viernes, 24 de septiembre de 2010

Arquitetura Hospitalar em Latino America

Arquitetura Hospitalar em Latino America
Arq. Jorge Villavisencio

Recentemente na cidade Buenos Aires aconteceu o “21 Congresso Latinoamericano de Arquitetura e Engenharia Hospitalar”, assunto que considero de importância para conhecimento dos profissionais que atuamos e investigamos nesta área, em alguns textos teóricos sobre este tema explicam que os hospitais “estão atrelados ao desenvolvimento dos países” que na realidade é a busca da saúde do povo. Em estas ultimas décadas tem-se preocupado com mais afinco já que nossa população esta envelhecendo devido a que nos índices de sobrevida tem passado dos 60 anos para 70 anos ate mais. Isso implica que se tenha mais cuidado nas especializações como a de geriatria entre outros que os espaços que sejam projetados na ocupação destes nosocômios obedece ao estudo rigoroso dos espaços físico-funcionais dos projetos de arquitetura, estas edificações tem sofrido diferentes tendências através do espaço-tempo devido nas condicionantes sociais e econômicas que de fato se transformam também em condicionantes “culturais” que são reflexo das necessidades da saúde tanto publica e privada, que de fato hoje em dia alem da busca de uma medicina preventiva, e na brecha no que se refere aos hospitais públicos e privados cada vês estão mais perto de efetuar um trabalho em conjunto, com isto quero dizer que no futuro “penso que não muito distante” o atendimento nos edifícios hospitalar deverão ter as mesmas condicionantes, porque todos precisamos deste atendimento, que no final a busca da medicina e da excelência medica e da arquitetura hospitalaria e a busca da excelência espacial e funcional dos projetos arquitetônicos dos edifício hospitalar.



No faz muito tempo me fizerem uma entrevista (Revista Espaço - ainda não publicada) sobre a problemática da arquitetura hospitalar entre outros temas, mais coloco a disposição o que penso deste tão importante tema da arquitetura hospitalar.


1- Na hora de planejar um ambiente hospitalar, quais questões devem ser levadas em consideração?
R. Bom em principio a pergunta em muito ampla e seria como explicar o que sucede no mundo da “saúde como um todo”, mais como explicava anteriormente a arquitetura esta composta por “partes-partes e partes-todo” vou sintetizar algumas partes.
A arquitetura hospitalar se expressa através do edifício hospital, penso que é uma produção muito complexa, alguns a consideram como o ápice da complexidade arquitetônica. Penso que em primeiro lugar para entender o problema hospitalar, tem que ter experiência no assunto (ter vivido, trabalhado, projetado, construído edifícios clinicas, hospitais, etc.), falo isto porque ao ter trabalhado cinco anos (1991-1995) nas construções, ampliações e reformas do Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Goías, foi uma rica e importante experiência para poder dissertar sobre um assunto tão importante que é saúde das pessoas. Al final todos sem exceção temos freqüentado ou freqüentamos estes nosocômios. Mais partindo do programa de necessidades medicas-arquitetônicas, o programa e a coluna vertebral antes do desenho o projeto de arquitetura, analisar exaustivamente cada ambiente a ser construído e ver suas implicâncias em suas relações inter-espaciais, como geralmente ocorre nos programas dos Hospitais Gerais são muito extensos, estes devem ser zoneados por áreas, a relação médicos de especialidades, enfermeiras, nutricionistas, odontológos, fisioterapeutas, psicólogos, administradores, em fim todos os todos os que trabalham na área hospitalar, com o arquiteto em uma tarefa árdua e de muita significação, porque criar espaços físicos com cognição das relações espaciais e importante, mais si essa relação espacial não cumpre cabalmente seu objetivo pode causar contaminação exógena hospitalaria, o que conhecido por infecção hospitalar, assunto que abordarei posteriormente, então si se produz esta contaminação pode gerar decesso (morte) do paciente, pelo tanto a responsabilidade e dupla, não só questão da estética do edifício hospital (si ele e agradável ou desagradável visualmente – por que a estética é a filosofia da arte) então neste caso não só estamos falando de valores filosóficos, que claro nos arquitetos somos muito preocupado por este tema, porque entendo que a “arquitetura é arte”, pero no caso da arquitetura hospitalar tem que ver no primeiro lugar a questão da funcionabilidade e de suas relações de cada ambiente espacial produzido (criado) para este hospital. Como a historia da arquitetura tem seu embasamento explicado da seguinte forma: porque a historia da arquitetura é, antes de mais nada e essencialmente, a historia da concepções espaciais. (Zevi. 27:2009 {1984}), então a traves do tempo espaço a historia da arquitetura hospitalar tem assumido varias tendências hoje a tendência é “humanização do edifício hospital” (fazer perceber que a natureza esta presente no hospital), e nessa direção vamos. Porque a medicina a traves dos médicos de especialidades procuram ficar mais perto (mais humano, mais sensível) entre medico e paciente, e deixar um pouco a tendência anterior (1990-2005) que era no aspecto nas questões tecnológicas dos edifícios hospital. Como nós já dizemos tudo e importante na questão da saúde expressado arquitetonicamente no hospital, a questão é encontrar através de extensas investigações ou pesquisas nos assuntos das teorias ditas em relação à arquitetura hospitalar, como também da experiência de que comanda das decisões e soluções arquitetônicas tem que ter a cognição necessária, esta e minha opinião.


