martes, 13 de febrero de 2018

Graft arquitetura: a ideia de um novo hibrido biológico.

Graft arquitetura: a ideia de um novo hibrido biológico.
Jorge Villavisencio.

O escritório de arquitetura Graft apesar que a origem de seus membros vem da Alemanha, se formasse o escritório na cidade de Los Angeles em 1998.

O ateliê e composto por três arquitetos: Lars Krückeberg, Wolfram Putz e Thomas Willemeit. Mas emprega vários arquitetos colaboradores tanto nos Estados Unidos, Europa e Ásia. Além dos projetos de arquitetura desenvolve projetos em planejamento urbano e design. Tem escritório em Los Angeles (Estados Unidos), Beijing (China) e Berlim (Alemanha).

São vários projetos desenvolvidos na Graft, como o Hotel Q (Berlim), Apassionata Park Munchen (Munique), Platoon Kunstalle (Berlim), Paragon Apartaments (Berlim), Old Mill (Belgrado) entre outros. Mas para o presente ensaio veremos duas de suas obras, Dental Clinic KU64 (2005) e Stack Restaurant and Bar Mirage (2005).

G.01 – Dental Clinic KU64 (2005) Berlim, Alemanha – escritório de arquitetura Graft.
Fonte: Philip Jodidio – Architecture Now 5 (pp.143)

Como primeira interrogante qual é essa ideia de um novo hibrido biológico? – título deste ensaio.

Para entender o conceito do hibrido temos tomado duas referencias a primeira de Sofia das Neves na sua Defesa de Mestrado em Lisboa (2012) e de Paulo Spessatto na Universidade de Blumenau (2014).

“A utilização do termo híbrido associado a processos arquitetônicos tem vindo a suscitar cada vez mais interesse e curiosidade na realidade contemporânea. Podendo referir-se a campos estruturais, formais, tipológicos, funcionais, entre outros.”
(Das Neves, Sofia. Edifícios Híbridos, Defesa de Mestrado em Arquitetura, Universidade Técnica de Lisboa, 2012).

“Os edifícios chamados híbridos são aqueles que conjugam diferentes usos no mesmo projeto, totalmente independentes entre si, cada um com sua própria gestão, diferentes desenvolvedores e diferentes usuários. Aqui, o objetivo principal foi criar intensidade e vitalidade para a cidade, atrair as pessoas, e favorecer a mistura.”
(Spessatto, Paulo, Verticalização – Edifício Hibrido, Universidade Regional de Blumenau, 2014).

G.02 – Dental Clinic KU64 (2005) Berlim, Alemanha – escritório de arquitetura Graft.
Fonte: Philip Jodidio – Architecture Now 5 (pp.148)

A primeira citação de Sofia das Neves, nos leva a criar certo despertar ou interesse como ela indica. A curiosidade é parte do ser humano, o saber de que trata já faz parte do nosso convívio, dificilmente como “forma e imagem” (Rudolf Arnheim) de um determinado edifício de tipologia cultural não se queira saber de que trata, até porque os edifícios hibridos criam não só um despertar na sociedade, mais também um ponto referencial no espaço urbano, além-claro como é indicado que conjugam os diferentes usos num mesmo espaço.

G.03 – Dental Clinic KU64 (2005) Berlim, Alemanha – escritório de arquitetura Graft.
Fonte: Philip Jodidio – Architecture Now 5 (pp.147)

A segunda citação de Paulo Spessatto nos parece mais atraente, além que é comum nas duas citações nos “diferentes usos num mesmo espaço”. Primeiro que dentro de cada espaço tem sua própria gestão, é como num mesmo local possam ter diversas empresas, mais cada uma com sua própria gestão, é claro com sua própria responsabilidade administrativa e operacional. Agora achamos de muito interesse ao dizer “intensidade e vitalidade para a cidade”, até porque espaços urbanos, inclusive espaços centrais importantes para a cidade podem ou não estar sendo pouco usados ou frequentados. Pensamos que isto não valoriza a cidade, criar espaços urbanos desertos ou com pouco uso, traz enormes consequências econômicas para a cidade, que ao final todos pagamos, porque todos somos contribuintes porque habitamos nas cidades.
Sobre a questão da biologia está vinculado a arquitetura orgânica, “A arquitetura sempre buscou inspiração nas funções e formas orgânicas da natureza” (Denison, 2013:110).

