martes, 21 de diciembre de 2010

Conselho de Arquitetos e Urbanistas do Brasil – CAU

Sanção da Lei pela Presidência da Republica do Brasil – Criação do CAU/BR

Hoje 30 de Dezembro de 2010 (as 16.45 hora de Brasília), o Presidente da Republica José Ignácio Lula da Silva, sanciono a Lei enviada pelo Congresso Nacional sobre a Criação do “Conselho de Arquitetos e Urbanista do Brasil” – CAU/BR.

Imagem Oficial do Palácio do Planalto – Brasília 30/12/2010.
Fonte: Secretaria de Imprensa da Presidência da Republica Federativa do Brasil.

Informações no site:
http://www.info.planalto.gov.br/

O Senado aprovou nesta terça-feira (21) o projeto de lei da Câmara (PLC) 190/10, que regulamenta a profissão de arquiteto e urbanista. O projeto, que vai à sanção presidencial, também cria o conselho nacional (CAU/BR) e conselhos estaduais específicos para esses profissionais, que, até então, eram representados pelo Conselho Federal (Confea) e pelos Conselhos Estaduais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Creas).
A matéria foi aprovada em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara na última terça-feira (16). No Senado, foi apreciada diretamente no Plenário, onde recebeu parecer favorável do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG).
De acordo com o projeto, o CAU/BR deverá especificar as áreas de atuação privativas de arquitetos e urbanistas e as áreas compartilhadas com outras profissões regulamentadas. Caberá ainda à entidade manter um cadastro nacional das escolas e faculdades de arquitetura e urbanismo, com o currículo dos cursos oferecidos.
A proposta de regulamentação profissional substitui a legislação atual. De acordo com as entidades profissionais, pela primeira vez os arquitetos terão uma regulamentação própria, totalmente desvinculada da regulamentação profissional de engenheiros.
O PLC 190/10 dispõe que entre as tarefas dos arquitetos estão a direção de obras e a elaboração de orçamento, seja no campo da arquitetura propriamente dita, da arquitetura de interiores ou do planejamento urbano, entre outros.
Para exercer a profissão, o arquiteto e urbanista deverá ter registro profissional no CAU de seu estado. Esse registro permitirá sua atuação em todo o País. Os requisitos para o exercício da profissão serão a capacidade civil e o diploma de graduação em Arquitetura e Urbanismo, emitido por faculdade reconhecida pelo Ministério da Educação. Também deverão registrar-se no CAU as empresas de arquitetura e urbanismo.

Raíssa Abreu / Agência Senado
Com informações da Agência Câmara
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Assuntos Relacionados: Constituição E Justiça, Educação, Justiça, Orçamento, Plenário
PLENÁRIO / Votações
21/12/2010 - 19h47

http://www.senado.gov.br/noticias/verNoticia.aspxcodNoticia=106447&codAplicativo=2&codEditoria=2


Vejam na integra o video da criacao do CAU no Congresso Nacional.
http://www.youtube.com/watch?v=4cNlDW2Y2Eo
Gilson Paranhos – Presidente IAB-DN

Imagem do 1 CBA (1999) Rio de Janeiro
Fonte: arquivo pessoal Arq. Haroldo Pinheiro

Reunião do 1º CBA em 1999, no RJ, da esquerda para a direita e à frente, os presidentes da ABAP, Benedito Abbud; da AsBEA, Edison Musa; do IAB/DN, Carlos Fayet; da ABEA, Gogliardo Maragno e da FNA, Eduardo Bimbi. De pé e atrás, os então vice-presidentes da FNA, Ângelo Arruda, e do IAB/DN, Haroldo Pinheiro.
Arquiteto Harodo Pinheiro – Ex Presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil.


miércoles, 15 de diciembre de 2010

James Stirling: e o inquietante mundo dos estilos arquitetônicos.

James Stirling: e o inquietante mundo dos estilos arquitetônicos.
Ensaio: Arq. Jorge Villavisencio


O arquiteto inglês James Stirling (1926-1992) premio Pritzer da arquitetura no ano de 1981, pode ser considerado como homem polemico, em primeiro lugar por suas teorias sobre a arquitetura posmoderna quando ele foi professor na Universidade de Yale, O protagonista do pós-modernismo preparou sua decisiva mudança de paradigmas da arquitetura deste século. As suas obras são polemicas abertas contra a cristalização do Modernismo (Tietz 2008:96), o que impressiona no primeiro lugar em Stirling e sua capacidade de reflexão sobre a arquitetura, e segundo ao querer demonstrar a negação contraria ao Modernismo, assunto que através do presente ensaio trataremos de vislumbrar seus alcances sobre seus pretensões teóricas e projetuais.

James Stirling (1926-1992)

É evidente que em seus inícios Stirling tem influencias de Le Corbusier, mais em referencia quando em Yale a nível teórico tem influências também dos arquitetos Chales Moore e de Kelvin Lynch conduziam a um retorno aos valores negligenciados pelo modernismo: a relação com a historia e a envolvente, assim como força expressiva da arquitetura ao nível das emoções (Tietz 2008:96), primeiro sua negação sobre o modernismo traz como conseqüências outro olhar, mais não como ruptura nem radicalismos mais bem acho como produto de reflexão das condicionantes que vão levando um aprendizado sobre as formas em expressão teórica e quiçá mais sensíveis no seus projetos de arquitetura entre um de seu últimos projetos o edifício da fabrica de Braun AG (1992) em Melsungen na Alemanha, segundo pela forca que esta imbuída em sua arquitetura que “emociona”, assunto já comentado em varias de minhas publicações em que o Maestro Niemeyer diz que “a arquitetura tem que emocionar” – considero este como um canal de reconciliação entre esse re-pensar sobre a arte da arquitetura, como também do lado eminentemente emotivo e sensível que cada arquiteto se entrega a uma argüição artística.

Edifício Fabrica Braun AG (1992) em Melsungen – James Stirling

O ideal para Stirling é estabelecer considerações e relações diretas com o ser humano – quiçá seja a busca de uma humanização espacial? Alem e claro do protagonismo nos usos dos materiais como o concreto armado e o tijolo maciço, que poderia resumir na utilização de variados materiais, e não atrelado a uma só tipologia. Me da impressão que isso enriquece nossa forma de projetar. Atualmente se fala muito da sustentabilidade na elaboração dos projetos da arquitetura, e inclusive posso afirmar neste tão importante tema que a utilização dos materiais poderá ser de foram variada, e não negando nada, mais bem abrindo o horizonte no processo arquitetural.
Cabe indicar que Stirling tem seu momento de reflexão sobre o planejamento urbano, este se deve a que aos poucos aportes sobre o urbanismo na Inglaterra mais a mediados do século XX, finais da Segunda Guerra Mundial nos programas de planejamento urbano a grande escala que se daria na cidade de Londres no ano de 1944, esta realização dos New Town foi uma rica experiência. Com relação a arquitetura vem de lado o problema da geração de novos arquitetos, mais devo incidir quem abre todas essas portas dos novos pensamentos sobre a arquitetura ou pelo menos o que mais influenciarem forem: Le Corbusier, Mies van der Rohe, Frank Lloyd W., e desta maneira que os grandes pensadores acata o elemento de progresso, é assim que no Brasil importantes personagens da arquitetura como Oscar Niemeyer, Lucio Costa, Alfonso Reidy, Vilanova Artigas, Gregori Warchawchik, Lelé, Paulo Mendes da Rocha; assim no Perú arquitetos com forte consciência intuitiva teórica e projetual nos arquitetos Fernando Belaunde, Emilio Hart-Terré, Jaxa Malachoski, Hector Velarde, Rafael Marquina, Enrique Seoane Ros, Santiago Agurto, evidentemente influencia (penso que ate hoje) a maneira de ver a arquitetura e a cidade, alem devo esclarecer que o edifício e a cidade são elementos que primam e se consolidam em ambas direções uma “não existe sem a outra”.

Complexo Arquitetônico da Siemens AG (1969) em Munique – James Stirling

Entre as varias considerações de Stirling através de suas propostas arquitetônicas era a variedade dos seus elementos utilizados em suas obras, o uso de tijolo aparente, como também de um estilo brutalista – mais o chama a atenção e seu lado historicista, mais de maneira particular, algo assim com se quisesse mascarar, mais a o mesmo tempo que lembra se do passado, penso que como teórico da arquitetura suas leituras do passado-presente se fazem mais evidentes, mais não era uma condição prioritária, mais sim nos aspectos formais, uma preocupação do lado tectônico.

