Critica: Arq. Jorge Villavisencio
No mês de junho de 2012 se realizo a Conferencia sobre das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento na cidade de Rio de Janeiro. O RIO+20 que na realidade é uma readequação da partitura do que foi visto na Agenda 21 esta que foi realizada na mesma cidade no dia 14 de junho de 1992. Sem duvida tendo transcorrido 20 anos, o momento e as realidades em termo globais são diferentes, mais considero que os temas apresentados – em termos de síntese foi uma revisão das metas propostas na Agenda 21 de 1992.
F.001 – Área tropical, no bioma da folha seca isto favorece a mata ciliar.
Fonte: Time Live (1965)
No inicio dos trabalhos da Conferencia forem conteúdos generalistas e de fato não tiveram os “consensos” esperados, primeiro porque nas metas planejadas na Agenda 21 – não tiverem resultados previstos nas questões ambientais; segundo que foi em forma “redundante” de hoje as economias globais em especial as de Europa Central e nos Estados Unido não são as mesmas, e claro das não participações pelos Presidentes de Alemanha e Estados Unidos, como si fosse algo de tanta importância, porque ao final de contas as delegações desses países participarem, então sim forem representadas.
A terceira foi de chegar a “consensos”, o que não aconteceu já que o país anfitrião (Brasil) teve que tomar as coordenações antes da chegada dos presidentes. E oportuno dizer por mais que o país anfitrião proporcionem as “condições” para o evento, nem sempre consegue chegar a algum assunto netamente conclusivo, mais bem penso que chegam alguns “avances” que despertem o interesse e claro especialmente dentro da esfera “cultural”. Sem sombra de duvidas o processo e o proceder das formas como se realiza a “cultura” em forma consensual ate espontânea são as verdadeiras essências do proceder porque nos pensamentos analógicos quem faz e o “povo” no sentido amplo e a grande resposta que todos esperamos, o respeito ao meio ambiente é traduzido em “poder cultura” a máxima expressão que sociedade espera.
F.002 – As mares do vai e vêm – algas marinhas isso favorece as margens dos litorais.
Fonte: Time Live (1965)
Mais na arquitetura e no urbanismo tem como promover visões com miras para a “sustentabilidade” nesta questão ambiental, claro dentro de uma morfologia urbana, esta é, dentro que estas sejam adotadas nas políticas urbanas como de ordenamento territorial e do planejamento urbano, penso que bem definidas por Liza Maria Souza de Andrade onde diz: “um maior equilíbrio entre o desenvolvimento urbano e conservação do solo dedicado à atividade agrícola e florestal, assim como as zonas verdes destinadas ócio; conservação do solo, dos ecossistemas e dos entornos naturais; mescla de funções urbanas e equilíbrio entre habitação e trabalho; diversidade social nos bairros e nos próprios edifícios; proteção da qualidade do ar e da água; redução de moléstias causadas pelo ruído; gestão de resíduos e por ultimo preservação dos conjuntos urbanos de interesse e do patrimônio histórico e imobiliário” (Reabilita, Marta Bustos Romero, p.388 – FAU/UNB. Brasília, 2009).
F.003 – O equilíbrio da explosão – a lava vulcânica nascem às esporas, Vulcão Nyamlagria no Congo, África.
Fonte: Time Live (1965)
Penso que esses apontamentos são (assim penso) a forma correta de atuar nas questões do urbanismo e da própria arquitetura, poderia dizer que o indicado pela arquiteta Liza Andrade traduz bem a forma conceitual de síntese de alguns lineamentos, mais tem que ter a bondade política que nem sempre são os interesses dos nossos políticos, o poder econômico de umas poucas minorias em muitos casos faz prevalecer acima das maiorias.
Como bem o expõe o filosofo Jean-François Lyotard em seu livro a Condição Pôs moderna onde diz “que a condição pós moderna assume um laço social como vinculo múltiplas com pregas cada vez mais intrincados e incompreensíveis que tem formas constantes e mudança. E que as características deste laço social obstaculiza a consolidação dos grandes relatos entre a historia e a ciência...”. Como e lógico estas constantes mudanças que são provocadas por um dês-norteamento de percepção das pessoas, mais no caso ambiental temos sim alguns avances no sentido que pelo menos existe uma preocupação com miras para a sustentabilidade ambiental do planeta.
F.004 – Ritmos, ciclos e relógios – certos mecanismo medem exatamente a posição do sol e relacionam o ritmo do nosso planeta.
