jueves, 20 de octubre de 2016

Arquitetura e politicas urbanas contemporâneas na Colômbia.

Arquitetura e politicas urbanas contemporâneas na Colômbia.
Jorge Villavisencio.

Introdução.

Recentemente temos visto que foi laureado com o Premio da Paz 2016 o Presidente da Colômbia Juan Manuel Santos, mais se deve ao tentar “pacificar” a Colômbia. Mais só foi possível a um trabalho muito amplo que começo há mais de duas décadas. Não temos duvidas que as politicas empregadas na sucessão de seus políticos gerarem avance, uma subsequência de ideias, que se tornarem “ideais” para um pais que foi massacrado pelo terrorismo, o narcotráfico, o desgoverno, vindo de interesses particulares em forma singular, e não pluralista como deveria ser feito. Porque devemos entender que as politicas publicas “são de todos” – o que o povo quer – e não de interesses pessoais como sucede nesta parte de continente da américa do sul.

R.001 – Projetos Urbanos Integrados, Medellín (2004)
Fonte: Luis Fernández-Galiano (2010)

A arquitetura e o urbanismo tem ajudado, é muito, a este processo de pacificação, com seus trabalhos nas decisões na maneira projetual, em cidades como Santa Marta, Bogotá, Cali, Medellín, Cartagena, e outros. Mais isto só foi possível, porque pensamos no conceito do “Zeitgeist” (“o espírito da época”.), é-claro ao atendimento e clamor do povo, assim como de projetos pontuais de arquitetos que se tornarem conhecidos internacionalmente como são: Alejandro Echeverri, Felipe Mesa, Giancarlo Mazzanti, Daniel Bermúdez, Daniel Motta, Juan Manuel Peláez, Daniel Bonilla, Simón Vélez, Alejandro Bernal, Camilo Restrepo, e claro do excepcional arquiteto Rogelio Salmona, entre outros.

Alguns projetos urbanos como em Medellín, com seu PIU – Projetos Urbanos Integrados (ver imagem R.001), onde existe uma baixa nos índice socioeconômico, ou como de uma linha mais ecológica na cidade de Santa Marta com muita qualidade no seu desenho que é a Ronda do Rio Sinú (2006), na cidade Montería feito pelos arquitetos Alfredo Villamaría, Carlos Montoya, Julio Parra e Jorge Cortes.

R.002 – Projeto do Coliseu de Medellín (2010) – Felipe Mesa e Giancarlo Mazzanti.
Fonte: Luis Fernández-Galiano (2010)

O lugar – aspectos urbanos.

Colômbia esta localizado na parte norte da américa do sul, com uma população de 47 milhões de habitantes (censo 2016), segundo a Constituição de 1991 conta 32 departamentos e 1 distrito capital que é a cidade de Bogotá. Colômbia é o pais mais terceiro pais mais populoso da américa latina depois de Brasil e México.
A cidade de Bogotá tem uma população de mais de 9 milhões de habitantes (área metropolitana). Colômbia esta banhada pelo Oceano Pacifico e do Mar do Caribe, e se divide entre a parte litorânea, a parte amazônica e da cordilheira dos andes. Tem uma ampla diversidade cultural, o pais dividido entre a costa Atlântica, a zona de Antioqueña, e na zona de Medellín e a savana de Bogotá.

R.003 – Projeto da Biblioteca Virgílio Barco, Bogotá (2002) – Rogelio Salmona.
Fonte: Luis Fernández-Galiano (2010)

Para os que conhecemos a Colômbia é um pais com uma diversidade cultural evocado pelas suas regiões (zonas geográficas), assim como de uma alegria das pessoas (apesar de suas dificuldades socioeconômicas) se sente muito sensível a diversidade das cores de suas vestimentas típicas de suas regiões, mais principalmente pela musica que tipifica a todo o pais que é a “salsa”, esta musica se fez conhecida no mundo todo pela riqueza de seus instrumentos típicos, e pela forma sensual de sua dança.