Projeto Arquitetônico da Universidade de Saint Andrews (1964-1968) Na Escócia – James Stirling – vista parcial


Projeto Arquitetônico da Universidade de Saint Andrews (1964-1968) Na Escócia – James Stirling – a lógica projetual

Na obra da Casa dos Estudantes da Universidade de Saint Andrews (ver imagem acima) e notória sua adequação com o “meio ambiente”, assunto que considero ser relevante em algumas das propostas de Stirling, em primeiro lugar considero que é um tema atual de muita reflexão, pensar e principalmente atuar e interatuar com o respeito que merece – ser ambientalista – penso que tem questões que devam ser propriedades contemporâneas na esfera da projeção projetual em todas suas etapas; segundo penso que existe uma harmonia espacial y das condições que devem ser parte do projeto, como da ventilação e iluminação natural – este no maximo aproveitamento – sua promenade aproveitado nas questões de funcionabilidade esta atrelada a este tema; terceiro a questão espacial integrado a sua topografia – com isso quero dizer: que existe neste projeto a não dêsvirtualização da paisagem, mais bem o aproveitamento da mesma, uma forma clara da harmonia ambiental, é de fato que aproveito estas circunstâncias para poder levar ao leitor a um re-pensar nestes temas ambientais, que para mim segundo o expressa Bruno Zevi “que a arquitetura pode ter mais dimensões” das conhecidas, ver, projetar e construir arquitetura e a cidades com intuições ambientalistas é uma forma correta de fazer bem as coisas, e inclusive se entrega-se a uma concordância espacial-funcional.
Mais James Stirling também teve questões conotativas Por mais que as exigências programáticas tenham sido invariavelmente satisfeitas, a importância de Stirling até o momento está na qualidade imperiosa de seu estilo, no brilho arquitetônico de sua forma mais que seu refinamento consiste daqueles atribuídos a – seu lugar – que, por necessidade, determina a qualidade de vida (Frampton 2008:326), acho que nesta frase expressa em síntese o pensamento

Projeto Arquitetônico da Universidade de Leicester, Inglaterra – Departamento de Engenharia (1960-1963) em Munique – James Stirling e James Gowan – vista

Projeto Arquitetônico da Universidade de Leicester, Inglaterra – Departamento de Engenharia (1960-1963) em Munique – James Stirling e James Gowan – plantas e corte

No projeto arquitetônico do Departamento de Engenharia da Universidade de Leicester (1960-1963) considerada uns dos projetos protótipos das tendências dos anos 60, com uma eficiência tecnológica bastante aprimorada, mas, nos seus elementos formais faz lembrar a os projetos dos anos 30 na extinta União Soviética hoje Rússia, claro em referencia ao projeto da Casa de Cultura (1927-1929) em Moscou de Konstantin Melnikov (1890-1974) a criação que planeja em uma vista consciente arquitetônica uma complexidade na busca de um projeto artístico sobre uma base pré-construída mais objetivamente cientifica (Lissitzky 1970:53), {arquiteto russo Lazar Márkovich Lissitzky 1890-1949}, o edifício com um espírito geométrico em base a uma cultura de entre guerras Todo o domínio da arquitetura torna-se um problema, nestes problemas se pranteia um pais acusado pelas guerras e pela fome, por isso tem-se fechado ao mundo exterior (Lissitzky 1970:7), considero de fato que Stirling tinha em si uma leitura formal da arquitetura construtivista da Rússia, no que refere a este projeto.

O trabalho de James Stirling tem como fundamento um certeiro olhar histórico arquitetural, uma re-leitura num passado que imbuem percepções atuais e futuras, pareceria que estivesse num pensamento conflitante, e isso poderia ser o que abre as portas, o conflito das complexidades essências da arquitetura.

Goiania, 15 de Dezembro de 2010.
Arq. Jorge Villavisencio O.


Bibliografia

TIETZ, Jürgen; Historia da arquitetura contemporânea, Editado H.F. Ullmann Tandem Verlag GmbH, Colônia/São Paulo, 2008.
ZEVI, Bruno; Saber ver a arquitetura, Editora Martins Fontes, São Paulo, 2009.
FRAMPTON, Kenneth; Historia crítica da arquitetura moderna, Editora Martins Fontes, São Paulo, 2008.
LE CORBUSIER; Principios de urbanismo – la Charte DÁthenes, Editorial Ariel, Barcelona, 1975.
LISSITZKY, Lazar; 1929, La reconstrucción de la arquitectura en Rusia y otros escritos: El Lissitzky, Editora Gustavo Gili. Barcelona, 1970.

sábado, 4 de diciembre de 2010

Michel Foucault y sus teorías de la arquitectura hospitalaria: analogías en la busca de nuevos conceptos espaciales.

Michel Foucault y sus teorías de la arquitectura hospitalaria: analogías en la busca de nuevos conceptos espaciales.
Ensayo: Arq. Jorge Villavisencio


LAS BASES
El importante pensador y filosofo francés Michel Foucault (1926-1984) realiza un análisis pormenorizado sobre la mecánica sobre el control social, en su libro “Vigilar y Castigar: nacimiento de una prisión” fue editado por primera vez en Francia en el año de 1975.
Este libro tiene un fuerte contenido filosófico y social en el que procura vislumbrar en forma analítica las minorías y excluidos de la sociedad. Considero que sus textos podrán imbuirnos a las realidades de estas pocas gentes, que en un futuro no muy lejano podrán ser enormes contingentes, de hecho los enfermos, los prisioneros, son temas de constante investigación, pienso que debido a una “busca de minimizar” estas realidades que están presentes en el vivir y convivir en el día a día, dentro de estas realidades, la arquitectura y la ciudad busca en sus forma expresivas de sus edificios (hospitales, cárceles, centros comunitarios, fabricas, centros educativos, etc.) y en los contextos morfológicos urbanos especialmente en términos de seguridad, vigilancia, control, Foucault indaga de la mejor manera posible de un cierto “orden” que viabilice tranquilidad (paz y espíritu) de las personas que hacemos uso de estas edificaciones y de nuestras ciudades.

Michel Foucault: vigilar y castigar – Siglo XXI Editora S.A., México, 2009 (segunda revisión – versión en castellano) – Primera versión en francés bajo el titulo “Surveiller et punir”, Ed. Gallimard, Paris, 1975 – Capa de Libro en castellano.

Nuestro ensayo crítico sobre basado inicialmente en este libro de Foucault tiene una orientación investigativa sobre la producción arquitectónica de los edificios hospitalarios, pero El arquitecto considera el planeamiento urbano y la arquitectura como indisolubles y ligados entre sí (Tietz 2008:83), es por ese motivo que los contextos sociales-culturales están presentes en la manera que se expresa la arquitectura y el urbanismo.
Pero antes de dar inicio a nuestro en ensayo critico de los pensamientos de Foucault hare una breve acercamiento de la conformación de sus textos. En el caso de este libro se basa en cuatro capítulos.

SUPLICIO: antagonismo del perdón
El primero capítulo sobre le “Suplicio” esta divido en dos partes: El cuerpo de los condenados y La resonancia de los suplicios, entendemos que el suplicio” viene del latín suppicium que quiere decir: “súplica, ofrenda, tormento (RAE: 2010) Lesión corporal, o muerte – infligida como castigo, lugar donde el reo padece este castigo, grave tormento o dolor físico o moral – podemos intuir que la persona (as) que ha efectuado algo errado en contra las leyes dispuestas por la sociedad en que es aplicada una pena, pero esto puede suceder generalmente de forma inconsciente, o sea ir en contra la moral y las buenas costumbres, pero también puede ser por necesidad que se tornaría de forma consciente, pero en ambos casos la pena es dada, e irreversible, esto claro hasta que conduzca hasta la finalización de este tormento. La desaparición de los suplicios es, por ende, el espectáculo que se borra y es, también, el relajamiento de la acción sobre el cuerpo del delincuente,…No tocar ya el cuerpo o lo menos posible en todo caso, y eso para herir en él algo que no es el cuerpo mismo” (Foucault 2009:19-20), en la primera frase puedo intuir que hay en sí un aspecto de olvido o de no importancia de los hechos que hace el delincuente de forma inconsciente o consiente, en el que se somete a los suplicios; en la segunda frase puedo ver intuitivamente la enfermedad, algo que ya está fuera del control y esa herida hace parte de este producto, y que estos suplicios generados por este sufrimiento, solo podrán ser tratados por medio de la medicina y claro dentro de estos ambiente hospitalarios, lo que me llama la atención es que al no “tocar el cuerpo” podría remitirme a los aspectos funcionales de aislamiento y control de ese cuerpo enfermo, esto sí en forma adecuada en los ambientes hospitalarios, quizás no termine, pero podría afirmar hipotéticamente que con el control de los ambientes físicos podría minimizarse esta problemática, en que quizás la arquitectura expresado en el edificio hospitalario además de cumplir con las aspiraciones que de la estética que exige las ciudades, también pueda en sus programas físico-funcionales y en sus diseños de hospitales en todas sus tipologías (hospitales generales, clínicas de especialidades, postas de salud, etc.) en que este realizar un control más efectivo, asunto tema constante de nuestras investigaciones.

CASTIGO: para poder modificar
En el segundo capítulo sobre el “Castigo” está dividido en dos partes: El castigo generalizado; La benignidad de las penas. Entendemos que el “castigo” viene de latín castigare que quiere decir: ejecutar algún castigo en un culpado, mortificar y afligir, escarmentar (corregir con rigor a quien ha errado), aminorar gastos, advertir, prevenir, enseñar, enmendarse, corregirse, abstenerse (RAE: 2010), pienso en un primer momento en la palabra “punir” –sobre algún hecho que la persona (as) puedan ser castigadas por algo delictuoso, pero también podría ser punir por algún acto que no se haya visto con anterioridad [queremos decir: actuar de acuerdo a los antiguas formas de vida]. Y al referirnos a este último párrafo podríamos ver que antes de realizar el diseño de un proyecto arquitectónico de un hospital, por “obligación” tiene que realizarse el programa medico-arquitectónico, en primer lugar al referirnos a la “programación” entiendo que viene de la palabra “programar” que quiere decir: Formar programas, previa declaración de lo que se piensa hacer y anuncio de las partes de que se ha de componer un acto o espectáculo o una serie de ellos, idear y ordenar las acciones necesarias para realizar un proyecto y por ultimo preparar los datos previos indispensables para obtener la solución de un problema (RAE:2010), como hemos podido apreciar la cuestión fundamental al programar es de “anticiparse algún hecho” en este caso el diseño de un hospital, entonces queda como premisa ,que sí un hospital no se efectúa un programa minucioso queda como “castigo” un proyecto defectuoso así también la ejecución de la construcción; en fin en toda la secuencia en esfera “proyectual arquitectural” y en eso queda truncada o desvirtuada. (…ideas y opiniones subjetivas a través de los cuales el teórico no revela sino sus preferencias, fobias y sentimientos personales sobre lo que él cree que debe ser un buen diseño o una buena arquitectura (Ludeña 1986:62) y en efecto el castigo de este edificio hospitalario podrá resumirse en “en la infección intrahospitalaria”, además es claro que el “control de la infección hospitalaria” de forma exógena atribuidos a los mal resueltos programas físico-funcionales y también si fuera el caso que estos programas sean minuciosamente previstos estos deben ser obedecido, por eso es la importancia de la “vigilancia”, muchos hospitales de referencia las Comisiones de Control de infecciones Intrahospitalarias cumplen un papel fundamental para el buen y correcto funcionamiento de estos nosocomios.

