martes, 19 de octubre de 2021

Nos novos tempos da arquitetura: apófise nos espaços hospitalares.

 Nos novos tempos da arquitetura: apófise nos espaços hospitalares.

Jorge Villavisencio.

Ao escrever sobre a importância dos espaços arquitetônicos dentro dos hospitais, estes têm uma relação direta com a vida das pessoas, não só das pessoas que estão enfermas, mas de todas as pessoas que trabalham nesse nosocômio, como médicos, enfermeiras, nutricionistas fisioterapeutas, pessoal auxiliar entre outros. A verdade que passam muitas horas nesses espaços, é tem que ter boas condições físicas para que possam fazer seu trabalho de forma adequada.

Temos colocado no nome deste escrito a palavra “apófise” lembrando que é uma palavra utilizada na anatomia que quer dizer: parte saliente de um osso. Utilizaremos a palavra apófise de forma metafórica para vários assuntos. Como da apófise que faz da parte de uma estrutura de um determinado corpo o da extensão da mesma.

Como sabemos a estrutura de um determinado edifício faz parte fundamental para suporte da massa desse corpo. Para “Wölffin sustenta a teoria da expressão da perspectiva na sua afirmação dê que – a organização dos nossos corpos é a forma que se determina nossa apreensão de todos os corpos físicos”. (in Arnheim, 2001:167). O mesmo acontece quando Le Corbusier diz: “O homem e seu mundo que nele construí são uma unidade indivisível”.

O mesmo que o homem é resultado da natureza, é também do edifício, os moveis, as maquinas, a pintura, a escultura são consequências do homem. O homem aumenta seu âmbito de ação, e de sua influência por meio de suas obras, é das obras a partir do uso, que o homem faz uso delas. Nessa visão romântica deduze que o homem e sua criação devem ser concebidos como um organismo integrado.

No caso do edifício-hospital os seres humanos, os enfermos, ou trabalhadores, devem atuar de forma conjunta com o edifício, como uma forma não só visual, mas também funcional, não interessa a dimensão (tamanho) do edifício-hospital onde pode estar em contato com o visitante proporcionando uma limitação de tamanhos, alguns pequenos como para ser diretamente relacionáveis com o corpo humano.

“Os elementos arquitetônicos de tamanho humano servem de laços de conexão entre o habitante orgânico e a habitação inorgânica”. (Arnheim, 2001:107).

A apófise da estrutura de um determinado edifício se refere a como o edifício é sustentado, o que geralmente (não em todos os casos) assuma a forma da edificação de uma estrutura maciça, com paredes portantes, ou também com uma estrutura independentes (nas quais o arcabouço estrutural independe das paredes ou piso da edificação). Sem duvida está estrutura dá a rigidez ao edifício, é dá a seguridade necessária da própria sustentação.

(Farrelly, 2014:72)

Mas esta apófise representada como a parte alongada de um determinado corpo, assim como da estrutura que nela sustenta pode criar formas diferentes, na arquitetura contemporânea se solicita, é muito, a “flexibilidade”, espaços flexíveis dão a esse corpo uma melhor distribuição, porque notemos que na arquitetura de hospitais (é também de outras tipologia de edifícios) são cambiantes, poderíamos dizer que são corpos vivos com vida própria, que através do tempo-espaço vão mudando, pelas próprias formas de tratamento que nesses espaços de hospitais o solicitam. A ciência avança a passos agigantados, os processos mudam, para melhorar a vida dos usuários.    

Em uma visão das “Novas Perspectivas de Inovação e Adequação de Hospitais” que se inicia nos anos de 1984 até 2005 onde fizemos o corte na linha de tempo da nossa tese sobre hospitais, vimos que ao inovar estamos modificando alguns patrões, que baixo nosso ponto de vista em que seja factível de superação, na procura de outras alternativas que permitam programar edifícios de hospitais. A qualidade de atenção médica, a humanização espacial da arquitetura proporcionando mais conforto aos pacientes, como também ao pessoal médico, pensamos que desta forma nos dá “novas perspectivas”, mas com os avanços da tecnificação, o uso de novos equipamentos médicos de ponta faz que o pessoal seja altamente qualificado, mas a sua vez torna-se mais competitivo.

Com relação da nova tendencia de “adequação” da arquitetura de hospitais, pensamos que está mais dirigida a humanização. Lembrando dos diferentes projetos no Brasil todo com Rede de Hospitais Sarah Kubistchek do arquiteto João Filgueiras Lima – Lelé (1932-2014), penso que tudo isto tenha uma correlação médico-paciente.  

Também pensamos que tem uma acercamento entre os hospitais publico e privado na forma de fazer hospitais, é do comportamento dos mesmos, como estamos vendo, com flagelo do COVID-19, vimos como é necessário contar com espaços adequados para o controle da infecção intra-hospitaria, porque como sabemos o controle se dá no combate de espaços e fluxos dentro hospitais, e da luta constante das Comissões de Controle de Infecção de Hospitais. (VILLAVISENCIO, 2013-102).

Goiânia, 19 de outubro de 2021.

Arq. Msc. Jorge Villavisencio.

  

Bibliografia:

ARNHEIM, Rudolf: La forma visual de la arquitectura, Editora Gustavo Gili, Bracelona, 2001.  

FARRELLY, Lorraine: Fundamentos da arquitetura, Editora Bookman, Porto Alegre, 2014.    

VILLAVISENCIO, Jorge: La Arquitectura Hospitalaria y su Evolución Programatica. Tesis de Maestria en Arquitectura: mención História, Teoria e Crítica, FAUA – Universidad Nacional de Ingenieria, Lima, 2013.     


sábado, 19 de diciembre de 2020

A equidade espacial da arquitetura nas épocas da pandemia.

A equidade espacial da arquitetura nas épocas da pandemia.

Jorge Villavisencio.

Estamos terminando o interminável e doloroso ano de 2020, muitos acontecimentos tem acometido neste ano, sem dúvida o grande problema talvez do século XXI está sendo a pandemia do Covid-19, mas temos ou assim pensamos que este ano de enclausuramento forçado e necessário fez com as pessoas tenha mais reflexão da maneira como nos vivemos, é claro essa reflexão pode nos levar a ter mais conhecimento de nós mesmos, a cidade e seus edifícios cumprem um papel importantíssimo nesta desmedida e desastrosa situação de saúde que estamos vivendo.

Neste breve texto analisaremos como se comporta o espaço urbano, assim como aparecerem novos programas na criação de espaços dentro das edificações, de que por sim tem mudado ou poderá cambiar a forma de criar novos espaços.

O espaço urbano, ou seja, as cidades em diferentes partes do mundo vemos que com a questão da pandemia do covid-19 se encontram desoladas, isto devido ao confinamento das pessoas em suas casas para não propagar ou espalhar o covid-19, que é um principio universal, para o controle da doença. Mas existe equidade neste flagelo da pandemia nas cidades?

No ano de 2014 escrivemos neste blog a importância da ventilação e do ar nas cidades e nos seus edifícios cujo título foi: A importância da “ventilação e do ar” na arquitetura e urbanismo.

