa distanciação, existe o perigo de, aquilo que hoje nos parece ser tendenciosa mais importante para a arquitetura, se vir a revelar apenas como um caminho falso, uma moda passageira do espirito da época”. (Tietz, 2008:100)</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAqgwCVpZ12Jth7ZhaIvpnS2CbqQELyEV3nCLXILRtDgZdUnC3YuK3AdFz0yhjPA4zBoIMYqDAzZo0U6qdHM7FLC8GxoNURM6Sz2JnW9hQCLpyI8RHNcaI7xfgdAskaiUkSap0v5zkT7_z/s1600/C.006+piazza+d%2527italia+charles+moore+kitsch+pop+postmodernism+architecture.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAqgwCVpZ12Jth7ZhaIvpnS2CbqQELyEV3nCLXILRtDgZdUnC3YuK3AdFz0yhjPA4zBoIMYqDAzZo0U6qdHM7FLC8GxoNURM6Sz2JnW9hQCLpyI8RHNcaI7xfgdAskaiUkSap0v5zkT7_z/s400/C.006+piazza+d%2527italia+charles+moore+kitsch+pop+postmodernism+architecture.jpg" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">C.006 – Piazza D´Italia (1978), New Orleans– Charles Moore. </span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Idesingnproject.</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
O arquiteto norte-americano Phillip Johnson (1906-2005), também apresenta uma interpretação dos “brancos” como é o edifício do American Telefone and Telegraph (AT&T – 1982) de New York {ver imagem C.003}, na qual faz uma reinterpretação do passado levado a criar as três partes aplicadas no passado: o embasamento, o corpo, e a coroação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Na arquitetura, isso levou a um enfoque igualmente insistente do significado: é importante que a questão não fosse analisar como se produzia o importante, mais sim investir o arquiteto da responsabilidade de criar edifícios que irradiassem significado.” (Ghirardo, 2009:32)</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgchGjVUOsrlXm6fyjh8mYyGcTLjCfHVyqNrHGBlMpaUBqWKpBwJa6PMtRUGGgXgWxFHh9PnZREU4E1gHvahoam-otBE_i16FKQOayO0Vl3T31a75yhOV4-eWxaAnPN7KLuv-nrOWbUHRg/s1600/C.007+Steven+Holl.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgchGjVUOsrlXm6fyjh8mYyGcTLjCfHVyqNrHGBlMpaUBqWKpBwJa6PMtRUGGgXgWxFHh9PnZREU4E1gHvahoam-otBE_i16FKQOayO0Vl3T31a75yhOV4-eWxaAnPN7KLuv-nrOWbUHRg/s400/C.007+Steven+Holl.jpg" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">C.007 – Linked Hybrid (2003-2008) Pequim, China – Steven Holl.</span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Sunrisemusics.</span></b><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b><u><span style="color: blue;">Reflexões e considerações finais.</span></u></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Consideramos importante que a arquitetura tenha significado, mais que possa ser explicado nas teorias da arquitetura, mais esse significado possa estar vinculado nas realidades atuais das pessoas, das suas próprias necessidades, é-claro pensar de modo pluralista. </div>
<div style="text-align: justify;">
Pensamos que através da nossa história do urbanismo, espaços públicos, como praças, áreas livres, espaços de uso cultural tem levado a uma boa convivência das pessoas que frequentam e que se servem destes espaços, que são tão importantes para a vida saudável das cidades.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Gostaria antes de terminar nosso ensaio, em explicar nosso pensamento sobre a arquitetura e o urbanismo contemporâneo, mais ao nível de reflexão que uma explicação sobre estes dois últimos pontos, sobre a questão sobre a arquitetura hibrida, e a questão sobre os edifícios que tenham sustentabilidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A primeira tem relação com os edifícios híbridos, exemplo claro da obra de Steven Holl no projeto Linked Hybrid (2003-2008) em Pequim na China {ver imagem C.007}, uma ideia que vem tomando incremento e se configura como “ideal”, é que vem se aplicando nestes últimos tempos do século XXI, se analisamos em forma profunda e perspicaz.</div>
<div style="text-align: justify;">
Como exemplo concreto do que vem acontecendo com os recentes trabalhos da Prefeita de Paris refeita de Paris Anne Hidalgo, quando convoca em 2015 para o concurso de 23 espaços púbicos que são de propriedade da prefeitura parisiense, que tem como conceito “densidade, diversidade, energia e resiliência”, onde o fazer de novo ou de uma maneira diferente. Então, as propostas apresentadas tem uma comutação com as comunidades que fazem parte da vida destes edifícios. Não existe um edifício que seja isolado, para um uso especifico. Existem sim vários usos nestes edifícios, uma hibridez que está presente em todo momento. Penso que isto sim é contemporâneo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A segunda está relacionada com a questão da “sustentabilidade”, não temos duvida que com a chegada do processo da sustentabilidade, no sentido amplo da palavra “susteniere”, os assuntos mudarem, talvez como uma maneira de proteger o ambiente, do menos consumo de energia, e das formas de viver, mais harmônica com as necessidades atuais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como exemplo pode citar: “... otimizando da capacidade funcional da habitação, transferindo, para um segundo momento, a avalição dos custos; especificação dos materiais de construção alinhados com os princípios da sustentabilidade, priorizando aqueles materiais com o menor impacto ambiental...” (Romero, 2009:479). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não temos duvida que os pensamentos contemporâneos estejam ligados aos princípios da palavra “sustiniere”, pensar e atuar de forma diferente não e concedente com a realidade contemporânea, valorizar e incrementar as necessidades das pessoas que protejam e valorizem “a vida como um todo”. </div>
<div style="text-align: justify;">
Por ultimo, pensar em forma interdisciplinar, já é uma constante na vida das pessoas, temos convicção que os possíveis caminhos estejam relacionados com: a hibridez, a interatividade, a humanização, a inclusão, o empreendedorismo, é sem duvida a sustentabilidade, desta forma fazem parte da vida contemporâneas do século XXI.</div>
<br />
Goiânia, 8 de novembro de 2016.<br />
<br />
<b>Arq. MSc. Jorge Villavisencio.</b><br />
<br />
<br />
<b><u>Bibliografia</u></b><br />
<br />
CANTON, Katia; <b>Do Moderno ao Contemporâneo</b>, Editora Martins Fontes, São Paulo, 2009.<br />
<br />
MONTANER, Josep Maria; <b>A modernidade superada: ensaios sobre arquitetura contemporânea</b>, Editora Gustavo Gili, São Paulo, 2012.<br />
<br />
TIETZ, Jürgen; <b>Historia da arquitetura contemporânea,</b> Editora HF. Ullmann, Tandem Verlag – GmbH, 2008.<br />
<br />
GHIRARDO, Diane; <b>Arquitetura contemporânea: uma história concisa,</b> Ed. Martins Fontes, São Paulo, 2009.<br />
<br />
ROMERO, Marta Adriana Bustos; <b>Reabilitação Ambiental: Sustentável Arquitetônica e Urbanística</b>, Editado FAU/UNB, Brasília, 2009.<br />
<br />
FLOKER, Michael; <b>Manual do hedonista: dominando a esquecida arte do prazer,</b> Editora Rocco, Rio de Janeiro, 2007.<br />
<br />
<br />ARQUITECTURAVILLAVISENCIOhttp://www.blogger.com/profile/15401559962126810459noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7142135854967536669.post-27941065521950190902016-11-01T10:48:00.002-07:002016-11-01T10:48:43.009-07:00Propostas e ideias na arquitetura contemporânea na bacia amazónica no Perú – 15° Bienal de Venécia 2016. <b><span style="color: blue;">Propostas e ideias na arquitetura contemporânea na bacia amazónica no Perú – 15° Bienal de Venécia 2016. </span></b><br />