Es evidente que Foucault no entra de lleno con estos temas específicos, pero sus pensamientos nos imbuyen a todas estas reflexiones connotativas. Muy pronto el suplicio se ha vuelto intolerable. Irritante, si se mira desde la perspectiva del poder, del cual descubre su tiranía, su exceso, su sed de desquite y – cruel placer de castigar (Foucault 2009:85), en efecto hay si una cierta crueldad en todo esto, y hasta “vergonzoso” que los sistemas sean así, los efectos del poder crean estas formas de conducta que bajo mi punto de vista es “irracional” y no es nada moderno, porque recordemos que ser moderno es la busca de lo “racional con avance” y el castigo no conduce a buenos augurios, mas crea retroceso, si la cuestión es “vigilancia y prevención” es de esta forma que debemos visualizar, y es con esas miras que debemos actuar, para que sea sustentable, y al protegernos en estas programaciones, evitamos estos desconciertos.

La ortopedia o el arte de prevenir y de corregir en los niños de las disformidades corporales (1749) - Fuente: Nicolas Andry (1658-1742) (in Foucault 2009:361)

DISCIPLINA: como arte educativa
En el tercer capítulo sobre la “Disciplina” está dividido en tres partes: Los cuerpos dóciles; Los medios del buen encauzamiento y El Panoptismo. Entendemos que la “disciplina” viene del latín disciplina que quiere decir: doctrina, instrucción de una persona, especialmente en lo moral, especialmente en la milicia y en los estados eclesiásticos secular y regular, observancia de las leyes y ordenamientos de la profesión o instituto, acción y efecto de disciplinar (RAE 2010). Pienso en un primer momento que la disciplina está ligado directamente a los aspectos educacionales y de la esfera de la “cultura”, su relación de comportamiento en la busca de un cierto orden en las formas de actuar del ser humano, esta relacionado también a los cuestiones significativas ancestrales-culturales, con poder ideológico regional. Segundo Foucault Lleva los signos: los signos naturales de su vigor y valentía, las marcas, también, su altivez, su cuerpo es el blasón de su fuerza y su ánimo (Foucault 2009:157)
En este capítulo sobre la “disciplina” que trata sobre el sub capitulo “Panoptismo” inspirado en las obras de Bernard Poyet (1742-1824), Jean Neufforge (1714-1791), Jeremy Bentham (1748-1832), tiene una importancia relevante para el presente ensayo crítico, asunto que desdoblaremos acuciosamente ciertas consideraciones especiales en la parte final del presente texto.


Proyecto de Hospital (1786) de Bernard Poyet – Fuente: Foucault (2009:369)

PRISIÓN: el espacio cerrado y recortado
En el cuarto y último capítulo que trata la “Prisión” que se divide en tres partes: Unas instituciones complejas y austeras; Ilegalismos y delincuencia y Lo carcelario. La palabra “Prisión” viene del latín Prehensio que significa: cárcel o sitio donde se encierra y asegura a los presos, cosa que ata o detiene físicamente, pena de privación de libertad (RAE. 2010), como primera medida estamos refiriendo a la”prisión” como un estado de “confinamiento del ser humano” y como consecuencia la perdida de la libertad, donde se asume nuevos códigos de comportamiento. La forma-prisión preexistente a su utilización sistemática en las Leyes penales. Se ha constituido en el exterior del aparato judicial, cuando se elaboraron, a través de todo cuerpo social, los procedimientos para repartir a los individuos, fijarlos y distribuirlos espacialmente, clasificarlos, y obtener de ellos el máximo de tiempo y el máximo de fuerzas, educar su cuerpo, codificar su comportamiento continuo, mantenerlos en una visibilidad sin lagunas, formar entorno a ellos todo aparato de observación, de registro y notaciones, construir sobre ellos un saber que se acumula y se centraliza. (Foucault 2009:267)

EL PANOPTISMO: La temática de la arquitectura hospitalaria
Pero volviendo al asunto central del ensayo-crítico de la arquitectura hospitalaria, en base a la cita de encima, cuando dice en “repartir a los individuos” esta refriéndose a las condiciones “espaciales” de los edificios, en especial a lo que atañe a “mantenerlos en una visibilidad sin lagunas” y eso analógicamente es importante la relación del paciente y el cuerpo médico, claro en el caso de los hospitales y esta tipología de la arquitectura la distribución “físico-funcional” imbuido en este uso especifico del edificio tiene una relación directa a las formas de comportamiento de los tratamiento de sus pacientes.

Proyecto de Hospital (1757-1780) de Jean Neufforge – Fuente: Foucault (2009:371)

Quiero hacer hincapié con relación al Capítulo VII del libro de Foucault que trata sobre el“Panoptismo”. Podríamos comenzar cuando refiere a los reglamentos sobre “la peste y al ciudad” es evidente que en siglo XVIII, surgen enormes cambios iniciados en Francia – me refiero a la época de la Ilustración también llamando de Iluminismo, en especial de los Enciclopedistas que se entregan a un discurso del uso a las palabras, solo para poner como ejemplo donde la palabra “Estética” aparece por primera vez, palabra idealizada por Alexander G. Baumgarten (1714-1762), antes se hablaba de la belleza, y como la palabra estética ha influido en las formas de pensar, pero al final estamos refiriendo a la filosofía del arte. Asunto que la arquitectura hospitalaria también tiene influencia directa en la creación del espacio.

Pero considero – que el hospital pueda tener todas las condiciones estéticas, inclusive como hoy los hospitales buscan formalizar en sus programas médicos-arquitectónicos en “humanizar” estos complejos sanatoriales (Hospitales Generales de grande porte), que en realidad son ciudades con vida propia que cuidan de la salud de los pueblos. Cada ciudad queda bajo la autoridad de un sindico, que la vigila; si la abandonara, sería castigado con la muerte (Foucault 2009:227), analógicamente con lo dicho, pienso que la “división espacial del cierre” conduce al control de las áreas y/o ambientes , esto es de importancia ya que unos de los grandes problemas que enfrentan los hospitales – es la infección intrahospitalaria – está producida en forma endógena por la misma flora de los pacientes-enfermos donde cabe a los médicos y a la medicina resolver esta problemática, pero cuando se trata de infección intrahospitalaria de forma exógena, que puede ser por mal procedimiento medico, pero también es que en los programas médicos-arquitectónicos [queremos definir: que los programas son la “anticipación básica” para la elaboración de los diseños de hospitales y posteriormente de su construcción] entonces que se trata a mi manera de visión, que en si es “anticipatoria e visionaria” (se podría pensar en un utopismo de vanguardia) debe en proveer esta infección de los espacios en los hospitales, y como los arquitectos somos los creadores de estos espacios en los programas físico-funcionales que son solicitados por los médicos y la medicina, tenemos esta responsabilidad, por eso que Jeremy Bentham en 1971 propone este ideal de realizar proyectos arquitectónicos formales denominado de “panóptico”, que tiene como absoluto en los edificios-cárceles en vigilar – sin que ellos sepan que están siendo vigilados – este es un aspecto racional, ya que con pocas personas puedan vigilar a sus presos u enfermos, pienso también un en lado económico de resolver esta problemática.

Proyecto del Panóptico (1771) de Jeremy Bentham – Fuente: Foucault (2009:373)

Pienso en ciertos puntos espaciales estratégicos que permitan controlar, pero esto tiene que ser visto con anticipación como he mencionado anteriormente. Pero se encuentra en el programa del panóptico la preocupación análoga de la observación de la observación individualizadora, de caracterización y de la clasificación, de la disposición analítica del espacio (Foucault 2009:235)
En efecto el “espacio cerrado, recortado, vigilado en todos sus puntos” donde se encuentran los enfermo, entendemos que si los enfermos adolecen de diferentes y/o varias tipos de enfermedades o diversos tipos de atendimientos, como atención clínica ambulatoria, hospitalización (internación), en lo primero el paciente que solo es atendido de forma puntual, esto a través de los consultorios médicos, como es: geriatría, pediatría, neumología, ortopedia, ginecología, etc., estas personas que frecuentan los espacios en forma ambulatoria – o sea por un determinado tiempo, y después de medicados van para sus hogares, lo interesante que estos pacientes sean vigilados y orientados a sus destinos de atención. Ahora en el segundo caso en lo que se refiere a los espacios para internación, considero que ya es más complicado [pero entendamos que la arquitectura hospitalaria es muy compleja – tanto así que algunos teóricos en este tema de investigación, lo consideran como el ápice de las complejidades en la creación de espacios] entonces, en la hospitalización la problemática se basa en un “control” en todas sus fases, “La unidad de hospitalización tiene como función la atención integral del paciente que requiere permanecer en el establecimiento de salud, para recibir atención médica y de enfermería, estar bajo – vigilancia y monitoreo – así como recibir apoyo de procedimientos diagnósticos y tratamiento para su plena recuperación” (Alatrista 2008:69),queda como afirmación que es vigilancia y monitoreo, que faz parte del significado de la palabra “control” de gentes agrupados en determinados espacios.