Quando nos referimos aos frutos que são produzidos com uma adequada e correta “ventilação” dentro e fora dos espaços na arquitetura com suas edificações, ou nas suas cidades, temos que dar-lhe a devida importância, porque eles interferem na forma viver das pessoas. Temos percebido que essa “condicionante” está atrelada a uma boa captação do ar e iluminação. Mais nossas pesquisas indicam que o ar/ventilação/iluminação são as partes que condicionam para que esta se converta que seja boa a arquitetura.

A história da arquitetura desde das épocas Vitruviana do século I, no seu tratado da arquitetura explica:

Sem dúvida, ao largo da história da arquitetura desde o Tratado de Vitruvio (século I d.C.) indica da importância da “ventilação”, este preceitos forem ditos em seus “Dez Livros”, especificamente no seu Primeiro Livro, no Capitulo Segundo: que trata dos elementos que devem constar na arquitetura; Capitulo Terceiro : que trata dos elementos participantes da arquitetura; no Capitulo Quarto: donde indica que a ventilação é um assunto de salubridade, e da maneira correta da implantação dos edifícios ; e no Capitulo Sétimo: dos lugares dos edifícios de uso comum. Também no seu Sexto Livro no Capitulo primeiro: que fala das condições climáticas e na disposição dos edifícios; no Capitulo Segundo: que trata das proporciones dos edifícios; no Capitulo Quarto: que trata dos aspectos pertinentes das distintas salas. Com isto queremos dizer que Vitruvio em todo momento faz referência da importância desta condicionante, que através do espaço-tempo se torna fundamental para “poder” perceber de forma clara e transparente se o projeto tem uma boa arquitetura.

“Se define el viento como uma agitación del aire que sopla com los movimentos variables. El viento surge cuando el calor choca contra la humendad y el golpe de su acción hace salir com fuerza y violência del aire”. (Vitruvio, 1997:81)

Para a arquiteta Marta Bustos Romero da Universidade Nacional de Brasília – UNB no seu livro REABILITA, no capítulo V – trata da Infraestrutura para salubridade ambiental o Ph.D Ricardo Silveira Bernardes indica que nas “formas de participação” é articula: “Obviamente, a participação da sociedade não pode ocorrer de um modo descontrolado, e que só conduziria a frustrações desnecessárias... Participação direta da comunidade por meio de apresentações, debates, pesquisas ou qualquer forma de expressar opiniões individuais e coletivas”. (Bustos, 309:2009).

Pensamos que a sociedade não pode estar à margem das necessidades em espaciais “coletivas”, Silveira indica que podem ocorrer “frustrações”. Sem dúvida o debate se torna indispensável para poder entender as necessidades espaciais.

A pesquisa se dá em base estes intercambio de opiniões, mais hoje em dia pela falta de credibilidade política, em querer fazer as coisas com esmeradas e corretas proporções, se tornam ineficazes em sua maioria, talvez seja pelo mesmo desgaste políticos e de credibilidade dos que tratam deste tema, assim como de “falsas promessas” que são vem à tona nas campanhas políticas para a sucessão de politicagem. Credibilidade seria a palavra de ordem, e justamente se dá na base da pirâmide, o debate com as verdades do povo são “supremas”, por que são reais, e são necessidades reais, às vezes de extrema urgência. Pesquisar em base as verdadeiras necessidades dá fundamento social e político e não a politicagem. Pensamos que teríamos que criar um sistema ou vários sistemas, que sejam mais corretos, para obter condições mínimas de credibilidade social e política para que podassem consolidar os verdadeiros ganhos a futuro.

Sobre os programas dentro de seus edifícios, em espacial as moradias, podemos pensar que com a pandemia devem ser mudados, damos como exemplo o espaço destinado para o estudo, o que comumente é chamado de escritório dentro de uma determinada residência seja esta dentro do qualquer padrão, deve deixar um espaço reservado para o uso e de seus usuários, pensamos que tem que tirar a ideia que o espaço de estudo seja uma questão de uso esporádico, até as vezes pensar que seja de padrão alto, porque tem escritório, já não é mais, agora se torna uma necessidade indispensável para o comportamento espacial, cada vez mais está sendo aplicado o uso de home-office, é uma realidade, temos que dar importância a esse espaço, é necessário, é importante, é a vida contemporânea.

Goiânia, 19 de dezembro de 2020.

Arq. MSc. Jorge Villavisencio.


Bibliografia.

VITRUVIO; Los Diez Libros de Arquitectura, (Título original: De Architectura), Alianza Editorial, Madrid, 1997.

BUSTOS, Romero Marta Adriana (Org.); Reabilitação Ambiental Sustentável Arquitetônica e Urbanística - REABILITA, Ed. Fundação Universidade de Brasília, 2009. Ricardo Silveira Bernardes (pp. 289-343).


martes, 7 de julio de 2020

As perspectivas da arquitetura dos hospitais contemporâneos do século XXI.

As perspectivas da arquitetura dos hospitais contemporâneos do século XXI.
Jorge Villavisencio.

Ao iniciar este breve texto sobre as novas perspectivas da programação de hospitais contemporâneos, damos sequencia a necessidade de conhecer um pouco mais sobre as novas propostas de hospitais dada a obrigação em querer colaborar com está questão que atinge a toda a humanidade sobre a pandemia do Covid-19.

Ao discorrer sobre a programação arquitetônica dos hospitais contemporâneos, pensamos em dois assuntos, o primeiro trata da “inovação”, e o segundo na “adequação”.

Ao “Inovar” estamos mudando alguns patrões, que baixo nosso ponto de vista é factível de superação, na procura de outras alternativas que nos permitam programar edifícios de hospitais mais seguros, humanos e eficientes.

A qualidade da atenção médica, a humanização espacial da arquitetura no que se refere ao conforto dos pacientes e do pessoal médico, pensamos desta forma nos da “novas perspectiva”, mas com a aplicação dos avances das tecnologias, com o uso de novos equipamentos médicos de ponta, fazem que o pessoal que trabalham nos hospitais sejam altamente qualificados, e a sua vez o trabalho torna-se mais competitivo.

Na “Adequação” da arquitetura de hospitais está mais dirigida ao ser humano, na procura dele mesmo, talvez menos tecnológica, mas tem uma correlação com o comportamento médico-paciente.

Também fica mais perto o comportamento entre os hospitais públicos e privados na forma de fazer hospitais.

Existem novos paradigmas na adequação das relações humanas, e de seu próprio conforto, na questão de sensibilidades em querer humanizar espaços nos hospitais, desta forma que se torne mais sustentável, nas formas da gestão de hospitais, assim como da forma de programar, projetar e construir hospitais, isto tem uma relação ao desperdício de energias, assim como do respeito ao meio ambiente em cuidar e preservar.

Não temos dúvida que estas abrangências, são algumas das necessidades atuais, ainda acho que temos mais, mas sempre pensamos que na arquitetura pode fazer melhor, e não ficar só nas normas existentes. Aí só estaríamos cumprindo com a normatização ou a legalização, ainda pensamos que podemos fazer mais e melhor. Situações até desesperadoras como da pandemia do Covid-19, fazem que tenhamos “novas realidades”, devemos estar preparados para isso, sabemos que não é fácil, mas a história da arquitetura no que se refere aos hospitais, nos dá as experiencia do passado, que são importantes para entender melhor, desta maneira fazem que tenhamos que pensar em novas perspectivas. O arquiteto e a arquitetura sempre pensam na vanguarda e no utópico, isto faz parte da experiencia acadêmica recebida, como da vivencia no espaço-tempo dos arquitetos.

