jueves, 24 de noviembre de 2011

Paraná na Exposição Brasileira em Barcelona 2011

Neste ano foi solicitado pela Presidência do Instituto de Arquitetos do Brasil arquiteto Gilson Paranhos para indicar algumas obras “representativas” de diversos Estados brasileiros. O arquiteto e historiador Prof. Irã Taborda Dudeque apresenta estas cinco obras de seu Estado Paraná. Como e obvio muitas obras podem ser representativas, mais muito depende da escolha da percepção que possa ter o expositor de determinada obra, tarefa que não considero que seja fácil, mais sem duvidas penso que Dudeque tem uma intuição esmerada em relação à arquitetura e o urbanismo paranaense, vejamos que tem a dizer.

Goiânia, 24 de Novembro de 2011
Arq. Jorge Villavisencio


Paraná na Exposição Brasileira em Barcelona 2011
Por Arq. Irã Taborda Dudeque


Seguem as cinco obras representativas de Curitiba, para a Exposição Brasileira em Barcelona 2011. Vou na linha do Villavisencio: "apesar de que existem outras obras importantes, penso que na escolha sintetiza o “espírito evolutivo” arquitetônico e urbano".


Residência Frederico Kirchgässner (1930)

F.001 – Residência Frederico Kirchgässner (1930) – Curitiba
Fonte: Irã Taborda Dudeque


1930: Residência Frederico Kirchgässner: a atualização da cidade em relação ao que acontecia na Europa, um curioso exemplo do expressionismo alemão e, ao mesmo tempo, um repúdio às teses nazistas de que o telhado plano era uma invenção de judeus comunistas. E havia muitos nazistas em Curitiba... Aliás, a casa do Kirchgassner é contemporânea da produção do Warchavchik, mas não tem nenhuma relação com ela. Toda a bibliografia e as referências de Kirchgässner eram alemãs, Berlim-Curitiba, sem escalas no Rio de Janeiro ou em São Paulo.

(versão em espanhol)
1930: Residencia Frederick Kirchgässner: la actualización de la ciudad en relación a lo que sucedió en Europa, un curioso ejemplo de expresionismo alemán y al mismo tiempo, un rechazo de la tesis nazi de que el techo era un invento de los judíos comunistas. Y había muchos nazis en Curitiba... De hecho, la casa Kirchgassner es contemporánea de producción Warchavchik, pero no tiene nada que ver con eso. Toda la bibliografía y referencias Kirchgässner eran alemanes, Berlín-Curitiba, sin pasar por Río de Janeiro o São Paulo.

Edifício da Petrobrás (1968)


F.002 – Edifício da Petrobrás (1968) Rio de Janeiro dos arquitetos José Sanchotene, Luiz Forte Netto, Roberto Luís Gandolfi, Abrão Assad, José Maria Gandolfi e Vicente de Castro.
Fonte: Irã Taborda Dudeque


1968: Petrobrás. O edifício está no centro do Rio de Janeiro. Mas foi criado por uma equipe de arquitetos atuantes em Curitiba: José Sanchotene (nosso caríssimo colega de COSU), Luiz Forte Netto, Roberto Luís Gandolfi, Abrão Assad, José Maria Gandolfi e Vicente de Castro. Como professores do curso de arquitetura da UFPR, eles determinaram grande parte do debate arquitetônico na cidade.


F.003 – Edifício da Petrobrás (1968) Rio de Janeiro dos arquitetos José Sanchotene, Luiz Forte Netto, Roberto Luís Gandolfi, Abrão Assad, José Maria Gandolfi e Vicente de Castro.
Fonte: Jorge Villavisencio


(versão em espanhol)
1968: Petrobras. El edificio está en el centro de Río de Janeiro. Sin embargo, fue creado por un equipo de arquitectos que trabajan en Curitiba: José Sanchotene (nuestro querido colega COSU), Fort Luiz Netto, Luis Roberto Gandolfi, Assad Abram, Gandolfi y José María Vicente de Castro. Como profesores de arquitectura UFPR, determinaron la mayor parte del debate arquitectónico en la ciudad.