Quiero explicar que a través del presente ensayo, me refiero hasta cierto punto “tercamente” con los significados de las palabras, o lo que cada una las palabras quieren decir, esto tiene base a lo dicho por el también importante filósofo alemán Martin Heidegger (1889-1976) en sus Artículos y Conferencia, específicamente en texto “Habitar-Construir-Pensar”, donde él explica la necesidad que “la supremacía del hombre es la palabra”, y es por este camino que las investigaciones deben seguir, si no hay definición de lo dicho y/o expuesto [esto claro de forma seria] quedan “lagunas” como lo expone Foucault. Y la idea no es estar de acuerdo o estar de acuerdo con lo dicho, a veces no concordando abre más las puertas a este re-pensar sobre los aspectos filosóficos de la vida común.

Recordaba lo dicho por la joven filosofa brasilera Marcia Tiburi, donde dice que la filosofía no ayuda a resolver nada a concreto, pero sí abre las puertas a un re-pensar en la busca de varias alternativas posibles. Entonces ser moderno además de ser racional y generar avance, genera también “movimiento” o recorrido [en la arquitectura también es conocido como promenade] y en la busca de varias alternativas que esa promenade donde otorga facilidades y puntos de vista diferentes (alternativas visuales), Según este punto de vista, hay dos modos diferentes de ver el mundo. O bien se ve ^^como es^^ es decir, con un olvido completo de las deformaciones de perspectivas, de límites del campo visual y similares condiciones de visión, o bien todas estas condiciones son reconocidas de manera explícita… (Arnheim 2001:91), en efecto la perspectiva nos da esa oportunidad en el lado formal y connotativa en la arquitectura, pero también en la forma de nuestro pensar.

Si en esta vida llamada en el tiempo de pos-contemporánea? tenemos que pensar en la utilización de las nuevas tecnologías, en base a los nuevos materiales – hoy en día programar, diseñar hospitales o cualquier tipo de obra, tenemos que pensar en los materiales que serán empleados – y eso para mí es la forma correcta de hacer una buena arquitectura. Pero en el caso de los hospitales además de esto, tiene que estar imbuidos en una flexibilidad espacial (pienso hipotéticamente que la tecnología hospitalarias – afirma esta preposición de mudanzas constantes – en el primoramiento de atención al enfermo) , y esto se debe a las condicionantes actuales de hacer edificios hospitalarios, De cualquier forma que se defina – las relaciones de las partes entre sí y con el conjunto del edificio,…para contar con las cualidades de la unidad, del balance, en énfasis, al contraste de la harmonía y del ritmo (Zevi 2009:169)

Quisiera terminar este texto diciendo que Michel Foucault en lo que refiere al citado libro nos lleva en forma a veces investigativa y de reflexión de los temas presentados, pero también con un fuerte contenido filosófico que puede ser aplicado en varios aspectos de la vida, como hemos explicado al inicio, nuestra orientación se da en torno a la arquitectura hospitalaria, tema constante de investigación, es mi manera de análisis de ver la arquitectura y la ciudad, la salud imbuida en el edificio-hospital me entrega esta oportunidad, e inclusive me lleva a visualizar los temas de la salubridad urbana, que pienso que pertenece a los ámbitos de la sustentabilidad del medio ambiente relacionado con el urbanismo. Vigilar y Controlar son aspectos fundamentales en la arquitectura hospitalaria, y lo complejo (difícil) hace parte del convivir en la programación y creación de estos espacios, demanda en sí, aspectos epistemológicos que deben ser analizados por “partes”, para que al final podamos entender este “todo”, es así que esta unidad lleva conductas nos solo espaciales, sino que interfieren directamente es la esfera de la cultura.

Goiania, 4 de Diciembre de 2010.
Arq. Jorge Villavisencio


Bibliografía

FOUCAULT, Michel; Vigilar y Castigar: nacimiento de la prisión, Siglo XXI editores, México, 2009.
ARNHEIM, Rudolf; La forma visual de la arquitectura, Ed. Gustavo Gili, Barcelona, 2001.
ZEVI, Bruno; Saber ver a arquitetura, Martins Fontes Editora, São Paulo, 2009. (Versión en portugués)
LUDEÑA, Wiley; Ideas y arquitectura en el Perú del siglo XX, Editora SEMSA, Lima, 1997.
ALATRISTA, Bambaren Celso; ALATRISTA, Bambaren, Socorro; Programa Médico Arquitectónico para el diseño de hospitales seguros, SINCO Editores, Lima, 2008.
TIETZ, Jürgen; História da arquitetura contemporânea, Ed. H.F. Ullmann, Tandem Verlag GmbH, 2008. (Versión en portugués)
HEIDEGGER, Martin; Habitar-Construir-Pensar, Conferencias y Artículos/Martin Heidegger, Ediciones del Serval, Barcelona, 2001.

miércoles, 24 de noviembre de 2010

O expressionismo na busca da plasticidade do movimento moderno do estilo “De Stijl”

O expressionismo na busca da plasticidade do movimento moderno do estilo “De Stijl”
Critica: Arq. Jorge Villavisencio
As formas geométricas e a abstração são os elementos predominantes neste estilo, que se apresenta no espaço-tempo da arquitetura moderna, na época das entre guerras (1917-1931), o tema de fundo é o subjetivismo mais na busca do projeto com envergadura cultural, de conteúdos inicialmente do pensamento expressionista da arquitetura, e sendo uma das vertentes das artes, assume valores que buscam certo olhar inspirados nas artes consideradas do Neoplasticismo estes primados inicialmente na Holanda.

Torre Einsten (1920-1924) Potsdam – Erich Mendelson (1887-1953) – “o modo simbólico da forma”

A idéia do expressionismo que procura da plástica de forma múltipla variadas cores, entorno aos dos pintores franceses Henri Matisee (1869-1954) e Maurice de Vlaminck (1876-1958), os alemães Erich Heckel (1883-1970), Max Perchetein (1881-1955) entre outros inovações revolucionarias desta pintura emocional e incondicionalmente subjetiva, tal como a simplificação das formas ate o limite da abstração (Tietz 2008:24), penso que neste pensamento o lado emocional – que emociona – faz lembrar das palavras do importante arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer – porque para ele a arquitetura tem que “emocionar”, mais também ao referisse aos limites da abstração é um assunto que procura muita reflexão, em especial a “filosófica”, no meu caso a abstração tem significado especial porque ao utilizar na arquitetura a abstração entrega a oportunidade de levar meta-pensamento que se inspiram e se transformam nas leis que produz fatos culturais.

Edifício Chile (1921-1924) Hamburgo – Fritz Hoger (1877-1949) – “o estilo navio”

Na Escola de Amsterdam na Holanda, nos seus inícios utiliza o uso de tijolos imbuídos nos trabalhos do Cubismo, a idéia que teve a arquitetura era, a semelhança das fabricas Fagus de Walter Grophius (Tietz 2008:31), considero que a abstração utilizada na criação das formas contidas na geometria tem papel fundamental e assim que uns dos fundadores desta corrente Neoplasticismo estão presentes o artista plástico Piet Modriam (1872-1944) fundador desta tendência assim como Theo van Doesburg (1883-1931) e Thomas Rietveld (1888-1964), tem uma acentuada proeminência na determinação do valor artístico (Zevi 2009:30)
No Manifesto De Stijl apresentado em Rotterdam no ano de 1924 indicam que a “forma não deve ter um sentido fixo”, refere-se em ver a arquitetura “como ideal novo” – na busca de uma proposta mais plástica; a nova arquitetura deve ser mais econômica – sem adornos; a nova arquitetura não deve restringir ao se lado funcional; entre outros assuntos indicados no seu Manifesto, mais com idéia de levar a passado ao presente, tem considerações a ser vistas: no primeiro lugar a dicotomia a “forma segue a função” ou “a função segue a forma”, são partes do conviver da arquitetura, mais e evidente que o pensamento da arquitetura De Stijl vem originalmente na criação espacial e preocupação sobre a “forma” (mais, definamos: a forma é a relação do espaço vazio como a massa), quiçá como julgamento de universalizar estes conceitos teóricos.

Estudo da Residência (1923) – Theo van Doesburg e Cornelius van Eesteren – “abstração na criação formal”

A importância das conceições bi-dimensionais, contidas na sua geometria, tem esse valor agregado, entender, e há mesmo tempo o “poder visual” em que permite criar formas na arquitetura de maneira correta, Mas, em todo este processo, a arquitetura mantém-se isolada e só. O problema da representação do espaço, longe de ter resolvido, ainda não foi colocado. Por não termos até agora a definição exata da consistência e do caráter do espaço arquitetônico, FALTOU A EXIGENCIA DE REPRESENTÁ-LO E DIFUNDIR-LO. Por essa mesma razão, a educação arquitetônica é totalmente inadequada. (Zevi 2009:30), em efeito só podemos perceber a forma mediante a representação precisa da geometria, claro em todas suas dimensões, e pertinente dizer que a representação da arquitetura se basa na aplicação correto no desenho em expressar no nosso pensamento o que queremos dizer, e inclusive nos demais processos produtivos projetuais, e a síntese do pensamento do arquiteto, não se poderia fazer a obra (construção) se os elementos de expressão gráfica não são dados com toda precisão. E quem executa a obra poderia fatalmente ter falha. Percebemos com claridade cada edifício porque cada um tem sua forma. A forma e a figura o determinação exterior de algo; Aristóteles platéia que é aquilo que determina que seja algo seja o que é. (CLAUX 2005: 44)

Na evidencia nas artes especificamente na pintura de Mondrian induz a estes movimentos de vanguarda, o fato de estas descobertas na acepção da criação das formas, alem e claro de que estes movimentos são eminentemente “culturais” quiçá de alguns poucos que tem acesso nas artes da pintura, escultura ou literária, mais se colocamos hoje em dia ou na vida contemporânea vemos que a freqüência aos museus não se dá a importância necessária, e que as leituras geralmente nos países Latinoamericanos são forçadas dentro da vida acadêmica, mais não como forma de levar a vida comum, a diferença dos países da Europa, que faz parte do viver culturalmente, mais na minha visão estes aspectos tem mudado não com a velocidade esperada no final do XX e do inicio deste século, mais tem melhorado, penso que tem influído é a velocidade dos sistemas de informação virtual.

