Jorge Villavisencio.
Com o passar do tempo temos percebido sobre a necessidade de tomar mais “consciência” sobre a preservação e sustentabilidade ambiental.
Mais já existem certos conceitos que fazem parte da sustentabilidade.
Que é desenvolvimento sustentável?
“O desenvolvimento sustentável: é que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras, em satisfazer suas próprias necessidades.” (Edwars 2008:20)
Mais onde se inicia a politica mundial sobre a sustentabilidade ambiental?
Para poder entender os possíveis caminhos a seguir, é necessário conhecer um pouco da historia sobre este tema. Consideramos que uma historia sobre este tema é recente, foi no ano de 1968 – no Clube de Roma que se fala sobre a sustentabilidade ambiental. No ano 1972 se inicia a Primeira Conferencia nas Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento na cidade de Estocolmo. E no ano 1987 no Conselho Mundial de Meio Ambiente (CMMAD) onde se adota o “conceito e desenvolvimento” sustentável no Relatório de Brundtland. Que esta de acordo ao que citamos no inicio conceitual deste texto dito por Brian Edwars.
Tanto assim que na Constituição Federal do Brasil no Art. 225 indica: “Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem como o uso comum equilibrado e essencialmente sadio com qualidade de vida...”.
Desta forma pensamos em algumas considerações básicas em que a sustentabilidade se da se pelas exigências culturais, sociais e econômicas das regiões, para isto é necessário que as estruturas ambientais existentes, o a ser implantadas, tenha a seguintes considerações básicas:
2. Gerar o mínimo de impacto ecológico.
3. Gerar o conjugar consenso na população das necessidades de proteção aos temas ambientais.
Para Gouvêa indica que se devem abordar estes três pontos dentro dos pensamentos urbanos que são a: Orientabilidade, Centralidade e Diversidade, consideramos fazer algumas reflexões sobre isto.
Orientabilidade
“Construir arranjos espaciais que facilitem a orientação e acessibilidade aos principais pontos da malha urbana. Procurar na historia ambiental ecológica urbana local e regional, elementos para compor o sistema de orientação urbana “vegetação, edifícios históricos, relevo, traçado monumentos” (Gouvêa 2008:80-84)
Pensamos que na arquitetura e urbanismo esta baseada nas questões espaciais o de cognição do espaço, sempre foi assim, porque a historia da arquitetura é, antes de mais nada e essencialmente, a historia da concepções espaciais. (Zevi. 27:2009 {1984}), claro não poderia ser de outra maneira, porque nas questões ambientalistas e mãe natureza da base a o dito na Carta de Atenas 1933, “sol, espaço e vegetação”.
Centralidade
“Organizar a cidade de forma que possua uma hierarquia de centros, tendo um o mais como principal (Gouvêa 2008:82), restringindo o uso do automóvel em favor do transporte coletivo e dos transportes limpos: bicicleta, veículos elétricos, e o caminhar pela cidade”.
A organização espacial e a pedra angular para o desenvolvimento correto da cidade pareceria que o ser humano vai encontra desta corrente, para desorganizar, a vida em si dos seres, que é: nascer, crescer, reproduzir e morrer, e desta maneira que somos, e desta forma nos organizamos (a vida) numa sequência ate lógica que nos da à natureza.
E evidente que a cidades de grande porte não seguram mais este desconforto da mobilidade da cidade, que é um principio da modernidade por isso os urbanista temos que estar a favor do transporte de massa e dos “transportes limpos” como sinala Gouvêia.
“Evitar o abandono os centros antigos, renovando, revitalizando e/ou seus espaços, inclusive para o espaço residencial”.
Penso que o abandono gera decadência, é o arquiteto e urbanista como conhecedores do espaço, tem que ser implacável contra o abandono, já que uma das maiores ferramentas que tem esta profissão é a “criatividade”. Por isso renovando e revitalizando estamos resgatando nossa historia (elementos primários), como também nossa identidade local e regional.
Diversidade
“Criar uma malha urbana o mais diversificada possível. Incentivar o uso residencial, procurar conjugar a moradia térrea, geminada, de um o mais pavimentos, com a habitação coletiva sobreposta ou de media ou grande altura, criando variedade forma e estética”
Penso no primeiro lugar que o urbanismo contemporâneo não fixa um só Centro Urbano ( a menos que seja o Centro Histórico – como identidade histórica urbanística, que claro deve ser preservada), ele tem vários centros criados pela mesma população – sociedade, e saber conjugar estes vários “Centros” como as questões residenciais no e uma tarefa fácil, porque a arquitetura e o urbanismo e “complexa” – e penso que sempre será assim – entender ou re-entender as questiones espaciais nos diferentes graus de influencia.
Sem lugar a duvida este tema sobre a “sustentabilidade ambiental” tem muitos outros pontos a colocar, como desafios e de suas ações praticas. Que são assuntos que abordaremos posteriormente.
Arq. MSc. Jorge Villavisencio.
Bibliografias
EDWARS, Brian; Guía Básica de Sostenibilidad, Editora Gustavo Gili, Barcelona, 2008.
GOUVÊA, Luis Alberto; Cidade Viva: Curso de desenho ambiental urbano, Editora Novel, São Paulo, 2008.
ZEVI, Bruno; Saber ver a arquitetura, Editora Martins Fontes S.A., São Paulo, 2009.
http://jvillavisencio.blogspot.com.br/2010/04/sustentabilidade-urbana.html
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