Teatro Paiol (1971)


F.004 – Teatro Paiol (1971) – Curitiba
Fonte: Irã Taborda Dudeque


(versão em espanhol)
1971: Teatro Paiol. O edificio original é da primeira década do século XX. Estava afastado da cidade porque era um armazém de pólvora. Jaime Lerner, em sua primeira gestão, transformou-o num teatro. Um espaço tipo César Dorfman, para jazzistas e mpbzistas. Vinicius de Moraes inaugurou o teatro. A história abre o meu livro "Nenhum dia sem uma linha".


F.005 – Teatro Paiol (1971) – Curitiba
Fonte: desconhecida


1971: Teatro Paiol. El edificio originalmente es la primera década del siglo XX. Estaba fuera de la ciudad, ya que era un almacén de pólvora. Jaime Lerner, en su primer mandato, lo convirtió en un teatro. Un lugar tipo César Dorfman, el jazz y mpbzistas. Vinicius de Moraes inauguró el teatro. Su historia abre mi libro "Nenhum dia sem uma linha".

Pavilhão Jacques Cousteau (1992)



F.006 – Pavilhão Jacques Cousteau (1992) – Curitiba de Domingos Bongestabs
Fonte: Irã Taborda Dudeque


1992: Pavilhão Jacques Cousteau, de Domingos Bongestabs. A tentativa de dar um uso social para pedreiras desativadas. E houve gente que queria transformar aquele sítio em depósito de lixo hospitalar...


F.007 – Pavilhão Jacques Cousteau (1992) – Curitiba de Domingos Bongestabs
Fonte: Irã Taborda Dudeque



(versão em espanhol) 1992: Pabellón Jacques Cousteau de Domingos Bongestabs. El intento de dar un uso social de los canteros de piedras. Había gente que quería convertir ese sitio vertedero de basural de detritos hospitalario...

F.008 – Pavilhão Jacques Cousteau (1992) – Curitiba de Domingos Bongestabs
Fonte: Irã Taborda Dudeque


Museu Oscar Niemeyer (2002)

F.009 – Museu Oscar Niemeyer (1992) – Curitiba
Fonte: Irã Taborda Dudeque



F.010 – Museu Oscar Niemeyer (1992) – Curitiba
Fonte: Irã Taborda Dudeque



Nota: Informação sobre a Goiânia na Exposição Brasileira em Barcelona (2011)
http://jvillavisencio.blogspot.com/2011/06/goiania-e-sua-representacao-da-historia.html

domingo, 13 de noviembre de 2011

Seoane Ros e seu edifício da Diagonal: na procura da gentileza urbana

Seoane Ros e seu edifício da Diagonal: na procura da gentileza urbana
Critica: Arq. Jorge Villavisencio

Às vezes a gente apresenta certas obras que podem ser interessantes, mais na critica da arquitetura onde um dos paradigmas esta na “escolha” dos objetos neste caso o edifício da Diagonal, como e obvio ao fazer a escolha de determinada edificação estamos criando determinado interesse pessoal ou comunitário dependendo da percepção que possas ter.

F. 001 – Edifício Diagonal – vista
Fonte: J. Villavisencio (2010)



Penso que muito depende da sensibilidade perceptiva de como cada um vai se educando num lapso de tempo bastante longo, a percepção pela arquitetura definitivamente cria sensações que pode mudar ate comportamentos não só da maneira projetual ou construtiva, vai mais alem, nas configurações de comportamento do ser humano. Talvez um dos assuntos que mais me fascinam na arquitetura e a questão da “gentileza urbana” onde determinada edificação possam criar no seu entorno urbano.


F. 002 – Edifício Diagonal – localização Distrito de Miraflores
Fonte: Google Earth (2011
)



O arquiteto peruano Enrique Seoane Ros (1915-1980) profissional prolífico pela qualidade e quantidade de projetos – este classificado pela sua arquitetura modernista de concepto racionalista, Seoane realizo vários projetos importantes, como o Ministério de Educação (1951-56) na cidade de Lima, como todos sabem são determinados projetos públicos que geram representatividade arquitetônica principalmente pela qualidade – quase de forma indiscutível, e inclusive dentro da propostas teóricas de Le Corbusier. Foi assim o que sucedido no Brasil na construção do Ministério de Educação e Saúde (1935-1943) na cidade de Rio de Janeiro pelos arquitetos Costa, Niemeyer, Vasconcelos, Leão, Reidy, Moreira, claro baixo a batuta (assessoria) do mestre Le Corbusier. E desta forma que estes edifícios são percebidos por outros profissionais da arquitetura, mais principalmente pela população que faz parte de seu convívio diário. Lembremos que a arquitetura é a arte que mais se vê.