Fonte: Time Live (1965)
Mais nos temas discutidos no RIO+20 existe um pensamento que alertam contra o “catastrofismo” estes apontados pelos experientes e importantes científicos como: William Happer (Universidade de Princeton) onde sintetiza que o aumento de gás carbônico na atmosfera pode até aumentar a agricultura – e que não faz sentido de uma catástrofe; o de José Bueno Conti (USP) onde assevera que o homem interfere no clima – mais só em escala local; o professor da MIT (instituto de Tecnologia de Massachusetts) Richard Lindzen onde diz: que as mudanças climáticas fazem parte da historia da terra, “o homem tem pouca influencia sobre isso e não há muito que fazer para mudar o que esta acontecendo”.
F.005 – A natureza morta e as plantas ressecas são lembranças de uma vida no deserto, lugar de Novo México – Será que nosso planeta merece isso?
Fonte: Time Live (1965)
Também o importante cientifico ambientalista – alguns o consideram como o guru desta área James Lovelock, onde ele chego afirmar que seria muito tarde para salvar o planeta. Mais agora Lovelock admite que as mudanças climáticas “não e tão rápida nem catastrófica como imaginava”. Mais sem duvida não são tão catastróficas (ver imagem F.005), mais deixam o que pensar?, no Rio + 20 expressam que se precisaria 1.3 trilhões de dólares para amenizar o dano causado, tanto assim que USA e Alemanha não estão comprometidos, mais a diferença da China num esforço econômico em quere amenizar.
Mais entendamos que a economia e uma parte da problemática e que só com tríplice que é: “ o ambiental, o econômico, e o social” são as esferas que devem estar interligadas como visão integra e não deve ser vista de forma parcial, talvez como alguns querem? Também considero que em parte do dito por Lovelock, Happer, Lindzen, Luís Carlos Moión e Bueno Conti, tem fundamento com a caracterização de afeções de nível “regional”, só como exemplo no cerrado central do Brasil a chuva passou de 120 mm. para 200 mm., esta significa que como as cidades desta região não estão preparadas para receber inundações, talvez por pela falta de infraestrutura apropriada para poder afrontar estas calamidades, assim como visto em estes ultimo tempos na cidade de Petrópolis ou Santa Catarina.
Penso que devemos preparar para os desastres mais que cada vez ser tornaram mais frequentes. Trabalhos científicos, publicações, textos, livros, conferencias, palestras, são médios expressivos – porque estamos de acordo que a “prevenção” e melhor forma de evitar estas possíveis catástrofes, não e possível que cada vez que aconteçam umas destas, recém pensemos como remediar, e como pensar si a cidade e sua arquitetura tivesse feitos de “puxadinhos” – o planejamento tem que prever estas formas com visão “prospectiva” mais coerente com nossa realidade contemporânea, rever pensamentos do passado que possam estar presentes, mais concordantes, mais harmônicos com as verdadeiras necessidades no preservar e cuidar para as gerações futuras, não tem como não ser assim.
F.006 – A recuperação da vida do homem, da fauna e da flora – Não tem duvida que a “sustentabilidade” se da no “preservar e cuidar”, uma consciência que deve estar na cultura do povo.
Fonte: Time Live (1965)
A “cultura” como maior expressão dos homens que se derem no tempo-espaço – o verdadeiro “poder” de todos e não de alguns como se pensa interesses de todos para um planeta que busca sua própria sustentabilidade, penso que no Rio + 20 si bem e certo que não se cumpriu com as metas estabelecidas na Agenda 21 (1992), pelo menos crio “consciência” ambiental, isso já é um grande ganho. Tanto assim que se pensa criar uma “Organização Mundial Ambiental”, no Rio + 20 estiverem 193 países representados, e como sabemos o Ministro Antônio Patriota diz que este deve evoluir de baixo para acima, claro as bases que da sustento para que nos represente, isso e forma correta, e não de cima para baixo, como alguns países que praticam essa politica que esta errada, escutar “ouvir” e pertinente e necessário para poder vislumbrar novas possíveis fontes de inspiração, é sem duvida a arte de projetar tem essa virtude – “buscar novas perspectivas” – titulo do nosso ensaio.
F.007 – As muitas regiões do nosso planeta tem caraterísticas similares – nesta imagem acima se refere nas savanas (pampas) da África, mais poderiam ser na América do Sul ou na Austrália.
