Critica: Arq. Jorge Villavisencio
Wassily Kandinsky (1866-1944), artista plástico Russo, produziu influencias teórico- conceitual na prática da importante escola da arquitetura da Bauhaus, onde foi professor, seu trabalho e amplo nas condições introdutórias no pensamento sobre o abstracionismo, sua mudança para a cidade de Berlim (Junho 1922), trouxe conseqüências respeitáveis para a cultura alemã, onde era dominada Nova Objetividade (Neue Sachlichkeit) do expressionismo e pelo movimento Dada.
Wassily Kandinsky (1866-1944) – Fotografia (1905) de Gabrile Münter
Fonte: Hajo Düchting
Era uma figura solitária entre os estilos radicais, que rejeitava, qualificando-se como tendências formalistas e ideológicas. Esta foi uma das razões porque aceito a proposta de Walter Gropius (1883-1969) [fundador da Escola da Bauhaus] para ir a Weimar (Düchting, 2007:65), si bem e certo que Kandinsky vinha de uma escola de construtivistas – arte que imperava na época em Moscou, teve outras formas análise, como principio de – liberdade e de vanguardismo – suas produções nas artes têm esta qualificação. Na realidade o novo espírito da Bauhaus, O seu objetivo era criar uma nova unidade entre as artes e ofícios (Tietz, 2008:33) mais marcados inicialmente no impressionismo.
Escola da Bauhaus em Dessau (1925)
Fonte: Giulio Carlo Argan
A Bauhaus de Gropius se fundamentavam nas artes plásticas com as artes aplicadas, da seqüência na convocação de outros pintores de pensamentos modernos como: Paul Klee (1879-1940), Georg Muche (1895-1987), Lyonel Feininger (1871-1956), Gerhard Marcks (1889-1981) entre outros, e segundo Manifesto de 1919 desta escola dizia “Desejemos, inventemos e criemos, em comum, a nova construção do futuro que será um todo: arquitetura, escultura, pintura...” (Düchting, 2007:66).
A Bauhaus... constitui algo mais que uma escola de arte, é ponto de encontro de vários artistas, ligados a um interesse comum por uma arte nova, que se plasmaria de forma abstrata, a expressão positiva de uma consciência não só social, mais sim unitariamente internacional: a expressão direta de uma realidade histórica de uma Europa democrática e socialista (Venturi, 2004:368)
Vassily Kandinsky e chamado para ditar cátedra de artes plásticas no ateliê de Mural (1922), que apresentava modelos de base sob formas de tabelas, freqüentemente utilizados na suas aulas. Na minha maneira de ver a utilização da primeira dimensão (ponto e linha) se fundamentava em base a um geométrico das formas exercidas por sua força, a utilização dos contrastes não só das cores que em alguns casos empregava mais sim como contrastes dos espaços cheios e vazios, é isso tem uma questão importante para a arquitetura, alem e claro que a arquitetura esta composta por “partes” para que ao final podássemos entender o “todo”. Kandinsky evidencio aos estudantes, com clareza e lógica, os fundamentos indispensáveis da criação artística (Düchting, 2007:69).
Pequenos Mundos VII (1922) – Wassily Kandinsky
Fonte: Hajo Düchting
Nas propostas da Bauhaus alem que procurava uma linguagem “universal” o aspecto racional e o técnico-funcional eram participes das experiências nas suas formas inspiradoras abstracionistas, plasmado na base cientifica da geometria pura, a utilização de linhas, arcos, círculos, triângulos, curvas, ângulos, etc., eram parte de seu expressionismo vivido por Kandinsky, ele que apresentava uma valorização nos tons das cores, em alguns casos desprovidas de tensão tons suaves de cores básicas, mais também outros mais previstos tensão, trabalhos que produziu entre 1908 a 1916. Sem duvida a utilização que a combinação das formas de das cores elementares, tal como Kandinsky a ensinava, estava mais sujeita a uma avaliação subjetiva do que as leis verificáveis segundo o critérios objetivos (Düchting, 2007:68) penso que uma liberdade própria do abstracionismo. O tom geral da cor pode ser débil sem ser falso. O tom geral da cor pode ser débil sem que a harmonia os destruísse; ao contrario e o vigor dos coloridos o que é difícil combinar com a harmonia (Diderot, 1776:12), Penso que a aplicação de Kandinsky também se da pelo gosto pela “arte popular”, na minha maneira de ver muitas de suas obras tem reflexo de isso, quiçá empenhado pelo abstracionismo de intuições perceptivas de seu lado romântico com certo ar meio místico.
Alguns Círculos (1926) – Wassily Kandinsky
Fonte: Hajo Düchting
Posteriormente Kandinsky tem condições mais favoráveis na mudança da Bauhaus para Dessau, donde passaram a morar, juntamente com Paul Klee e Walter Gropius, claro este provocado as pressas para sair de Weimar, por seu ideais políticos. A pesar que Kandinsky seu passo para Deussau crio na sua fase final certa controvérsia já que foi colocado para influenciar a arquitetura de interiores, mais não consegue a contento, devido que suas cores propostas não eram colocados como decorações, tinha em si colocações mais amplas, que correspondiam mais nas relações das formas e cores, como síntese abstrato da cena proposta, penso que desvinculação destas partes não teve produto aturado (condições propostas pela Bauhaus), a proposta era integral, Esta concepção de síntese estava ainda muito ligada a idéia romântica de – obra total – para se adaptar a orientação cada vez mais funcionalista da Bauhaus sobre o plano de desing e da arquitetura (Düchting, 2007:73)
Composição VIII (1923) – Wassily Kandinsky
Fonte: The Salomon R. Guggenheim Museum, New York.
Por volta de 1931 existe uma reviravolta contra Kandinsky provocado pelos nazistas, e foi retirado aos poucos de suas atividades de professor da Bauhaus, e consegue mudar-se para Paris, no preâmbulo da segunda guerra mundial muito professores estudantes da Bauhaus conseguem mudar-se para os EUA, suas chegadas forem para a Universidade de Harvard, mais continuam com o pensamento da Bauhaus, em 1937 Walter Gropius consegue ensinar nesta Universidade trazendo a essência da aplicação das artes plásticas com as artes aplicadas.
Goiânia, 6 de Fevereiro de 2011.
Arq. Jorge Villavisencio.
Bibliografia
DÜCHTING, Hajo; Kandinsky: A Revolução da Pintura, Taschen GmbH, Colônia/São Paulo, 2007.
DIDEROT, Denis; Essais sur la peinture (1776), Editora Tecnos S.A., Madrid, 1988.
TIETZ, Jürgen; Historia da arquitetura contemporânea, Editado H.F. Ullmann Tandem Verlag GmbH, Colônia/São Paulo, 2008.
VENTURI, Lionello; Historia de la Crítica del Arte, Random House Mondadori S.A., Barcelona, 2004.
ARGAN, Giulio Carlo; Walter Gropius e El Bauhaus, Editorial Nueva Visión, Buenos Aires, 1957.
No hay comentarios.:
Publicar un comentario