Obra – Piet Mondriam – Pintura em tela abstrata (1921) Museu Haia Hags

Uma vez que as inovações no campo da pintura precedem geralmente aquelas da arquitetura – o mesmo mais tarde para com o cubismo e o abstracionismo em relação ao movimento moderno (Benevolo 2009: 271), mais como sabemos as influencias do estilo De Stijl busca dar um certo ar no ambiente físico o que envolve a vida humana, não só na arquitetura, mais nos objetos como os moveis, utensílios, ou nos próprios conceitos de construção de cidades. Van Doesburg trata de inserir na Escola da Bauhaus, mais anteriormente no ano de 1921 faz parte do Movimento “Dada” onde outorga o titulo de “Mecano”.

A idéia que se transforma em “ideal” com o propósito de sair do individual para o “universal”, este aspecto e muito forte já que o individualismo poderia ter uma conformação retro, em cambio a idéia do universal procura o pensamento moderno – o avance, influenciados pelo pensamento filosófico de Baruch Spinoza (1632-1677)..., buscaram uma cultura que transcendesse a tragédia do individuo através de sua ênfase em leis imutáveis. Essa aspiração universal e utópica era sucintamente resumida por seu aforismo – O objeto da natureza é homem, o objeto do homem é o estilo (Frampton 2008:171).

Nos anos de 1923 na exposição (Paris ) na Galeria de Léonce Rosenberg LÉffort moderne as obras de Van Doesburg e Van Eesterem conseguem colocar a Idea do Neoplasticismo , enquanto Rietveld e Huszar preparam na Holanda parte do projeto Grosse Berliner, e importante dizer que os objetos como mobiliários, o caso da cadeira (em tons azul e vermelho) feita Rietveld, e da importante obras da casa Schöder em 1924 consolidam a idéia De Stijl.

Residência Schröder (1924) Utreque – Gerrit Thomas Rietveld - Vista

Residência Schröder (1924) Utreque – Gerrit Thomas Rietveld - Plantas

Mas, anteriormente no seu primeiro Manifesto de 1918, alem da face de conflito entre o individual e o universal, Portanto, os fundadores do Neoplasticismo exortam todos os que acreditam na forma de arte e da cultura a destruir as coisas que impedem os novos avanços, assim como na nova arte plástica, ao eliminarem a restrição das formas naturais, puseram fim áquilo que atravessa o caminho da expressão da arte pura, a consciência extrema de todos os conceitos das artes (Manifesto De Stijl 1918, in Frampton 2008:171)

As inspirações alojadas em produções das artes em especial da arquitetura que geram âmbito de “cultura” – são reflexos do meta-pensamento, objetivos de estudo com certa assiduidade, ter conotações de vanguarda seja de visão alimentadora com ideal atemporal, fixasse no ambiente de criar espaços que são espelhos das necessidades que se encontram em harmonias social-cultural.

Goiânia, 24 de Novembro de 2010.
Arq. Jorge Villavisencio

Bibliografia

ZEVI, Bruno; Saber ver a arquitetura, Ed. Martins Fontes, São Paulo, 2009.

TIETZ, Jürgen; História da arquitetura contemporânea, Ed. H.F. Ullmann, Tandem Verlag GmbH, 2008.

HOFMANN, Werner; KULTERMANN, Udo, Modern Architeture, The Viking Press Inc., New York, 1969.

BENEVOLO, Leonardo; Historia da Arquitetura Moderna, Editora Perspectiva, São Paulo, 2009.

CLAUX, Inés; La arquitectura y El proceso de diseño, Ed. Universidad San Martin de Porres, Lima, 2005.

FRAMPTON, Kenneth; História crítica da arquitetura moderna, Martins Fontes Editora, São Paulo, 2008.

domingo, 14 de noviembre de 2010

Kenzo Tange (丹下健三): arquitetura moderna.

Kenzo Tange. A estrutura da mobilidade no pensamento da arquitetura moderna.
Ensaio: Arq. Jorge Villavisencio.

O arquiteto japonês Kenzo Tange (1913-2005) considerado uns dos arquitetos importantes da arquitetura moderna, premio Pritzker em 1987, estuda na Universidade de Tókio (1938) onde se gradua de arquiteto, mais depois de 25 anos estuda Engenharia Urbana na mesma Universidade (1963), penso inicialmente em dos assuntos: o primeiro que sendo Tange de origem oriental (logicamente imbuído na sua forma de pensar na sua própria origem), da aderência do pensamento ocidental, estabelece a união entre as idéias arquitetônicas japonesas tradicionais e o Modernismo internacional (Tietz 2008:83); e segundo na proposta de fazer arquitetura dentro do pensamento formal ocidental platônico (das formas puras), entendo isso como a integração da arte da arquitetura entre o pensamento oriental e ocidental, um meta-pensamento que se vem desenvolvendo ao longo do espaço-tempo, que se prima e se consolida na arquitetura moderna, e a pergunta de práxis seria: Qual e proposta de Tange da estrutura da mobilidade no pensamento da arquitetura moderna? Considera-se Tange idealizador integrador nas culturas orientais e ocidentais da arquitetura? São estes dois assuntos onde desdobraremos idéias com o propósito de vislumbrar toda esta corrente da arquitetura moderna internacional.

Kenzo Tange (1913-2005)

Como primeira medida se fará uma analogia na arquitetura da época, com exemplo si Frank Lloyd Wright que fez o projeto arquitetônico da Casa das Cascadas (Fallingwater) de 1935, sem duvida uma das obras primas da arquitetura moderna, onde todos sabem que Lloyd Wrigth esteve no oriente – e de fato influencio na sua arquitetura, desta forma Le Corbusier de pensamento ocidental influencio a arquitetura de Kenzo Tange, considero ambos de ideais formais “puristas”, alem e claro do uso do concreto armado aparente do pensamento da arquitetura do “brutalism” do casal Alison e Peter Smithson, e evidente que os CIAMS cumprem um papel fundamental neste processo que se consolida no CIAM de Otterlo no ano de 1959, “Tange comparou o papel da tradição com o catalisador, que provoca e conduz uma reação, mais que deixa de ser reconhecível no resultado final” (Tietz 2008:83), e evidente que nas profundezas Tange o que queria esta integração de pensamentos de ações na arquitetura, a provocação leva a um verdadeiro re-pensar de tudo isto. Penso ate em um egoísmo de pensamentos que se originam nas partes das artes.

Mais na década dos anos 60 o Japão atrai por seu caráter investigativo Inclusive dos projetos de edificações dos melhores arquitetos japoneses expressam uma preocupação pelo tema da organização urbana. Diversos grupos entre eles o Metabolismo e Neo-Mastaba, apresentarem interessantes projetos para o Plano de Tókio de 1960, e atualmente participam de investigações operativas e utópicas (Alexander 1975:103), penso que relacionamento do edifício e a cidade e vice-versa se complementam, e inclusive são questiones retro alimentadoras onde uma depende da outra, considero que o arquiteto Tange assume estes valores utópicos de vanguarda como tínhamos explicado anteriormente com das divindades projetuais do emérito Le Corbusier.
As propostas teóricas de mais recentes – do plano de Tange para Tókio ao relatório Buchanan – permite escrever outros métodos, em relação aos quais o projeto de Le Corbusier de 1925 se revela particularmente premonitório (Benévolo 2009:431).

Catedral de St. Mary´s (1962-1965) Tokío – Vista – Kenzo Tange.

Catedral de St. Mary´s (1962-1965) Tokío – Planta Baixa e Corte – Kenzo Tange.

Para Josep Maria Montaner no seu livro “Depois do movimento moderno” de 1999, define a Tange como princípios das “Formas Expressivas” - No caminho da evolução natural da nova tradição da arquitetura moderna, esta solução também de mais vários volumes monumentais conjuntos determinada em relação à plataforma, também em tratamento vai induzir novos edifícios. Esta é a definição de um processo que só o edifício na arquitetura racionalista paradigmatica está mudando, fragmentada e formalmente em tentar evitar a monotonia e repetição, parece um tratamento mais expressivo do telhado. (...) Pela recorrência de formas arquetípicas, a textura dos materiais e da luz natural (Montaner 1999:41), assim tambem neste caso temos Jorn Udzon (1918-2008) en seu emblemtico projeto arquitetonico da Opera de Sidney de 1956, e no caso de Kenzo Tange no projeto arquitetonico do Olympic Hall (1963-1964) em Tokío Yoyagi, feito com seu assitente de arquitetura Kojo Kamira e dos engenheiros de obra Yoshikatsu Tsuboi, Uichi Inoue. Esta obra no Brasil é conhecida como o Pavilhão Olimpico de Tokío.

Olympic Hall (1963-1964) – Tokío – Vista – Kenzo Tange.

Olympic Hall (1963-1964) – Tokío – Planta Baixa – Kenzo Tange.

Na obra do Olympic Hall o que chama a atenção e sua cobertura tensionada, numa membrana (pele) que proporciona nos seus aspectos formais na comoção de “futurismo”, penso que essas formalidades poderiam estar imbuídas na historia da arquitetura romântica, lembremos que os planos verticais e horizontais eram elementos do todo, esta e não se define como parede e teto, mais como um conjunto, arquitetos contemporâneos como Niemeyer ou Calatrava utilizam esta forma projetual, que considero que é uma forma de acondicionamento de criação do espaço bastante expressivo, uma eloqüência projetual de desenvolvimento do espaço com pitadas de futurismo.