Fonte: Time Live (1965)
Para terminar e bom lembrar o que foi dito na conferencia do Rio + 20, que a reunião foi pouco ambiciosa e inócua, mais não atrapalha o futuro, às vezes e necessário ser um pouco mesurado, primeiro por serem o país anfitrião, mais o que faltou e “previsão”, si existia a possibilidade de não chegar a um acordo, antes da chegada dos presidentes, teríamos que ter um plano alternativo, pareceria que se desbarato, faltou previsão, si se sabia do cenário que estamos vivendo em espacial da crise econômica que de alguma maneira afeta a todo o planeta, mais nas outras duas bases deste tripé o ambiental (que esta dentro da mirada cultural) e o social ainda esta de pé com as produções que ainda são possíveis de enfrentar e verificar, tanto assim que no ano 2015 pensa-se reunir para ver si as metas que forem discutidas, e claro não esperar mais 20 anos para ter outra conferencia, e certo que o Brasil tem enormes ganhos pelas estas duas experiências no Rio de Janeiro.
Mais quedam muitas duvidas dos relatos e discursos que forem tratados no Rio + 20, em nossa opinião: metas não definidas, a procura de uma visão clara onde queremos chegar, não tem financiamento, em fim poderia enumerar uma serie de contrapartidas, mais pensado de forma mais positiva – o positivismo como maneira cientifica de encarar a problemática – demostrar são formas do ser racional, mais ver, olhar em ambos os lados o certo e o errado, e não pensar que tudo o que se diz esta certo, tem muito assunto que esta certo mais precisa ser “re-pensado”, e o que esta errado e se demostra que esta errado através do positivismo deve ser descartado, mais ter o conhecimento que esta errado, são os discursos contemporâneos, reestruturar o que esta sem lineamentos claros e inócuos são evidencias de pouco conhecimento cientifico, temos muitas hipótese, muitas interrogantes, então temos ate por obrigação colocar na praticas as investigações (pesquisas) que sejam demostradas através das teses, sabemos que não e uma tarefa fácil, mais nada e fácil quando se trabalha com a razão, e um principio moderno, legal e realista de encarar o futuro que ao final e de todos.
F.008 – Na revista do Time Live do ano de 1965 (versão em espanhol), inicialmente publicada em inglês no ano de 1963, já fazia algumas advertências de como devemos olhar para nosso planeta os textos de Peter Farb esta publicação esta dividida em oito capítulos que são: O tecido que abrange tudo; Coexistência da comunidade; Os porquês dos seres vivos estão donde extam; Ritmos, ciclos e relógios; Auxilio mutuo entre dentes e unhas; Os aptos e não aptos; O aumento e o descenso das populações; O homem contra a natureza – Os principais biomas do mundo.
Fonte: Time Live (1965)
Quando falamos da questão sobre o médio ambiente e da ecologia, que no final é o estudo das relações entre os organismos e seu meio, e entre esses mesmos, e sem duvida será o meio mais popular que a ciência possa estudar nos próximos anos, o homem tem-se dado conta que não pode ser mais um ente em que explora indiscriminadamente aos outros, neste caso a natureza e suas riquezas, temos que ser realistas, temos que adaptar-se a natureza, modificar tem consequências altas e sem sustentabilidade, temos que pensar em energias limpas e renováveis, temos que criar uma cultura que cria um profundo respeito ao meio ambiente, temos que ser mais honestos com o futuro do planeta, a natureza ela é sabia e sabe muito bem seus caminhos, assim sempre foi, assim sempre será.
Nosso olhar e para o futuro onde seja mais concordante com as necessidades dos povos, e não se trata só de deixar ambiente sano para as gerações futuras, mais sim cumprir com nossas obrigações de cidadãos. E nos arquitetos e urbanistas que construímos cidades e edifícios, temos um importante papel na sociedade, alias implementar cultura ambiental e tecnologia de ponta que respeite a natureza é um comum denominador, como pensamento contemporâneo que busca perspectivas mais prospectivas.
Goiânia, 5 de Agosto de 2012.
Arq. Jorge Villavisencio
Bibliografia
FARB, Peter; Ecologia – coleção de la naturelaza em español, Ed. Offset Multicolor S. A., Mexico DF., 1965. [Titulo original em inglês: Living Earth publicado por Harper & Row, Time Inc., New York, 1963}
BUSTOS Romero, Marta (org); Reabilita – Reabilitação Ambiental Sustentável Arquitetônica e Urbanística, Universidade Nacional de Brasília, Brasília DF., 2009.
Jornal Opção; pag. A-26 – Economia de 24 a 30 Junho de 2012, Goiânia, 2012.
GUTIÉRREZ, Ramón; Arquitectura Latinoamericana em el siglo XX, Epígrafe S. A. Editora, Editoriale Jaca Books, Milão, 1996.
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