Goiânia, 7 de julho de 2020.

Arq. MSc. Jorge Villavisencio.




martes, 30 de junio de 2020

Índice atualizado de 06/03/2009 a 30/06/2020

Índice atualizado de 06/03/2009 a 30/06/2020 – Blog: arquitecturavillavisencio – 01 a 252.

Junho 2020
252. Índice atualizado 01 a 252 – 06/03/2009 a 30/06/2020.
251. New Deal – ... da arquitetura nas épocas da nova pandemia da covid-19. 19/06/20

Março 2020
250. O imaginário e a inovação na arquitetura. 10/03/20

Outubro 2018
249. O reúso criativo da arquitetura. 02/10/18

Setembro 2018
248. Pensamentos da habitação coletiva vertical na arquitetura. 14/09/18
247. Ainda à arquitetura – Enrique Ciriani. 10/09/18

Fevereiro 2018
246. Graft arquitetura: a ideia de um novo hibrido biológico. 13/02/18
245. A intenção dos conceitos arquitetônicos. 05/02/18

Dezembro 2017
244. Kazuyo Sejima: sua visão da arquitetura da arquitetura contemporânea. 09/12/17
243. Smiljan Radic: o refúgio da arquitetura contemporânea. 01/12/17

Novembro 2017
242. A transcendência dos princípios universais da arquitetura. 22/11/17
241. Percepções da Casa de Carapicuíba de Puntoni e Bucchi – São Paulo. 02/11/17

Outubro 2017
240. Museu de Pachacamac – do passado ao presente, espaço de cultura. 23/10/17

Setembro 2017
239. Percepções dos lugares naturais, segundo Norberg-Schulz. 18/09/17

Agosto 2017
238. Ensaio: A arte da fotografia; interpretações, sensações e inspirações. 01/08/17

Julho 2017
237. Indagações sobre a metafísica na arte de projetar. 26/07/17

Fevereiro 2017
236. Aportes nas percepções urbanas de Gordon Cullen. 22/02/17

Janeiro 2017
235. O ensaio como técnica da crítica da arquitetura. 19/01/17

Novembro 2016
234. As teorias da arquitetura contemporânea dos brancos e dos cinzentos. 10/11/16
233. Propostas e ... na bacia amazónica no Perú – 15° Bienal de Venécia 2016. 01/11/16

Outubro 2016
232. Arquitetura e políticas urbanas contemporâneas na Colômbia. 20/10/16
231. A constelação dos espaços culturais contemporâneos. 06/10/16

Setembro 2016
230. Ionh Ming Pei – um arquiteto modernista com visões atemporais. 19/09/16
229. Aproximações dos conexos e desconexos na vida educacional na...14/09/16

Julho 2016
228. Montaner e sua condição contemporânea da arquitetura. 02/07/16

Junho 2016
227. High-Tech – uma arquitetura ainda contemporânea. 01/06/16

Maio 2016
226. As arquiteturas contemporâneas: ecológicas, bioclimáticas, holísticas... 24/05/16

Abril 2016
225. A beleza exterior e a forma abstrata segundo Georg Friedrich Hegel. 26/04/16

Março 2016
224. Arquitetura contemporânea do Chile. 02/03/16

Dezembro 2016
223. Contemporaneidade – Lugar da Memória na cidade de Lima. 08/02/16

Novembro 2015
222. Percepções contemporâneas sobre a sustentabilidade ambiental. 10/11/15

Outubro 2015
221. A visão da arquitetura contemporânea da UNSTUDIO. 14/10/15
220. Os paradoxos conceituais da arquitetura contemporânea. 5/10/15

Maio 2015
219. Orientações do TCC/TFG em arquitetura e urbanismo.31/5/15

Abril 2015
218. A escolha da temática: trabalho de conclusão do curso em arquitetura e urbanismo. 21/4/15

Março 2015
217. Estratégias e percepção do espaço da arquitetura contemporânea. 15/3/15

Fevereiro 2015
216. A nova percepção da arquitetura escolar. 8/2/15

Janeiro 2015
215. As teorias do medo na arquitetura. 28/1/15

Novembro 2014
214. Arquitetura do tijolo. 23/11/14

Setembro 2014
213. A arquitetura contextualizada com o meio ambiente. 20/9/14
212. Percepções do Memorial “Darcy Ribeiro” da Universidade Nacional de Brasília. 13/9/14

Agosto 2014
211. Percepções da nova arquitetura para o século XXI. 24/8/14

Junho 2014
210. A importância da “ventilação e do ar” na arquitetura e urbanismo.4/6/14

Maio 2014
209. Arquitetos modernos brasileiros seguem para outro espaço. 25/5/14

Abril 2014
208. El Lissitzky: uma figura de vanguarda. 5/4/14

Março 2014
207. A cidade histórica de São Francisco do Sul. 3/3/14

Fevereiro 2014
206. Um olhar contemporâneo no novo Teatro Nacional em Lima. 5/2/14

Janeiro 2014
Curitiba: a cidade com visão humanista. 31/01/14

Dezembro 2013
205. A comutação entre o diálogo e o desenho. 14/12/13

Novembro 2013
204. Percepções contemporâneas da publicação de revistas de arquitetura e urbanismo. 05/11/13

Outubro 2013
203. Perspectivas dos arquitetos e urbanistas do Brasil. 28/10/2013
202. A intenção entre a teoria e a pratica da arquitetura. 12/10/13

Setembro 2013
201. A função da cidade mundial. 04/09/2013

Agosto 2013
200. Questões de mobilidade urbana a ser repensadas. 28/08/2013

Julho 2013
199. Eventos em Sudamérica sobre Arquitetura Hospitalar. 31/07/2013

Maio 2013
198. Michel Foucault: o nascimento do hospital moderno. 02/05/2013

Abril 2013
197. Arquitetura Hospitalar em Buenos Aires. (2013). 08/04/13

Março 2013
196. 10 motivos para contar com a ajuda de um arquiteto. 03/03/13

Fevereiro 2013
195. Hugo Segawa em Goiás. 25/02/13
194. Evento FAU/PUCP 2013. 24/02/2013
193. Ambiência na saúde: informação sobre o curso. 04/02/13

Janeiro – 2013
192. Adolfo Córdova: e suas percepções sobre a arquitetura do Perú. 23/01/2013
191. O sentido da modernidade brasileira. 13/01/13

Dezembro – 2012
190. Niemeyer é seu legado de cultura arquitetônica. 07/12/12

Novembro – 2012
189. Cidades, edifícios: aspectos tecnológicos – infiltrações... 12/11/12

Outubro – 2012
188. Casa do Baile na Pampulha em Belo Horizonte: um... 01/10/12

Setembro – 2012
187. Ensino da arquitetura (Segunda parte)... 24/09/12
186. Bertran: na busca do espaço no cerrado brasileiro... 10/09/12

Agosto – 2012
185. Le Corbusier: e suas propostas de cidades... 27/08/12
184. Urbanismo: na procura de uma visão mais contemporânea... 24/08/12
183. ÍNDICE: Blog - arquitecturavillavisencio – Arquitetura... 11/08/12
182. RIO+20: na busca de novas perspectivas. 05/08/12