Como apreciaremos muitos dos conceitos dos trabalhos tanto no lado urbano, como explicamos na introdução aspectos como do PIU ou do Rio Sinú, assim como dos projetos arquitetônicos como dos arquitetos Giancarlo Mazzanti e Felipe Mesa (Plan b) do Coliseu de Medellín (2010) (ver imagem R.002) em Antioquía, ou da Biblioteca Espanha de Mazzanti (ver imagem R.005) onde conceitualmente se toma como partido da própria geografia do lugar, atrelado a uma topografia e das matérias existentes onde forem feitos o seus edifícios.

R.004 – Projeto da Escola Las Mercedes, Medellín (2008) – Juan Manuel Peláez.
Fonte: Luis Fernández-Galiano (2010)

“A acupuntura urbana também foi adotada como metáfora pelo politico e arquiteto brasileiro Jaime Lerner a fim de identificar sua introdução de um eficiente sistema de transporte público na cidade de Curitiba durante seus três mandatos como prefeito de 1971/75, 1979/83 e 1989/92.” (Frampton, 2008:427).

Na citação do arquiteto e historiador da arquitetura moderna Kenneth Frampton, tem uma relação com o que está acontecendo na Colômbia, primeiro por que Frampton tem trabalhado acima da ideia do “regionalismo”, dos lugares, segundo porque em varias partes da Colômbia estão identificados como sistemas de conexos em viabilidade de transporte de massas. Mais também equipamentos urbanos como edifícios de escolas, bibliotecas, centros de cultura, centros de lazer, entre outros, tem contribuído para o desenvolvimento das regiões, pensamos que estes equipamentos (edifícios) públicos enriquecem o cenário urbano.

R.005 – Projeto da Biblioteca España, Medellín – Giancarlo Mazzanti.
Fonte: Luis Fernández-Galiano (2010)

“Desta forma passarem a caracterizar como espaços para conhecer, discutir e criar. Deixó de existir barreiras conceituais entre bibliotecas públicas, e centros de cultura.” (Milanesi, 2003:109).
É correto pensar da maneira como coloca Luís Milanesi, até porque esta tipologia de edificações agrada, ‘e muito, a população de maneira geral.

Dificilmente uma cidade não gosta destes equipamentos urbanos. Alguns teóricos da arquitetura o classificam não só como geradores de cultura e de lazer, mais também como lugares importantes de “convivência”. Desta forma está aderida o conceito de Milanesi, de que esses espaços criam sim uma discussão, penso que como uma linguagem crítica do lugar, das pessoas, da convivência, e possivelmente de algumas soluções geradas pela própria convivência que o espaço público propicia.

“Essa melhora geral dos equipamentos urbanos, acompanhada pela introdução de um sistema de ônibus de alta velocidade, foi recentemente reproduzida em Bogotá, Colômbia, durante sucessivas administrações de Enrique Peñalosa e Anatas Mockus.” (Frampton, 2008:427).

Então, podemos entender que não foi só os edifícios como bibliotecas, escolas, museus e outras edificações (claro que fazem parte do conjunto da obra), mais a decisão de integrar estes edifícios com a cidade, como indica Frampton com um transporte publico de massa.

Os edifícios contemporâneos.

Na arquitetura de suas edificações na Colômbia basicamente nesta nova fase contemporânea se dá em base a uma arquitetura de ordem publica, uma pluralidade que foi conquistando o espaço urbanos em lugares estratégicos ou mais necessitados, desta forma o pais como um todo teve percepções que estes edifícios poderiam sim cambiar a forma de pensar, de como a arquitetura poderia melhorar a todos.

R.006 – Projeto do Orquidário, Medellín – Planb e Jprcr.
Fonte: Luis Fernández-Galiano (2010)

Projetos simples como da Escola Espanha em Medellín de Giancarlo Mazzanti (ver imagem R.005), onde suas formas poliédricas remetem ao paisagem do lugar, estas formas com a boa aceitação da materialidade, faz que este edifício torne-se importante para a cidade.

Também, a obra da Escola das Mercedes em Medellín (Antioquia) de Juan Carlos Peláez (ver imagem R.004), onde na cobertura de sua edificação avistam a paisagem da cidade.
Sem duvida a obra mais publicada foi do Orquidário de Medellín (ver imagem R.006) do Planb de Felipe Mesa e Alejandro Bernal e dos arquitetos da Jprcr de Camilo e Paul Retrepo, onde sua forma modular é muito flexível colaboram em uma unidade que está integrada como o médio ambiente.

