miércoles, 14 de septiembre de 2016

Aproximações dos conexos e desconexos na vida educacional na arquitetura.

Aproximações dos conexos e desconexos na vida educacional na arquitetura.
Jorge Villavisencio.

Ao iniciar está breve aproximação sobre os “conexos e desconexos na vida educacional na arquitetura”, para isto temos adotado vários referentes como do Claus Moller – “O lado humano da qualidade”; Corey Robim – “El miedo: historia de una idea política”; Wiley Ludeña – “Arquitectura: repensando a Vitruvio y la tradición occidental”; Mario Bunge – “Epistemiología”; Steven Johnson – “Sistemas emergentes: O qué tienen em comúm hormigas, neuronas, cidades y software; Léa das Graças Camargo Anastasiou - “Reflexões e práticas em pedagogia universitária”.

Para começar vamos aportar qual seria a relação para a construção de uma nova matriz curricular na arquitetura e urbanismo, não em termos genéricos, mais sempre com uma visão contemporânea prospectiva, com novas possibilidades de criar novo saberes, é claro nem sempre devemos concordar com todo o dito, a ideia base seria de provocar uma possível estratégia para o futuro, partindo da premissa que o futuro é agora ou que começo agora. Assim como sucede na arquitetura e urbanismo que cada dia está mais focado, (assim penso) em dois pontos: a questão de humanizar e de inclusão mais suas cidades e seus edifícios, e da tecnologia conectada ao fato de menos consumo de energia com visão de sustentabilidade, claro este no sentido amplo da palavra “sustiniere”.

O conexo: “Segundo a entrada em vigor da LDBEN 9.394/96, neste contexto a universidade – refere-se aos cidadãos e tem como valor central a cidadania”. O ensinar e o aprender... Sendo Institucional, deve ser construído com base nas necessidades e nos problemas postos pelo colegiado que constitui a instituição.
Como instituição, a Universidade não pode ignorar o mercado de trabalho.
A ação de projetar para adiante – para os próximos anos – é uma ação de reinventar, de “fazer de novo ou de outra forma”. (Anastasiou, 2007). Sem lugar a duvidas o expressado, tem um valor agregado a Universidade não pode se tornar um colegiado que este à margem do mercado de trabalho, mais bem, tem estar mais ligado com o solicitado, mais o principio de cidadania começa a tomar forma quando se conhece profundamente à realidade, que nem sempre é fácil de entender, pelas diferentes teorias que existem. Então a pesquisa e a investigação faz parte fundamental do processo de cognição.

Mais, “Para conseguir satisfazer as exigências, desejos e expectativas dos outros, você tem que certificar de que as conhecem – Umas das saídas é de verificar de tempos em tempos, como as pessoas julgam seus atos, seu desempenho e seu comportamento, em relação a essas exigências” (Moller, 1992:62). Entendemos isto imediatamente como ponto central: que é o ser humano, porque construímos suas cidades e seus edifícios para todos num sentido mais profundo, e não para os poucos como alguns pensam. É caberia muito bem colocar a palavra “inclusão”, para as pessoas que tem certas dificuldades, sejam estas de ordem, socioeconômica, física, outros, sem qualquer tipo de discriminação.

A segunda, esta mais ligada aos “medos”, que é muito comum na vida cotidiana, é claro de alguma forma procuramos ter mais segurança, pelos menos nas ultimas pesquisas é o que se indica, a insegurança se torna como parte da vida comum, então: “Quando se sometiam não tinha resistência nem oposição, nada mais ao movimento físico, como resposta ao movimento físico. Como ideia de ameaça a violência, mais que violência mesma, bastava de se impor a obediência” (Robin, 2009:124). Parecera que estamos resinados a conviver com este problema do medo e da insegurança, e não tomamos nenhuma ação, só nos queda a ter uma obediência à imprudência, penso que, se é uns dos pontos fortes a ser re-pensado, caberia a nos dar mais ênfase a este desconexo, porque em minha opinião chegamos ao limite, não poderemos construir mais cidades medievais, com autenticas fortalezas (do tipo condômino fechado) que se proliferam nas cidades e seccionam o vinculo do ser humano – a falta de convivência das cidades e de seus edifícios.