Julho – 2012
181. O parque das Oliveiras de San Isidro – Lima: num..., 16/07/12

Junho – 2012
180. Giedion: na visão inspiradora de prospectiva moderna, 15/06/12
179. Olhar para o futuro: Agenda 21 – mais o futuro é agora, 07/06/12

Maio – 2012
178. Mindlin: na procura do equilíbrio moderno da arquitetura, 29/05/12
177. Arquitetura moderna e contemporânea brasileira: es...,03/05/12

Abril – 2012
176. Goiania y su Centro de Cultura “Oscar Niemeyer”, 23/04/12
175. Attilio Correa Lima: nos primórdios da arquitetura..., 13/04/12
174. O intrinsico da criatividade na arquitetura, 08/04/12

Março – 2012
173. São Paulo: onde todo começo do passado ao presente..., 24/03/12
172. Cusco: a cidade das varias percepções, 11/03/12

Fevereiro – 2012
171. Inclusão urbana, na visão de Paulo Ormindo de Azevedo, 26/02/12
170. Glusberg: idealizando um constructo, 10/02/12

Janeiro – 2012
169. Legorreta: uma arquitetura contemporânea com entusiasta, 27/01/12
168. Souto de Moura e seu Pritzker, 11/01/12

Dezembro – 2011
167. Arquitetura: redes, imagens e o imaginário, 27/12/11
166. Zaha Hadid e sua inquietude sobre a arquitetura, 01/12/11

Novembro – 2011
165. Paraná na Exposição Brasileira em Barcelona, 24/11/11
164. Seoane Ros e seu edifício da Diagonal: na procura ..., 13/11/11
163. Trianon Paulista: a área verde cosmopolita que pre..., 02/11/11

Outubro – 2011
162. Unidade na Diversidade: Candidatura para o Conselho de Arquitetos e Urbanista do Brasil, 09/10/11
161. Peter Behrens: o impulso lírico sobre a semiótica, 02/10/11

Setembro – 2011
160. Estruturas tensionadas e sua versatilidade da forma,17/09/11
159. Machu Picchu: a importância do primeiro centenário, 01/09/11

Agosto – 2011
158. A invenção do espaço construído, 16/08/11
157. Piura: e sua mirada na procura da prospecção urbana, 07/08/11
156. Índice – (Janeiro 2011 a Julho 2011) Blog: arquitecturavillavisencio – Terceira Parte.

Julho – 2011
155. Elder Rocha Lima y su guía arquitectónica sentimental 24/07/11
154. Roberto Segre: sus visiones de la arquitectura Latinoamericana 14/07/11
153. FAUA/UNI: o decálogo dos 100 anos intensos do ensi... 01/07/11

Junho – 2011
152. Goiânia e sua representação da historia arquitetôn... 11/06/11
151. Holanda: percepções preventivas no espaço urbano e... 02/06/11

Maio – 2011
150. Circuitos da Arquitetura Moderna Brasileira na cid... 24/05/11
149. Pampulha: o pensamento de visão moderna da arquite... 14/05/11
148. Edifício Martinelli: o processo de verticalização... 06/05/11
147. Estatísticas, arquitetura, urbanismo e textos: alg. 01/05/11

Abril – 2011
146. Vidro na arquitetura: visão de síntese utilitarista 20/04/11
145. Arquitetura Hospitalaria na cidade de Buenos Aires... 11/04/11
144. Belém: uma questão de identidade arquitetônica 02/04/11

Março – 2011
143. Ministério de Educação e Saúde (1936-1943) Rio de Janeiro 27/01/11
142. Evento en Lima-Perú - CICLO DE CONFERENCIAS: HOMBR... 07/03/11
141. Escola da Bauhaus: as teorias e práticas inspirado... 02/03/11

Fevereiro – 2011
140. Sustentabilidade: a arquitetura na vivenda unifamiliar 15/02/11
139. Kandinsky: e suas relações com a Escola das artes 06/02/11

Janeiro – 2011
138. Catedral de Rio de Janeiro e seu lado formalista 27/01/11
137. Desastres naturais: historia urbana de Lima do séc. 13/01/2011
136. Sustentabilidade é a busca da XI Conferencia das Cidades 04/01/11
135. Blog: arquitecturavillavisencio – Arquiteto Jorge Villavisencio Blog: arquitecturavillavisencio – Arquiteto Jorge Villavisencio Ordóñez (2° Parte)

Dezembro – 2010
134. Conselho de Arquitetos e Urbanistas do Brasil – CAU. 21/12/10
133. James Stirling e o inquietante mundo dos estilos arquitetônicos. 15/12/10
132. Michel Foucault y sus teorías de la arquitectura hospitalaria: analogías en la busca de nuevos conceptos espaciales. 04/12/10

Novembro – 2010
131. O expressionismo na busca da plasticidade do movimento moderno do estilo “De Sitlj”. 24/11/10
130. Kenzo Tange (丹下健三): arquitetura moderna. 14/11/10
129. Conceitos das teorias da arquitetura moderna de Le Corbusier. 04/11/10

Outubro – 2010
128. Escola de Chicago – entre o lado formal e as novas tecnologias construtivas modernas. 19/10/10
127. Rafael Marquina – visualizando sua arquitetura hospitalar. 13/10/10
126. Mario Vargas Llosa – Premio Nobel na Arte da Literatura. 10/10/10
125. Adolf Loos – arquiteto moderno funcionalista. 03/10/10

Setembro – 2010
124. Arquitetura Hospitalar em Latino America 24/09/10
123. Arquitetura – construção ecológica. 23/09/10
122. Art Nouveau – Arquitetura Moderna 19/09/10
121. Historiografia da arquitetura moderna (1 Parte) 11/09/10
120. Índice (06/03/2009 a 07/09/2010) blog: arquitecturavillavisencio 07/09/10
119. Louis I. Kahn: arquitetura moderna 05/09/10
118. Art Déco: arquitetura moderna do século XX 24/08/10
117. Urbanismo moderno no Brasil 17/08/10
116. De Idea a Ideal – sustinere. 15/08/10
115. Cartesiano e o Sustentável 12/08/10
114. Mies van der Rohe magnetismo da sua arquitetura mo... 09/08/10
113. Arquitectura: Edificio de la Facultad de Arquitect... 04/08/10

Julho - 2010
112. Enseñanza de la Arquitectura (Primera Parte) 31/07/10
111. Arquitectura: Galería del Rock (1963) de São Paulo... 18/07/10
110. Le Corbusier - Charles Édouard Jeanneret-Gris 11/07/10
109. Sustentabilidad: arquitectura y urbanismo 04/07/10

Junho - 2010
108. COPAN – entre o côncavo e o convexo. 28/06/10
107. Ensino da Arquitetura: FAUA/UNI nos seus primeiros... 20/06/10
106. Urbanismo: Cartografia e o Imaginário Urbano. 08/06/10
105. Carta de Atenas – 3 Parte. 01/06/10
104. Arquitetura: condições contemporâneas sobre o meio...