R.007 – Projeto da Biblioteca Publica, Villanueva, Casanare – Torres, Piñol, Ramírez & Meza.
Fonte: Luis Fernández-Galiano (2010)

A Biblioteca Pública em Villanueva (ver imagem R.007), em Casanare dos arquitetos Torres, Piñol, Ramires e Carlos Meza, onde na proposta tectônica faz que exista uma boa ventilação natural em seu edifício. A materialidade da obra permite enxergar certa simplicidade, que na nossa opinião é conducente com realidade do lugar.

A Casa Jardim em Cali (ver imagem R.007) de Camilo Garcia e Diego Barajas, que remitem a algo lúdico, não só pela forma do edifício mais sim pela boa escola dos materiais, algo que alude a uma porção de borboletas, que é muito típico e natural no tropico.

R.008 – Projeto da Casa Jardim, Cali – Camilo Garcia e Diego Barajas.
Fonte: Luis Fernández-Galiano (2010)

Para terminar consideramos de muito bom tom o belo texto de Silvia Arango, onde indica que todo foi possível pela integração de vários grupos de arquitetos de diferentes gerações, as quais a denomina de “quatro gerações” de estes últimos anos, a de Rogerio Salmona e Enrique Triani. Uma geração mais madura encabeçada por Daniel Bermúdes e Sergio Trujillo, a outra geração dos arquitetos Felipe Uribe de Bedout, Giancarlo Mazzanti e Daniel Bonilla, e por ultimo a geração de Felipe Mesa, Juan Manuel Peláez e Simón Hosie, onde se agrupam com nomes criados nos seus escritórios como Planb, Opus, Ctgr e MGP.

Consideramos importante o indicado por Silvia Arango, porque apesar das diferentes grupos de gerações diferentes puderem dar continuidade as novas propostas espaciais de uma arquitetura contemporânea, além- claro da bondade popular do povo colombiano assim como das administrações publicas que permitirem ter esse cambio.


Goiânia, 20 de outubro de 2016.

Arq. MSc. Jorge Villavisencio.



Bibliografia

MONTANER, Josep; A condição contemporânea da arquitetura, Editora Gustavo Gili, São Paulo, 2016.

TIETZ, Jürgen; Historia da arquitetura contemporânea, Editora HF. Ullmann, Tandem Verlag – GmbH, 2008.

FRAMPTON, Kenneth; Arquitetura Moderna {1997}, Editora Martins Fontes, São Paulo, 2008.

MILANESI, Luís; A Casa da Invenção, Editora Ateliê, Cotia, São Paulo, 2003.

FERNÁNDEZ-GALIANO, Luis (coordinador); Atlas del siglo XXI – América, Ed. Fundación BBVA, Bilbao, 2010. (Silvia Arango pg. 161-191)

ZEVI, Bruno; Saber ver a arquitetura, Ed. Martins Fontes, São Paulo, 2009.

EDWARS, Brian; Guía Básica de Sostenibilidad, Editora Gustavo Gili, Barcelona, 2008.


jueves, 6 de octubre de 2016

A constelação dos espaços culturais contemporâneos.

A constelação dos espaços culturais contemporâneos.
Jorge Villavisencio.

Quando pretendemos explicar sobre os espaços culturais – sejam estes espaços urbanos culturais ou edifícios com fins culturais, temos diferentes pontos de vista do significado profundo do que representam esses espaços para a vida das pessoas.

Nosso ensaio tem como proposito abordar alguns pontos que possam de alguma maneira em poder entender o significado espacial contemporâneo da arquitetura e urbanismo.

F.001 – Museu de Artes Decorativas, Frankfurt (1986) – Richard Meier.
Fonte: Pinterest

Como primeira abordagem temos o pensamento de Diane Ghirardo onde explica que: “Um dos efeitos mais significativos do desenvolvimento geral dos shoppings centers tem sido a confluência entre o centro comercial e o parque temático de uma vasta gama de outros tipos de prédios, mais notadamente o museu, mais também a biblioteca, o teatro ou a sala de concertos. (Ghirardo, 2009:79).