G.04 – Stack Restaurant and Bar Mirage (2005) Las Vegas, Nevada, Estados Unidos – escritório de arquitetura Graft.
Fonte: Philip Jodidio – Architecture Now 5 (pp.150)

Os precursores mais importantes da arquitetura orgânica temos a Rudolf Steiner (1861-1925) – filosofo antroposófico, arquiteto e escritor austríaco; Imre Makovecz (1935-2011) – arquiteto húngaro, entusiasta da arquitetura orgânica e Bruce Goff (1904-1982) – arquiteto americano, conhecido por sua arquitetura orgânica idiossincrática e eclética.

Mas como sabemos arquitetos relevantes modernos e contemporâneos tem dado projetos como estudo de caso em arquitetura orgânica, como é do Eric Mendelsohn com arquitetura Art Nouveau, Frank Lloyd Wrigth, Louis Sullivan, Hugo Häring, Rudolf Steiner, Jorn Utzon, Eero Saarinen, entre outros arquitetos.

“Qualquer que seja o estilo escolhido, a arquitetura orgânica almeja tornar seus edifícios e seu ambiente um todo unificado, harmônico, e inter-relacionado, sintetizado forma e função” (Denison, 2013:110).

Então está ideia do conceito novo hibrido biológico tem muito a ver, com as citações anteriores, primeira que o hibrido é um novo tema de estudo que tem o objetivo principal foi criar intensidade e vitalidade para a cidade, atrair as pessoas, e favorecer a mistura. Segundo a conceito do orgânico a inspiração nas funções e formas orgânicas da natureza.

Pensamos que esta nova forma de ver a arquitetura (edifício) e a cidade (urbano), está relacionado com a contemporaneidade ou a vida atual, os usuários o seja as pessoas, tem muitas atividades ao mesmo tempo: trabalho, moradia e lazer, o movimento das pessoas e a vida cibernética, colaboram neste tipo de vida em especial nas grandes urbes.

Este movimento de pessoas o “tempo” se torna fundamental, é porque não ter varias atividades no mesmo local? Pode ser um edifício que tenha multiples funções, mas cada uma com sua própria gestão como indica Paulo Spessatto. Assim como as cidades o emprego de formas fluidas e assimétrica que se harmonizam com a natureza do seu entorno.

Penso que a questão da natureza e vida ambiental tem tomado mais incremento nestes últimos anos. Como o explica Montaner nas arquiteturas bioclimáticas, ecológicas, sustentáveis e holísticas.

G.05 – Stack Restaurant and Bar Mirage (2005) Las Vegas, Nevada, Estados Unidos – escritório de arquitetura Graft.
Fonte: Philip Jodidio – Architecture Now 5 (pp.153)

“...a arquitetura moderna que acabou na década de 1960, promovendo uma cultura de consumo, de edifícios com climatização artificial. As formas por ela defendidas demais, e seu vocabulário, abstrato, restringido e simplificado em desacordo com os que posteriormente se tornariam critérios de uma arquitetura versátil e resiliente, de acordo com o que meio ambiente e que, para ser sustentável, tem precisado se renovar” (Montaner, 2016:112).

O edifício da Dental Clinic KU64 (2005) projetado pelo escritório Graft, está localizado na Alemanha na cidade de Berlim, tem uma área de 940 m2. Como primeira medida os arquitetos indicam que nos espaços hospitalários tem conotações negativas, até porque frequenta esta tipologia de edifícios chegam as pessoas em estado de convalescência ou deprimidos física e mentalmente pela doença que os afetam.

Desta forma Graft pensam que “...afastem-se os preconceitos negativos e entrassem num ambiente de arte, bem estar e relaxamento” (Jodidio, 2013:144).

