lunes, 5 de octubre de 2015

Os paradoxos conceituais da arquitetura contemporânea.

Os paradoxos conceituais da arquitetura contemporânea.
Jorge Villavisencio.

Esta ideia dos contrários se pensa que está presente na forma contemporânea na maneira de fazer arquitetura. Queremos dizer, que através deste texto veremos, é faremos, algumas reflexões sobre este tema que poderá ou não apresentar algumas sugestões na maneira de fazer arquitetura.

O termo “paradoxos” definimos: que é o oposto do que alguém pensa ser a verdade ou o contrário a uma opinião admitida como válida. Um paradoxo consiste em uma ideia incrível, contrária do que se espera. Também pode representar a ausência de nexo ou lógica.

Para Montaner “O pressuposto moderno e produtivista segundo o qual – toda obra deve ser nova” (Montaner, 2013:145) – sem duvida na maneira que projetamos nos nossos desenhos queremos fazer diferente, ou inovar algo novo de maneira que não se repita (no possível) as formas de produção tectônica, mais consideramos ter alguma “sutileza” espacial para poder fazer esse diferente, mais como ficam seus conceitos? Eles mudam também?

Penso que não, porque determinados conceitos são arraigados desde nos inicios da vida profissional algo abstrato tantas vezes confirmado nas nossas mentes que são difícil de desvincular, a menos que sejam conceitos que não derem certo, é por necessidade tem que fazer descarte, das nossas ideias.

A procura por algo novo existe sim, mais conceitos que são latentes de forma projetual não se desvinculam – assim por assim, mais bem se aprimoram com o passar do tempo e do espaço.

Lembramos muito bem da palestra (2013) que assistimos do arquiteto brasileiro Álvaro Puntoni, onde dizia que alguns conceitos que estão presentes nos seus projetos “é de tentar levar algumas gentilezas urbanas nas suas edificações”. Então, estes conceitos não são sempre abstratos, são sensíveis a nossa percepção. Mais não podemos descartar nada – pensar de maneira abstrata e utópica pode ser esse diferente como temos enunciado no inicio deste texto, são ferramentas que colaboram com o espírito criativo dos arquitetos.

Na semântica da palavra “paradoxo” vem do latim (paradoxum) e do grego (paradoxos). O prefixo “para” quer dizer contrário a, ou oposto de, e o sufixo “doxa” quer dizer opinião. O paradoxo muitas vezes depende de uma suposição da linguagem falada, “visual” (que é o caso da arquitetura) ou matemática, porque modela a realidade descrita.

O conceito de “doxa” – uma opinião formada sobre determinado espaço pode criar um sentimento visual como o explica Arnheim: “...mais tem algo que se pode ou deve contar como condição constante. Esta posição produtiva de SER contra CHEGAR a ser é particularmente valiosa para a vida de um ambiente criado pelo homem.” (Arnheim, 2001:116)

Este estado filosófico da frase de Arnheim deixa certos conceitos – a pensar “o qué este edifício queira ser”, qual é seu vinculo espacial de esse chegar, como poderemos explicar isso?
Sem duvida não é uma tarefa fácil, filosoficamente não tem uma resposta concreta, mais vislumbramos vários e certos caminhos de possibilidades infinitas. Na minha maneira de ver estes campos infinitos de possibilidades que são e vem das “artes” de projetar espaços.

Mais temos que ter cuidado de não esquecer o passado a “memoria” a “identidade” que são elementos constantes da vida correta e sensata de fazer edifícios e lugares urbanos. “Isso gera algumas perversões, como a modernidade socialmente congelada em Brasília, a modernidade tecnologicamente remendada da Unité d´Habitation de Marselha de Le Corbusier...” (Montaner, 2013:145).

Este sentido de “pertinência” está intimamente ligado ao espaço, são elementos promissores de relações do passado-presente, “... o sentido de pertinência tem uma profunda relação com o homem, e seu entorno. Este sentido pertinência tem dimensão social e coletiva. Por tanto transcende o homem no seu individual... O sentido de pertinência pode-se manifestar em testemunhos culturais tangíveis (materiais) ou intangíveis (espirituais). (Gutiérrez, 1996:110)

Também no sentido epistêmico – que é a própria filosofia ou teoria do conhecimento tem percepções variadas, a arquitetura está dentro das ciências sociais aplicadas, “Não tem sido fácil levar a ciência sociais pelos caminhos das ciências, estes estão localizadas entre a filosofia e ideologia. (Bunge, 2004:145).

Pensamos que ao ser paradoxo – percebemos de forma diferenciada nossas formas filosóficas de percepção dos objetos, ao longo da historia da arquitetura, desde o primeiro tratado da arquitetura do século I de Vitruvio, temos tentado entender na maneira correta de fazer arquitetura, mais como dizia Le Corbusier “a arquitetura tem que ter o espirito do nosso tempo” talvez esse conceito do paradoxo, penso que colabora em entender o contrario dos objetos sejam edifícios ou lugares.

“A toma do partido por uma eterna criatividade, que surge a cada dia e a cada instante está ligada a própria arte.” (Venturi, 2004:) Pesamos que a arte detenha constâncias e inconstâncias, assuntos que se pode explicar de forma clara como é das “condicionantes” que levam a criar uma espacialidade correta e clara, ao final tem que ser atendidas a contento. Mais “ser” paradoxo contribui para a formação de ideias incríveis, contrária do que se espera.

Goiânia, 5 de Outubro 2015.
Arq. MSc. Jorge Villavisencio.


Bibliografia

MONTANER, Josep Maria; A modernidade superada: Ensaios sobre arquitetura contemporânea, Editora Gustavo Gili, Barcelona, 2013.

ARNHEIM, Rudolf; La forma visual de la arquitectura, Editora Gustavo Gili, {1978}, Barcelona, 2001.

GUTIÉRREZ, Ramón; Arquitectura Latinoamericana en el siglo XX, Editoriale Jaca Book, Milano, 1996.

BUNGE, Mario; Epistemología, Editora siglo XXI, Barcelona, 2004.

VENTURI, Lionello; Historia de la crítica de arte, Random House Mondadori S. A., Barcelona, 2004.



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