2- Quais os erros mais comuns de serem cometidos neste tipo de arquitetura?
R. Como explicava anteriormente a contaminação hospitalar e uma das grandes questões a ser resolvida o pelo menos minimizada nos hospitais, mais esta se produz em dois momentos, a primeira pela mesma flora do paciente, a que denominada de forma endógena, segundo por mau procedimento de atenção da medicina, que cabe na medicina resolver este problema, ou por erro nas questões físico-funcionais da arquitetura, que são denominadas de exógenas.

3- Existe algum hospital que o senhor considera modelo, em relação à arquitetura e funcionalidade de suas instalações? Em caso afirmativo, fale um pouco sobre ele.
R. Bom, considero que um dos arquitetos que tem mais avançado nas questões da arquitetura hospitalar no Brasil o Professor Arquiteto João Filgueiras Lima – Lelé, não só nas questões de ocupação dos espaços físico hospitalar, mais também pelas técnicas construtivas e de aparatos médicos de “invenção própria” que vem aplicando nos Hospitais da Rede Sarah Kusbitschek, para que vocês tenham uma idéia já dizia o mestre da arquitetura moderna o Arquiteto Oscar Niemeyer, quando vocês forem a projetar um hospital tem que falar com o Lelé, foi meu caso quando participe da equipe das ampliações e reformas do HC/UFG (1991-1995) de Goiânia, e posso dizer mais: Lelé ademais ser uma pessoa com muita sensibilidade com as questões espaciais da arquitetura hospitalar, ele tem uma simplicidade que e digno dos grandes mestres da arquitetura do Brasil, alem de que sua assessoria para com nos foi de forma desinteressada economicamente, porque intuo que se tratando de um hospital publico que presta um importante serviço à comunidade em forma gratuita, e a primeira vez que falo deste assunto publicamente de nosso Lelé, mais considero importante que todos saibam das virtudes deste colega arquiteto.

4- Por outro lado, existe algum prédio que o senhor utilize como um exemplo de má arquitetura e pouca funcionalidade?
R. Hoje a ética e a moral são questões que estão sendo esquecidas, penso que nossa visão (seja pensamento de alguns poucos arquitetos) que vivemos de nossa profissão com muita dignidade, e não estou aqui para falar mal de colegas que fizerem o fazem má arquitetura, com muitos ou poucos erros nos seus projetos. O que a acontece que é uma nova especialidade da arquitetura, e como dizia a experiência conta muito para as soluções arquitetônicas a ser adotas, e inclusive nas teorias da arquitetura hospitalar não se encontra muitos livros específicos sobre este tema, o que dificulta a investigação ou pesquisa nesta área, mais posso citar aqui no Brasil alguns livros que considero importantes (com profundidade especifica) no tema da arquitetura hospitalar com de: Jarbas Karman, Raul Torreira, Juarez de Queiroz Campos, Lauro Michelin, Ronald Goes, em nível de Sudamerica: Rita Comando, Leopoldo Gil, Cristina Dreifuss, Jorge de los Rios, Celso Alatrista, Marcos Cueto. O que se encontra mais neste temas são questões inerentes nos aspetos formais e de a estética da arquitetura hospitalar.

5- No Brasil, já existe esta preocupação em torno da funcionalidade e arquitetura de prédios de hospitales como questões integradas, que facilitam a vida do paciente e médicos?
Penso que, todavia não se há tomado com a profundidade e severidade que isso deva ser visto na arquitetura hospitalar, me parece que são casos mais isolados, e interesse pessoal de alguns arquitetos que tem escrito sobre este tema, uma iniciativa que terá que acontecer nos escritórios modelos nas escolas de arquitetura para que veja o revejam nos ensaios dos projetos arquitetônicos o tema de edifícios de hospitais, para adquirir certa experiência.


Goiânia, 24 de Setembro de 2010.
Arq. Jorge Villavisencio.

jueves, 23 de septiembre de 2010

Arquitetura – construção ecológica.

Arquitetura – construção ecológica.

Na apresentação do Programa Especial sobre o II Curso de Extensão em Técnicas construtivas sustentáveis, foi convidado na apertura do evento a Arq. Tomaz Lotufo da Escola da Cidade – FAU/São Paulo, e evidente que a visão de projetar arquitetura esta atrelado a os tipos de materiais a ser adotado, e claro tendo como principio que a escolha dos mesmos devam ter baixo impacto ambiental, hoje em dia fazer projetos desta forma, é pensar também na questão ambiental.


Segundo a Arq. Renato Rocha – Diretor da Escola do Ambiente FAU/Anápolis considera que estes tipos de cursos de extensão universitária alem que abre novas oportunidades de repensar o que realmente e arquitetura, com uma visão a futuro em concordância com as necessidades ambientais. “ hoje (23-09-2010) as 20.00 horas na TV – Cultura ...estará apresentando em seu Programa ENGENHARIA NA TV , QUINTA FEIRA DIA 23 AS 20 HORAS, o Programa Especial sobre o II CURSO DE EXTENSÃO EM TÉCNICAS CONSTRUTIVAS SUSTENTÁVEIS, ocorrido nos dias 17, 18 e 19 de setembro na Escola do Ambiente, Anápolis, Goiás”.


