lunes, 28 de octubre de 2013

Perspectivas dos arquitetos e urbanistas do Brasil.

Perspectivas dos arquitetos e urbanistas do Brasil.
Arq. Jorge Villavisencio.

No mês de Outubro de 2013 teve uma mesa redonda donde participei com algumas considerações e reflexões, penso que estas considerações estão relacionadas com a criação pôs Conselho de Arquitetura e Urbanismos do Brasil – CAU. Como vocês sabem o nosso Conselho e recente é tem só tem 2 anos de existência, e claro temos muito a fazer. Sobre isto gostaria de fazer algumas exposições sobre como vejo o futuro não muito distante. Neste Congresso Internacional em que se realizo com motivo da Semana Nacional de Ensino, Pesquisa e Extensão – CIPEEX.



Sem duvida a participação politica do arquiteto no cenário nacional faz que de alguma forma vejamos como caminha nossa profissão no presente e no futuro, dissemos isto porque sempre temos pensado que participar ativamente “já” torna-se necessário, mais não de forma singular como a grande maioria dos nossos mais de 100 mil arquitetos e urbanistas espalhados em todo território nacional. Fazer o trabalho politico em forma plural e democrática torna-se fundamental para o futuro da profissão. Só para lembrar os mais de 50 anos de luta pelo Instituto de Arquitetos de Brasil -IAB., podemos dizer que sua perseverança foi fundamental para a criação do nosso Conselho.


Dentro da nossa percepção atual a nossa profissão temos varias associações que fazem parte do CBA. A primeira (a mais antiga) e o Instituto de Arquitetos do Brasil – IAB. a segunda é a Associação Brasileira dos Escritório de Arquitetura – ASBEA, a terceira é a Associação Brasileira de Ensino da Arquitetura – ABEA, a quarta é a Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas, donde estão integrados os Sindicatos dos Arquitetos e Urbanistas, a quinta é a Associação Brasileira dos Arquitetos Paisagistas – ABAP, e por ultimo nosso recente Conselho de Arquitetos e urbanistas. Achamos oportuno explicar com nome próprio cada entidade porque para poder “entender o espaço politico dos arquitetos e urbanistas”, é claro cada uma destas entidades tem “ “ sua função, mais atualmente tem muitos sombreamentos onde sucede as mesmas funções. A única que por obrigação é o CAU (por ser uma autarquia), sem o registro em nesta entidade não se poderia exercer a profissão.

Aqui no Estado de Goiás (na capital Goiânia) o CAU-GO. tem realizado muitos esforços para poder integrar o nossos profissionais, é temos reparado que nos últimos eventos tem mais participação dos arquitetos neste estado. Mais temos que dizer que antes do CAU se fez uma levantamento da quantidade de arquitetos neste estádio que superaria os 3 mil arquitetos, mais atualmente temos um pouco mais de 1,4 mil inscritos, e como e obvio: Que fazem os mais de 1,6 mil arquitetos que não estão inscritos? Pelos menos merece uma reflexão e pesquisa mais profunda.


Sem duvida a atualização dos arquitetos e urbanistas nos campos educacionais cada vez se se torna cada vez mais necessário, o mundo é muito competitivo, ate porque nossa academia (Faculdades de Arquitetura e Urbanismo) se formam profissionais generalistas. Especializar-se nas diversas Atividades e Atribuições profissionais do arquiteto e urbanista, conforme o indica o CAU na sua importante Resolucao N° 21, de 5 de Abril de 2012.

Outra consideração importante, que o arquiteto e urbanista se tornem cada vez representativo nas áreas de “investimento e gestão” do ambiente construído, e não deixar que as empresas construtoras tomem as decisões pelos arquitetos. Também os escritórios de arquitetura cada vez mais são e serão induzidos por equipes multidisciplinares, assim de priorizar o desenvolvimento com as novas propostas de mobilidade, acessibilidade assim como de preservação do médio ambiente, estar fora desta nova realidade tornam profissionais obsoletos.

Por ultimo estes três últimos pontos, o primeiro a volta do arquiteto para os canteiros de obras, penso que temos perdido muito espaço nestas ultimas décadas. A segunda a provável construção do Colégio Brasileiro de Arquitetos e Urbanistas (formalizar como uma nova entidade – pessoa jurídica) como existem em outros países, onde congregam a união destas seis entidades que congregam o CBA., com isto diminuiriam os custos e se evitariam os sombreamentos como sucede atualmente. A terceira, a não menos importante, como sabemos o CAU e nossas escolas FAU nos tem ensinado como é nossa profissão. O que devemos fazer, mais precisamos torna-lo “saber”, para que esta seja de conhecimento nossa área de atuação, desta forma esclareceria para a população brasileira de que trata nossas atividades, nossas competências. Como exemplo, temos a Lei de Assistência Técnica, mais poucas pessoas sabem que existe. Sei que é uma tarefa árdua a fazer, mais penso que é sociedade, o povo, que tem que estar ciente das nossas atividades da profissão de arquiteto e urbanista. Em poucas palavras abrir mais espaço nos eventos que tratam de arquitetura e urbanismo para “todas” a pessoas que estão interessadas em conhecer o que fazemos os arquitetos e urbanistas. Sei que muitos assuntos a colocar nas mesas de trabalhos mais têm que dizer, é de fazer de publico conhecimentos nossas inquietudes, nossa reflexões, nossas prováveis perspectivas.