<b><span style="font-size: x-small;">Jorge Villavisencio.</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Com a recente publicação dos resultados da 15° Bienal de Arquitetura em Venécia 2016, vimos que forem outorgados prêmios a vários arquitetos e escritórios de arquitetura com propostas que podem fazer a diferença na pratica contemporânea de fazer arquitetura e urbanismo.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnNAKKwh-2119Ovg-Gh83LwNqvrkzKqI5ghsqqyo0jqiobUqh5J9FgDQhX5EKLBOiP2qjKuwqdjYEj7A3ySYGrlq3BIV1FRRXHQGhp_fyu4JrrkvcUk_Tr8RTorF9PxKM3s8eA3AddKuqm/s1600/S.001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnNAKKwh-2119Ovg-Gh83LwNqvrkzKqI5ghsqqyo0jqiobUqh5J9FgDQhX5EKLBOiP2qjKuwqdjYEj7A3ySYGrlq3BIV1FRRXHQGhp_fyu4JrrkvcUk_Tr8RTorF9PxKM3s8eA3AddKuqm/s400/S.001.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>S.001 – Cidade Capital de Iquitos, Departamento de Loreto – vista do Rio Amazonas.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Jorge Villavisencio (2014)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Não temos duvida que a bacia do Rio Amazonas tenha despertado interesse ao mundo todo, tantas vezes colocado na Agenda 21, como efeito que no dia 22 de dezembro de 1989 que convoca a Assembleia das Nações Unida – ONU, para reverter os efeitos que vem sendo instalados nessa região. De esta forma criar novas estratégias que “revertessem os efeitos da degradação ambiental”, com os esforços nacionais e internacionais para promover o desenvolvimento sustentável e ambientalmente saudável em todos estes países.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiazlZdsNy8ViqOz2WNxf4e0eUrigqAoEjrbhCADZ43nsPfjlgYdHEn4hRwJoKQ-_US_x10jb0T-0l5lKSY7k45U6BZzZ5dVMaHRC1pJuXZ-eH3hI-Al9cQKZOLyHe5kRDcUq7FaFSdyAem/s1600/S.002.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiazlZdsNy8ViqOz2WNxf4e0eUrigqAoEjrbhCADZ43nsPfjlgYdHEn4hRwJoKQ-_US_x10jb0T-0l5lKSY7k45U6BZzZ5dVMaHRC1pJuXZ-eH3hI-Al9cQKZOLyHe5kRDcUq7FaFSdyAem/s400/S.002.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>S.002 – Cidade de Iquitos – vista do Rio Amazonas.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Jorge Villavisencio (2014)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Em primeiro lugar através de tantas décadas a bacia do Amazonas vem sendo degradadas, é o mal já está feito, penso que o único que nos resta é contemporizar esse espaço maltratado. Teria que passar muitas outras décadas até séculos para que se instale o que a natureza cria. Em segundo lugar a bacia amazônica está composta por Brasil, Colômbia, Venezuela e Perú, estes vínculos tem que estar mais arraigados para que se produzam novas estratégias e consensos destes países em querer fazer melhor ou de uma maneira diferente. O conceito de “sustentabilidade” se dá em todos os âmbitos sejam estes ambientais, é principalmente na esfera socioeconômica.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxWaRossLXv2GlMPK-FxFEgRTLhxmIGClrQfbIw3n8ssLRbc9QI9-ylMEEb3TurG-qBxELe3aeBX6oQadXF93AsdBx5Q2pCL2IMXeMx5pTmHc2ENH06f2uMjOHCx71-Yc0Wfrvyypcld6m/s1600/S.003.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxWaRossLXv2GlMPK-FxFEgRTLhxmIGClrQfbIw3n8ssLRbc9QI9-ylMEEb3TurG-qBxELe3aeBX6oQadXF93AsdBx5Q2pCL2IMXeMx5pTmHc2ENH06f2uMjOHCx71-Yc0Wfrvyypcld6m/s400/S.003.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>S.003 – Espaço ambiental típico do lugar.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Jorge Villavisencio (2014)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Também no mês de junho de 2012 se realizo a Conferencia sobre das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento na cidade de Rio de Janeiro. O RIO+20 que na realidade é uma readequação da partitura do que foi visto na Agenda 21 que foi realizada na mesma cidade no dia 14 de junho de 1992. Sem duvida tendo transcorrido 20 anos, o momento e as realidades em termo globais são diferentes, mais considero que os temas apresentados – em termos de síntese foi uma revisão das metas propostas na Agenda 21 de 1992.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como indicamos acima, não podemos só estar revisando partituras, protocolos e readequações do que vem acontecendo no amazonas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo a Constituição Federal do Brasil de 1988 indica claramente no seu Art. 225 – “Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do solo e essencialmente sadia a qualidade de vida...” (Constituição Federal do Brasil – 1988).</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3D7oou7gpaSNvbJFykQR9N-vyvPIEtFrpPZirblmrE-RgkLJOtbDwB2h960B6G3mAjS02DniNjLGZZrh41jsWwOAa9skra3DThesTBLFii-LVCgp5vsQ6BS0v0aOrTdt_gflg5n8dsTVL/s1600/S.004.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3D7oou7gpaSNvbJFykQR9N-vyvPIEtFrpPZirblmrE-RgkLJOtbDwB2h960B6G3mAjS02DniNjLGZZrh41jsWwOAa9skra3DThesTBLFii-LVCgp5vsQ6BS0v0aOrTdt_gflg5n8dsTVL/s400/S.004.JPG" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>S.004 – Bairro de Belém, Iquitos – temporada de baixa do Rio Amazonas. Reparem as palafitas. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Jorge Villavisencio (2014)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Para isto na região do Amazonas na parte do ocidental, especificamente no Perú, a que é denominada a “Região da Selva”, é com a graça do Premio da Bienal de Venécia 2016, que na realidade foi o Segundo Lugar (Leão de Prata) para o escritório peruano de arquitetura Crousse & Barclay, com a proposta de fazer escolas nessa região. Tema principal deste ensaio que temos titulado de: “Propostas e ideias na arquitetura contemporânea na bacia amazónica no Perú – 15° Bienal de Venécia 2016”.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5TdlhgC31qjLndMYY654i5JLPTwKXYKbv1WeO1oDBLdtgkz4IsQFYwGNf06y1NJc2HkEG7Z7twXXQPs4msi8_Am-9a0cVASITPbWzd8iolfpXSRABHzv5VTa3F2ddpWtrT7A79MK-GFCa/s1600/S.005.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5TdlhgC31qjLndMYY654i5JLPTwKXYKbv1WeO1oDBLdtgkz4IsQFYwGNf06y1NJc2HkEG7Z7twXXQPs4msi8_Am-9a0cVASITPbWzd8iolfpXSRABHzv5VTa3F2ddpWtrT7A79MK-GFCa/s400/S.005.JPG" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>S.005 – Caras de etnia “Bora” feito de forma artesanal por Fernando Yahuarcani (origem Bora).</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Jorge Villavisencio (2014)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Consideramos importante esta citação: “... é preciso definir certos conceitos afins que são utilizados para caracterizar a arquitetura bem relacionada com o meio ambiente. Poderíamos dizer que a arquitetura bioclimática é aquela que tradicionalmente construía com materiais do local e se integrava com seu entorno imediato, inspirando-se na arquitetura vernacular”. (Montaner {1}, 2016:113).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Antes de dar inicio a nossas considerações sobre a descrição e pensamentos (reflexões) do que consideramos que é um grande tema, temos que fazer algumas considerações iniciais. Primeiro temos que tomar consciência que o problema não só radica em “proteção do meio ambiente”, temos que ter outras propostas “criativas” para que tenha sustentabilidade em todos os âmbitos.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhEt70bucRhMo9zQnV0iNB8fYV33D5KdTDbh_ZG2CyVzSoUsAMXPEo_sl9MEOtNSdcUNoQ2CkECIix5H7acJga4vlsIfQkbr6x9XMPrlpicOGxD1K_QszdFSfgg7qkv8yP8XvsfaGs9kgW/s1600/S.006.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhEt70bucRhMo9zQnV0iNB8fYV33D5KdTDbh_ZG2CyVzSoUsAMXPEo_sl9MEOtNSdcUNoQ2CkECIix5H7acJga4vlsIfQkbr6x9XMPrlpicOGxD1K_QszdFSfgg7qkv8yP8XvsfaGs9kgW/s400/S.006.JPG" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>S.006 – A técnica construtiva com materiais do lugar. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Jorge Villavisencio (2014)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Em segundo lugar, consideramos que no contexto geral dessa região do Amazonas, pouco se tem feito para o desenvolvimento sustentável donde habitam esses seres humanos, que praticamente estão esquecidos, é que só se dedicam a proteção ineficiente do meio ambiente e das culturas e condutas desse povo esquecido mais vitorioso nas formas de viver. Terceiro o mundo todo está atento ao que acontece na bacia do amazonas, seja esta porque é um pulmão da humanidade, é pela quantidade de “agua” que tem em esta parte do continente, que como sabemos cada vez se tornará mais escassa a agua pela crescente população que tem o mundo.