Lotufo indica que esta maneira de pensar gerado pelo aquecimento global e da própria destruição da natureza, e ainda levado a situações provocadas como das guerras, as soluções de utilização destes materiais estão encontrados no mesmo local "terra" e da maneira ética de projetar arquitetura de forma insituo, o interessante e não são soluções uni-pessoais, mais sim atinge a varias direções, em especial (assim penso) nas questões culturais.
O uso do adobe, taipa de pilão, madeira, etc., e uma maneira de testar a terra, o interessante de este tipo de eventos a participação de todos e da alegria de viver desta experiência tem esse valor agregado, pessoas de outros países como Espanha, México, Brasil, Perú, tem participado deste evento e troca de experiências marca significativa de uma realidade que e palpitante a cada momento não só na arte da arquitetura mais como forma de vida comum.
E impressionante que mais de 50% vive em casa de terra, em variados climas, alem e claro das questões culturais, este valores [estou referindo-me a arquitetura ecológica] tem conotações que vão abrindo novos espaços, como todos sabemos a maior fonte esta na mesma troca de experiências. O importante que a academia (as escolas de arquitetura) este presentes nestes processos melhorando as qualidades dos materiais e de suas formas expressivas, fazendo novos testes, e assim desta forma a proposta é coerente em forma cientifica.


Anápolis, 23 de Setembro de 2010
Arq. Jorge Villavisencio.

domingo, 19 de septiembre de 2010

Art Nouveau – Arquitetura Moderna

O eclético da arquitetura moderna do Art Nouveau
Ensaio: Arq. Jorge Villavisencio
Na configuração da historia da arquitetura moderna o Art Nouveau nasce como uma realidade no século XIX, penso como expressão do momento social-cultural das condicionantes que se vinham desenhando da época do iluminismo do século XVIII, que segundo meu conceito do momento da “racionalidade de arquitetura”, ponto base para o entendimento do espaço criado das novas formas de ver a arquitetura, e evidente que a modernidade cria-se por varias condicionantes neste caso do pensamento Art Nouveau tem conotações progressistas, poderíamos afirmar como um novo estilo de arquitetura moderna de ordem internacional, mais esta tendência se produz em varias formas de arte, baseado na utilização do Art and Craft, esta união das artes com o artesanato faz uma nova forma de análise conceitual, como é lógico aprimorado com as novas técnicas e materiais que forem empregadas nas edificações.
A visão de uma arte nova procura libertação das limitações e convenções transmitidas, não apenas na arquitetura, mas sim em todos os domínios da vida. (Tietz 2008:12)

Tassel House (1892-1893) – Bruxelas, Arq. Victor Horta

Ao referirmos ao eclecticismo (modo de julgar e obrar que adota uma postura intermédia, em vez de seguir soluções extrema bem definido. RAE-2010; Escolha entre vários sistemas, do que parecer ser mais conforme com a razão. PRIVERAM-2010) da arquitetura penso que não só tinha uma talha certa, mas bem foi um ato do processo das sociedades e da cultura da época, como também o aspecto do “craft” como elemento integrador de criativo do homem artesanal, A artesania é considerada como um sistema de produção que nasce com a função de ter uma utilidade pratica, além de ter uma finalidade comunicativa e entretanto mágico-religiosa. Esta ligada ao trabalho manual, ao produto que se repete baixo vários jeitos de fazer as coisas e a cotidiano (Martuccelli 2000:28) quiçá inicialmente excluído e novamente valorizado desta tendência da arquitetura, e claro também das novas técnicas construtivas em base aos novos materiais que forem acontecendo no tempo-espaço, como foi o gosto pela construção com ferro e a curvatura da madeira, inicialmente na Bélgica nos projetos no final do século XIX do arquiteto Victor Horta (1861-1947), Horta reuniu inovação técnica e a nova decoração de seu modo paradigmático (Tietz 2008:11).

Solvay House (1895-1900) – Bruxelas, Arq. Victor Horta

Quiçá pela liberação das artes tradicionais, que agoniam a forma da pensar, na busca de uma arte da arquitetura (entendemos firmemente que a arquitetura é arte), claro com apoio das novas tecnologias, mais considero que seu lado estético como “alegria de viver” deixando de lado certos prejulgamentos que forem imbuídos pelo pensamento do eclecticismo dando passo ao movimento da arquitetura moderna racional, penso que o espanhol Antonio Gaudi (1852-1926) teve esta forma de expressar na sua “arquitetura de alegria conceitual” de propor uma organicidade baseado na sua geometria e do estúdio do rigor do volume, Barcelona para Gaudi foi o principal representante do modernismo (na Espanha o Art Nouveau era chamado de Modernismo) a variante espanhola da Arte Nova longe de qualquer ligação com a função Gaudi desenvolveu uma linguagem formal pessoal e opulenta, que incluía elementos góticos e mouriscos, assim como criações próprias. (Tietz 2008:12) que evidentemente tem passado o tempo mais sempre considero que na Historia da Arquitetura Moderna Antonio Gaudi será tema de discussão e alimentação no espírito moderno ou posmoderno (atual) da proposta do espaço tectônico criado.