Para Mario Bunge, que toma a vida como “sistema” pode-se obter: “Um sistema é um objeto complexo, cujas partes ou componentes estão relacionadas de tal modo que o objeto se comporta em certos respectivos como uma unidade, e não como um conjunto de elementos. E um sistema concreto é um sistema cujos componentes são objetivos concretos...” (Bunge, 2004:99). Vejamos, para um analise mais profundo a gente tem analisar todas as partes, para construir certa unidade espacial, que é a maior ambição ou aspiração do que se pode ter um logro tectônico, mais estes objetivos que seriam as partes do próprio sistema. Esta concretização das partes que são esses objetivos concretos, assim desta forma poderia obter a unidade com uma esmerada intensão, objetivando critérios mais profundos.

Através do espaço-tempo, desde o século I, no primeiro Tratado da Arquitetura de Vitruvio tinha analisado que a problemática dos “costumes”, sem duvida muita gente atua o dia a dia na própria maneira – pelo mesmo costume – penso que desta maneira é de se acomodar as formas de vida, mais hoje neste mundo contemporâneo, essa costume penso que vá tomando menos importância, a ideia é de encontrar, ou pensar de modo diferente já faz parte do convívio (pessoas com caráter alternativo), desta forma temos outras valorações. “…as costumes torna-se más complexo na sua acepção. Aparentemente o teor de alguns paisagens, poderiam estar relacionado com a dimensão cultural do humano. Mais, o significado deste fator, tal como é definido por Vitruvio, alude mais a existência da edificação em quanto o sistema de significados com uma forma de uso social”. (Ludeña, 2001:63).

Pensamos que cada ser humano encontra seus próprios patrões ou formas de vida, já seja desde seu ponto de vista socioeconômico ou cultural. Mais como tínhamos dito anteriormente tem certo conformismo da vida cotidiana. Talvez pela exacerbada rotina do dia a dia, mais: “O corpo aprende também de forma inconsciente, e mesmo ocorre com as cidades, porque o aprender não consiste unicamente em ser conscientes com a informação, é também uma questão de armazenar informação e saber onde se pode achar. Se trataria de achar e de ser capaz de encontrar uma resposta aos próprios patrões...” (Johnson, 2001:93). Por isto pensamos que se as cidades e seus patrões ou formas vá encontrando novos rumos, também pode ser que este errado, mais tem que ter o sentido de experimentação, novas experiências são adquiridas no espaço-tempo, através de essa procura de informação em que seja mais conexa com nossas realidades contemporâneas.

“Para isto se exige uma - revisão contínua do quadro teórico-prático global - dos cursos.
“Uma logica própria de cada área, que contem um conjunto de “saberes”, de “saber fazer” e do “ser” profissional a atuar numa realidade” (Anastasiou, 2007).

Goiânia, 14 de setembro de 2016.
Arq. MSc. Jorge Villavisencio.


Bibliografia:

ROBIN, Corey; El miedo: historia de una idea política, Fondo de Cultura Económica, México DF., 2009.

DA CUNHA, Maria Isabel (org.); ANASTASIOU, Léa das Graças Camargo; Reflexões e práticas em pedagogia universitária, Editora Papirus, Campinas – SP., 2007.

MOLLER, Claus; O lado humano da qualidade, Editora Enio Matheus Guazzelli & CIA. Ltda., São Paulo 1992.

BUNGE, Mario; Epistemologia, Editora siglo XXI, Barcelona, 2004.

LUDEÑA, Urquizo Wiley; Arquitectura: repensando a Vitruvio y la tradición occidental, Universidad Nacional de Ingeniería – Facultad de Arquitectura, Urbanismo y Artes – Instituto de Investigaciones, Lima, 2001.

JOHNSON, Steven, Sistemas emergentes: O qué tienen en común hormigas, neuronas, ciudades y software, Fondo de Cultura Económica, México DF., 2001.




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