Goiânia, 28 de Outubro de 2013.
Arq. Jorge Villavisencio.




sábado, 12 de octubre de 2013

A intenção entre a teoria e a pratica da arquitetura.

A intenção entre a teoria e a pratica da arquitetura. 
Arq. Jorge Villavisencio. 

Nas constâncias do saber dos académicos da arquitetura e urbanismo tem uma relação direta entre a teoria e pratica. Nem sempre são entendidas estas relações a contento.

A ideia deste texto é de poder explicar como sucede esta relação. A arquitetura tem como principio fundamental de verificar as relações com o habitar das pessoas. Mais esto sucede na efetivação dos projetos de arquitetura, pensamos que não sucede de forma automática, porque tem que conhecer as condicionantes e determinantes de determinado projeto, e principalmente a “intenção”.

Mais para poder entender como sucede? Temos uma serie de ferramentas que são o serão, conhecidas através da vida acadêmica, no conhecimento de diversas disciplinas, que são as ciências e as técnicas que estão relacionadas com o conhecimento histórico e também culturais. Como podemos realizar um determinado projeto de uma edificação sem conhecer seu entorno urbano, esto pode ser tanto local ou regional, depende do grau de abrangência que queira dar a edificação. Então podemos concluir que em cada caso devem-se verificar as determinantes e as condicionantes, e claro de suas próprias particularidades e especificidades. Cada projeto deve questionar as diferentes particulares que no final se tornam em qualidades espaciais, a derivação deste tem apreensão de diversas hipóteses que se formulam como ato de possíveis soluções para o desenvolvimento do projeto.

A apropriação espacial do terreno é fundamental para poder levar o ato projetual de forma concisa, que é a síntese das variáveis que estão em nossas hipóteses. Então o projeto como tal “surge no momento que se estabelecem conceptos compositivos, funcionais, técnicos e referenciais” (Méndez, 2009:79)

Mais devemos esclarecer que a finalidade da arquitetura que em síntese é: “... a arquitetura é antes de mais nada construção, mas, construção concebida com o propósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando determinada INTENÇÃO” – Arq. Lúcio Costa (1902-1998).

Sem duvida o “projeto moderno” deu uma base solida para uma arquitetura que procura uma contemporaneidade, mais esto como “perspectiva”, muito longe do que era o movimento moderno que foi um projeto claramente definido. É correto pensar nas tipologias da arquitetura moderna que “No começo, o maior esforço da arquitetura moderna dirigiu-se principalmente a habitação coletiva e a definição de uma estrutura racional para a cidade, além da intervenção intensa em tipologias tais como escolas, hospitais, e fábricas” (Montaner, 2013:138). Hoje podemos pensar, claro de forma contemporânea que o tema da sustentabilidade e dos problemas ambientais devem estar inseridos dentre do ato projetual, estar fora desta proposta como perspectiva é não pensar de forma correta. Ser contemporâneo é também ser atualizado dentro destas novas pautas, que no final são as novas exigências que os povos reclamam.

A historia do passado na arquitetura leva continuidade espacial, penso muito difícil desvincular-se, porque faz referencia, “Quando conectamos a nossa separação pessoal daquele acervo de arte constitui, para muita gente, o passado e procura, pela primeira vez, fazer uma arquitetura que se enquadrasse nas contingencias do tempo atual...” (Warchavchik, 2006:108).

No ritmo da nossa época e pensar no futuro, alias são sintomas que vierem nos tempos modernos. Novas filosofias vêm à tona a nossa realidade, novas formas de pensar faz que os espaços projetados tenham e sejam mais coerentes com nosso sistema de vida. São sintomas dos tempos contemporâneos, mais “Uma coisa, porém, se sabe desde já: nada do passado, poderá predominar no futuro; o futuro é daquele que marcham...” (Warchavchik, 2006:96).
Por ultimo essa procuras das perspectivas marcham ao um futuro, talvez o não mais promissor?, é a grande duvida que faça parte da vida arquitetônica contemporânea.

Goiânia, 12 de Outubro de 2013.
Arq. Jorge Villavisencio.

Bibliografia 

MONTANER, Josep Maria; A modernidade superada: ensaios sobre a arquitetura contemporânea, Editora Gustavo Gili, Barcelona, 2013.

WARCHAVCHIK, Gregori; Arquitetura do século XX e outros escritos, Ed. COSAC NAIFY, São Paulo, 2006.

MÉNDEZ, Rafael; Teoría y prática, La forma del proyecto: enseñar y aprender a proyectar, De arquitectura, Editado Universidad de los Andes, Bogotá, 2009. (pp. 79-91).