Casa Mila ou das Pedreiras (1905-1910) – Barcelona, Arq. Antonio Gaudi

Parque Güell (1900-1914) – Barcelona, Arq. Antonio Gaudi

Penso que na arquitetura do Art Nouveu teve também varias tendências ou forma de expressão formal, devido a que se torna uma arquitetura poderíamos dizer que ao torna-se uma arquitetura onde o ocidente (nos referimos a Europa e America) assume valores conceituais globalizados, utilizando como palavra contemporânea “globalizante” mais sim teve estas duas correntes: a primeira por Horta, Gauidi e Van de Velde, baseado numa geometria do côncavo e convexo (ver neste blog: Copam entre o côncavo e convexo), e o segundo pelo rigor geométrico expressado por Mackintoch, Warner e Wrigth, e interessante que dentro de uma mesma tendência artísticas arquitetônicas se de varias correntes, mais tiveram em comum seu lado orgânico de fazer arquitetura, assim como uma geometria imbuída em uma abstração As obras abstratas constitui um suposto mundo melhor, não reproduzem o que tem, inventam um novo. Escapolem da imitação do belo do natural, para reproduzir uma verdade artística, pura e autônoma. Se a abstração e parte da modernidade, então deve ter características: universal, impessoal, racional, objetiva, sistemática. (Martuccelli 2000:39) que considero que no Art Nouveau tem uma consideração que se faz na eloqüência projetual, e que a pesar das duas correntes anteriormente expostas podemos intuir que tem o mesmo tratamento como na casa de Henry Van de Velde (1863-1900) na casa Bloemenwerf (1895-1896) o a de Charles Mackintoch (1868-1928) na casa de Windy (1899-1901) e impressionante que sejam lugares e tintes diferentes mais nos mesmo processos do modernismo e do racionalismo da visão formal de sua arquitetura.

Bloemenwerf House (1895-1896) – Bruxelas, Arq. Henry Van de Velde

Evidentemente na sua geometria tem o aspeto lineal na arquitetura, e o uso do ferro (craft) na varias formas de utilização faz que esteja presente na sua estética, mais considero que uso dos vários materiais no mesmo tempo e na mesma edificação, cria más acentuadamente o eclecticismo da obra.

Windy House (1899-1901) – Glasgow, Arq. Charles Mackintoch.

Si colocamos hoje em dia a nossa forma de pensar e projetar ou de fazer arquitetura, “não poderíamos fazer arquitetura sem a escolha dos materiais” a ser empregado na construção, e evidente que na aquela época também deve ter este pensamento, mais colocando a possibilidade de variedade nos materiais como experimentos projetuais e da “variedade” que fazia parte do Art Nouveau, como a casa Majolica (1898-1899) de Otto Wagner (1841-1918) quem foi mestre do importante arquiteto Adolf Loos.

Majolica House (1898-1899) – Viena, Arq. Otto Wagner

O uso de materiais como a cerâmica, tijolo, ferro, pedra, madeira e vidro da essa tom de exatidão geométrico nos seus usos, mais considero que se entrega na sua estética a uma frieza nos aspetos conceituais projetuais, a pesar de uma arquitetura de boa convivência (assim penso) com a natureza – organicidade aplicada na arquitetura. ... o Art Nouveau, com procura de soluções arquitetônicas, ao mesmo tempo estéticas e funcionais, baseadas no emprego correto dos materiais de construção; originalmente uma das preocupações essenciais do movimento moderno na Europa (Bruand 2008:48)
A arquitetura do Art Nouveau teve varias manifestações no Brasil como as de Karl Ekman, Victor Dubugras, e do italiano Virzi, no caso do primeiro na Casa Álvares Penteado (1902) na cidade de São Paulo, Otto Wagner diz: paredes lisas vazadas por estreitas janelas retangulares, dispostas umas das outras a fim de equilibrar sua acentuada verticalidade a horizontalidade do volume do edifício predominância da linha reta, valorizando o emprego dos arcos e curvas em pontos estratégicos, decoração floral ou lineal limitada a alguns motivos bem delicados, mas dispostos de modo de destacar sua importância. (Otto Wagner in Bruand 2008:45)

Casa Álvares Penteado (1902) – São Paulo, Arq. Karl Ekman

O sucesso de Vila Penteado foi de imediato. Estava lançado o Art Nouveau, e em alguns anos os bairros novos: Santa Cecília, Campos Elíseos, Higienópolis, Vila Buarque, Bela Vista, estavam cobertos de belas residências ou de simples casas de aluguel, que traziam a marca indelével – embora muitas vezes superficial – deste estilo. (Bruand 2008:44-46)


Também na cidade de Lima no Perú, se apresentam arquiteturas de tipologia Art Nouveau, algumas obras importantes como a do local do Estúdio Fotográfico “Courret” (1910) do Arq. Miguel Ronderas, a Casa Rosell-Ríos (1909-1912) do Arq. H. Ratonin, a Casa Fernandini (1914) do importante arquiteto Claude Sahut. Também forem se expandindo esta expressão artística arquitetônica nas novas urbanizações em Lima.

Casa Courret (1910) – Lima, Arq. Miguel Ronderas

O eclético arquitetônico – Na década de 1920 a 1930, o eclético arquitetônico constituiu uma marcada característica que não só e reflexo dos grandes edifícios públicos e privados mais também em vivendas dos novos abastados localizadas nas urbanizações novas, onde se destacam o sobre dimensionamento da riqueza arquitetônica (Bentin 1989:36)

Caminhava pelas ruas do bairro de Miraflores, com a brisa do mar que refresca as tardes ensolaradas de verão, com seus belos gerânios de todas as cores, suas árvores de moras que abundam em todos seus lugares, que dá um tom avermelhado nas calçadas, que decora nos seus desenhos abstratos em eles geram, e que cada vê a forma que queiram ver, suas casas, sua arquitetura colorida, em que reflexa um tempo de do art déco e do art nouveau, o eclético se faz presente é tem razão de ser – e isso do que me lembro de minha infância do querido bairro de Miraflores da cidade de Lima dos anos 50 e 60 (Jorge Villavisencio – Lima, 2007)

Gostaria finalizar o ensaio expressando que bem é certo que o Art Nouveau tem várias nomenclaturas nos diferentes idiomas como aqui no Brasil na Francia e Bélgica é conhecido como art nouveau, na Espanha como modernismo, na Inglaterra e nos EUA de Modern Style, Jundendstil na Alemanha, Sezession na Áustria, Liberty o Florale na Itália, em que responde a criar um novo estilo de arquitetura de dimensões globalizadas, em que visava o progresso em suas formas orgânicas de fusão nos seus elementos estruturais e do artesanal, penso pela liberdade e necessidades cultural-social criada que se deu no tempo-espaço.