Maio - 2010
103. IAB – Goiás 14/05/10
102. A metodologia do projeto arquitetônico 11/05/10
101. Arquitetura e a Pintura contextualizam: a visão de... 06/05/10
100. Brasília – do passado ao presente. 01/05/10

Abril – 2010
99. João Filgueiras Lima – Lelé em Anápolis 2010. 22/04/10
98. Frank Lloyd Wright 18/04/10
97. Processo Arquitetural 11/04/10
96. Sustentabilidade Urbana 06/04/10
95. EREA GOIÂNIA 2010 05/04/10

Março - 2010
94. Carta de Atenas – 2 Parte. 29/03/10
93. Carta de Atenas – 1 Parte. 28/03/10
92. A historia da preservação - HTC 25/03/10
91. O que é certo e o que está errado no ambiente físi... 25/03/10
90. Arquitetura Sustentável No. 02 19/03/10
89. Arquitectura Sustentable o Sostenible 19/03/10
88. Método e intenção na concepção arquitetônica 01/03/10 de
87. Fatos e Modelos na arquitetura 01/03/10
86. Uma abordagem possível à gestão do desenho 01/03/10
85. A arquitetura de Rafael Moneo. 01/03/10

Fevereiro - 2010
84. Percepção e construir o conceito 27/02/10
83. As Contradições Culturais do Capitalismo 27/02/10
82. Jørn Utzon – A arquitetura: projeto humanístico. 27/02/10
81. Niemeyer: Pensamentos sobre a situação Latino Amer... 27/02/10
80. Arquitetura orgânica: corpo e mente. 27/02/10
79. A arquitetura: Ideologia – Sensações – Filosofia. 27/02/10
78. O dimensionamento e avaliação do processo de imple... 27/02/10
77. A análise morfológica: algumas aplicações imediata... 27/02/10
76. Arquitetura e Urbanismo na nova visão ao cambio cl... 27/02/10
75. A crítica filosófica do behaviorismo na concepção ... 23/02/10
74. A dinâmica dos espaços físicos da unidade de compo... 23/02/10
73. Aplicação do PVC na construção de edificações. 23/02/10
72. A concepção de sistemas interligados a partir de u... 13/02/10
71. A evolução das estruturas do ambiente 13/02/10
70. Os métodos de desenho e a programação posta na prá... 13/02/10
69. Arte y Sociedad Latinoamericana 24/01/10

Janeiro - 2010
68. La Arquitectura Peruana del siglo XX - Mirko Lauer... 24/01/10
67. El control de las infecciones hospitalarias y su a... 16/01/10
66. Arquitectura – Historia y Arquitectura – Crítica: ... 16/01/10
65. Cyborg Urbanización: complejidad y monstruosidad e... 15/01/10
64. Wiley Ludeña y sus ideas de la arquitectura peruan...14/01/10
63. Consecuencias de la Modernidad 14/01/10
62. Imaginarios y discursos médicos de Isaac Sáenz 11/01/10
61. Lucio Costa y Brasilia DF. 10/01/10
60. La Casa Osambela de Lima 09/01/10
59. João da Gama Filgueiras Lima (Lelé) 09/01/10
58. ¿Qué es arquitectura? 09/01/10
57. Arquitectura y Cultura 09/01/10
56. La Arquitectura y los Arquitectos 09/01/10

Dezembro - 2009
55. “HISTORIA DEL DESARROLLO DE LA PROGRAMACIÓN EN LA ... 23/12/09
54. La contaminación y el medio ambiente. 23/12/09
53. Robert Charles Venturi - Casa Vanna-Venturi 23/12/09
52. Critica arquitectónica de la “Catedral de Brasilia... 23/12/09
51. Clarice Lispector 23/12/09
50. Nicanor Wong en un acercamiento de la lógica proye... 23/12/09
49. Historia del Arte como Historia de la Ciudad 23/12/09
48. Lionelo Venturi: ingenuidades, de imaginações da c... 23/12/09
47. Marc-Herri Wajnberg: El Museo de Arte Contemporáne... 23/12/09
46. La Lógica Proyectual: Museo de Arte Contemporáneo ... 23/12/09
45. Lógica Proyectual en la Arquitectura y el Urbanis... 23/12/09
44. THE LANGUAGE OF MODERN ARCHITECTURE 23/12/09
43. Movilidad (espacial) y vida cotidiana en contextos... 23/12/09
42. TENDENCIAS INVESTIGATIVAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSOR... 23/12/09
41. METODOS Y TÉCNICAS DE INVESTIGACIÓN 23/12/09

Novembro - 2009
40. The new baroque time 18/11/09
39. "arquitetura hospitalar no Brasil" 18/11/09
38. LA FABRICACIÓN DE NUEVAS PATOLOGÍAS. De la salud a... 18/11/09
37. Justo Homenaje de España al Profesor Oscar Niemeye... 08/11/09
36. Arq. Louis Sullivan 07/11/09
35. Microhistory of the modern City: Urban Space, Its ... 07/11/09
34. Enrique Seoane Ros 07/11/09
33. "La condición postmoderna" 05/11/09
32. Denis Diderot - Tercera Parte 05/11/09
31. Vers une architeture (1922) Le Corbusier - Segunda... 05/11/09

Outubro - 2009
30. Habitar – Construir – Pensar - Conferencia y Artíc... 06/10/09
29. "Ariadna y Penélope analogías de la Ciudad" 06/10/09
28. "La Modernidad: Ayer, Hoy y Mañana" 06/10/09
27. “Vers une architeture”(1922) - Le Corbusier - Prim... 06/10/09
26. "Denis Diderot" - Segunda Parte 06/10/09
25. "Capitalismo Colonial Moderno" 06/10/09

Setembro - 2009
24. Historiográfia del Arte y la Arquitectura - Denis ... 25/09/09
23. Defensa del Patrimonio Arquitectónico del Perú – P... 25/09/09
22. Urban sanitation - conceptual map 06/09/09
21. Transfer of the cities in Latin America 06/09/09
20. Crítica de la Arquitectura - Tercera parte 06/09/09

Agosto - 2009
19. Arquitectura Posmoderna - Clasico versus Caos 28/08/09
18. Los discursos de las libertades y del bienestar 17/08/09
17. "Pensamiento Neoperuano en el Arte y la Arquitectura 17/08/09
16. Mapa Conceptual de la Modernidad 17/08/09
15. Criticism in the Architecture and discipline

Julho - 2009
14. Arquitectura en Goías - Brasil 12/07/09
13. "Abstraction" 12/07/09
12. “Emergent Systems” 12/07/09
11. "Modernidad y Posmodernidad" 12/07/09
10. “The Architectonic Critic” 12/07/09

Maio - 2009
9. ENANOS MODERNOS A HOMBROS DE ANTIGUOS GIGANTES 14/05/09

Abril - 2009
8. Methods in Architeture - Geoffrey Broadbent... 05/04/09
7. APPLICATION OF THE NEW TECHNOLOGIES IN THE PEDAGOG... 05/04/09
6. Vitruvio (I siglo dc.) - Libro Primero 05/04/09

Março - 2009
5. “Reflexiones filosóficas económicas” 06/03/09
4. “Nace la palabra Estética” 06/03/09
3. “Pensamientos sobre el Profesor Oscar Niemeyer” 06/03/09
2. “Estudio sobre las nuevas ideas: proyecto borbónic... 06/03/09
1. Finalidad del Blog 06/03/09.

----------------------------------------------------------------------------------------

Atualizado em 30 de Junho de 2020.
Blog: arquitecturavillavisencio 
Números de 01 a 252
Data; 06/03/2009 a 30/06/2020.

