miércoles, 28 de agosto de 2013

Questões de mobilidade urbana a ser repensadas.

Questões de mobilidade urbana a ser repensadas. 
Arq. Jorge Villavisencio 

Sem lugar a duvidas neste mundo globalizado tem como ampliação ilimitadas formas de comportamento. A mobilidade espacial tem como fundamento entender os fenômenos que ocorrem dentre dos espaços sejam estes projetados o não. Mais de que forma se produzem estes fenômenos? 

Penso que neste mundo da informação e da comunicação, assim como o politico e o econômico se estende a uma nova organização destes novos espaços. As novas estruturas têm novos modelos que cream experiência e vivencia e fazem que se tenham novos domínios que são mais abrangentes do que possamos pensar. 

Os fenômenos urbanos se reorganizam baixo a ótica de uma percepção que é globalizante, ou pelo menos tratam de criar novos paradigmas nas formas de convivência nas suas cidades. Para Pablo Veja-Centeno a sociedade contemporânea se sustenta e se organizam baixo os processos econômicos e tecnológicos, mais existe uma simultaneidade do trabalho diário e da vida privada, assim como uma vida de identidade cultural. Este ultima tem uma relação segundo se explica “A identidade cultural esta ligada ao sentido de permanência e de uma profunda relação do homem com seu entorno” (Gutiérrez, 1996:110). A percepção do homem que vivencia no cotidiano suas formas de pensar e de agir, conforme dita suas normas de suas vivencias passadas. 

Mais que acontece quando sua memoria cultural recebe certas restrições do passado e trata de levar novas formas de comportamento, entendamos si varias pessoas pensam desta maneira, desta forma podemos pensar que são novos modelos que se criam diante das novas oportunidades que se dão dentro das urbes.

O cambio ditam rupturas com o passado, claro pensando de maneira ampla, e sem restrição alguma diante destas novas oportunidades que estão presentes. Mais pode criar inconveniências – porque são outras formas de agir – a cidade e as pessoas percebem isto. Podemos citar como exemplo os novos espaços que são criados para as ciclovias – ou as novas vias (alternativas) de mobilidade urbana. Que na realidade são processo que vem desde o século XIX. E se pensa que e uma nova alternativa para a solução dos problemas das grandes cidades. 
Penso que não é assim, em primeiro lugar estes objetos (bicicletas) já eram conhecidos pelo homem há muito tempo; segundo que como se sabe no passado estes objetos de locomoção eram utilizados pelas classes operarias, então tem uma historia social que vem – de uma socialização – no uso deste objeto/instrumento, as vezes penso que existe um certo desanimo ou desacordo com a classe burguesa que se resiste a este novo modelo de levar a vida. Terceiro ao dar prioridade nas vias de mobilidade a estes objetos, estão deixando menos espaços para os veículos privados, então mais tempo no deslocamento destes veículos. 

O mesmo sucede com o transporte publico, que como sabemos a cada dia tem que se dar maior prioridade nos espaços de vias públicas, isso também se cria desconforto para o transporte privado. Hoje em dia os governos edilícios que dão prioridade ao transporte público de massa, seria como nadar contra a corrente, e o afogamento seria iminente. Então são os novos processos que se vem vivenciando nas grandes cidades.

Mais o que acontece quando cidades menores com menos de 500.000 habitantes (ainda cidades consideradas de médio porte) o cidades menores ainda com menos de 50.000 habitantes que se aderem a estes novas formas prioritárias de comportamento, então, são cidades que criam sua própria “perspectiva” que como sabemos são concordante com o processo destes novos modelos de viver nas cidades. 

Nesta reflexão esta inserida os enfoques de uma vida cotidiana que tendem a generalizar os comportamentos de seus atores sociais. Ambas as reflexões sobre as ciclovias, e do transporte público, são sensíveis a todo o momento, como sabemos são só dois exemplos, ate simples de enxergar, mais muito difícil de resolver. Mais são as transformações dos fenômenos urbanos que aprendemos das grandes cidades, que tentam a tudo custo de atender as “maiorias” que neste caso são das demandas sociais. Um novo cenário se cria a cada dia, ao final são questões de mobilidade urbana a ser repensadas. 

Goiânia, 28 de Agosto de 2013.
Arq. Jorge Villavisencio.


Bibliografia 

GUTÍERREZ, Ramon (org.); Arquitectura Latinoamericaba em el siglo XX, Epígrafe S. A. Editores, Editoriale Jaca Book S.p.A., Milão, 1996.

VEGA-CENTENO, Pablo; Movilidad (espacial) y vida cotidiana em contextos de metropolización. Reflexiones para comprender el fenómeno urbano contemporaneo, em Debates y Sociologia, No.28, Editado por la Pontificia Universidad Católica del Perú, Lima, 2003.


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