Arq. Jorge Villavisencio.
O organismo vivo das cidades tem-se enfrentado de diversas formas, mais será que existe uma cidade mundial? Como o explica Lewis Mumford. Será que cidade pode-se explicar de uma mesma forma? São vários pontos a ser examinados ou pelo menos tratar de entender sua fenomenologia através de sua historia e como seriam suas provais perspectivas.
No primeiro lugar pensamos que cada cidade tem suas próprias características, entendemos esto atrelado a sua historia, apropriada por sua identidade cultural, mais podemos entender que podem ter similitudes entre uma e outras, mais similitudes que é muito diferente de ser igual. No segundo lugar, ao falar de uma cidade mundial, poderíamos estar pensando em uma cidade globalizada – entendemos esto porque o que sucede na cidade de Tóquio, Rio de Janeiro, Miami, Lima, etc. Seriam as mesmas necessidades? Pensamos que não é assim, porque a historia de vida destas cidades são diferentes. Terceiro os motivos ou as ameaças que sofrem a cidades que são questões valorativas que são percebidas pelos povos que habitam nestas cidades. O que si poderíamos dizer que os povos reclamam para que suas cidades sejam melhores no sentido amplo da palavra.
Mais as cidades que forem projetadas nos inicios ate mediados do século XX, porem baseadas pelas diretrizes oferecidas pelo modernidade utópica, especificamente nascidas na Carta de Atenas de 1933 no CIAM, entre elas estavam contidas nestas três palavras chave “sol, espaço e vegetação” estas diretrizes forem percebidas pelas cidades que não forem projetadas, mais sim estas cidades (em especial as mais antigas) tratar de acondicionar espacialmente, alguns de estes preceitos, requalificar certos espaços comuns ou públicos tampouco é uma tarefa fácil. Mais sem duvida em uma tarefa dos urbanistas em outorgar espaços melhores, priorizar ao ser humano. e não só é priorizar o transporte privado, mais também não podemos negar que forem muitos anos de dar prioridade ao sistema privativo, que como sabemos hoje é muito pouco o que se faz urbanisticamente em relação à alta demanda das necessidades publicas.
Nas formas de ver os novos tecidos urbanos que são criados a cada momento, às vezes pode ser nódulos impensados, equipamentos de determinadas edificações que dão novo sentido espacial nas cidades. Todo esto é muito complexo, mais o intuito é de verificar alguns pontos como se produzem estes fenômenos.
Talvez nas prováveis novas perspectivas que esperam a cidades para estes tenham em comum, pensamos que as cidades posam ser mais “humanizadas” é um acordo que pode sim melhorar a qualidade de vida, priorizar espacialmente ao pedestre consideramos que é fundamental para que estas cidades tenham dignificação espacial.
Em especial ao que se refere aos espaços públicos. Muitos destes espaços são mal utilizados, mais tem países como Holanda, Dinamarca, entre outas, onde suas cidades oferecem qualidade espacial, que rapidamente são percebidas, e que agregam uma historia urbana que podem ser exemplos concretos a seguir, sem duvida são questões funcionais catalizadores de boa ambiência urbana.
A carência de um realismo onde os poderes públicos em espacial os de América do Sul, tratam de esconder em próprio beneficio em forma pessoal ou econômico. No Brasil nestes últimos tempos tem reclamado das autoridades ou dos poderes públicos para que se tomem providencias, pensou-se que o sentido só se davam em relação ao custo das passagem do transporte publico. O tempo diz e dirá que não só e isso. Tem muitas questões de origem urbana a ser levantas, humanizar as cidades através de uma mobilidade de qualidade (transporte publico), assim como espaços públicos que sejam dignos – segurança, gentileza urbana, entre outros são os “novos signos de poder” ou pelo menos pensamos que possam ser assim. Ações de baixo custo mais com relevante impacto social como dos problemas de acessibilidade espacial, é não os referimos sós das pessoas que tenham alguma deficiência de locomoção, mais de todos os transeuntes, os pedestres tem que ter prioridade, o transporte publico – não só os ônibus, mais alternativas como as ciclovias, que como sabemos não só serve para o lazer, mais sim para uma grande maioria de pessoas, que possam utilizar essa forma de mobilidade. Pensamos que estas são as novas perspectivas funcionais de uma cidade mundial.
Goiânia, 4 de Setembro de 2013.
Arq. Jorge Villavisencio.
Bibliografia
MUNFORD, Lewis; A cidade na historia: suas origens, transformações e perspectivas, Ed. Martins Fontes, São Paulo, 2008.
MONTANER, Josep María; A modernidade superada, Ed. Gustavo Gili, 2012.
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