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9tGNkhovB4ThIzVHw2DzpWwgpHuWPwpTy3Z8-7SyvtB1N0T0WX5pPZAG1VT4wOtWxbarK-UwUVCLRZdeIlSlHNT2A4Soh1kpCEZ0FnXRfmK1rqIt8VPkgjPo1FYuWvXOXx_7EGsi7kgEf/s1600/S.007.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9tGNkhovB4ThIzVHw2DzpWwgpHuWPwpTy3Z8-7SyvtB1N0T0WX5pPZAG1VT4wOtWxbarK-UwUVCLRZdeIlSlHNT2A4Soh1kpCEZ0FnXRfmK1rqIt8VPkgjPo1FYuWvXOXx_7EGsi7kgEf/s400/S.007.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>S.007 – Inauguração da primeira escola. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: MINEDU. (2016)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Em quarto lugar, temos certeza que os programas educacionais na construção de escolas em todos os níveis têm levado melhoras a população em especial ao povo com dificuldades socioeconômicas para o desenvolvimento correto e sustentável em diferentes lugares, educação e cultura, pensamos que é sinônimo de desenvolvimento, a história nos ensina que países que são desenvolvidos aplicarem massivamente em “educação e cultura”, é algo irrefutável que faz parte da consciência dos povos, mais nesta parte da bacia do amazonas, parecesse que é um mundo esquecido. Além-claro do pouco interesse de politicas publicas que permitam dar continuidade a este tipo de projetos.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKMJyjS9eMi_RfxMt1iKpD4UF1OAMkaHqG7s7GO8qz7oINn6Qobnk6ayJTlcA2MQ0jSIu-Otjz9mtt1O1mkselSctPskjCEv0NNto8TIoSm1IWQZVRwhkr3yx7AwG7Wsw_y8g4iF4pN13u/s1600/S.008.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKMJyjS9eMi_RfxMt1iKpD4UF1OAMkaHqG7s7GO8qz7oINn6Qobnk6ayJTlcA2MQ0jSIu-Otjz9mtt1O1mkselSctPskjCEv0NNto8TIoSm1IWQZVRwhkr3yx7AwG7Wsw_y8g4iF4pN13u/s400/S.008.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>S.008 – Forma de construção típica com materiais do lugar. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Jorge Villavisencio (2014)</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b><br /></b></span>
<br />
<u><b><span style="color: blue;">O lugar.</span></b></u><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Sabe-se que atinge o espaço regional e territorial no Perú, vários Departamento estão involucrados que são: Loreto, Ucayali, Junín, Madre de Dios e San Martín, é uma região muito extensa, é tem muito a fazer.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxz1U2fZziv2zqj_jHPDklSa3xWuk7l2fb5Og-I7i-7SnNWVgFNSHRefW7msNfaiuzAmsXTwDEKIz6u2J2JdEj-atCAgamE5MtwSvqSaqEyB3j1a6VbfB9FV9Y8bf3QWZ5mW4v1nG-ZL3D/s1600/S.009.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxz1U2fZziv2zqj_jHPDklSa3xWuk7l2fb5Og-I7i-7SnNWVgFNSHRefW7msNfaiuzAmsXTwDEKIz6u2J2JdEj-atCAgamE5MtwSvqSaqEyB3j1a6VbfB9FV9Y8bf3QWZ5mW4v1nG-ZL3D/s400/S.009.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>S.009 – Vista externa da escola proposta – arquitetos Crousse & Barclay. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Bienales de Arquitectura. (2016)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
“O território amazônico do Perú se define na Lei 27037 – Lei de promoção da inversão na Amazônia peruana, se indica 61,09% da superfície do território nacional (Perú), com um total de 785.201,74 km2, que pode ser comparada com superfície total do Chile com 756.096,00 km2. Segundo o Censo Nacional de Infraestrutura Educativa 2013 mais do 50% das escolas devem renovar-se ou precisam de um esforço estrutural: Além que não existe informação correta do estado das mais de 4,000 escolas... O PLAN SELVA é um sistema flexível e alternativo para atender as zonas rurais que não contam com saneamento físico legal,... se pode acelerar os processo e vencer a burocracia. E assim que contém um catálogos de módulos que podem ser feitos de acordo com os requerimentos pedagógicos é ser transladados de forma rápida. No ano 2015 o Plan Selva se inicio a implementação de um sistema em 10 instituições educativas, que no ano de 2016 possa criar a interversão de 69 escolas”. (15° Bienal de Arquitetura em Venécia – 2016).</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyXdrCNcxLLPXVFEsSt-Ydv_a96AbwXpX54iAzQqGQUrY_zRgyCdRDEDWWG-RbxaZw7a6IGvXSC5-FET_NF9FWMaJZs8KO6UNP361zgL8YHkDRaiqMRl0XaTyH_b8vs4hK9D9qNzw30FMz/s1600/S.010.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyXdrCNcxLLPXVFEsSt-Ydv_a96AbwXpX54iAzQqGQUrY_zRgyCdRDEDWWG-RbxaZw7a6IGvXSC5-FET_NF9FWMaJZs8KO6UNP361zgL8YHkDRaiqMRl0XaTyH_b8vs4hK9D9qNzw30FMz/s400/S.010.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>S.010 – Vista interna da escola proposta – arquitetos Crousse & Barclay. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Bienales de Arquitectura. (2016)</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b><br /></b></span>
<br />
<u><span style="color: blue;"><b>O projeto.</b></span></u><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Através do Ministério de Educação - MINEDU do Perú, se realiza como estratégia na criação do plano de desenvolvimento chamado de “PLAN SELVA” corresponde ao Programa Nacional de Infraestrutura Educativa (PRONIED), que basicamente se trata de contribuir para a realização de construção e reabilitação de varias escolas na região. </div>
<div style="text-align: justify;">
A proposta pelo escritório de arquitetura Crousse & Barclay cujos proprietários são Jean Pierre Crousse e Sandra Barclay tem denominado de “Nuestro Frente Amazónico”, penso que é uma referencia ao lugar. O concurso da 15° Bienal de Venécia 2016, tiverem mais de 60 escritórios de arquitetura.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O projeto apresentado ao Ministério de Educação do Perú pelo escritório de arquitetura Crousse & Barclay onde indicam: “Os módulos se compõem por estruturas de aço e madeira, o que facilita seu translado nas zonas geográficas de difícil acesso. Podem ser armados segundo suas necessidades, pode-se substituir uma escola completa ou melhorar uma parte dela (salas de aula, banheiros, salas de usos múltiplos, cozinha e outros). Os pisos são em módulos elevados para proteger das precipitações das possíveis inundações. Os ambientes têm tetos altos e inclinados para dar sombra e se proteger das intensas chuvas, assim contam com uma ventilação e iluminação em forma adequada”. (MINEDU - 31/05/2016).</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkJp0WBiOBmIUHO_DIrypu5mc81Lq5Ttn8K111aHfd-18BC1wn2uATbI2lsWMc7c8b5ZP47zrlDMJUP3Xk4hxQ71aHKLUWtrUNWhBwtXQ4GPoAT4wUQB9VOQQExO7aPH1-kWtt-SmL7IUG/s1600/S.011.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkJp0WBiOBmIUHO_DIrypu5mc81Lq5Ttn8K111aHfd-18BC1wn2uATbI2lsWMc7c8b5ZP47zrlDMJUP3Xk4hxQ71aHKLUWtrUNWhBwtXQ4GPoAT4wUQB9VOQQExO7aPH1-kWtt-SmL7IUG/s400/S.011.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>S.011 – Escola – arquitetos Crousse & Barclay. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Bienales de Arquitectura. (2016)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