Esta citação traz na minha mente o que arquiteto Joao Filgueiras Lima – Lelé, tinha esse pensamento, com são os Hospitais da Rede Sarah Kubistchek em diferente partes do Brasil, onde procura a “humanização” dos ambientes que fazem parte destes hospitais.

No edifício do Dental Clinic tem espaços destinados para não só para os ambientes de tratamento dental, mais tem áreas destinadas para um SPA, café, hotel e pequenos espaços para descanso, lazer e convivência. Penso que este último traz como consequência a convivência que é importante para a arquitetura, que é a humanização dos ambientes.

O Stack Restaurant and Bar Mirage (2005), também do escritório Graft, está localizado em Las Vegas, Nevada, tem uma área de 539 m2.
Indicam Graft: “É gerada uma aliciante paisagem de desfiladeiro através de estriamentos ondulantes de assentos, bar e paredes estratificadas, usando o generoso pé-direito de 5,8 metros de altura, para produzir um efeito de telescópio em profundidade. As camadas horizontais apartadas umas das outras, criando variação dos níveis dos padrões, estruturas em balanço e velocidade” (Jodidio, 2013:150).

G.06 – Stack Restaurant and Bar Mirage (2005) Las Vegas, Nevada, Estados Unidos – escritório de arquitetura Graft.
Fonte: Philip Jodidio – Architecture Now 5 (pp.153)

Como podemos apreciar tanto na citação como nas imagens do Stack Restaurant and Bar Mirage, neste “aliciante” paisagem que remetem a um questão do infinito e do interminável, adequado na próprias ondulações que os mobílias tem em seu ambiente, assim como do efeitos as linhas horizontais em diversos níveis (na parte superior) que formulam espacialmente ainda mais movimento, que faz o feito de velocidade, que como sabemos faz parte da cultura e do modus vivendi das pessoas que convivem na contemporaneidade.


Goiânia, 14 de fevereiro de 2018.
Arq, MSc. Jorge Villavisencio.



Bibliografia:

ARNHEIM, Rudolf; La forma visual de la arquitectura, Editora Gustavo Gili, Barcelona, 2001.

MONTANER, Josef Maria; A condição contemporânea da arquitetura, Editora Gustavo Gili, São Paulo, 2016.

JODIDIO, Philip; Architecture Now 5, Ed. Julia Krumhauer – Taschen GMBH, Volume 5, Colônia, 2013. (pp.142-153).

DENISON, Edward; Arquitetura: 50 conceitos e estilos fundamentais explicados de forma clara e rápida, Ed. Publifolha, São Paulo, 2013.

VILLAVISENCIO, Jorge; A constelação dos espaços culturais, Blog: arquitecturavillavisencio, Goiânia, 2016.
http://jvillavisencio.blogspot.com.br/2016/10/a-constelacao-dos-espacos-culturais.html




lunes, 5 de febrero de 2018

A intenção dos conceitos arquitetônicos.

A intenção dos conceitos arquitetônicos.
Jorge Villavisencio.

O presente texto é sobre a “intenção dos conceitos arquitetônicos”, de como nasce a ideia de determinado projeto de arquitetura em que foi encomendado, talvez o texto tenha reflexo de pensamentos que possam auxiliar para a toma de decisões de conceitos e do partido arquitetônico.

Mas não podemos pensar que o conceito e o partido arquitetônico são assuntos dissociados, ao contrário são elementos “associados” é um mesmo momento na toma de decisão, é uma unidade.

Temos tomado como referência o texto do mineiro o arquiteto Carlos Alberto Maciel, no seu texto “Arquitetura, projeto e conceito”.

A primeira pergunta que faz um arquiteto: Como iniciar o projeto?

Nesta primeira interrogante está relacionada com “intenção” que tenha o arquiteto para a realização do projeto, vejamos:
Mas devemos esclarecer que a finalidade da arquitetura que em síntese é: “... a arquitetura é antes de mais nada construção, mas, construção concebida com o propósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando determinada INTENÇÃO” – Arq. Lúcio Costa (1902-1998).

Para Maciel a conceptualização está vinculada a três pontos: o lugar, o programa e a construção. Mas todo isto vinculado a questões de premissas “ficção, analogia, metáfora ou discurso filosófico”.