Anápolis, 19 de Setembro de 2010.
Arq. Jorge Villavisencio.

Créditos das Imagens: 1) Art Noveau Internacional - Modern Architeture (1969) de Werner HOFMANN; Udo KULTERMANN. 2) Art Nouveau no Brasil - Arquitetura Contemporânea no Brasil (2008) de Yves Bruand.

Bibliografia
BRUAND
, Yves; Arquitetura Contemporânea no Brasil, Editora Perspectiva, São Paulo, 2008.
MARTUCCELLI, Elio; Arquitectura para uma ciudad fragmentada, Ed. Universidad Ricardo Palma, Lima, 2000.
HOFMANN, Werner; KULTERMANN, Udo, Modern Architeture, The Viking Press Inc., New York, 1969.
SULGER BÜEL, Romanic; Paris 1900: na coleção do Petit Palais, Câmara Brasileira do Livro, São Paulo, 2002.
BENTÍN, José, Enrique Seoane Ros – Uma búsqueda de raíces peruanas, Indice Editorres Asociados SA – Instituto de Investigación de la Facultad de Arquitectura, Urbanismo y Artes, Universidad Nacional de Ingeniería, Lima, 1989.
TIETZ, Jürgen; História da arquitetura contemporânea, Ed. H.F. Ullmann, Tandem Verlag GmbH, 2008.

sábado, 11 de septiembre de 2010

Historiografia da arquitetura moderna (1 Parte)

Peter Collins nas idéias da historiografia da arquitetura moderna
Analise Critico: Arq. Jorge Villavisencio

O estudo da arquitetura do século XVIII é um pouco confuso devido a o número de "eventos" como Collins refere-se “sem nexos". Jean-Rodolph Perronnet em 1747 funda a "Escola de Ponstan et Chaussées" baseado em processos educativos da engenharia civil moderna. Também em 1751, Nicolas-François Blondel publicou seu primeiro livro sobre a “História da arquitetura Moderna”, no ano de 1754 Marc-Antoine Laugier (1713-1769) também publicou seu primeiro livro “Arquitetura para a construção racional”. Então, no momento revolução industrial transformou os antigos modos de vida, que substituiu os antigos sistemas estruturais.
Como indica no texto de Collins essas mudanças foram "positivas" e o resultado foi à incerteza de primeira ordem na escolha da variedade de elementos arquitetônicos, que vê de segunda ordem correta e foi o abandono de elementos "standard" para a composição arquitetônicas antes de 1750, os argumentos giravam em torno de componentes padronizados, e que a interpretação dos valores estimados no final do século XVIII foram expostos os mesmos valores e elementos que levaram à discussão.

Peter Collins, Mudar Ideais na arquitetura moderna (1998).

Depreende-se os sinais de riqueza [referindo-se] aos aspectos econômicos apareceu personalidades "soberanos", com seus arquitetos que de alguma forma se tornou mais difícil fazer uma arquitetura original, estes fatores econômicos sem demora faz com que a “mudança de ideais na arquitetura, que estrôncio foi mais filosófico que uma nova forma de atender o chamado de conhecimento histórico ".
Mais nos anos de 1950 para discutir a operatividade sobre a discussão dos processos da historiografia da arquitetura moderna e se reúnem ...incentivadas pelas discussões acaloradas no âmbito de periódicos, encontros e conferencias que reuniriam, entre outros, historiadores da importância de Siegfried Giedion, Nikolaus Pevsner, Peter Collins, John Summerson, Bruno Zevi, etc.;... ...papel operativo que a pesquisa e o ensino de historia deveriam assumir no campo disciplinar. Tratava-se claramente de pesquisar as relações dinâmicas entre a teoria e a critica da arquitetura e o seu passado de modo a transtornar os preconceitos e costumes pedagógicos norte-americanos. Entre os cerca de 50 participantes do evento, estavam Peter Collins, da McGill University, Sergei Chermayeff, de Yale, Sybil Moholy-Nagy, de Pratt, Stephen Jacobs, de Cornell, Stanford Anderson, do MIT, Reyner Banham, da Architectural Review, e Bruno Zevi, de Roma, cada qual responsável pela apresentação de textos relativos ao tema. (Tavares, FAU/USP)
E correto afirmar que o ensino historiizado não resolve automaticamente todos os problemas a ele inerentes. No entanto ele coloca a discussão em um plano novo, no qual se pode falar uma língua comum. Trata-se do inicio de uma lenta obra de reforma destinada a eliminar da escola a arbitrariedade e a incompetência. A batalha se desenvolve em dois tempos:
a) conquistar para a tese da historicização, por hora refutada pela quase totalidade dos docentes das disciplinas matemáticas e tecnológicas, o maior numero de indivíduos envolvidos ou preocupados com a questão do ensino;
b) uma vez prevalecendo essa tese, em aplicação renovando estrutura, métodos e costumes de ensino
(Zevi, 1961)