“As obras incluem a implementação de salas de aulas, área para os docentes, midiateca, sala de usos múltiplos, pátio coberto, banhos, cozinhas melhoradas, assim como mobiliário. Também serão instalados para-raios biodigestores e sistemas de captação de agua pluvial”. (MINEDU - 31/05/2016).</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRoYVjX-PTSh3as6J-i6t0AL4Pcdk7XCFu6Nq4eCYTu0-wSjMlokrzpwAat1YLplWm6fk47Q56PNVt9lPbjsKY_nqbpaNYbCQVqumku7CirzxqGobDqLKuqSj4e9efXgFIma-diPa2o0MX/s1600/S.012.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="246" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRoYVjX-PTSh3as6J-i6t0AL4Pcdk7XCFu6Nq4eCYTu0-wSjMlokrzpwAat1YLplWm6fk47Q56PNVt9lPbjsKY_nqbpaNYbCQVqumku7CirzxqGobDqLKuqSj4e9efXgFIma-diPa2o0MX/s400/S.012.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>S.012 – Escola – arquitetos Crousse & Barclay. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Bienales de Arquitectura. (2016)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Penso da forma que foi dotado o programa arquitetônico, tem muita flexibilidade, é poderíamos pensar que este tipo de obra pode-se implementar em diversas partes da bacia amazônica. É mais estamos pensando que este tipologia de projeto pode tranquilamente ser feita em qualquer parte, claro que cumpram com as caraterísticas deste tipo de espaço amazônico.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Técnicas e materiais mais avançados, se bem empregados, podem contribuir para tornar a arquitetura mais sustentável”. (Montaner {2}, 2012:163).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sem duvidas as técnicas construtivas têm colaborado para que a arquitetura se torne mais ágil e dinâmica nas formas de concepção de sua materialidade. Além-claro que este tipo de sistema construtivo de tipologia modular se adapta bem as dificuldades do lugar. Não é fácil chegar a estes lugares pela falta de comunicação do transporte terrestre, também as vias fluviais são de temporada, a mão de obra especializada é escassa ou não tem, assim como a disponibilidade dos materiais que são empregados, a madeira usada tem que ser certificada para que não haja desmatamento. Mais penso que levar educação e cultura a esses espaços quase esquecidos, sem duvida vale a pena a tentativa. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<u><span style="color: blue;"><b>Considerações Finais.</b></span></u><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
“Agenda 21 – Indicadores: Como exemplos de indicadores de Sustentabilidade poderiam aprontar, em primeiro lugar, por sua expressão, os Indicadores da Agenda 21: um documento consensual, para a qual contribuíam governos e instituições da sociedade civil de 179 países, e que se traduz em ações e conceito de desenvolvimento sustentável”. (Romero; Satteler; 2009:295)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como bem indica Satteler o documento é consensual, algo já discutido, que tem uma firme decisão dos países que o conformam. Mais o efeito da sustentabilidade se dá em todas as esferas socioeconômicas, é claro, como este tipo de projeto como dos arquitetos Crousse & Barclay levam toda este conceito para estes lugares que fazem parte da bacia amazônica. </div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcg-zfyOoD9VmQOHpBu7UcNKI4cfLofEBxSUjBUoA8vgZvdxxOhhQEk3J69NA-4tzSd49M77su-WK3WpPiuWUQkZO2Cw-Zvsr4oDDENgLb9z4V58KpbLSSVhPYbI9vOlP28dY8J3AFxbXa/s1600/S.013.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcg-zfyOoD9VmQOHpBu7UcNKI4cfLofEBxSUjBUoA8vgZvdxxOhhQEk3J69NA-4tzSd49M77su-WK3WpPiuWUQkZO2Cw-Zvsr4oDDENgLb9z4V58KpbLSSVhPYbI9vOlP28dY8J3AFxbXa/s400/S.013.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>S.013 – Bairro de Belém, Iquitos/Perú – temporada de baixa do Rio Amazonas. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Jorge Villavisencio (2014)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Para terminar, pensamos que temos demorado muito, em tomar “ações” e não decisões, porque já forem tomadas tanto na ONU, Agenda 21, Rio+20, em fim. O que precisamos é de agir em forma mais rápida, para que estes lugares, espaços esquecidos tenham o mínimo necessário para uma qualidade de vida que seja mais “digna” com as necessidades do povo amazônico. Projetos que levam em forma esmerada cultura, educação e sustentabilidade a arquitetura pode colaborar, é muito, em estar mais presente de forma correta com espacialidade com contemporaneidade, das necessidades que sociedade como um todo solicita.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Goiânia, 1 de novembro de 2016.<br />
<br />
<b>Arq. MSc. Jorge Villavisencio.</b><br />
<br />
<br />
<br />
<b><u>Bibliografia:</u></b><br />
<br />
MONTANER, Josep Maria; <b>A condição contemporânea da arquitetura</b>, Editora Gustavo Gili, São Paulo, 2016. {1}<br />
<br />
MONTANER, Josep Maria; <b>A modernidade superada: ensaios sobre arquitetura contemporânea</b>, Editora Gustavo Gili, São Paulo, 2012. {2}<br />
<br />
ROMERO, Marta Adriana Bustos; <b>Reabilitação Ambiental: Sustentável Arquitetônica e Urbanística,</b> Editado FAU/UNB, Brasília, 2009. – {Miguel Aloysio Satteler, Ph.D - Capitulo 8 pp. 458-517}<br />
<br />
Assembleia Geral das Nações Unidas – ONU (1989).<br />
<br />
Conferencia das Nações sobre Médio Ambiente e Desenvolvimento, Agenda 21 (1992).<br />
<br />
RIO+20 (2012).<br />
<br />
Constituição Federal do Brasil – 1988.<br />
<br />
<u>15° Bienal de Arquitetura em Venécia (2016):</u><br />
http://bienalesdearquitectura.es/index.php/es/propuestas-por-paises/6309-peru-plan-selva<br />
<br />
<u>El País (17/10/2016): </u><br />
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/10/17/cultura/1476663835_416321.html?id_externo_rsoc=Fb_BR_CM<br />
<br />
<u>Ministerio de Educación – MINEDU/Perú: (2015-2016):</u><br />
http://www.minedu.gob.pe/n/noticia.php?id=38342<br />
http://www.minedu.gob.pe/n/noticia.php?id=38974<br />
<br />
<br />
<br />ARQUITECTURAVILLAVISENCIOhttp://www.blogger.com/profile/15401559962126810459noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7142135854967536669.post-898644280065211542016-10-20T17:23:00.001-07:002016-10-20T17:23:14.438-07:00Arquitetura e politicas urbanas contemporâneas na Colômbia. <b><span style="color: blue;">Arquitetura e politicas urbanas contemporâneas na Colômbia. </span></b><br />
<b><span style="font-size: x-small;">Jorge Villavisencio.</span></b><br />
<br />
<b><u><span style="color: blue;">Introdução.</span></u></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Recentemente temos visto que foi laureado com o Premio da Paz 2016 o Presidente da Colômbia Juan Manuel Santos, mais se deve ao tentar “pacificar” a Colômbia. Mais só foi possível a um trabalho muito amplo que começo há mais de duas décadas. Não temos duvidas que as politicas empregadas na sucessão de seus políticos gerarem avance, uma subsequência de ideias, que se tornarem “ideais” para um pais que foi massacrado pelo terrorismo, o narcotráfico, o desgoverno, vindo de interesses particulares em forma singular, e não pluralista como deveria ser feito. Porque devemos entender que as politicas publicas “são de todos” – o que o povo quer – e não de interesses pessoais como sucede nesta parte de continente da américa do sul.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimImf5P3Nf0i_IBMHJtzNoYO3UWDKu6xnLHXg4MsTweqbFzrNnDLKFztmRLwpbKV3fyFgc_W8LCb1i2xq4ArfR1YMPdXwYuHS0_oh826tFF2NG9fPBZaL8ZdEWEEBpg6pahTf8-nZisj8m/s1600/R.001+-+Projetos+Intergrados.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimImf5P3Nf0i_IBMHJtzNoYO3UWDKu6xnLHXg4MsTweqbFzrNnDLKFztmRLwpbKV3fyFgc_W8LCb1i2xq4ArfR1YMPdXwYuHS0_oh826tFF2NG9fPBZaL8ZdEWEEBpg6pahTf8-nZisj8m/s400/R.001+-+Projetos+Intergrados.jpg" width="187" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">R.001 – Projetos Urbanos Integrados, Medellín (2004)</span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Luis Fernández-Galiano (2010)</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