Sobre isto cabe a seguinte reflexão, estes edifícios públicos tem sim participado ativamente de alguns eventos culturais, como concertos de musica, exposições de diversos tipos entre outros.
Mais a posição do espaço comercial do tipo shoppings centers e outros, visam o lucro, e são espaços “adaptados” para os eventos culturais pretendidos, um pouco como medida mercadológica (estratégia) de atrair público para estes espaços comerciais.

F.002 – National Gallery – Ala Sainsbury, Londres (1991) – Venturi, Scott Brown.
Fonte: Pinterest

Notadamente os edifícios comerciais, estão passando por uma reformulação de seu uso em forma contemporânea, como atitude espacial para uso das pessoas. Claro-além da crise econômica que atualmente se vive no Brasil, faz que estes edifícios cumpram com outras funções na qual foi projetada.

“No plano do lazer e da cultura, adquirem significado novo e importância crescente as bibliotecas, os museus, o teatro em todos seus gêneros, as salas de concerto, os auditórios, os cinemas, os clubes recreativos e esportivos...” (Graeff, 1986:58).

Sobre o dito do emérito professor e arquiteto gaúcho Edgar Graeff (1921-1990), tem conotações importantes, primeiro a visão contemporânea de suas citações; segunda a crescente importância da vida cultural das pessoas, talvez pelas diferentes mídias (internet e outros – informação) que são divulgadas pelas redes sociais que sem duvida é válido dizer que são agentes multiplicador de informação (mais não de conhecimento que é uma coisa totalmente diferente). Terceira que cultura e lazer sempre estiverem próximas - uma ligação.

F.003 – Museu e Centro Cultural Davis, Wellesley, Massachusetts (1993) – Rafael Moneo.
Fonte: Pinterest

Mais posteriormente Graeff no seu livro “O edifício” esclarece que na classificação que faz o professor Nelson de Souza em que os Edifícios Culturais, estes englobados na tipologia dos “edifícios para o desenvolvimento com atividades culturais”. Agora na tipologia de Edifícios de Produção na área de vendas como são “lojas, mercados, feiras, supermercados... etc.”.

Mais também indica que nessa mesma tipologia está a de “exposições” como são: “exposições industriais, exposições agropecuárias, feira de amostras, pavilhões de exposições, stands de exposição, vitrines, etc.” (Graeff, 1986:67-68).

F.004 – Centro de Arte Galega Contemporânea, Santiago de Compostela, Espanha (1993) – Álvaro Siza.
Fonte: Sietepecadosinmortales

A nossa segunda abordagem é a que trata da “multiplicidade” de espaços de uso cultural, esta abordagem pode o não estar relacionada com o conceito de edifícios híbridos. Vejamos estas duas definições:

“A utilização do termo híbrido associado a processos arquitetônicos tem vindo a suscitar cada vez mais interesse e curiosidade na realidade contemporânea. Podendo referir-se a campos estruturais, formais, tipológicos, funcionais, entre outros.”
(Das Neves, Sofia. Edifícios Híbridos, Defesa de Mestrado em Arquitetura, Universidade Técnica de Lisboa, 2012).

“Os edifícios chamados híbridos são aqueles que conjugam diferentes usos no mesmo projeto, totalmente independentes entre si, cada um com sua própria gestão, diferentes desenvolvedores e diferentes usuários. Aqui, o objetivo principal foi criar intensidade e vitalidade para a cidade, atrair as pessoas, e favorecer a mistura.”
(Spessatto, Paulo, Verticalização – Edifício Hibrido, Universidade Regional de Blumenau, 2014).

F.005 – Museu de Arte Contemporânea, Monterrey, México (1992) – Ricardo Legorreta.
Fonte: Paronamio

A primeira citação de Sofia das Neves, nos leva a criar certo despertar ou interesse como ela indica. A curiosidade é parte do ser humano, o saber de que trata já faz parte do nosso convívio, dificilmente como “forma e imagem” (Rudolf Arnheim) de um determinado edifício de tipologia cultural não se queira saber de que trata, até porque os edifícios culturais criam não só um despertar na sociedade, mais também um ponto referencial no espaço urbano, além-claro como é indicado que conjugam os diferentes usos num mesmo espaço.