----------------------------------------------------------------------------------------


viernes, 19 de junio de 2020

New Deal – analogias da arquitetura nas épocas da nova pandemia da covid-19.

New Deal – analogias da arquitetura nas épocas da nova pandemia da covid-19.
Jorge Villavisencio.


Sem duvida estamos passando por um momento desastroso e impar da vida destes últimos cem anos, desta maneira não poderíamos eximirmos ante esta nova pandemia do covid-19 ou como popularmente falamos do Coronavírus.

Neste breve texto revisaremos alguns escritos já publicados, é como analogias do que está acontecendo com a saúde pública, em seus edifícios-hospitais, onde não só trata das cidades e seus edifícios, mas também do comportamento das pessoas, que através do espaço-tempo na historia da arquitetura é também a historia da humanidade, porque as cidades e seus edifícios forem feitos pelos homens, para as pessoa, que habitam nestes espaços.

Mas porque o título em inglês de “New Deal”, vejamos, não podemos fazer uma tradução literal do que o New – o novo, através do tempo na historia da arquitetura, esta composta de “ruptura” – segundo o arquiteto e professor peruano Elio Martuccelli Casanova indica:

“Nestes últimos tempos vem-se optado a ver as cidades abandonadas por visões globalizadoras: elas são entendidas melhor como pequenos fragmentos a que os usuários acessam, é que em suas rupturas quedam gravadas suas experiências” (Martuccelli, 2000:10).

A ideia do “Deal” vem a questão do novo trato ou pacto, uma nova forma de pensar, uma nova forma de agir, uma nova forma de interagir, uma nova forma de ver o futuro. Mas chego a pensar que o futuro é agora, um “novo pacto de viver a nova vida” após está terrível pandemia do covid-19.

Só para lembrar que na história da arquitetura por volta da década dos anos 30 do século XX passado isto nos Estados Unidos de Norte América, e no processo de reconstrução por organizações conservadoras liberais o New Deal que aparece entre guerras mundiais, pela severa crises da grande depressão cria polemicas e divergências das formas de pensar deste novo pacto.

“Grande Depressão será aqui tratada enquanto evento de suma importância, exatamente por desencadear um processo político riquíssimo caracterizado por: primeiramente revelar de forma drástica, internacional e explosiva a crise do liberalismo clássico num país que se imaginava detentor do padrão de vida invejado pelo mundo, posteriormente por dar início ao processo de construção de um Estado reformista nos Estados Unidos nos moldes do New Deal, e finalmente por constituir-se no marco inicial da reação conservadora...” (Poggi, 2000:28)

Para o medico Victor Zamora e o historiador Marcos Cueto indicam: “Umas das relações mais frequentes que fazem os políticos das nações industrializadas entre a saúde e a globalização do tema da produtividade econômica e a segurança nacional, pode-se dizer que se consideram urgentes ações sanitárias globais, para enfrentar crescente presença de enfermidades emergentes e ré emergentes...” (Zamora, Cueto, 2006:13).

Não temos dúvida que investigações, pesquisas, artigos, livros e advertências como de Cueto e Zamora tem advertido de forma veemente, sobre estas enfermidades e a globalização pandêmica, como estamos neste desastroso momento da pandemia do novo Covid-19 que assola a humanidade que está vivenciando de forma perplexa ante as autoridades sanitárias do mundo.

A situação da saúde no mundo provocado pela pandemia do novo COVID-19, hoje 19 de junho de 2020, a morte de 450 mil pessoas, é mais de 8,3 milhões de pessoas infectadas (Fonte: OMS, 06/2020), pensamos que sem a vacina, só com esforços de pesquisadores no mundo tudo para conseguir a cura, atuando as vezes com paliativos sem um norte especifico, a atitude do pessoal médico-hospitalário cujos esforços são realmente destemidos e carinhosos com a população afetada com o Coronavírus, explica de por si o caos criado com a saúde pública mundial.

Na nossa tese de mestrado em arquitetura em 2013, sobre “La Arquitectura Hospitalaria y su Evolución Programatica Lima y Callao, 1955-2005” tínhamos algumas hipóteses, que forem demostradas no desenvolvimento da tese, sobre o que poderia acontecer se tivéssemos uma pandemia e suas implicâncias com a contaminação/infeção intra-hospitalar, porque temos que entender que o edifício hospital geral são verdadeiras cidades com vida própria, onde usuários enfermos, assim como o pessoal que trabalha nos hospitais estão propensos a contaminação, como é a voracidade do Covid-19.
A arquitetura de hospitais estuda o caráter exógeno, o endógeno deve ser resolvida com a medicina.

Para Michel Foucault explica sobre o edifício-hospital “...leva os signos: os signos naturais de seu vigor e valentia, as marcas de sua altives de seu corpo e seu escudo de sua força e seu ânimo.” (Foucault, 2009:157)

Nestes momentos quando pensamos que o edifício-hospital, é claro os enfermos e também o pessoal que trabalha nesses espaços falta “tudo”, mais espaços apropriados como as salas de UTI, salas especializadas em triagem, salas de desinfeção especializadas para barrar a contaminação desses ambientes. Porque estar num hospital deveríamos estar seguros, é não criar estigmas que o hospital é inseguro. 

É, o primeiro que vem na minha mente: Porque não existem mais estudos de estes (edifícios) cidades de saúde? Porque não se avança mais sobre o controle de estas infeções hospitalares de caráter exógeno ou endógeno? Sabemos que estas pandemias locais ou mundiais são cíclicas, mais ainda com o mundo globalizado.
Para quem tem vivenciado tudo isto, como é meu caso, fica está “alerta” para que se continuem com estudos, investigações, teses, artigos científicos e bibliografias especializadas sobre hospitais, em fim pesquisas como explicou Foucault “os signos de vigor e valentia”. Será que com está Pandemia do Covid-19 temos aprendido a lição? que ainda estamos vivenciando, ou vamos esperar que nos peguem desprevenidos mais uma vez com outras enfermidades, tenho muita fé e esperança, sou positivo e humanizador (lembrando do querido amigo arquiteto e professor João Filgueiras Lima – Lelé), para que se continuem com os trabalhos sobre hospitais, como Deus manda, necessário e vital. Temos que entender que sem saúde não temos nada, não temos nada mesmo!

Sobre o controle das infecções/contaminação intra-hospitalar e sua assepsia dizemos: “O controle para uma assepsia segura (bio-seguridade) do edifício-hospital, em que deva ser concordante com os espaços e seus fluxos, (entendemos que tem caráter exógeno) tem que ser planejado nos programas médico-arquitetônico” (Villavisencio, 2013:47).

Entendemos que os programas médico-arquitetônico é a base para que tenha as dimensões atual é futuro, a previsão de espaços a futuro em hospitais é indispensável, assim com seu funcionamento em seus ambientes como de seus fluxos fazem que o hospital tenha a sua excelência para cuidar da vida dos enfermos, e das pessoas que trabalham em seus espaços.

Por isso, no edifício-hospital nada deve ser feito sem os projetos de arquitetura executivos e exaustivos, prevendo o futuro, antecipando-se com os estudos profundos e sérios, que visam a saúde das pessoas. Na história da arquitetura podemos fazer analogias com o passado (estudo de caso), porque nos ensina, mais ainda do que trata do edifício-hospital, porque salva vidas, cuida da saúde das pessoas, e das pessoas que trabalham no hospital, não podemos ser legalistas, nem pensar que só cumprir com as normas isso é de praxe, nos sabemos disso para isto estudamos para ser arquitetos nas nossa escolas de arquitetura e urbanismo, sempre falo para meus alunos, ainda podemos fazer mais é melhor!

