Critica: Arq. Jorge Villavisencio
Holanda esta localizada na zona geográfica dos países baixos, esta tem características bastante especiais, todos sabem que suas cidades estão abaixo do nível do mar, isso faz que Holanda tenha uma luta incessante com relação na conquista e preservação de seu espaço urbano e rural. Como temos percebido nestas últimas décadas a “falta de critério” com a questão ambiental, entrega só agudeza a esta problemática. Neste texto trata de encontrar algumas possíveis alternativas sobre estas problemáticas arquitetônicas e urbanas, ações produzidas neste tempo contemporâneo.
Como tínhamos dito anteriormente a depredação com o meio ambiente, além que agudiza a problemática, se há perdido (existe um ar de dês-norteamento), e temos muitas incertezas com a questão do controle urbano, para que está se torne como via de proposta de sustentabilidade do nosso planeta, penso que “proteger e cuidar” são as palavras de ordem.
Inclusive os riscos têm-se intensificando em algumas áreas urbanas de Holanda. E como é comum nesta ultima década tem acontecido sucessos de desastres naturais ambientais de grande magnitude basta lembrar-se do aconteceu na cidade de New Orleans (furacao Katrina, 2005);Haiti (terremoto, 2010); Blumenau-SC. (inundação, 2008); Petrópolis-RJ. (inundação, desmoronamento, 2011) e por ultimo este no norte do Japão (terremoto, tsunami, contaminação nas usinas nucleares, 2011). Devo dizer que só tenho enumerado alguns, é claro, tem muito mais...
Mais como diz o Prefeito de Blumenau – Santa Catarina o Sr. João Paulo Kleinübing (na XI Conferência das Cidades em Brasília – Dez./2010), temos que vislumbrar o espaço urbano em duas tipologias “deficiências e potencialidades” estas condicionantes lhe permite enxergar seu espaço urbano em forma talvez antagônica (claro-escuro), mais o contraste tem seu diferencial no sentido de poder enxergar o certo ou no errado, a problemática urbana se faz mais latente quando só vê as deficiências, em especial nas catástrofes naturais (adversidades), mais o importante visualizar as prováveis “potencialidades”, achamos que toda cidade por mais adversidades naturais que estejam presentes de tempos em tempos, a investigação/pesquisa cientifica tem ajudado a amenizar a problemática, o que sucede que os lapsos de períodos destes tempos tem diminuído, o que se senta mais latente hoje em dia.
Mais sem duvida a arquitetura busca estar presente ante estes acontecimentos, porque ao final de contas, somos-nos o que estamos invadindo o seu espaço natural, por isso deve ficar claro que nos somos (as cidades) que temos que acondicionarmos ao meio ambiente, porque esta demonstrada que a “natureza é sabia”, e seu curso continua – adaptarmos ao meio ambiente e uma forma correta e sustentável de fazer bem as coisas, agressão ao meio ambiente só gera regressão e desconforto urbano.
A conscientização sobre o tema ambiental deve estar dentro de nossa cultura, tarefa que não e fácil, os interesses das praticas imobiliárias que visam só o lucro (muito poucas pensam na sustentabilidade), tem inviabilizado o processo e correto de fazer um bom planejamento urbano e arquitetônico, alem das políticas publicas que não se tem esmerado em colocar um basta na má adequação do espaço físico.
Na pequena cidade de Massbommel na Holanda, o Dr. Chris Zeven Bergem apresenta uma tipologia de um conjunto de vivendas unifamiliares denominada de “casas anfíbias” ou “casa flutuante”, e evidente que este tipo de construções está adequada a problemática sobre a “prevenção” de acidentes por ingerência do riscos e desastre pelas agressões ao meio ambiente. Quando nos referimos na questão da prevenção – na realidade nos estamos “antecipado” algum fato que possa ocorrer. Como temos dito anteriormente estas caracterizações sobre os desastres de eventos naturais, estes eventos de forma muito aguda tem aparecido com certa freqüência, é nem sempre estamos preparados, talvez este tipo de projeto possa abrir novos “conceitos arquitetônicos” nas formas de percepção e de conceituar o espaço urbano e da arquitetura.
Trata-se de uma obra que flutua em base ao um enorme tanque de ar, ancorada em uns pilotis, que contem anéis envoltos destes pilotis que faz que possa se movimentar conforme a maré vai subindo ou descendo, parece ate simples, mais penso que o Dr. Chris Zeven Bergem, teve que fazer o estudo tecnológico com uma alta precisão, alem claro do impacto ambiental que este grupo de vivendas teve ingerência no seu entorno. Cada uma destas vivendas tem um peso de 100 toneladas no seu casco oco (similar a o que acontece num navio), e evidente que os materiais utilizados sejam tratados com anti-corrosivos, o que garante sua durabilidade.
O que me chamo à atenção que os atuais moradores destas vivendas, tinham a tranqüilidade de morar lá, devido a seu ao pensamento de “prevenção” ante as adversidades propugnadas pelos desastres naturais. Mais o custo de cada vivenda e de US$. 348 mil. (2005) Um custo bastante elevado para nossas realidades, mas queda como ensinamento as novas formas criativas aplicadas tecnologicamente para solucionar problemas ante essas adversidades, talvez esta critica possa nos levar a obter pensamentos mais profundos sobre estes grandes temas dos “desastres naturais”, como dize no inicio estes riscos e desastre naturais cada vez são mais freqüentes. E só lembramos que temos que ter o pensamento preventivo quando acontecem estes eventos. Por isso que concordo plenamente com o Sr. João Paulo Kleinübing – Prefeito de Blumenau, em definir nossas “deficiências e potencialidades”, talvez possamos encontrar através destas duas importantes palavras em definir nas formas e processo de nos prevenir, tenho certeza que a “prevenção” sai muito mais econômico, alem e claro do desgaste social e cultural que estes eventos geram.
Quando nos arquitetos preparamos para realizar um determinado projeto temos que “programar” (as necessidades dos proprietários – do povo), então, se esta “antecipando” ao ato projetual o construtivo, é desta forma que metodologicamente trabalhamos, este olhar dos “riscos e desastres” tem que estar imbuído nas formas de conduzir os trabalhos a arquitetura e o urbanismo. Esta em evidencia, é importante – cuidemos e preservemos mais. Não fiquemos à margem destas circunstâncias, levemos isso a serio, como uma forma correta de fazer arquitetura, prevenindo estamos cuidando mais, com melhor qualidade, façamos desta uma filosofia de pensamento. É obvio, sabemos que os câmbios climatológicos atuais – são provocados pelo homem – somos co-responsáveis pelos desastres naturais, si bem e certo só podemos “amenizar” a problemática, façamos está de forma consciente. Nossas visões e percepções estão imbuídas dentro do espaço a ser criado/construído, na historia da arquitetura nos ensina, que nas “rupturas” produzidas na quarta dimensão, tem levado a outras formas de comportamento, foi assim que os arquitetos atuamos, considero que este comportamento de rupturas – por necessidade ou por espírito vanguardista tem levado a soluções que ficam cada vez mais perto das realidades e necessidades do que a sociedade, o povo reclama/demanda.
Goiania, 2 de Junho de 2011.
Arq. Jorge Villavisencio
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