Bruno Zevi , Saber ver a arquitetura (2008)– versão em português

Segundo Collins indica que é errado pensar que o estudo da história é uma atividade humana, que é particularizado em formas de pensar o tempo todo, e Aristóteles dá um exemplo de onde a história é apenas a "coleção de fatos empíricos”, também Heródoto onde pretendia através de prova visual, fez destacar a famosos que podem ser esquecidas ao longo do tempo.
Para os historiadores romanos, como Tito Lívio, que aceita a opinião dos gregos, onde a história só se justifica como um método de ensino para a "vida política". Nos autores medievais acreditavam ser interpretados o passado de acordo com o "plano divino”. A divisão da história em prazos deu lugar à divisão da história da arquitetura de estilos, penso algo parecido nestes conceitos como indica Zevi “a historia da arquitetura e a historia dos conceitos espaciais criados”.
No Renascimento, onde os escritores clássicos foram baseados em política, mas a filosofia de Descartes teve uma grande influência na historiografia, em uma ordem meio negativa.
Eles também são usados pela primeira vez, os documentos não-literários, como o estudo de moedas (numismática), para analisar e ilustrar as histórias de antigamente, que abre caminho para a arqueologia moderna.
Em alguns lugares era raro o ensino da história antes de 1760, mas depois, quando a disciplina foi introduzida nas academias dissidentes como o professor Joseph Priestley, que em 1724 fez cátedras de história nas universidades de Oxford e Cambridge. Mas a primeira cátedra de história da arquitetura foi em 1822 em Paris na Ecole des Arts Breaux.
Para Eduard Fueter, Voltaire foi o primeiro historiador moderno, onde em 1754 produziu a "Teste de História Geral e Tradições", este teste e considerado os costumes para ser visto como a nova história, onde a característica da natureza permanente e a mudança ocorre de forma gradual na sua evolução ou através de revoluções, assim que Collins faz ênfase sobre os significados de “evolução" que significa o desenvolvimento, como ele explica como um sentido literal como rolo de papel da palavra "evolução" .

Quero dizer em primeiro lugar o "desenvolvimento" marcos precedido pelo tempo-espaço, mas da mesma forma a palavra "revolução" alterou o sentido original de "Revolution", que tinha um significado na matemática e na astronomia, em segundo lugar que a historia existe a minha maneira de ver com o aparecimento do homem, e dos fatos que ocorrem em relação a ele, mais estes pode ser contextualizados de diversas formas: políticas, sociedade, cultura, economia, artes, etc., com o progresso ou desenvolvimento, mas também pode ser o desprogresso (sem progresso) ou subdesenvolvimento (pouco progresso), mais com os fatos que relacionam ao “ser”.
No texto do Voltaire, está relacionada mais ao progresso “cultural da humanidade”, em geral os acontecimentos políticos e militares, tinham pouco interesse pelas artes visuais, nos vários capítulos sobre as artes nas épocas de Louis XVI, quase não se pronuncia sobre a arquitetura.
Voltaire também leva a uma crítica cética, e expõe cruelmente os mitos excluindo o desprezo de fábulas, criado pelo fanatismo, romance e crueldade, Voltaire também ao estar interessado na autenticidade da sua origem, que estão cheios de respeito por características primitivas, mas para Voltaire, Rousseau, Montesquieu, enfim quase todos os enciclopédicos iluministas substituir as mitologias antigas por argumentos racionais. “A idéia de progresso para Voltaire, como enciclopédico para compreender a humanidade é dada através de uma racionalidade perfeita “, que concebe a história como história mundial, mas sempre relacionados ao Cristianismo. E aqui cabe indicar a seguinte pergunta: Porque se tem a idéia que a historia mundial e a ocidental?, e óbvio pensar que para Voltaire só tinha o pensamento ocidental na mente e as outras culturas o que “não existem” por isso acho que o reordenamento proposto por Samuel P. Huntington (The Clash of CIvilizations?) tem muito a repensar nos aspectos culturais e sociais no novo ordem mundial, isso para mim isso é pensar em prospecção.


Samuel P. Huntington, The Clash of CIvilizations? (1993) – Versão em espanhol (2006)