A visão de futuro sempre existiu na arte da arquitetura, em várias épocas da humanidade os vanguardistas derem esse tom – “fazer mais e melhor”, a prevenção é melhor ferramenta para poder que a humanidade esteja segura, é o edifício-hospital deverá estar presente para melhorar a vida das pessoas.    


Goiânia, 19 de junho de 2020.
Arq. MSc. Jorge Villavisencio.


Bibliografia:

MARTUCCCELLI, Elio; Arquitectura para uma ciudad fragmentada, Ideas, proyectos y edifícios em la Lima del siglo XX, Ed. Centro de Investigación Universidad Ricardo Palma, Lima, 2000. Tradução: Jorge Villavisencio (pp.2000:10).

POGGI, Tatiana; Os opositores conservadores do New Deal, Revista Eletrônica da Anphlac - número 7, Mestranda do programa de pós-graduação da Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro.

CUETO, Marcos, ZAMORA, Victor; Historia, Salud y Globalización, Ed. Universidad Peruana Cayetano Heredia, Lima, 2006. Tradução: Jorge Villavisencio (pp.2006:13).

FOUCAULT, Michel; Vigilar y Castigar, Siglo XX Editores, Mexico, 2009. Tradução: Jorge Villavisencio (pp.2009:157).

VILLAVISENCIO, Jorge: La Arquitectura Hospitalaria y su Evolución Programatica Lima y Callao, 1955-2005. (Tese de Mestrado em História, Teoria e Critica da Arquitetura), Facultad de Arquitectura, Urbanismo y Artes, Sección de Posgrado y Segunda Espacialización, Universidad Nacional de Ingenieria – FAUA/UNI, Lima, 2013.




martes, 10 de marzo de 2020

O imaginário e a inovação na arquitetura.

O imaginário e a inovação na arquitetura.
Jorge Villavisencio

No presente texto tentaremos ver a estratégia de como seria possível projetar edifícios dentro destes dois parâmetros entre o “imaginário e a inovação” da arquitetura.

“O arquiteto livre para projetar edifícios únicos, limitados apenas pela imaginação e pela tolerância dos clientes à inovação”. (Jodidio, 2013:14)

Nesta frase poderá ser uma síntese dos novos pensamentos contemporâneos da arquitetura.
É muito difícil na vida profissional dos arquitetos ter essa liberdade, até porque que nos condicionam com a questão dos custos, assim como também a forma desmesurada da exploração imobiliária que só visam o lucro, por isso deve existir um vínculo com os clientes em que a arquitetura como forma e imagem podam permear uma relação de êxito entre a cidade e seus edifícios, razão principal na conexão espacial, e não edifícios sem que tenham vínculo com a cidade.

Mas é necessário pensar que existe uma superficialidade e pela rutina de grandes edificações só com o intuito de marcar presença no espaço urbano, fazer por fazer, sem fundamento, quando pensamos que seja por necessário ou necessidade ter “pertinência” dentro desse espaço urbano.

Mas devemos deixar claro, que não é legitimo afirmar que os arquitetos abandonem toda relação das ligações com o passado e o futuro. Com o transcurso do tempo-espaço muitos dos projetos tem ligação direta com a contemporaneidade, esquecer do passado da arquitetura seria um grande error, o passado nos ensina a enxergar melhor o futuro, nos serve de referencia dos acertos ou desacertos, a experiencia tectônica é fundamental.

O tempo presente está a moldar uma nova arquitetura intimamente ligada ao computador e sua capacidade de criação de componentes específicos, exemplos claros só para citar alguns: Renzo Piano, Herzog e de Meuron, Frank Gehry, Zaha Hadid, Peter Cook e Colin Fournier, e tantos outros.

Mas devemos dizer que o uso do computador é uma ferramenta facilitadora de poder enxergar melhor aspectos (componentes) que possam ser importantes nos projetos, mas a intenção do conceito/partido vem de nossas mentes, assim das experiencias adquiridas ou produzidas no tempo.

Mas que é o imaginário?

Tomaremos como exemplo a figura do “cyborg” que representa no cinema especificamente na ciência-ficção, em que não é um automata ou robô, mais bem é uma criação sofisticada no que parece ao mesmo tempo entender, mas ameaça nossa compreensão do que significa o ser humano.

Si tivéramos que procurar o cyborg como ideia, poderíamos dizer que claramente está relacionada com as fantásticas combinações de “corpos e maquinas”, mas obstante é uma forma de pensar no mundo, em outras palavras, é uma estratégia de ampliar o ontológico nos limites do conhecimento humano, assim como uma oportuna forma de descrever os fenômenos que residem fora dos marcos convencionais do entendimento.

No cyborg existe uma sensibilidade que é explorada no contexto da cidade contemporânea, onde encontra-se um desenvolvimento a partir de interconexões do pensamento, como si fosse uma metáfora da crítica, talvez uma reflexão que revela uma serie de anomalias, as fraturas, e as tensões que estão no entorno dos modos dominantes do pensamento urbano e arquitetônico.

Mas que é inovação na arquitetura?

O significado de inovação está ligado as palavras: renovar inventar, criar. A semântica destas palavras tem relação direta com o pensamento cotidiano da arquitetura.

Ao renovar estamos dando novos espaços ou usos de algo que existe ou existia, mas o aspecto cultural é tão forte que relembra ou volta a nossas mentes a necessidade de dar continuidade espacial aquele edifício, ou aquele espaço urbano.
É aqui está o verdadeiro significado: dar continuidade espacial do passado a contemporaneidade, desta forma estaríamos aplicando de forma correta o modus vivendi do entendimento profundo do que é renovar.

Ao fazer inovação estaríamos dizendo a fazer algo novo, algo que possa fundamentar uma ideia que possa tornar-se em um “ideal”. O novo de um determinado objeto arquitetônico pode despertar a curiosidade, perguntas frequentes como: Como será que foi feito? Qual foi o intuito dessa determinada obra? Como se fundamenta aquele edifício ou aquele espaço urbano? Que tecnologia foi utilizada?

Mas de qualquer maneira gera curiosidade, e de pôr sim o ser humano é muito curioso, em querer entender as coisas. Difícil ou mal aplicado séria que aquele edifício ou espaço urbano não gere nada, simplesmente não está vinculado a nada, e nada é nada, não gera convicção de necessidade, algo inerte, sem sentido.

Criar é um aspecto relevante na arquitetura, criar edifícios ou espaços urbanos que criem sentimento a pertinência dá relevância e todos, sem questões do que é o edifício publico ou privado, todos são iguais – todos participam da vida urbana da mesma maneira sem perder a qualidade espacial.

Sobre isto Steven Holl projeta em base ao hibrido, onde dentro de cada edifício podem permanecer ou ter diversas formas ou usos, seja habitação, trabalho, saúde, lazer ou outras atividades da vida, em que podem estar no mesmo lugar, mas cada uma tem sua própria gestão, sua particularidade, sua forma de ser.

Goiânia, 10 de março de 2020.