F.006 – Centro de Artes da Universidade do Estado de Arizona (1989) – Antonie Predock e Nelson Fine.
Fonte: Pinterest

A segunda citação de Paulo Spessatto nos parece mais atraente, além que é comum nas duas citações nos “diferentes usos num mesmo espaço”. Primeiro que dentro de cada espaço tem sua própria gestão, é como num mesmo local possam ter diversas empresas, mais cada uma com sua própria gestão, é claro com sua própria responsabilidade administrativa e operacional. Agora achamos de muito interesse ao dizer “intensidade e vitalidade para a cidade”, até porque espaços urbanos, inclusive espaços centrais importantes para a cidade podem ou não estar sendo pouco usados ou frequentados. Pensamos que isto não valoriza a cidade, criar espaços urbanos desertos ou com pouco uso, traz enormes consequências econômicas para a cidade, que ao final todos pagamos, porque todos somos contribuintes porque habitamos nas cidades.

F.007 – Yale Center for British, New Haven, Connecticut (1969-1977) – Louis Kahn.
Fonte: Teoriaeestética – UFRGS.

Penso que num tempo muito curto estes espaços híbridos estão tomado mais incremento no convívio, o aspecto de multifuncionalidade já faz parte do ser contemporâneo.

“A estrutura das nossas cidades – Nossas cidades oferecem inúmeras possibilidades para quem deseja reinventar as edificações ou os elementos que fazem parte da linha do horizonte ou patrimônio arquitetônico, mais que se tornarem obsoletas devido aos diferentes usos de espaços e lugares”. (Farrelly, 2014:80)
Pensamos que na citação que faz Lorraine Farrelly, tem alguns aspectos que valem a pena reflexionar, a primeira esta relacionada com o pensar das cidades, as diferentes possibilidades que nos oferecem os novos usos que podem ter, que é o que a população o povo quer?

Sem duvida os espaços de convivência tem abordado interesse desde a época do século XVIII com o efeito do Iluminismo promovidas pela Europa, nos séculos XIX e ate os anos 70 do século XX com a plenitude da modernidade.

F.008 – Nova Galeria Estatal, Stuttgart (1984) – James Stirling e Michael Wilford.
Fonte: Kuviajes

O conceito de “reinventar” está cada vez mais presente no espaço contemporâneo, como exemplo claro e audacioso da Prefeita de Paris Anne Hidalgo, quando convoca em 2015 para o concurso de 23 espaços púbicos que são de propriedade da prefeitura parisiense, que tem como conceito “densidade, diversidade, energia e resiliência”, onde o fazer de novo ou de uma maneira diferente.

A inovação não só na questão cultural, mais outros aspectos como de moradia, espaços de convivência, outras formas de trabalhar como é coworking, novos tipos de viveiros, outras maneiras de fazer comercio como showrooms, fab labs, lojas efêmeras, e outros.

F.009 – Reinventar Paris – Le Relais Itália (2015), antigo conservatório Maurice Ravel, Paris – Pablo Katz e arquitetos associados.
Fonte: Ame-Archi

Mais nada de isto seria possível sem a participação da população parisiense, que claro, serve como exemplo, até porque sua participação foi fundamental para chegar de uma forma democrática e inteligente de reinventar estes espaços com diversos usos. Agregar em forma participativa, contribuir, reinventar, conviver, democratizar, entre outros, já faz parte do convívio espacial contemporâneo.

Goiânia, 6 de outubro de 2016.
Arq. MSc. Jorge Villavisencio.



Bibliografia

GHIRARDO, Diane; Arquitetura contemporânea: uma história concisa, Ed. Martins Fontes, São Paulo, 2009.

GRAEFF, Edgar Albuquerque; Edifício, Editado Cadernos Brasileiros de Arquitetura, Volume 7, São Paulo, 1986.

ARNHEIM, Rudolf; La forma visual de la arquitectura, Editora Gustavo Gili, Barcelona, 2001.

FARRELLY, Lorraine; Fundamentos de Arquitetura, Editora Bookman, Porto Alegre, 2014.

http://www.reinventer.paris/en/accueil-es/ (baixado em 05/10/2016)