Considero que o país do sol nascente, fora da Europa e nos Estados Unidos assume valores na sua experiência racionalista e de vanguarda do movimento moderno. Existe uma imagem generalizada da arquitetura tradicional japonesa, simples austera, delicada, visual e simbólica, frente na qual se eleva uma arquitetura contemporânea que emprega as mais altas tecnologias do concreto armado e o aço (Alexander 1975:101), em efeito o Japão não só utiliza sua avançada tecnologia nos seus produtos tão conhecido como os eletrônicos, mas na sua arquitetura e na própria construção, lembremos que a Toyota foi o que deu inícios a tecnologia tão aplicada em vários países no mundo o sistema “LEAN” que procuram uma alta qualidade, eficiência nos atos da construção contemporânea.

Kanzo Tange impressiona também pelo estudo do caráter urbano nas propostas “seus elevados – suspensos” proporcionam o movimento de rapidez que é característico da vida moderna ... vias rápidas da nova cidade fossem suspensas a 40 metros de altura sobre a cidade velha e a baía. O solo permaneceria totalmente livre, um – espaço público único (Tietz 2008:83). Penso que existe imbuído na questão um respeito ético alem com a “cidade histórica”, um tema que poderia ser mais explorado com o conforto ambiental, que se faz necessário em todas as épocas, assunto pouco explorado no urbanismo e na arquitetura contemporânea: Tomemos nota neste tema tão importante assim o considero não é. Numa cidade japonesa, a riqueza superficial não consiste em um acumulo retórico de edifícios, mas, pelo contrario, decorre de uma nostalgia de nosso passado arquitetônico perdido... (Ito 1978, in Frampton 2008:346), Em minha opinião às vezes misturas do passado-presente traz como ela as “dicotomias da arquitetura” são condições das partituras normais da arquitetura e o urbanismo mais, O arquiteto considerava o planejamento urbano e a arquitetura como indissoluvelmente ligados entre si (Tietz 2008:83).

Yamanashi Comunication Center (1964-1966) – Vista – Kenzo Tange

Ao concluir o ensaio deixamos como experiência um olhar do arquiteto Kenzo Tange, inspirador de uma arquitetura de todos os tempos, assim penso, sua arte imbui a uma percepção não só entorno a sua estética da sua arquitetura, mais também das novas propostas tecnológicas e tectônicas, e claro de uma experiência nos seus aspectos urbanos, como foi mencionado indissoluvelmente ligados entre si, é desta forma , as descrições dos conteúdos teóricos de Tange nos leva ao que estudamos sua teorias algum ato peculiar aclamado, que poderá a nos renovar a um re-pensar assuntos que estão ditas dentro no movimento moderno, que é um fato de analise elementar dentro da crítica da arquitetura, a valoração dos fatos que se interpretam levam em si um despertar no só do passado, mais no presente, em especial para o futuro das novas produções da arquitetura e urbanismo.

Goiânia, 14 de Novembro de 2010.
Arq. Jorge Villavisencio O.

Bibliografia

MONTANER, Josep Maria; Despues del movimiento moderno: arquitectura de La segunda mitad del siglo XX, Ed. Gustavo Gili, Barcelona, 1999.

ALEXANDER, Chistopher; Función de la arquitectura moderna, Ed. Salvat, Barcelona, 1975.

HOFMANN, Werner; KULTERMANN, Udo, Modern Architeture, The Viking Press Inc., New York, 1969.

BENEVOLO, Leonardo; Historia da Arquitetura Moderna, Editora Perspectiva, São Paulo, 2009.

FRAMPTON, Kenneth; História crítica da arquitetura moderna, Martins Fontes Editora, São Paulo, 2008.

jueves, 4 de noviembre de 2010

Conceitos das teorias da arquitetura moderna de Le Corbusier.

Conceitos das teorias da arquitetura moderna de Le Corbusier.
Analise: Arq. Jorge Villavisencio


Para fazer a síntese e comentários sobre o livro "Por uma Arquitetura” de Le Corbusier, queremos dizer que na história da arquitetura moderna para Le Corbusier é considerada uma arquitetura de visão formal purista (sólidos platônicos) é um livro básico para todos os arquitetos e de profissões afins, desta forma Le Corbusier faz uma análise crítica detalhada da arquitetura antiga analogicamente com a arquitetura moderna, examina vários conceitos (penso que ate agora no século XXI, esses conceitos ainda são aplicados por muitos arquitetos no mundo e de uma forte corrente no Brasil). Entre as várias publicações de Le Corbusier temos: Urban (1923), A arte decorativa de Hoje (1925), Almanaque de Arquitetura Moderna (1926), A Casa - Um Palácio (1928), melhoria do estado atual da Arquitetura Cruzada e Urbano (1930), ou o Crepúsculo dos Academias (1930). Presente também no livro "Por uma Arquitetura" foi escrito em 1923 e o diretor Paul Laffite da edição original de La Sirene vê os artigos de sua mesma revista publicada do mesmo nome, penso que devido a seu alto valor de conteúdo, decide publicar o livro Vérs une Architecture.
No ciclo de idéias "Esprit Nouveau" da arquitetura moderna, num retrato da vida, ética e estética, e da arte de construir em reconhecer as novas técnicas e expressões verdadeiras de uma nova arte de animação do espírito, como uma forma de expressão e rebeldia dos eventos da Primeira Guerra Mundial, e dar uma nova idéia de “espírito novo" durante o curso (espaço-tempo) da arquitetura o novo espírito é baseado na realidade no mundo. Por uma arquitetura de Le Corbusier é o testemunho de um espírito limpo de manifestação, onde floresce a arte, pessoas muito refinados nos salões de Paris (na Europa Central) e nos Estados Unidos, era um arquiteto chamado "barroco", e no ano de 1920 Le Corbusier foi designado como um arquiteto que fazia "arte suja".
No ano 1924 em quase todos os países, "a arquitetura se ocupa da casa ordinária e comum, para homens comuns" e deixa do lado os palácios, é um sinal da mudança dos tempos. As pessoas que tentam organizar o pós-guerra, sob o signo de um "novo espírito".
Em 1926 a Liga das Nações chama o mundo para uma concorrência, no Palais des Nations, onde reclamam por arquitetos e órgãos alegando que precisado ser e eficaz, com a velocidade e eficiência de um programa do século XX, é considerado um evento histórico, se considera que um palácio tem um significado ambíguo, onde este deve dar um novo significado. "Digno anunciou no período, no qual o homem deixou a pompa".
No programa da habitação e tecnologia moderna, tem a força de criação de lares para um homem moderno, é isso mesmo: a "máquina de morar", a resposta não é muito segura, e os serviços de sanitários são considerados primários (isto é, a ser o homem moderno está dizendo: "estar limpo"), "o sentimento que reside em nossos corações é de expressão, é claramente manifestada em nós. Como exemplo, em 1926, em Stuttgart Weissenhoff jardim da cidade, composto por catorze arquitetos famosos revelou "a existência de procedimentos e de tendência estética."
Em uma boa compreensão deste livro foi revolucionário sobre a "máquina de morar", essas relações emocionais que revelam a grandeza e nobreza de intenção para ele, era a arquitetura. E Le Corbusier disse, "máquina de morar, a arquitetura ao ser implantada, a arquitetura tem que ter movimento (lembremos que uma das características da modernidade é o movimento). Não é outra coisa senão a casa de um homem universal moderno. A arquitetura é de emoção é o jogo habilidoso, correto e magnífico de volumes de luz.
A escala humana, e de necessidade fundamental, penso que é considerada a "pedra angular" do movimento arquitetônico de 1921 do Esprit Noveau.
Entende-se que a maquina da morar foi destinada para atender as funções precisas para os homens universais, em elevada intenção da arquitetura.
No capítulo do livro "estética do engenheiro, e a arquitetura" é apresentado em solidariedade com os engenheiros que participam da geometria e cálculo (lembremos que o calculo não só como produto matemático, mais como pensamento da vida moderna – o homem moderno calcula seu avence sobre a vida comum, mais com pensamento moderno de agir), levando a uma economia, mas também induz a plasticidade e harmonia e beleza.
Note-se que: a intuição de qualificação arquitetos "velho", penso e para se preocupar com uma arquitetura que procura o futuro, tanto quanto o que ele chama de uma nova arquitetura, considero que é uma forma “re-pensar” sobre um assunto que em determinado momento o mesmo povo clama por mudanças – entra em encena o “pensamento utópico”. “Reações mistas, pois determina o nosso espírito e nosso coração, e então percebemos a beleza” (Le Corbusier).
Como podemos ver que a arquitetura está em conflito e criar uma forma mais coerente com a realidade atual, com as novas ferramentas na tecnologia do aço e do cimento. Bem como a necessidade urgente de habitação para os homens, também diz que "não tem dinheiro para suportar as memórias históricas. Necessidade de lavar”, e sentimento da eliminação do supérfluo.
E fazendo uma analogia, diz, a arquitetura está no telefone e no Partenon, seja em nossas casas, nossas ruas e as ruas são as cidades são pessoas que vêm para a alma, a admiração que sentem e sofrem. Podar é bela arquitetura nas ruas da cidade.
O homem deve se voltar para a arte, como Larousee diz, é a aplicação do conhecimento (a questão epistemológica) para a realização de uma concepção. E lugares como o engenheiro que podem construir, ar, luz, mas acrescenta "não é verdade"
Como a arquitetura, que é a emoção de plásticidade, que em seu domínio "começar do zero e usar os elementos susceptíveis de impressionar os nossos sentidos" Sob este ponto de vista, embora ele se refere aos engenheiros dizem que é o início da idéia do novo arquitetura, dando a preocupação que merece.