A arquitetura e o urbanismo tem ajudado, é muito, a este processo de pacificação, com seus trabalhos nas decisões na maneira projetual, em cidades como Santa Marta, Bogotá, Cali, Medellín, Cartagena, e outros. Mais isto só foi possível, porque pensamos no conceito do “Zeitgeist” (“o espírito da época”.), é-claro ao atendimento e clamor do povo, assim como de projetos pontuais de arquitetos que se tornarem conhecidos internacionalmente como são: Alejandro Echeverri, Felipe Mesa, Giancarlo Mazzanti, Daniel Bermúdez, Daniel Motta, Juan Manuel Peláez, Daniel Bonilla, Simón Vélez, Alejandro Bernal, Camilo Restrepo, e claro do excepcional arquiteto Rogelio Salmona, entre outros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alguns projetos urbanos como em Medellín, com seu PIU – Projetos Urbanos Integrados (ver imagem R.001), onde existe uma baixa nos índice socioeconômico, ou como de uma linha mais ecológica na cidade de Santa Marta com muita qualidade no seu desenho que é a Ronda do Rio Sinú (2006), na cidade Montería feito pelos arquitetos Alfredo Villamaría, Carlos Montoya, Julio Parra e Jorge Cortes.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQbKZY_XIDZExmgiBhql8jkfmIhT8rDrUYeTyxFiRWL6RvKDzLn3erAHtfYoZn0vNyFPICVnRrn6yUis5LqmIz0E3hTHM00QOWTiIrF0HrcMWYh8j9SlLwFQQqKpxcbijUezifE5NLZLKs/s1600/R.002+-+Coliseu+de+Medellin.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="257" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQbKZY_XIDZExmgiBhql8jkfmIhT8rDrUYeTyxFiRWL6RvKDzLn3erAHtfYoZn0vNyFPICVnRrn6yUis5LqmIz0E3hTHM00QOWTiIrF0HrcMWYh8j9SlLwFQQqKpxcbijUezifE5NLZLKs/s400/R.002+-+Coliseu+de+Medellin.jpg" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">R.002 – Projeto do Coliseu de Medellín (2010) – Felipe Mesa e Giancarlo Mazzanti.</span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Luis Fernández-Galiano (2010)</span></b><br />
<br />
<b><u><span style="color: blue;">O lugar – aspectos urbanos.</span></u></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Colômbia esta localizado na parte norte da américa do sul, com uma população de 47 milhões de habitantes (censo 2016), segundo a Constituição de 1991 conta 32 departamentos e 1 distrito capital que é a cidade de Bogotá. Colômbia é o pais mais terceiro pais mais populoso da américa latina depois de Brasil e México. </div>
<div style="text-align: justify;">
A cidade de Bogotá tem uma população de mais de 9 milhões de habitantes (área metropolitana). Colômbia esta banhada pelo Oceano Pacifico e do Mar do Caribe, e se divide entre a parte litorânea, a parte amazônica e da cordilheira dos andes. Tem uma ampla diversidade cultural, o pais dividido entre a costa Atlântica, a zona de Antioqueña, e na zona de Medellín e a savana de Bogotá.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_M0qZTjmWKcXjZXPXmwYELDjrCSWmOxMbIrgJTzLv54Wg4OSpYp9aG6GoRQPkbDnTrdTgvlXJkZ7qLDchN6KSEsx2nGIgorLFQDVCuKWrvcXYPUxMLsdV7HytxhB_IifKrE21ogexNI58/s1600/R.003+-+Rogerio+Salomona.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="218" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_M0qZTjmWKcXjZXPXmwYELDjrCSWmOxMbIrgJTzLv54Wg4OSpYp9aG6GoRQPkbDnTrdTgvlXJkZ7qLDchN6KSEsx2nGIgorLFQDVCuKWrvcXYPUxMLsdV7HytxhB_IifKrE21ogexNI58/s400/R.003+-+Rogerio+Salomona.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>R.003 – Projeto da Biblioteca Virgílio Barco, Bogotá (2002) – Rogelio Salmona.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Luis Fernández-Galiano (2010)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Para os que conhecemos a Colômbia é um pais com uma diversidade cultural evocado pelas suas regiões (zonas geográficas), assim como de uma alegria das pessoas (apesar de suas dificuldades socioeconômicas) se sente muito sensível a diversidade das cores de suas vestimentas típicas de suas regiões, mais principalmente pela musica que tipifica a todo o pais que é a “salsa”, esta musica se fez conhecida no mundo todo pela riqueza de seus instrumentos típicos, e pela forma sensual de sua dança.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como apreciaremos muitos dos conceitos dos trabalhos tanto no lado urbano, como explicamos na introdução aspectos como do PIU ou do Rio Sinú, assim como dos projetos arquitetônicos como dos arquitetos Giancarlo Mazzanti e Felipe Mesa (Plan b) do Coliseu de Medellín (2010) (ver imagem R.002) em Antioquía, ou da Biblioteca Espanha de Mazzanti (ver imagem R.005) onde conceitualmente se toma como partido da própria geografia do lugar, atrelado a uma topografia e das matérias existentes onde forem feitos o seus edifícios. </div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOsaGtIM13uVVrz4aRMqAfXuq4jgajkHMqGnV6YsnqiSlU48HW8J3R_giJ-jiauZwo4O6Wlc8t9DauWhoJvNepGiuE2U9nQPDNsJ84FyK4Yc5MYRkdk27UVNdjehDcLkL7bVJiVXpn44Rg/s1600/R.004+-+Las+Mercedes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="227" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOsaGtIM13uVVrz4aRMqAfXuq4jgajkHMqGnV6YsnqiSlU48HW8J3R_giJ-jiauZwo4O6Wlc8t9DauWhoJvNepGiuE2U9nQPDNsJ84FyK4Yc5MYRkdk27UVNdjehDcLkL7bVJiVXpn44Rg/s400/R.004+-+Las+Mercedes.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>R.004 – Projeto da Escola Las Mercedes, Medellín (2008) – Juan Manuel Peláez.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Luis Fernández-Galiano (2010)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
“A acupuntura urbana também foi adotada como metáfora pelo politico e arquiteto brasileiro Jaime Lerner a fim de identificar sua introdução de um eficiente sistema de transporte público na cidade de Curitiba durante seus três mandatos como prefeito de 1971/75, 1979/83 e 1989/92.” (Frampton, 2008:427).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na citação do arquiteto e historiador da arquitetura moderna Kenneth Frampton, tem uma relação com o que está acontecendo na Colômbia, primeiro por que Frampton tem trabalhado acima da ideia do “regionalismo”, dos lugares, segundo porque em varias partes da Colômbia estão identificados como sistemas de conexos em viabilidade de transporte de massas. Mais também equipamentos urbanos como edifícios de escolas, bibliotecas, centros de cultura, centros de lazer, entre outros, tem contribuído para o desenvolvimento das regiões, pensamos que estes equipamentos (edifícios) públicos enriquecem o cenário urbano.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0cgJmGgKKXCEh_oM5MZJB5Pv9rOtCPCIV43wfgGmlEyNKJTmybJX6Qs3FiqFlAdF8jZvvDrWwjKyDVfSQEl-gNPIz8blMj4Fk9FpnuydhPd4cSGtKSoa6NT7G7GGxp8ZlvKWxkZtjy4ef/s1600/R.005+-+Biblioteca+Espa%25C3%25B1a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="201" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0cgJmGgKKXCEh_oM5MZJB5Pv9rOtCPCIV43wfgGmlEyNKJTmybJX6Qs3FiqFlAdF8jZvvDrWwjKyDVfSQEl-gNPIz8blMj4Fk9FpnuydhPd4cSGtKSoa6NT7G7GGxp8ZlvKWxkZtjy4ef/s400/R.005+-+Biblioteca+Espa%25C3%25B1a.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>R.005 – Projeto da Biblioteca España, Medellín – Giancarlo Mazzanti.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Luis Fernández-Galiano (2010)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
“Desta forma passarem a caracterizar como espaços para conhecer, discutir e criar. Deixó de existir barreiras conceituais entre bibliotecas públicas, e centros de cultura.” (Milanesi, 2003:109). </div>
<div style="text-align: justify;">
É correto pensar da maneira como coloca Luís Milanesi, até porque esta tipologia de edificações agrada, ‘e muito, a população de maneira geral.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dificilmente uma cidade não gosta destes equipamentos urbanos. Alguns teóricos da arquitetura o classificam não só como geradores de cultura e de lazer, mais também como lugares importantes de “convivência”. Desta forma está aderida o conceito de Milanesi, de que esses espaços criam sim uma discussão, penso que como uma linguagem crítica do lugar, das pessoas, da convivência, e possivelmente de algumas soluções geradas pela própria convivência que o espaço público propicia. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Essa melhora geral dos equipamentos urbanos, acompanhada pela introdução de um sistema de ônibus de alta velocidade, foi recentemente reproduzida em Bogotá, Colômbia, durante sucessivas administrações de Enrique Peñalosa e Anatas Mockus.” (Frampton, 2008:427).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Então, podemos entender que não foi só os edifícios como bibliotecas, escolas, museus e outras edificações (claro que fazem parte do conjunto da obra), mais a decisão de integrar estes edifícios com a cidade, como indica Frampton com um transporte publico de massa.</div>