Arq. MSc. Jorge Villavisencio.


Bibliografia

TIETZ, Jurgen; História da arquitetura contemporânea, Ed. H.F. Ullmann, Tandem Verlag GmbH, 2008.

JODIDIO, Philip; Architecture Now 5, Ed. Julia Krumhauer – Taschen GMBH, Volume 5, Colônia, 2013.

GANDY, Matthew; Cyborg Urbanization: Complexity and Monstrosity in the Contemporary City, Volume 29.1 March (26–49), International Journal of Urban and Regional Research, Joint Editors and Blackwell Publishing Ltd, London, 2004.

VILLAVISENCIO, Jorge; https://jvillavisencio.blogspot.com/2010/01/cyborg-urbanizacion-complejidad-y.html (extraído em 19/09/2018)








martes, 2 de octubre de 2018

O reúso criativo da arquitetura.

O reúso criativo da arquitetura.
Jorge Villavisencio.

Com o passar do tempo muitos edifícios ficam obsoletos no que se refere a seu uso, e vem diversas perguntas: O que fazer com esse equipamento da cidade?

Muitos desses edifícios guardam à memória da cidade, outros podem ser edifícios que não cumprem a contento sua utilidade em que foi projetado, e simplesmente pensam em demolir.

Mas em alguns casos estes edifícios podem cumprir outra missão, especialmente edifícios que tenham valor cultural.
No transcurso do texto veremos algumas obras que tiverem outros usos, o que chamaremos de “reúso criativo”, exemplos claros dos arquitetos Carlo Scarpa (1906-1978), Herzog & De Meuron (1978-), Latz & Partner (1968-), Paulo Mendes da Rocha (1928-) entre outros.

“O reúso criativo adopta o edifício apresentando-lhe usos que não forem concebidos no projeto original” (Denison,2014:146).

É muito comum que um edifício seja demolido para criar um novo, se adverte que seja até mais barato, mais existe conceitos de reinventá-la ou de reprograma-la, e aí surge a ideia de reuso criativo, além claro de preservar a memória desse lugar através desse edifício, o sentido de pertinência latente está presente.

R.1 – Brion Tomb (1957-1975) – arquiteto Carlos Scarpa.
Fonte: Archdaily (2018)

Este sentido de “pertinência” está intimamente ligado ao espaço, são elementos promissores de relações do passado-presente, “... o sentido de pertinência tem uma profunda relação com o homem, e seu entorno. Este sentido pertinência tem dimensão social e coletiva. Por tanto transcende o homem no seu individual... O sentido de pertinência pode-se manifestar em testemunhos culturais tangíveis (materiais) ou intangíveis (espirituais). (Gutiérrez, 1996:110)

Pensamos que deva existir uma análise profunda de determinado edifício, que nem sempre som qualificados como patrimônio histórico, mas existe um valor em sua memória como indica Gutierrez, em alguns casos nem sempre existe mais o edifício, mas existe uma memoria dentro do urbano, relembra o passado, mas com o tempo pode ser esquecido, consideramos importante para o valor de aquela cidade ou bairro, que seja lembrado, porque ao final de contas é a própria história desse lugar, desse povo.

R.2 – Edifício Cultural (1995) – arquitetos Herzog e De Meuron.
Fonte: Deezen (2018)

Mas existem outras abordagens como a de restauração, conservação, reconstrução, ampliação entre outras, mas toda elas têm a mesma finalidade de preservar o passado.

O reuso criativo é hoje um lugar comum, sobretudo em países que passam por mudanças industriais ou sociais, é uma das questões enfrentadas pelos arquitetos é se as alterações propostas devem ser permanentes ou reversíveis. Uma vez adaptada para outro uso, o edifício sobrevive ao seu proposito original... (Denison,2014:146).

Mas cabe ressaltar que a verdadeira criatividade nasce da sabedoria de encontrar respostas adequadas a partir das condicionantes que estão nos seus programas arquitetônicos, segundo Gutierrez indica que a criatividade é aquela que acumula experiencias e sabedoria, onde recolhe experiencias as experiencias populares das seculares formas de enfrentar as condicionantes do habitat com recursos limitados.

R.3 – Parque Landschaftspark (1991) – arquitetos Latz & Partner.
Fonte: Conexão Planeta (2018)

Mas tem um assunto que deve ser explorado com mais rigor, o efeito da sustentabilidade de determinado edifício, porque sem duvida existe um investimento energético na sua construção.

“... está pode ser recompensado. Trata-se, portanto de um ato de sustentável, que também preserva o legado arquitetônico. No entanto, alguns edifícios resistem ao reúso, devido à complexidade e ao custo das mudanças” (Denison,2014:146).

Para Bustos Romero explica que o patrimônio arquitetônico é a primeira relação indissociável entre o conceito do patrimônio histórico e artístico nacional e o patrimônio arquitetônico é uma herança que vem da edificação dos períodos da memória e da valorização do monumento histórico como bem arquitetônico.

Por isso consideramos que esse bem arquitetônico merece ter o cuidado necessário para que futuras gerações possam também disfrutar de seu legado, talvez com um uso mais adequado das necessidades contemporâneas, mas que levam inserção de memoria social, que nem sempre é entendido como deveria ser, o patrimônio arquitetônico tem essa virtude.

R.4 – Pinacoteca de São Paulo (1998) – arquiteto Paulo Mendes da Rocha.
Fonte: Flikr (2018)

“Nas últimas décadas, continua perdurando a vertente da arquitetura que coloca em primeiro lugar sua própria história e, geralmente, a inserção urbana das obras. Continua a tradição da chamada – critica tipológica – ainda que de maneira menos dogmática e mais pragmática, aprendendo a se situar em cada contexto. Tudo isso se produz em um momento, no início do século XXI...” (Montaner, 2016:40).

Consideramos que uns dos trabalhos mais importantes no início do século XXI foi o concurso de “Reinventer Paris”, que vem do conceito de “reinventar” está cada vez mais presente no espaço contemporâneo, como exemplo claro e audacioso da Prefeita de Paris Anne Hidalgo, quando convoca em 2015 para o concurso de 23 espaços púbicos que são de propriedade da prefeitura parisiense, que tem como conceito “densidade, diversidade, energia e resiliência”, onde o fazer de novo ou de uma maneira diferente.


Goiânia, 2 de outubro de 2018.

Arq. MSc. Jorge Villavisencio.



Bibliografia

GUTIÉRREZ, Ramón (org.); Arquitectura Latinoamericana em el siglo XX, Ed. Epígrafe, Universidad Ricardo Palma (Lima, 1998), original: Editoriale Jaca Book S.p.A., Milão, 1996.

MONTANER, Josep Maria; A condição contemporânea da arquitetura, Editora Gustavo Gili, São Paulo, 2016.

ROMERO, Marta Adriana Bustos; Reabilitação Ambiental: Sustentável Arquitetônica e Urbanística, Editado FAU/UNB, Brasília, 2009.

DENISON, Edward, Arquitetura: 50 conceitos e estilos fundamentais explicados de forma clara e rápida, Ed. Publifolha, São Paulo, 2014.

VILLAVISENCIO, Jorge; A constelação dos espaços culturais, https://jvillavisencio.blogspot.com/2016/10/a-constelacao-dos-espacos-culturais.html (extraído em 25/09/2018).