Havia outras tendências que domina o meio do século XVIII, que teve grande influência sobre o pensamento arquitetônico, a nova atitude em direção ao Oriente. A idéia de evolução se completa com a "relatividade" e estes conceitos em crise põe fé em valores "absoluta e permanente".
No livro de Chambers Williams na “Arquitetura chinesa” publicada em 1757, fala do Jardim Real de Kew, ao criar algo real proteção ao acaso, mas o interesse que ele parou na China, e meados do século XIX, em muitos lugares Europa tinha elementos decorativos que veio da Índia e do Extremo oriente.
Esta tendência não foi marcada até o século XX, Frank Lloyd Wright é relacionado com a influência da arte japonesa (oriental), na qual uma série de projetos de habitação com base no pensamento japonês, que Walter Gropius tentar despir as influências de modelos tradicionais, de saúdo entusiasticamente a história da arquitetura japonesa, Louis Kahn com as inspirações da cultura islâmica e da índia.
Também em meados do século XVIII, o termo "chinês" e "gótico" que estão determinados a raras, exóticas, etc., nas variantes de um estilo considerado velho.
Os edifícios podem ser julgados esteticamente, com base em suas origens, e que as regras estavam em vigor naquele momento, assim que esta teoria da "relatividade", que influenciaram a história do pensamento da arquitetura moderna.
Porém, será entre os anos 1830-1840, em trabalhos apresentados por Goethe, Pushkin, Balzac, Victor Hugo, e na música de Berlioz e Schumann e da pintura de Delacroix, o romantismo encontrado na sua expressão mais engraçada do coletivo.
Collins também observa que uma das características mais importantes da arquitetura moderna, é a sua relação com a moralidade, que são os fundamentos éticos do projeto arquitetônico que tem assombrado os teóricos modernos de uma forma até então desconhecida.
Penso que tenho aproveitado texto de Peter Collins quiçá com idéia de fazer algumas reflexões sobre a historia e a historiografia da arquitetura, mas considero importante dizer que no caso da historia da arquitetura pode ser vista em forma tradicional lineal, mais também pode ser vista em forma espiralada tal qual o explica Josep M. Montaner, mais sempre (assim penso) como pensamento em “prospecção” segundo o esclarece José I. Lopez Soria como desígnio moderno da arquitetura.

Lima, 11 de Setembro de 2010.
Arq. Jorge Villavisencio

martes, 7 de septiembre de 2010

Blog: arquitecturavillavisencio – Arquitecto Jorge Villavisencio Ordóñez (1° Parte)

Índice – (Março 2010 a Agosto 2010) Blog: arquitecturavillavisencio – Primeira Parte.

Setembro – 2010

119. Louis I. Kahn: arquitetura moderna 05/09/10
Agosto – 2010
118. Art Déco: arquitetura moderna do século XX 24/08/10
117. Urbanismo moderno no Brasil 17/08/10
116. De Idea a Ideal – sustinere. 15/08/10
115. Cartesiano e o Sustentável 12/08/10
114. Mies van der Rohe magnetismo da sua arquitetura mo... 09/08/10
113. Arquitectura: Edificio de la Facultad de Arquitect... 04/08/10
Julho - 2010
112. Enseñanza de la Arquitectura (Primera Parte) 31/07/10
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88. Método e intenção na concepção arquitetônica 01/03/10 de
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Inicio do Blog: arquitecturavillavisencio – 6 de Março de 2009.
Arquiteto Jorge Villavisencio Ordóñez
www.jvillavisencio.blogspot.com

domingo, 5 de septiembre de 2010

Louis I. Kahn: arquitetura moderna.

Louis I. Kahn: o mestre da Luz
Critica: Arq. Jorge Villavisencio


Louis I. Kahn (1901-1974), considerado um dos importantes arquitetos modernos do século XX, nascido na cidade ilha de Estônia de Osel , mas emigra aos EUA no ano de 1905, aos quatro anos de idade, mais ele tarda a ser reconhecido, discípulo do arquiteto Paul Cret, professor da Universidade de Pensilvânia onde ele estúdio baixo o rigor Beaux-Arts no desenho esmerado na produção arquitetônica, autor da frase celebre: “não posso definir o espaço como tal sem a luz natural”, de entendimento das reflexões historicistas da arquitetura clássica antiga, onde ressarce a qualidade empregada em sua arquitetura moderna caracterizadas por uma geometria platônica que da forma de clareza visual, com isto me refiro a que as formas utilizadas por Kahn pareceria ser conhecido nas mentes sem ter visto uma obra, alem e claro de ser uns dos mentores de também um dos grandes arquitetos contemporâneo Robert Venturi, Aldo Rossi, James Stirling entre outros, penso que tenha influído na arquitetura brasileira como dos mestre Niemeyer e João Filgueiras – Lele, em referencia a o primeiro pelo purismo das formas, e o segundo por ter aplicado elementos pré-fabricados na aplicação tectônica de sua arquitetura.

Louis I. Kahn (1901-1974)

Poderíamos começar pelo titulo deste ensaio critico “o mestre da luz” em efeito a tarefa principal do arquiteto o entendimento do espaço, assunto muito discutido nas minhas publicações, “O claro e o escuro e a justa distribuição das sombras e da luz... mas a dificuldade aumenta conforme as formas do objeto “ (Diderot 1777), por isso considero fazer relembrar neste assunto da cognição do espaço e como ele e visualizado por nos. E evidente que as formas se revelam com perfeição ante do deslumbramento e descobrimento que a luz revela, os claros e escuros, os cheios, os vazios, da esse toque especial na forma na arquitetura, “sobre as pedras ocas – Em termos de escala estes espaços vão desde o vazio de um painel isolante, vazios para que o ar, a luz e o calor possam circular...” (Kahn, in Frampton, 2008:296) e inclusive dependendo do horário se revela com menos o mais intensidade como si fora uma questão lúdica que interfere (assim penso) na maneira atemporal das relações sujeito-objeto, e claro é só caminhar pelas ruas e perceber que a arte que mais se vê e da arquitetura. Mas Kahn faz lembrar aos preceitos de Le Corbusier quando diz sobre o Volume: “Nossos olhos são feitos para ver as formas sobre a luz. As formas são belas formas porque se lêem claramente” (Le Corbusier 1922)

Uma das importantes de Kahn foi à obra do Parlamento em Dhaka em Bangladesh (1962-1983), o núcleo central em forma cilíndrica e seu entorno são formas em cubos que se repetem em uma esmerada proposta arquitetônica todas estas sem revestimento, só em concreto aparente que faz lembrar a arquitetura do New Brutalism do casal inglês Alison e Peter Smithson e claro dos pensamentos sociais em que eles aportarem para a arquitetura.