<br />
<b><u><span style="color: blue;">Os edifícios contemporâneos.</span></u></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Na arquitetura de suas edificações na Colômbia basicamente nesta nova fase contemporânea se dá em base a uma arquitetura de ordem publica, uma pluralidade que foi conquistando o espaço urbanos em lugares estratégicos ou mais necessitados, desta forma o pais como um todo teve percepções que estes edifícios poderiam sim cambiar a forma de pensar, de como a arquitetura poderia melhorar a todos.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipVLyvid44x13VkWu3bPQrsaXTmySwj6OZsq4Kkdluq_o3BfSba1ExknOdpePMYgmWajcRrdSwQW0f98vQu7z-NXErQpF3u7YDBz6vTPgaEJTotiQJp99pzGiwJ6Tzvfyo0SICepMi2Xw6/s1600/R.006+-+Ordquidograma.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="249" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipVLyvid44x13VkWu3bPQrsaXTmySwj6OZsq4Kkdluq_o3BfSba1ExknOdpePMYgmWajcRrdSwQW0f98vQu7z-NXErQpF3u7YDBz6vTPgaEJTotiQJp99pzGiwJ6Tzvfyo0SICepMi2Xw6/s400/R.006+-+Ordquidograma.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>R.006 – Projeto do Orquidário, Medellín – Planb e Jprcr.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Luis Fernández-Galiano (2010)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Projetos simples como da Escola Espanha em Medellín de Giancarlo Mazzanti (ver imagem R.005), onde suas formas poliédricas remetem ao paisagem do lugar, estas formas com a boa aceitação da materialidade, faz que este edifício torne-se importante para a cidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Também, a obra da Escola das Mercedes em Medellín (Antioquia) de Juan Carlos Peláez (ver imagem R.004), onde na cobertura de sua edificação avistam a paisagem da cidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
Sem duvida a obra mais publicada foi do Orquidário de Medellín (ver imagem R.006) do Planb de Felipe Mesa e Alejandro Bernal e dos arquitetos da Jprcr de Camilo e Paul Retrepo, onde sua forma modular é muito flexível colaboram em uma unidade que está integrada como o médio ambiente.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5gSNtdJu1hRc3ff4bHzRU-I49y_ZkqkaW1wuVCtuLWYxcuQZcdvs4KCy3kLKpFDxHqeIS4zwRFhLWLmM5q80NMZPbiMquJncUs-29EuoKEskmLYBenNpNm-nTAdmojkGJBZ22cfmBzA_l/s1600/R.007+-+Biblioteca+Publica+Meza.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="387" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5gSNtdJu1hRc3ff4bHzRU-I49y_ZkqkaW1wuVCtuLWYxcuQZcdvs4KCy3kLKpFDxHqeIS4zwRFhLWLmM5q80NMZPbiMquJncUs-29EuoKEskmLYBenNpNm-nTAdmojkGJBZ22cfmBzA_l/s400/R.007+-+Biblioteca+Publica+Meza.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>R.007 – Projeto da Biblioteca Publica, Villanueva, Casanare – Torres, Piñol, Ramírez & Meza.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Luis Fernández-Galiano (2010)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
A Biblioteca Pública em Villanueva (ver imagem R.007), em Casanare dos arquitetos Torres, Piñol, Ramires e Carlos Meza, onde na proposta tectônica faz que exista uma boa ventilação natural em seu edifício. A materialidade da obra permite enxergar certa simplicidade, que na nossa opinião é conducente com realidade do lugar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Casa Jardim em Cali (ver imagem R.007) de Camilo Garcia e Diego Barajas, que remitem a algo lúdico, não só pela forma do edifício mais sim pela boa escola dos materiais, algo que alude a uma porção de borboletas, que é muito típico e natural no tropico.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3NqJDN-zWgdxVznv7T-4WOjhXFcJPKd13x0iZztgMvb3eeP1mO7DcNNYZQa6l0FFmX6e9HZk2ysgUWIqLEuaitfQqnmyyjS0d0_ZAh3GfBxSi3CIr3PBK8HvI8JQzYOP9ZgZ3_mO4iKZF/s1600/R.008+-+Jardim+de+Infancia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="189" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3NqJDN-zWgdxVznv7T-4WOjhXFcJPKd13x0iZztgMvb3eeP1mO7DcNNYZQa6l0FFmX6e9HZk2ysgUWIqLEuaitfQqnmyyjS0d0_ZAh3GfBxSi3CIr3PBK8HvI8JQzYOP9ZgZ3_mO4iKZF/s400/R.008+-+Jardim+de+Infancia.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>R.008 – Projeto da Casa Jardim, Cali – Camilo Garcia e Diego Barajas. </b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Luis Fernández-Galiano (2010)</b></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Para terminar consideramos de muito bom tom o belo texto de Silvia Arango, onde indica que todo foi possível pela integração de vários grupos de arquitetos de diferentes gerações, as quais a denomina de “quatro gerações” de estes últimos anos, a de Rogerio Salmona e Enrique Triani. Uma geração mais madura encabeçada por Daniel Bermúdes e Sergio Trujillo, a outra geração dos arquitetos Felipe Uribe de Bedout, Giancarlo Mazzanti e Daniel Bonilla, e por ultimo a geração de Felipe Mesa, Juan Manuel Peláez e Simón Hosie, onde se agrupam com nomes criados nos seus escritórios como Planb, Opus, Ctgr e MGP.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Consideramos importante o indicado por Silvia Arango, porque apesar das diferentes grupos de gerações diferentes puderem dar continuidade as novas propostas espaciais de uma arquitetura contemporânea, além- claro da bondade popular do povo colombiano assim como das administrações publicas que permitirem ter esse cambio.</div>
<br />
<br />
Goiânia, 20 de outubro de 2016.<br />
<br />
<b>Arq. MSc. Jorge Villavisencio.</b><br />
<br />
<br />
<br />
<b><u><span style="color: blue;">Bibliografia</span></u></b><br />
<br />
MONTANER, Josep; <b>A condição contemporânea da arquitetura,</b> Editora Gustavo Gili, São Paulo, 2016.<br />
<br />
TIETZ, Jürgen; <b>Historia da arquitetura contemporânea</b>, Editora HF. Ullmann, Tandem Verlag – GmbH, 2008.<br />
<br />
FRAMPTON, Kenneth; <b>Arquitetura Moderna </b>{1997}, Editora Martins Fontes, São Paulo, 2008.<br />
<br />
MILANESI, Luís; <b>A Casa da Invenção</b>, Editora Ateliê, Cotia, São Paulo, 2003.<br />
<br />
FERNÁNDEZ-GALIANO, Luis (coordinador); <b>Atlas del siglo XXI – América,</b> Ed. Fundación BBVA, Bilbao, 2010. (Silvia Arango pg. 161-191)<br />
<br />
ZEVI, Bruno; <b>Saber ver a arquitetura</b>, Ed. Martins Fontes, São Paulo, 2009.<br />
<br />
EDWARS, Brian;<b> Guía Básica de Sostenibilidad</b>, Editora Gustavo Gili, Barcelona, 2008.<br />
<br />
<br />ARQUITECTURAVILLAVISENCIOhttp://www.blogger.com/profile/15401559962126810459noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7142135854967536669.post-13930815023637426782016-10-06T17:27:00.003-07:002016-10-06T17:27:56.145-07:00A constelação dos espaços culturais contemporâneos. <b><span style="color: blue;">A constelação dos espaços culturais contemporâneos. </span></b><br />