F. 003 – Edifício Diagonal – vista lateral
Fonte: J. Villavisencio (2010)


A localização deste edifício esta atrelada ao modus vivendi deste bairro principalmente por estar frente ao parque central. Como percebemos Seoane tinha visto isso (assim penso) ao determinar que esta edificação pudesse provar ou comprovar uma diferenciada arquitetura de fino trato tanto no seu lado formal como na rica forma construtiva, penso dos conceitos da Escola de Chicago, que são revelados pelo arquiteto Loiuse Sullivan (1856-1924) em especial na aplicação dos materiais que forem utilizados. Como exemplo nas suas esquadrias como representação “industrializada” lembremos que em nossos países da America do Sul a modernidade chega tardiamente no primeiro tercio do século XX, inclusive muitos dos materiais aplicados vinha vinham da Europa ou da America do Norte.

F. 004 – Edifício Diagonal – gentileza urbana
Fonte: J. Villavisencio


O terreno escolhido para esta edificação tem forma triangular, tem uma área de 3.420 m2. Sua obra é entre os anos de 1952 a 1954 (Bentín, 1989:230) o uso desta edificação e comercial nos primeiros 3 níveis e nos outros 5 níveis são apartamentos para habitação, com uma totalidade de 8 andares.


Como tinha dito anteriormente (ver imagem F.004) Seoane poderia ter utilizado a totalidade do terreno mais não foi assim, ele deixa uma faixa (passagem aberta) entre as duas ruas dando passe ao pedestre, só para lembra a gente faz arquitetura para os homens, e eles que tem que ser a prioridade – além claro que a cidade agradece porque integra bem com seu entorno urbano, e passa a ser que o edifício participa ativamente da cidade é desta forma que agrada sua “gentileza urbana”, hoje esta faixa deixada para a cidade cumpre um papel importante no comportamento das pessoas que transitam, não só pela circulação (que faz parte da vida moderna – o movimento – na arquitetura a promenade), e pelo uso como área de lazer que é utilizado pelas pessoas. Esta característica também e conseguida na obra do MASP (1947) de São Paulo, projeto da arquiteta italiana Lina Bo Bardi (1914-1992), com seu enorme vão de 74 metros de comprimento, claro, este dentro das escalas urbanas permissíveis.


Também se fala que nas quinas forem adições que forem feitas posteriormente, sinceramente considero muito apresada esta idéia, porque tenho feitas pesquisas profundas sobre as obras deste arquiteto e seu grau de rigor e bastante elevado. Mais isto ficara na duvida ate que as investigações sejam apresadas de forma clara e mais convincentes.
F. 005 – Edifício Diagonal – Planta baixa
Fonte: Bentín (1989)


Mais muitos dos projetos de Enrique Seoane Ros resgatam sua arquitetura com algumas indicações que possam lembra nas origens ancestrais do pré hispânico, estas indicações da “identidade local” teve uma forte essência projetual – mais devemos deixar claro que forem muitas pessoas como Mariategui, Vinateia, Camino Brent entre outros, que tiveram presença nos conceitos culturais do Neoperuano, considero que apesar de não ter levado este ideal para frente, queda marcado como pensamentos históricos da arquitetura de America do Sul, talvez possa ser regatado este ideal, penso que cada vez sento mais perto do resgate na nossa historia cultural (porque definitivamente a arquitetura é fato cultural), mais como nos sabemos isso depende das pesquisas dos governos possam financiar para cuidar como bem diz José Bentím – “a busca das nossas raízes”, e mais quando um sabe de donde bem suas raízes culturais são mais fáceis de visualizar o prever qual e o rumo a seguir – é claro sem perder nossa “identidade”, talvez para alguns não seja importante porque hoje nesta vida contemporânea deve ser olhada para frente – tudo bem – mais também diria sem esquecer nosso rico passado histórico, que faz parte, queira o não – porque esta dentro dos genes de comportamento cultural do ser humano, não tem como não ser assim.