Estudos fisiológicos sobre os significados das formas como o cubo, esfera cilindro, lateral oblíqua vertical e horizontal, tudo isso aprofunda o nosso sentido de novas formas. E transportado para um estado de alegria, e interpretacao dos “solidos Platonicos”.

Le Corbusier convida arquitetos, como no meu ponto de vista é que enfrentar os arquitetos dos engenheiros, a fim de aguçar o sentido verdadeiro da arquitetura.
Estes três avisos "volume, superfície e do Plano" e afirma: "Para saber que uma grande parte da actual arquitectura Infelizmente, devido à escolha do cliente, edição e pagar. Para que ele tenha escrito. "

Para isso faz três chamadas para os arquitetos:
1) Nossos olhos são feitos para ver formas baixo a luz.
2) As formas primárias são formas bonitas que lêem tão claramente.
3) Os arquitetos de hoje já não realizam formas simples.
São atendidos por cálculo, os engenheiros utilizam formas geométricas, nossos olhos se encontraram pela geometria e espírito através da matemática, suas obras sigam o caminho da grande arte.

Síntese como Le Corbusier disse:
A questão - que é o elemento através do qual os nossos sentidos percebem e medida, e estão totalmente envolvidos.
Superfície - A superfície está envolvido em um único volume os grandes problemas de construção moderna, tem que ser resolvido pela geometria.
O Plano - é o que genera, não apenas o plano há desordem e arbitrariedade, os problemas são dadas pelas necessidades coletivas da vida moderna exige um novo plano para a casa ea cidade.
Reguladores caminhos - a arquitetura tem um nascimento fatal, a obrigação da ordem, buscando a satisfação do espírito, o caminho regulador é um meio e não uma receita, a sua escolha e os padrões de expressão são uma parte integrante da criação arquitetônica.

"Visão" - Um grande temporada apenas começou, há um novo espírito, a arquitetura está se afogando em seus hábitos, os estilos são uma mentira, os estilos que incentiva um tempo e resulta em um espírito caracteriza o nosso tempo fixo a cada Atualize o seu estilo, e finalmente os olhos sabemos discernir hoje.

Fazendo uma explicação completa do referido por Le Corbusier, nos detalhes e discutir os seguintes tópicos:
No que se refere o "volume", Le Corbusier seguinte: que a arquitetura não tem nada a ver com o estilo, a arquitetura é mais grande como destinos para você procura objetividade. Um pouco pior para aqueles que faltam criatividade.
A arquitetura correto e magnífico como eles se encontram sob a luz. Sombras e luz, em seguida, aliviar as formas.
Característico da época, diz que a catedral não é uma arte visual, teatro é uma luta com a gravidade, uma sensação sentimental. Podemos dizer que o tempo que este trabalho tem um aspecto mais sentimental do que de arquitectura, e muito preocupado com a diminuição do volume, mais preocupados com os pilares e cumes, muito diferente, como as pirâmides, as torres da Babilônia, o Partenon, o Coliseu .. ., são considerados na arquitetura.

Ele disse que o estudo dos volumes tem um estatuto especial e importante na arquitetura, indicando plasticidade e beleza, como a realização de algo novo e moderno e contemporâneo age de decoração, não só como mencionado anteriormente. No pós-moderno ou pós-moderno, (na minha maneira de visao é o contemporaneo) está além do princípio da arquitetura inerte paradigmas criados por uma sociedade desinformada. Mais hoje no século XXI, com todas estas novas tecnologias virtuais é mais informado sobre os eventos do mundo que se globaliza, buscando e perseguindo a quebra de uma arquitectura arrojada e bem (quebrando) todo o tipo de complexo, que faz com que a nova idéia uma arquitetura mais moderna e melhor, dando mais prazer a uma sociedade que exige mais da arquitetura cotidiana.

Le Corbusier indicado neste capítulo da "superfície", diz que está envolvido em um volume, como é o da construção, que são resolvidos por meio da geometria, como os arquitetos medo formas geométricas da superfície.
Os volumes reunidos sob a luz, a missão do arquiteto é dar vida às superfícies que cercam seus volumes, por outro lado a superfície freqüentemente utilitarista significa obrigado a encontrar a divisão imposta pela superfície. Uma arquitetura é uma casa, uma igreja, uma fábrica. Cilindros, cones, esferas, são basicamente assusta a os arquitetos da disciplina da geometria.
Você precisa de ruas, onde se de atenção a limpeza, para as necessidades de habitação, a aplicação do espírito da série, na organização da construção.
Modelando a superfície unida a uma forma primária é simples competição automaticamente aumentar o volume.
"Modular é permanecer no volume"
A superfície perfurada pelas necessidades (o que indica que este é parte do muro) do destino, gerando acusatríces tomar estas formas simples, as superfícies dos volumes envolvidos na criação de realidades plásticas, clara e límpida, trazendo a paz para os olhos, e as alegrias da geometria para o espírito.
Não há dúvida de que os arquitetos da época com medo da geometria, na minha opinião por causa da ignorância ou de um abajur na época, quando nós sabemos agora é crucial para levar com estes conceitos geométricos, que nos dá a clareza das formas superfície e volume, com um espírito inovador para novas idéias de conceitos atuais. Toda essa preocupação de "modular" é o que cria o volume que dá mais capacidade para apreciar a arquitectura, use apenas que os buracos nas paredes para novas idéias e possíveis conceitos de arquitetura, elegância e plasticidade é uma nova forma expressão.

Sobre o "plano" significa Le Corbusier, a arquitetura não tem nada a ver com os estilos, o que é especial e maravilhoso no "resumo" de arquitetura.
O volume ea superfície são elementos que se manifesta na arquitetura. Se o volume e as relações espaciais são proporções, transmitindo a idéia de coordenação olho eo espírito deles obtido a satisfação de uma ordem elevada: é arquitetura.
O plano se baseia. Sem um plano não há nenhuma intenção de grandeza e de expressão, sem ritmo ou volume, ou de consistência. Nenhum plano, não há aquela sensação de informalidade, a pobreza, a desordem, o homem arbitrária insuportável. O plano exige que a imaginação mais ativa.
O Plano traz consigo uma essência do sentimento.
A tecnologia da época - a técnica de fiñanaza e construção civil - está pronto para executar essa tarefa.
As grandes cidades tornaram-se denso demais para a "segurança" dos moradores, no entanto, não são densos o suficiente para atender a nova realidade do "negócio". Iniciando o evento de construção de capital é o "arranha-céu" dos EUA, esta alta densidade como um exemplo de um edifício de 60 andares, edifícios enormes, de concreto armado e aço permite tamanha audácia. Essas torres estão em casa para o trabalho hoje sufocada em bairros povoados e congestionado nas ruas.
Le Corbusier, em princípio, que há numa "abstração" de uma forma única, o olho humano, que dentro de um plano exige que seja caminho consistente da necessidade do homem, tais como
fundamental, esse sentimento deve estar matriculado em um projeto arquitetônico. Para a grandeza que é desejado.
Existe uma nova realidade na "densidade demográfica" do mundo dos negócios, quer pelos elevados custos de terra disponível (no momento), para a exploração econômica do negócio imobiliário. Também um dos problemas que afligem a sociedade hoje, é simples desejo de segurança (uma parte importante dos desejos de hoje), ele também se opõe à idéia de limpeza urbana, com um formulário a ser criado pelo homem moderno são considerados custos enormes e vêem reflete a evolução das necessidades do homem como uma idéia fundamental do novo espírito que tantas vezes dito por Le Corbusier. Eu acredito que esse absurdo de macro-economia global, pode levar a danos ainda mais desordem e de volta ao sentimento humano, a paz, a harmonia ea paz de espírito.

Le Corbusier em seu capítulo, "linhas de regulação", diz que a arquitectura tem um nascimento fatal, e cuja missão é a "ordem" para que o caminho é um seguro contra a arbitrariedade, e busca a satisfação do espírito. A linha de regulação é um meio, não uma prescrição. Sua escolha e modos de expressão são uma parte integrante da criação arquitetônica.
Ele também diz que o homem primitivo parou seu carro, ele decide que ele vai escolher a sua terra e limpar o abade de árvores, preparando o terreno.
Além disso, o caminho reto que permitem que os seus instrumentos, seus braços e no tempo. Os homens da tribo decidiram organizar um Deus e colocá-lo em um lugar do espaço ordenado.
Nenhum homem primitivo não significa primitivo. A idéia é constante e poder desde o início.
Para construí-la, para espalhar bons esforços para atingir a força ea utilidade da obra, todas as condições medidas.
Para a medida foi tomada como referência: o seu passo, o cotovelo ou o dedo.
Estes desejos de seu conforto, seu lugar é a escala humana. Harmonia com ela e isso é a coisa principal.
Mas, para determinar as distâncias respectivos objetos, inventou ritmos sensíveis (ações antrópicas), à luz clara e seus relacionamentos.
A maioria dos arquitetos de hoje não esqueceu que a arquitetura é grande nas origens da humanidade e é uma função direta dos instintos humanos.

"Arquitetura é a primeira manifestação do homem que criou o universo, criando a imagem da natureza, sujeito às leis da natureza. As leis da gravidade, estática, dinâmica...”
(Le Corbusier:1923)


Goiania, 4 de Novembro de 2010.
Arq. Jorge Villavisencio.

martes, 19 de octubre de 2010

Escola de Chicago – entre o lado formal e as novas tecnologias construtivas modernas.