<b><span style="font-size: x-small;">Jorge Villavisencio.</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Quando pretendemos explicar sobre os espaços culturais – sejam estes espaços urbanos culturais ou edifícios com fins culturais, temos diferentes pontos de vista do significado profundo do que representam esses espaços para a vida das pessoas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nosso ensaio tem como proposito abordar alguns pontos que possam de alguma maneira em poder entender o significado espacial contemporâneo da arquitetura e urbanismo.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS02J-eBOeQJHMRt_9xzutlX0qBy5Jlw4VsxOmh4UeIY_9Y0kq57xys6xWBjKcZe4q5dFWkhmEzaez68LJ8dhtRN4nRMRVCQRBTdcGJvMjqk82JZ_Dn20ArjnUQnAp2i9L6fSlf2FZozxh/s1600/F.001+-+Museu+de+Artes+Decorativas+-+Meier.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="315" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS02J-eBOeQJHMRt_9xzutlX0qBy5Jlw4VsxOmh4UeIY_9Y0kq57xys6xWBjKcZe4q5dFWkhmEzaez68LJ8dhtRN4nRMRVCQRBTdcGJvMjqk82JZ_Dn20ArjnUQnAp2i9L6fSlf2FZozxh/s400/F.001+-+Museu+de+Artes+Decorativas+-+Meier.jpg" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">F.001 – Museu de Artes Decorativas, Frankfurt (1986) – Richard Meier.</span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Pinterest</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Como primeira abordagem temos o pensamento de Diane Ghirardo onde explica que: “Um dos efeitos mais significativos do desenvolvimento geral dos shoppings centers tem sido a confluência entre o centro comercial e o parque temático de uma vasta gama de outros tipos de prédios, mais notadamente o museu, mais também a biblioteca, o teatro ou a sala de concertos. (Ghirardo, 2009:79).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sobre isto cabe a seguinte reflexão, estes edifícios públicos tem sim participado ativamente de alguns eventos culturais, como concertos de musica, exposições de diversos tipos entre outros.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mais a posição do espaço comercial do tipo shoppings centers e outros, visam o lucro, e são espaços “adaptados” para os eventos culturais pretendidos, um pouco como medida mercadológica (estratégia) de atrair público para estes espaços comerciais.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnoa8mpaSmzy5c1sGWBVRSVWT_Vv1yNWJS9YwoJqYAoV6lJ0gdrtFaLIzICv92UKQkUJYqoewkB6PiaYWDG7VjzhcXex71Wizd_FNrJyPycuD4eHN-N84TL-0L-cUi_jwCL3VfeGf1yk6z/s1600/F.002+-+Venturi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnoa8mpaSmzy5c1sGWBVRSVWT_Vv1yNWJS9YwoJqYAoV6lJ0gdrtFaLIzICv92UKQkUJYqoewkB6PiaYWDG7VjzhcXex71Wizd_FNrJyPycuD4eHN-N84TL-0L-cUi_jwCL3VfeGf1yk6z/s400/F.002+-+Venturi.jpg" width="393" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">F.002 – National Gallery – Ala Sainsbury, Londres (1991) – Venturi, Scott Brown.</span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Pinterest</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Notadamente os edifícios comerciais, estão passando por uma reformulação de seu uso em forma contemporânea, como atitude espacial para uso das pessoas. Claro-além da crise econômica que atualmente se vive no Brasil, faz que estes edifícios cumpram com outras funções na qual foi projetada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“No plano do lazer e da cultura, adquirem significado novo e importância crescente as bibliotecas, os museus, o teatro em todos seus gêneros, as salas de concerto, os auditórios, os cinemas, os clubes recreativos e esportivos...” (Graeff, 1986:58).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sobre o dito do emérito professor e arquiteto gaúcho Edgar Graeff (1921-1990), tem conotações importantes, primeiro a visão contemporânea de suas citações; segunda a crescente importância da vida cultural das pessoas, talvez pelas diferentes mídias (internet e outros – informação) que são divulgadas pelas redes sociais que sem duvida é válido dizer que são agentes multiplicador de informação (mais não de conhecimento que é uma coisa totalmente diferente). Terceira que cultura e lazer sempre estiverem próximas - uma ligação.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0rHktyfF0i9x6F7mr9ap-38evNj0IrbHO-uDb1uQUYrU913c4CRpdn5ZmQwfRtmBI1W_5jUqdxrPQT8nsB72Uhz0wIO3W7J6Q2lIVJE47ShDgEmtR8pV-SGEDspT6DTHp33nsbd706jUb/s1600/F.003+-+Moneo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0rHktyfF0i9x6F7mr9ap-38evNj0IrbHO-uDb1uQUYrU913c4CRpdn5ZmQwfRtmBI1W_5jUqdxrPQT8nsB72Uhz0wIO3W7J6Q2lIVJE47ShDgEmtR8pV-SGEDspT6DTHp33nsbd706jUb/s400/F.003+-+Moneo.jpg" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">F.003 – Museu e Centro Cultural Davis, Wellesley, Massachusetts (1993) – Rafael Moneo.</span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Pinterest</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Mais posteriormente Graeff no seu livro “O edifício” esclarece que na classificação que faz o professor Nelson de Souza em que os Edifícios Culturais, estes englobados na tipologia dos “edifícios para o desenvolvimento com atividades culturais”. Agora na tipologia de Edifícios de Produção na área de vendas como são “lojas, mercados, feiras, supermercados... etc.”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais também indica que nessa mesma tipologia está a de “exposições” como são: “exposições industriais, exposições agropecuárias, feira de amostras, pavilhões de exposições, stands de exposição, vitrines, etc.” (Graeff, 1986:67-68).</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5TuYsHH_nw84bqIhlAhB4n6MVihFtYhHSezUfb57AGj2sc6RfO6KUBCoPDjAhWb29TDg7W8a6aOxpBQTaZ0yOkzQGen_xk2KDhpHVtHAaudXNue4fECmvFB0OMKclc7VDFxMTYF_K16T4/s1600/F.004+-+centro-galego-de-arte-siza.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5TuYsHH_nw84bqIhlAhB4n6MVihFtYhHSezUfb57AGj2sc6RfO6KUBCoPDjAhWb29TDg7W8a6aOxpBQTaZ0yOkzQGen_xk2KDhpHVtHAaudXNue4fECmvFB0OMKclc7VDFxMTYF_K16T4/s400/F.004+-+centro-galego-de-arte-siza.jpg" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">F.004 – Centro de Arte Galega Contemporânea, Santiago de Compostela, Espanha (1993) – Álvaro Siza.</span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Sietepecadosinmortales</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
A nossa segunda abordagem é a que trata da “multiplicidade” de espaços de uso cultural, esta abordagem pode o não estar relacionada com o conceito de edifícios híbridos. Vejamos estas duas definições:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“A utilização do termo híbrido associado a processos arquitetônicos tem vindo a suscitar cada vez mais interesse e curiosidade na realidade contemporânea. Podendo referir-se a campos estruturais, formais, tipológicos, funcionais, entre outros.” </div>
(Das Neves, Sofia. Edifícios Híbridos, Defesa de Mestrado em Arquitetura, Universidade Técnica de Lisboa, 2012).<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
“Os edifícios chamados híbridos são aqueles que conjugam diferentes usos no mesmo projeto, totalmente independentes entre si, cada um com sua própria gestão, diferentes desenvolvedores e diferentes usuários. Aqui, o objetivo principal foi criar intensidade e vitalidade para a cidade, atrair as pessoas, e favorecer a mistura.”</div>
(Spessatto, Paulo, Verticalização – Edifício Hibrido, Universidade Regional de Blumenau, 2014).<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ1wM8l_iFj9rhyphenhyphenKq0O3LBRaEmEITpZ8pdTWOmPSfEYSMQRKVpyMZQJv9pPx8JWHNtwY3BGXZWhnuhe5tdTic3dy_02wUdwu0xqx3_m9xDd9AKhP5eqWr6Am-i5z197EJDn_sU-SniNa0F/s1600/F.005+-+Legorreta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="171" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ1wM8l_iFj9rhyphenhyphenKq0O3LBRaEmEITpZ8pdTWOmPSfEYSMQRKVpyMZQJv9pPx8JWHNtwY3BGXZWhnuhe5tdTic3dy_02wUdwu0xqx3_m9xDd9AKhP5eqWr6Am-i5z197EJDn_sU-SniNa0F/s400/F.005+-+Legorreta.jpg" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">F.005 – Museu de Arte Contemporânea, Monterrey, México (1992) – Ricardo Legorreta.</span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Paronamio</span></b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