F.006 - Edificio Diagonal - detalhe da fachada Fonte: J. Villavisencio (2010)


No conceito da estética do edifício da Diagonal vemos claramente imbuído o “estilo buque” (ver imagem F.001) “Também sugerem exemplos do racionalismo europeu, precursores da arquitetura moderna com alguns motivos que lembram navios e que da o nome de estilo buque...” (Bentín, 1989:43), no tem como não lembrar o famoso livro de Le Corbusier Ver une Arquitecture de 1923, quando faz referencia aos “transatlânticos” e diz – O Lamoriciere. CIA. Transatlântica. Aos arquitetos: Uma beleza mais técnica. A estação de Orsay! Uma estética mais perto das causas verdadeiras! ...mas os construtores de transatlânticos, ousados e sábios, realizam palácios juntos dos quais as catedrais são bem pequenas: e eles os atiram na água. (Le Corbusier, 2009:60-61)

F. 007 – Edifício Diagonal – vista da esquina: Rua Porta com Av. Diagonal
Fonte: J. Villavisencio (2010)


Também concordo quando o arquiteto Elio Martucelli diz: “Um projeto que alem inventa uma passagem para a cidade...” (Bonilla, 2009:351) este reafirma minha hipótese do conceito da “gentileza urbana”. Penso que este magnífico edifício tem muito mais dizer alem de seu lado formal que também são ligeiramente convexas (ver imagem F.006), ou que seu volume de forma triangular, mantém as três frentes.
Sem duvida muitos dos projetos Seoane Ros tem esta qualidade que não só busca suas raízes locais, mais também uma arquitetura racionalista espelhada nos conceitos de Le Corbusier e de Walter Gropius, digno de uma arquitetura moderna.


Goiania, 12 de Novembro de 2011
Arq. Jorge Villavisencio

Bibliografia
BENTÍN
, Diez Canseco José; Enrique Seoane Ros: Una búsqueda de raíces peruanas, Editorial Imprenta Desa S.A, Instituto de Investigación de la Facultad de Arquitectura, Urbanismo y Artes de la Universidad Nacional de Ingeniería – FAUA/UNI, Lima, 1989.
LE CORBUSIER; Por uma arquitetura, {Titulo original: Vers une Architecture, 1923} Editora Perspectiva, São Paulo, 2009.
BONILLA, Di Tolla Enrique (org.); Guía de Arquitectura y Paisaje: Lima y Callao, Ed. Junta de Andalucía e Universidad Ricardo Palma, Lima, 2009.




miércoles, 2 de noviembre de 2011

Trianon Paulista: a área verde cosmopolita que preserva o futuro

Trianon Paulista: a área verde cosmopolita que preserva o futuro
Arq. Jorge Villavisencio



Quando se observa a imagem de embaixo às vezes um possa pensar que esta numa floreta, claro tropical, a gente jamais se imaginaria que esta no maior centro financeiro da America Latina em efeito a imagem é em plena Avenida Paulista – na cidade de São Paulo.

Foto. 01 – Parque Trianon – acesso principal – Av. Paulista
Fonte: J. Villavisencio (2011)


Nestes últimos dias tenho feito algumas visitas importantes (assim penso) sobre algumas obras na cidade de São Paulo, para os trabalhos de pesquisa de ordem acadêmica, mais também servem para nossas publicações neste blog, alias ajuízo que muitos dos escritos (textos, ensaios, criticas, noticias, etc.) possam servir para outros trabalhos que Vocês possam realizar.


Como tínhamos dito o Parque Trianon esta localizada em pleno coração da Av. Paulista, enfrente ao Museu de Arte de São Paulo – MASP, projeto da arquiteta Lina Bo Bardi (1914-1992) outra obra emblemática desta cosmopolita cidade. Podemos perceber desde a vista do MASP para o Parque Trianon sugere uma moldura entre o edifício e esta área verde. Sem duvida apresenta questões conotativas que se vão percebendo através do espaço criado.
O Parque Trianon data do ano de 1892 e foi realizado pelo paisagista Frances Paul Villon, sugestivamente no ano que vem deve cumprir seu 120 anos de vida.