Escola de Chicago – entre o lado formal e as novas tecnologias construtivas modernas.
Ensaio: Arq. Jorge Villavisencio

Depois do incêndio que desbastou a cidade de Chicago em 1871, surge o movimento artístico denominado a “Escola de Chicago” final do século XIX, e evidente que toda ruptura cria novas formas de visão em que gera novas ações no comportamento, é importante dizer que o pensamento moderno já se fazia presente com anterioridade no século XVIII, na época do Iluminismo, a “liberdade, razão e avance” faz que este imbuído todas as formas de condutas em especial a artística (vanguarda), surgem novos arquitetos em Chicago William Le Baron Jenney (1832-1907) quiçá foi o primeiro deste pensamento artístico e tecnológico arquitetônico, também a minha maneira de ver o enigmático e controvertido Louis Sulllivan (1856-1924) reforça nesta ideal do que é arquitetura moderna, na década seguinte William Holabird (1854-1923), Martin Roche (1853-1927), John Root (1850-1891) e Daniel Burnham (1846-1912), alem das propostas formais e das novas técnicas construtivas apresentadas pelos referidos arquitetos a cidade cambia de configuração nos aspectos morfológicos urbanos, como nova proposta urbanística, o sistema de ordenamento urbano produzido nos seus desenhos apresenta-se em forma de “tabuleiro de xadrez”, assunto bastante comentado na historia urbana das cidades – colocamos com exemplo no século XVIII a cidade de Lima no Perú: depois das demolições dos muros que cercavam a cidade produzida pelos abalos da natureza (terremotos e sunamis) no ano de 1746, se apresenta a novas propostas urbanas baseado no “Projeto Borbonico Espanhol”, que em síntese foi à salubridade urbana da cidade (Ramón: 2003) (Lossio:2003). No Brasil também se apresentam varias intervenções no final do século XIX: Francisco Saturnino Rodrigues de Brito (1864-1929), formado na escola Politécnica de Rio de Janeiro... é considerado o fundador da engenharia sanitária brasileira... preocupado com o ambiente da cidade como um todo, predominantemente físico, mas com interfaces sociais (Segawa 1998:21)

Cidade de Chicago (1898) (Fonte: Benevolo 2009:239)

As necessidades urbanas da cidade de Chicago e seu novo estado morfológico de raiz funcionalista, e primado pelas necessidades econômicas objetivam o novo alcance social-econômico, uma nova maneira de ver o ambiente urbano, mais o temor na segurança depois do incêndio fazem uma nova forma tecnológica construtiva baseada no uso de estruturas em aço e do concreto armado. Anteriormente a predominância dos materiais utilizados eram suas estruturas e vedações a base de madeira, que extremamente inflamável. Cabe indicar que nos finais do século XIX a cidade de Chicago se converte em um grande pólo financeiro, onde a cidade assume suas próprias necessidades de criar escritórios, bancos, grandes loja de departamentos, hospitais, e tudo tipo de edificações que outorgue certo conforto urbano, que se traduz em novas edificações arquitetônicas tanto publica como privadas. No ano de 1893 se realiza a Exposição Colombiana de Chicago, como nos sabemos nas exposições geralmente se apresentam, alem das exposições dos projetos arquitetônicos de renomados arquitetos, as propostas das novas tecnologias construtivas, e evidente que os “arranha-céus” como uma novas forma expressiva de fazer arquitetura de forma moderna desperta um intere-se no mundo.

Vista da Exposição Colombiana na Cidade de Chicago (1893) (Fonte: Benevolo 2009:225)

Como é óbvia a exploração imobiliária se faz presente e os custos dos terrenos assumem valores muito elevados e cria-se uma nova cultura de fazer edificações os famosos “arranha-céus” , morfologicamente a cidade se converte em forma “verticalizada”, devemos explicar que era inovador na época, e desta forma cria-se uma nova forma social, econômica e cultural de viver, varias outras cidade nos Estados Unidos de Norte America assumem este valores, posteriormente em outras partes do mundo também adotam estes valores urbanísticas e arquitetônicas.

Lieter Building II (1889) Chicago de William Le Baron Jenney – Vista

Lieter Building II (1889) Chicago de William Le Baron Jenney – Detalhe da Estrutura

Le Baron Jenney entrega na sua arquitetura o “caráter unitário” igualmente os outros colaboradores da Escola de Chicago a idéia do “loop” (gancho) se faz presente por Jenney como fisionomia particular, outorga a Jenney o edifício mais alto com esta nova formal-tecnologia no Centro Comercial de Chicago na Exposição Colombiana de 1893. Mais se apresenta duas tipologias nos seus alcances de trabalho: primeiro como homens de negócios como Dankmar Adler, que teve sociedade com Louis Sullivan, e segundo de homens com idéias renovadoras tecnológicas com a de W.S. Smith e C.L. Ströbel que colaboram no estudo de determinados problemas estruturais... mais também tinha artistas descontentes como Root ou desejosos de sucesso como Burnham (Benevolo 2009:234).

Auditorium Building de Chicago (1886-1889) Dankma Adler e Louis Sullivan – Vista

Auditorium Building de Chicago (1886-1889) Adler e Louis Sullivan – Planta 2 piso

Auditorium Building de Chicago (1886-1889) Adler e Louis Sullivan – Corte

Considero que na minha forma de visão o arquiteto Louis Sullivan era o mais notável no só pelas formas expressivas na sua arquitetura de edificações de pensamento moderno, mais por seu lado com conteúdo “teórico da arquitetura”, penso que sua viagem entre os anos de 1874-1876 para Paris juntamente com Richardson deixa este reflexo, lembremos que o “demolidor de cidades” o Barão Haussmann (1809-1891) ainda vivo presumo que deve ter interferido na forma de pensar de Sullivan, por quando teoriza nos aspectos arquitetônicos e urbanísticos, alguns importantes teóricos se referem de Sullivan como S. Giedion, Hitchcock, o mesmo Frank Lloyd Wrigth que foi aluno se seu mentor o professor Sullivan, no meu caso pessoal o que comove (ate certo ponto do lado neo- romântico) de Sullivan A referencia aos cultos medievais, servem para conferir-lhe – ordem e dignidade – a tradição indígena enquanto que fidelidade aos métodos tradicionais e o gosto nativo pela pedra permitem-lhe dar maior animação aos esquemas estilísticos e obter, por vezes efeitos de singular potencia, sem todavia, jamais sair do mundo cultural do eclecticismo (Benevolo 2009:248), neste pensamento de Benevolo penso que tem como livre arbítrio a vontade imbuída no termo da sustentabilidade da maneira correta de fazer arquitetura, o uso dos materiais naturais e de fácil reaproveitamento dos mesmos faz que na historia da arquitetura de Sullivan tenha esse efeito de retroalimentação da nossa arquitetura contemporânea do século XXI, interfiro neste pensamento como produto quiçá hoje de forma singular ou de poucos, como efeito de poder de idéias que se tornem no futuro “ideais” na aplicação do espaço criado pela arquitetura. Deixo este assunto como reflexão.

Carson Pirie de Chicago (1903-1904) Louis Sullivan – Vista

Carson Pirie de Chicago (1903-1904) Louis Sullivan – Vista

O efeito de projetar uma arquitetura verticalizada pela Escola de Chicago como “invenções técnicas” aperfeiçoados pelo esqueleto em aço, em fundações em pedra (propostos por F. Baumann, in Benevolo:2009), como também em primeira intenção do elevador de carga a vapor por E.G. Otis em 1857 na cidade de New York, e que posteriormente no ano de 1870 C.W. Baldwin inventa e constrói o primeiro elevador hidráulico no ano de 1870 na cidade de Chicago e no ano de 1887 se começa a difundir o elevador elétrico. Também foi significativo o uso do cimento que era trazido desta época da ilha de Portland na Inglaterra (o cimento portland foi inventado e patenteado no ano de 1824 pelo construtor Joseph Aspdin (1778-1855) material indispensável para o uso do concreto (cimento, areia, brita e água), como demos analisar o perfeito uso dos materiais, abre o novo despertar de uma arquitetura que vê o progresso .
A construção de edifícios para escritórios de enorme altura, com estrutura em esqueleto de ferro e aço sustenta as paredes internas e externas, tornou-se um habito em quase todas as cidades americanas. Este estilo de construção nasceu em Chicago, ao menos a o que se refere a sua aplicação na pratica, e essa cidade possui ate agora (1949) mais edifícios do tipo de esqueleto em aço que todas as demais cidades americanas juntas. (F. A. Randall – Historia do desenvolvimento da construção de edifícios em Chicago {1949:18} (Benevolo 2009:234)

Chicago Building (1904) – William Holabird

Penso que a cidade de Chicago cumpre um importante papel na historia de arquitetura moderna, assim como a cidades de New York e São Paulo. A verticalização da arquitetura como uma forma de realização urbana e arquitetônica muda para a visão de novos conceitos de agir, como diz Benevolo “muito mais livre de preconceitos”, as propostas de Le Baron Jenney, Adler e Sullivan como propostas arquitetônicas com visão tecnológica, leva a um novo repensar, penso não só pelo assunto econômico que era gritante na época, mais como uma nova consciência social e cultural imbuída na nova arquitetura de maneira utópica de construir cidades modernas.

Goiânia, 19 de Outubro de 2010.
Arq. Jorge Villavisencio.


Bibliografia
BENEVOLO, Leonardo; Historia da Arquitetura Moderna, Editora Perspectiva, São Paulo, 2009.
FRAMPTON, Kenneth; História crítica da arquitetura moderna, Martins Fontes Editora, São Paulo, 2008.
HOFMANN, Werner; KULTERMANN, Udo, Modern Architeture, The Viking Press Inc., New York, 1969.
SEGAWA, Hugo; Arquiteturas do Brasil, Ed. Universidade de São Paulo, 1998.
LOSSIO, Jorge; Acequias y Gallinazos: salud ambiental en Lima del siglo XIX, IEP Ediciones, Lima, 2003.
RAMÓN, Gabriel, La política borbónica del espacio urbano y el Cementerio General (Lima, 1760- 1820), en: Histórica XXVIII (1), PUCP, Lima, 2003, pp.53-82.