A primeira citação de Sofia das Neves, nos leva a criar certo despertar ou interesse como ela indica. A curiosidade é parte do ser humano, o saber de que trata já faz parte do nosso convívio, dificilmente como “forma e imagem” (Rudolf Arnheim) de um determinado edifício de tipologia cultural não se queira saber de que trata, até porque os edifícios culturais criam não só um despertar na sociedade, mais também um ponto referencial no espaço urbano, além-claro como é indicado que conjugam os diferentes usos num mesmo espaço.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiU2qc3Ia3XGEO-qXnTlkmaQdL6EYuT0mVMRCRvWAc7XvdEY-PTD9g8g1ay5yJFSoCfucSD-95WYGVOD0XURKZEZgG58kk0zggHeReebUB10qNOqV0iVD4GKGYG7F-mVeLxJ8Gc7hJ3wSmb/s1600/F.006+-+Art+center+arizona.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiU2qc3Ia3XGEO-qXnTlkmaQdL6EYuT0mVMRCRvWAc7XvdEY-PTD9g8g1ay5yJFSoCfucSD-95WYGVOD0XURKZEZgG58kk0zggHeReebUB10qNOqV0iVD4GKGYG7F-mVeLxJ8Gc7hJ3wSmb/s400/F.006+-+Art+center+arizona.jpg" width="318" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">F.006 – Centro de Artes da Universidade do Estado de Arizona (1989) – Antonie Predock e Nelson Fine.</span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Pinterest</span></b><br />
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A segunda citação de Paulo Spessatto nos parece mais atraente, além que é comum nas duas citações nos “diferentes usos num mesmo espaço”. Primeiro que dentro de cada espaço tem sua própria gestão, é como num mesmo local possam ter diversas empresas, mais cada uma com sua própria gestão, é claro com sua própria responsabilidade administrativa e operacional. Agora achamos de muito interesse ao dizer “intensidade e vitalidade para a cidade”, até porque espaços urbanos, inclusive espaços centrais importantes para a cidade podem ou não estar sendo pouco usados ou frequentados. Pensamos que isto não valoriza a cidade, criar espaços urbanos desertos ou com pouco uso, traz enormes consequências econômicas para a cidade, que ao final todos pagamos, porque todos somos contribuintes porque habitamos nas cidades.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSgdlQB5Hnd4dqXGaF0qbh_Ab9AzlmcehpZh-c-bLZ3HVbwK_XzMNDt932gqv8jOYKJGph33xPp1Ig6hfBpMGKJwY8reslf-rCw_X3MI8aIbonwMeGrr-ETsC9-IO5jwzo45ObQk0MvitG/s1600/F.007+-+galeria+arte+-+Loius+Kahn.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSgdlQB5Hnd4dqXGaF0qbh_Ab9AzlmcehpZh-c-bLZ3HVbwK_XzMNDt932gqv8jOYKJGph33xPp1Ig6hfBpMGKJwY8reslf-rCw_X3MI8aIbonwMeGrr-ETsC9-IO5jwzo45ObQk0MvitG/s400/F.007+-+galeria+arte+-+Loius+Kahn.png" width="400" /></a></div>
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>F.007 – Yale Center for British, New Haven, Connecticut (1969-1977) – Louis Kahn.</b></span><br />
<span style="color: red; font-size: x-small;"><b>Fonte: Teoriaeestética – UFRGS.</b></span><br />
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Penso que num tempo muito curto estes espaços híbridos estão tomado mais incremento no convívio, o aspecto de multifuncionalidade já faz parte do ser contemporâneo.</div>
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“A estrutura das nossas cidades – Nossas cidades oferecem inúmeras possibilidades para quem deseja reinventar as edificações ou os elementos que fazem parte da linha do horizonte ou patrimônio arquitetônico, mais que se tornarem obsoletas devido aos diferentes usos de espaços e lugares”. (Farrelly, 2014:80)</div>
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Pensamos que na citação que faz Lorraine Farrelly, tem alguns aspectos que valem a pena reflexionar, a primeira esta relacionada com o pensar das cidades, as diferentes possibilidades que nos oferecem os novos usos que podem ter, que é o que a população o povo quer?</div>
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Sem duvida os espaços de convivência tem abordado interesse desde a época do século XVIII com o efeito do Iluminismo promovidas pela Europa, nos séculos XIX e ate os anos 70 do século XX com a plenitude da modernidade.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIh0Ss7aJ4EhC-hz3mzlo4TvLs7-C2sZ9wsy9aA2P6MGxmucBXn6qQQ55e0lqTtrpBzu6z7nB3FhUA5AMGJNamibdAu0o4PMAQaPsA-bqXFULL7Wf47AqwtMs_0aS7UkjOv3Ej-HoVv_dc/s1600/F.008+-+Stirling+-+galerianovastutgart.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="259" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIh0Ss7aJ4EhC-hz3mzlo4TvLs7-C2sZ9wsy9aA2P6MGxmucBXn6qQQ55e0lqTtrpBzu6z7nB3FhUA5AMGJNamibdAu0o4PMAQaPsA-bqXFULL7Wf47AqwtMs_0aS7UkjOv3Ej-HoVv_dc/s400/F.008+-+Stirling+-+galerianovastutgart.jpg" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">F.008 – Nova Galeria Estatal, Stuttgart (1984) – James Stirling e Michael Wilford.</span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Kuviajes</span></b><br />
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O conceito de “reinventar” está cada vez mais presente no espaço contemporâneo, como exemplo claro e audacioso da Prefeita de Paris Anne Hidalgo, quando convoca em 2015 para o concurso de 23 espaços púbicos que são de propriedade da prefeitura parisiense, que tem como conceito “densidade, diversidade, energia e resiliência”, onde o fazer de novo ou de uma maneira diferente.</div>
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A inovação não só na questão cultural, mais outros aspectos como de moradia, espaços de convivência, outras formas de trabalhar como é coworking, novos tipos de viveiros, outras maneiras de fazer comercio como showrooms, fab labs, lojas efêmeras, e outros.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX9upgZrkCGIezPV80q2HAK9Zzqsq1E0LyZsHveWxACUui22ibsoelnST83matCX-6y9o5BjWOUuBaRf1rTiFMem3uvk-iLxftTpb8HDznauKmcH44OPukBGZ6dxaAPCIKJfpnYNrhDKAX/s1600/F.009+-+reinventer-paris-le-relais-italie-paris-Katz.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX9upgZrkCGIezPV80q2HAK9Zzqsq1E0LyZsHveWxACUui22ibsoelnST83matCX-6y9o5BjWOUuBaRf1rTiFMem3uvk-iLxftTpb8HDznauKmcH44OPukBGZ6dxaAPCIKJfpnYNrhDKAX/s400/F.009+-+reinventer-paris-le-relais-italie-paris-Katz.jpg" width="400" /></a></div>
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">F.009 – Reinventar Paris – Le Relais Itália (2015), antigo conservatório Maurice Ravel, Paris – Pablo Katz e arquitetos associados. </span></b><br />
<b><span style="color: red; font-size: x-small;">Fonte: Ame-Archi</span></b><br />
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Mais nada de isto seria possível sem a participação da população parisiense, que claro, serve como exemplo, até porque sua participação foi fundamental para chegar de uma forma democrática e inteligente de reinventar estes espaços com diversos usos. Agregar em forma participativa, contribuir, reinventar, conviver, democratizar, entre outros, já faz parte do convívio espacial contemporâneo. </div>
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Goiânia, 6 de outubro de 2016.<br />
<b>Arq. MSc. Jorge Villavisencio.</b><br />
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<b><u>Bibliografia</u></b><br />
<br />
GHIRARDO, Diane; <b>Arquitetura contemporânea: uma história concisa,</b> Ed. Martins Fontes, São Paulo, 2009.<br />
<br />
GRAEFF, Edgar Albuquerque; <b>Edifício,</b> Editado Cadernos Brasileiros de Arquitetura, Volume 7, São Paulo, 1986.<br />
<br />
ARNHEIM, Rudolf; <b>La forma visual de la arquitectura,</b> Editora Gustavo Gili, Barcelona, 2001.<br />
<br />
FARRELLY, Lorraine; <b>Fundamentos de Arquitetura</b>, Editora Bookman, Porto Alegre, 2014.<br />
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<span style="color: blue;">http://www.reinventer.paris/en/accueil-es/ </span>(baixado em 05/10/2016)<br />
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<br />ARQUITECTURAVILLAVISENCIOhttp://www.blogger.com/profile/15401559962126810459noreply@blogger.com0