Foto. 02 – Parque Trianon – Offdor
Fonte: J. Villavisencio (2011)


Como todos sabem a arquitetura e a cidade é insolúvel, com isso quero dizer que uma esta ligada na outra, mais no caso do Trianon tem questões que seus alcances são maiores que no caso de uma simples edificação, porque esta área verde favorece a toda a cidade, sem duvida este espaço foi considerado como uma área de preservação de ordem ecológico, com iminências sociais, lembremos que a “gentileza urbana” tem estas questões de meta-pensamento que vão alem da nossa capacidades funcionais ou estéticas, elas influem em nosso comportamento do dia a dia, a participação para algumas pessoas são indispensáveis para o viver e conviver, repare que muitas pessoas que freqüentam o parque não só são turistas, mais bem são pessoas que trabalham entorno ao agito da cidade. Lembremos que a Av. Paulista e o centro financeiro do Brasil, e não só de São Paulo então cumpre um papel que incita ao movimento econômico de Latino America.


Foto. 03 – Avenida Paulista
Fonte: J. Villavisencio (2011)


A capacidade do Parque Trianon tem essa virtude do ínsito ao descanso e o lazer, uma contradição que “hoje é assim”, mais si analisamos outras áreas como estas podemos relacionar com o Central Park de New York que também cumpre um importantíssimo espaço verde para a cidade. Mais claro dentro das dimensões o Central Park e sua 5 Avenue é símbolo dos Estados Unidos, mais si nos situamos em America Latina podemos referirmos ao Distrito de Miraflores na cidade de Lima, área verde conhecida como o Parque de Miraflores e sua Avenida Larco. Mais em minha opinião o Trianon também cumpre uma função não só de ordem ecológico/lazer mais sim de contemplação, que leva de alguma maneira a uma recreação do nosso estado de “espírito” que na qual opino que se traduz em considerações muito mais amplas, o ser (homem) contemporâneo de pensamento correto trata de alguma forma em participar da natureza e claro estas áreas verdes cumpre esta função, são as novas formas de comportamento que fazem que de alguma forma possamo-nos relacionar melhor com a construção de nosso pensar.


Foto. 04 – Parque Trianon – vista interior
Fonte: J. Villavisencio (2011)


O Parque Trianon é a única área verde dentro da área urbana que preserva os remanescentes da mata atlântica, pode ser considerado uma ilha dentro da cidade de São Paulo, nem pensar que possa ser comparado ao Parque Ibirapuera como tenho lido em alguns textos, porque o Ibirapuera alem de ser um parque de lazer, pode ser considerado como parque cultural, e claro em uma escala de dimensões maiores. Mas no caso do Trianon como “ilha” tem esse preponderante de descanso/lazer e principalmente de contemplação. A quietude que reina nos seus espaços interno faz que um senta-se em comunhão com a paisagem natural, é evidente que nos fins de semana muitas famílias vão a esta área como papel social que foi projetada (ver Foto 02) onde imagem é sugestiva vê desde o passado a “família” como centro do ser humano, elem claro como pulmão da cidade. Talvez hoje seja diferente porque o homem executivo/trabalhador que esta nas redondezas possa utilizar o Trianon para tirar pelo menos alguns minutos o seu estresse que faz parte da vida contemporânea.


Foto. 05 – Parque Trianon – vegetação: Pau Brasil
Fonte: J. Villavisencio (2011)


Para terminar este breve texto, mais nem por isso menos importante sobre as áreas verdes, mais bem as “pouquíssimas” áreas verdes que cumprem não só como papel ecológico ambiental, mais também como ação social, faz que hoje em dia sejam preservados “merecidamente” todos estes espaços, desta forma possam ver em “preservar o futuro”, desta forma somos mais coerentes em nossa forma de pensar e de atuar, somos contemporâneos porque pensamos em forma sustentável que é em “cuidar e preservar” que são as palavras de ordem, desta forma nos sentimos melhor não só com nos, mais também com os outros, e isso e viver corretamente em comunidade, socializar pensamentos não é uma tarefa fácil, mais sem duvida o Parque Trianon nos leva de alguma maneira a sentirmos melhor com nossa forma de pensar ou re-pensar.


Goiânia, 2 de Novembro de 2011.
Arq. Jorge Villavisencio