O “lugar” se torna fundamental como primeiro contato espacial que tem o projetista com a realidade, falamos de realidade como algo concreto e mesurável, e claro, vem toda questão dos assuntos pertinente a questões das “condicionantes”.

A apropriação espacial do terreno é fundamental para poder levar o ato projetual de forma concisa, que é a síntese das variáveis que estão em nossas hipóteses. Então, o projeto como tal “surge no momento que se estabelecem conceptos compositivos, funcionais, técnicos e referenciais” (Méndez, 2009:79)

MM.01 – A interpretação pessoal de um terreno.
Fonte: Lorraine Farrelly – Fundamentos da Arquitetura (pp.15).

Para Maciel “A geografia, a topografia e a geometria do terreno, sua conformação geológica, a paisagem física e cultura, a estrutura urbana, o sol, os ventos e as chuvas e ainda a legislação – é conclui tudo está ali”.

Entendemos que tudo esta ali mesmo, mas é necessário ter um poder interpretativo é um aguçado sentido de observação, aliado a própria experiência em que o arquiteto vai se aprimorando através do tempo.

Outro assunto que está relacionado a “compreensão”, sobre isto está vinculado, assim penso, a dois assuntos. O primeiro está relacionado a experiência que tem o professional, sem dúvida através do tempo o arquiteto tem passado por muitas “experiências” no ato projetual, o senso critico vai se aprimorando, sendo pelos próprios acertos, mais principalmente pelos desacertos. Além claro das pesquisas e investigações profundas e consciente da nossa profissão nos exige.

A segunda está vinculada a “observação” do lugar, não só as condicionantes que são fundamentais para a relevância acertativa do projeto, mais sim como processo de “apropriação” do espaço. É provável que pequenas coisas devem ser observadas no lugar onde possam ser importantes ou não. Podemos citar aspectos de “luz e sombra” podem ajudar ao processo criativo do partido arquitetônico. Não existe uma formula concreta, são aspectos que vão tomando incremento conceitual nas nossas mentes.

MM.02 – Levantamento histórico do terreno.
Fonte: Lorraine Farrelly – Fundamentos da Arquitetura (pp.17).

Mas devemos deixar claro que o processo projetual não é um acontecimento de fórmulas precisas, ele pode e deve seguir certas metodologias que estão inseridas dentro da análise e dos diagnósticos, vistos e revistos dentro das condicionantes que fazem parte das pesquisas prévias ao projeto. Condicionantes como: pré-dimensionamento, legislação, isolação, ventos, topografia e outros que fazem partes da análise. O proposito de tudo isto é ter com clareza nossas “diretrizes projetuais”.
Sem essa análise, e sem diagnostico é pouco provável que sejam atendidas as exigências de um determinado projeto com qualidade esperada.

O segundo ponto indicado por Maciel, é a questão do “programa”, o programa como sínteses do que nossos clientes nos solicitam e aspiram, mas temos uma questão de consciência, é ética, assunto que devemos tocar mais na frente.

O uso e as atividades são as que dão origem as demandas de uma determinada edificação. O primeiro a fazer é de definir essas atividades, mas não em questão horizontal (em planta), mas bem em ambos os sentidos (vertical), até porque o resultado da volumetria vem em forma tridimensional.

MM.03 – Esquemas de um programa arquitetônico.
Fonte: Disciplina de Projeto V – Edifício Cultural (2016) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UNIEvangélica.

A determinação de espaços está vinculada diretamente à questão das necessidades, onde precisa ser clareza para ser instalado programaticamente no seu projeto. A ambiência se torna importante para os espaços que serão definidos, mas entendemos que são espaços de permanência ou de percurso determinados pela circulação de pessoas, mas também poderiam ter vários usos, talvez algo mais flexível de dois ou mais usos ou atividades como sucede com os espaços para a convivência.

Maciel explica que “...pensar o espaço fisicamente construído a partir de forças e tensões que as diferenciações entre o domínio do individual e o coletivo”.