Edifício do Parlamento em Dhaka em Bangladesh (1962-1983) de Louis Kahn. Fonte: Jürgen Tietz

Louis Kahn apresenta na sua arquitetura uma simplicidade que reflexa uma estética pura, mais a diferencia de Mies van der Rohe onde sua estrutura e visível, enquanto que a de Kahn não e visível pareceria que não se interessara mostrar os fatos estruturais “tanto Kahn como Johnson ocultavam a armação, pelo menos externamente” (Frampton 2008:294), mais sim no lado formal da sua arquitetura, penso que seu lado do volume maciço “hierarquia a partir de uma forma estrutural pesada” (Frampton, 2008: 295) atraído pela arquitetura antiga greco-romana, onde a volumetria se encontra carregada pela durabilidade (do principio Vitruviano “solides”) presumimos pelo fato de ter estudado por um ano pela American Academy em Roma entre os anos de 1950 e 1951, mais também sua vivência e experiência atraída na Índia, e também as sua importante obra Indian Institute of Management (1961), em Ahmedabad.

Indian Institute of Management – IIMA, India (1961) de Louis Kahn. Fonte: do Instituto.

Penso que nas obras de Kahn apresenta uma forma heterogenia de projetar, mais incido a preocupação espacial nas formas (o do objeto formal de analise) que se realizam modelação ante a Luz. Também Kahn apresenta uma preocupação pelo lado econômico da obra, com seus pré-fabricados, como diz anteriormente do pensamento do mestre Lelé “As inovações arquitetônicas de Kahn encontre-se na aplicação de elementos pré-fabricados em betão, cujas dimensões são predefinidas pelo raio da ação de uma grua – como prolongamento do braço humano” (Tietz 2008:71), é evidente que a arquitetura apresentada na maioria das obras apresenta uma preocupação nas relações obra x custos, pensamento modernista com os aspectos socioeconômicos e tectônicos. Mas em termos plásticos estéticos se apresenta “Kahn é como digno herdeiro das tradições racionalistas francesas que vai desde Viollet-le-Duc a Le Corbusier” “... e aqui reside outros dos atrativos de Kahn, como de Le Corbusier e outros – saber olhar para a historia, reinterpretando sem imitar. De essa maneira Kahn propõe uma das mais sugestivas síntese entre a modernidade e a tradição, entre o uso da técnica e da memória ao mesmo tempo.” (Montaner 1999:66)

Centro de Investigacao: Salk Institute for Biological Studies (1959-1967) em San Diego de Louis Kahn. Fonte: Jürgen Tietz

Penso que a reinterpretação da arquitetura neste caso de Kahn aporta uma sensibilidade extrema por opuser à vontade do monumental do movimento moderno da concepção acadêmica em propor como formas dinâmicas e inovadoras. “Kahn começará a preocupar-se com o conceito totalmente arquitetônica cuja referencia histórica iria a mostra-lhe, em ultima instancia, mais islâmica que ocidental” (Frampton, 2008:295). E de fato explicar que sendo professor da arquitetura por vários anos não foi contaminado pelo academismo e inclusive por ter projetado varias escolas, centros de governos, teatros, bibliotecas e museus. Também é importante ressaltar das influencias que Louis I. Kahn gera sobre importantes arquitetos contemporâneos como Peter Eisenman, Aldo Rossi, James Stirling, Mario Bolla, Robert Venturi, Carles Moore e Moshe Safdie. Uma das medidas do êxito de Kahn e de sua influencia, que se estende ate nossos dias, está no fato de que o – conceito – ser para ele exatamente o ponto da arquitetura sempre começou, mesmo que fosse suficientemente flexível para permitir que a – forma – inicial (termo utilizado por Kahn para – tipo) fosse modificada pelas exigências do programa. “Para ele, construir continuo sendo um ato espiritual, e dificilmente se pode ver como ocidental...” (Frampton, 2008:297), penso que Louis Kahn revela seu ato peculiar arquitetônico, quiçá focado nas idéias da historicidade de sua arquitetura e claro de sua vivencia (referentes) e experiência projetual, quiçá para Kahn o fato de ter trabalhado no ano de 1950 de Planejamento Urbano e da vivenda no Governo de Israel, faz que também crie uma sensibilidade nos bairros obreiros, anteriormente no ano de 1942 quando propõe vivendas econômicas para a Prefeitura de Pensilvânia nos Estados Unidos de Norte America, por isso e que considero a importância de Kahn no ato projetual criado, e difícil afastar os custos tectônicos econômicos alem e claro a linguagens de um artista sensível com a arquitetura e com a vida.


Goiânia, 5 de Setembro de 2010.
Arq. Jorge Villavisencio

Bibliografia
TIETZ
, Jurgen; História da arquitetura contemporânea, Ed. H.F. Ullmann, Tandem Verlag GmbH, 2008.
MONTANER, Josep Maria; Despues del movimiento moderno: arquitectura em la segunda mitad del siglo XX, Editorial Gustavo Gili, Barcelona, 1999.
FRAMPTON, Kenneth; História crítica da arquitetura moderna, Martins Fontes Editora, São Paulo, 2008.
DIDEROT, Denis; Pensées détachées sur peinture {1777}, versão em espanhol de Antonio Mari, Editora Tecnos S. A., Madrid, 1988.