O programa deve atender aos diversos modos de vida dos usuários, porque as atividades que eles exercem tem que ser atendidas. Também temos uma questão da área a ser construída, que trata deste último ponto deste texto que é a construção.

MM.04 – Maquete física de um programa arquitetônico.
Fonte: Disciplina de Projeto V – Edifício Cultural (2017) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UNIEvangélica.

O programa para um determinado espaço físico pode acontecer continuidades, descontinuidades, separações e fragmentações, demarcações, todo isto com fim de entender os domínios entre o público e o privado.

Outro aspecto importante está vinculado a “construção”, podemos entender que a construção é o resultado ou a finalização de todos os aspectos que forem colocados anteriormente. Arquitetos como Lucio Costa, João Figueiras Lima – Lelé tem colocado em varias oportunidades que a essência da arquitetura está na “obra construída”.

MM.05 – Red House (2001-2002) Oslo, Noruega – Jarmund/Vigsnes AS Architects MNAL.
Fonte: Philip Jodidio – Architecture Now 5 (pp.175)

Mas tem aspectos que são colocados por Maciel que devem ser ditos como: “A definição das fundações, a estrutura, das proteções com as intempéries, das instalações complementares, dos processos construtivos e dos detalhes, bem como a eleição dos materiais, são escolhas do arquiteto que visam viabilizar a realização do espaço imaginário e resulta na forma arquitetônica.” é conclui: “O conhecimento da construção é a única possibilidade de viabilizar concretamente a ideia arquitetônica”.

Sobre isto temos dois assuntos que devemos esclarecer. O primeiro está vinculado a questão do conhecimento dos materiais que serão aplicados a obra, como sabemos todo dia nascem novos materiais que colaboram com a técnica a ser aplicado na construção, assim como a proposta da materialidade em que foi pensado o projeto. Aspectos relativos na proposta do projeto, que sem dúvida vão a dar os aspectos relevantes ao próprio projeto arquitetônico.

MM.06 – Red House (2001-2002) Oslo, Noruega – Jarmund/Vigsnes AS Architects MNAL.
Fonte: Philip Jodidio – Architecture Now 5 (pp.177)

O segundo ponto está relacionado ao processo construtivo, que é a tecnologia construtiva que será aplicada na construção, como sabemos este incide é muito com os custos da obra, desperdício de materiais, tempo excessivo na construção, mão de obra não qualificada entre outros acarreiam custos adicionais sem precisar. Até poderias pensar que não existe uma ética do profissional ou desconhecimento das formas construtivas, por falta de experiência ou simplesmente por falta de pesquisas que possam auxiliar no processo da construção. Como foi dito na citação de Maciel: “O conhecimento da construção é a única possibilidade de viabilizar concretamente a ideia arquitetônica”.

Goiânia, 5 de fevereiro de 2018.

Arq. MSc. Jorge Villavisencio.



Bibliografía:

MÉNDEZ, Rafael; Teoría y prática, La forma del proyecto: enseñar y aprender a proyectar, De arquitectura, Editado Universidad de los Andes, Bogotá, 2009. (pp. 79-91).

JODIDIO, Philip; Architecture Now 5, Ed. Julia Krumhauer – Taschen GMBH, Volume 5, Colônia, 2013. (pp.175-181)

FARRELLY, Lorraine; Fundamentos de Arquitetura, Ed. Bookman, Porto Alegre, 2014. (pp.12-19)

MACIEL, Carlos Alberto; Arquitetura, projeto e conceito, Vitruvius, Arquitextos, dezembro, 2003.
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/04.043/633

VILLAVISENCIO, Jorge; A intenção entre a pratica e a teoria da arquitetura, Blog: arquitecturavillavisencio, outubro, 2013.
http://jvillavisencio.blogspot.com.br/2013/10/a-intencao-entre-teoria-e-pratica-da.html

VILLAVISENCIO, Jorge; Estratégias e percepção do espaço da arquitetura contemporânea, Blog: arquitecturavillavisencio, março, 2015.
http://jvillavisencio.blogspot.com.br/2015/03/estrategias-e-percepcao-do-espaco-da.html