domingo, 14 de noviembre de 2010

Kenzo Tange (丹下健三): arquitetura moderna.

Kenzo Tange. A estrutura da mobilidade no pensamento da arquitetura moderna.
Ensaio: Arq. Jorge Villavisencio.

O arquiteto japonês Kenzo Tange (1913-2005) considerado uns dos arquitetos importantes da arquitetura moderna, premio Pritzker em 1987, estuda na Universidade de Tókio (1938) onde se gradua de arquiteto, mais depois de 25 anos estuda Engenharia Urbana na mesma Universidade (1963), penso inicialmente em dos assuntos: o primeiro que sendo Tange de origem oriental (logicamente imbuído na sua forma de pensar na sua própria origem), da aderência do pensamento ocidental, estabelece a união entre as idéias arquitetônicas japonesas tradicionais e o Modernismo internacional (Tietz 2008:83); e segundo na proposta de fazer arquitetura dentro do pensamento formal ocidental platônico (das formas puras), entendo isso como a integração da arte da arquitetura entre o pensamento oriental e ocidental, um meta-pensamento que se vem desenvolvendo ao longo do espaço-tempo, que se prima e se consolida na arquitetura moderna, e a pergunta de práxis seria: Qual e proposta de Tange da estrutura da mobilidade no pensamento da arquitetura moderna? Considera-se Tange idealizador integrador nas culturas orientais e ocidentais da arquitetura? São estes dois assuntos onde desdobraremos idéias com o propósito de vislumbrar toda esta corrente da arquitetura moderna internacional.

Kenzo Tange (1913-2005)

Como primeira medida se fará uma analogia na arquitetura da época, com exemplo si Frank Lloyd Wright que fez o projeto arquitetônico da Casa das Cascadas (Fallingwater) de 1935, sem duvida uma das obras primas da arquitetura moderna, onde todos sabem que Lloyd Wrigth esteve no oriente – e de fato influencio na sua arquitetura, desta forma Le Corbusier de pensamento ocidental influencio a arquitetura de Kenzo Tange, considero ambos de ideais formais “puristas”, alem e claro do uso do concreto armado aparente do pensamento da arquitetura do “brutalism” do casal Alison e Peter Smithson, e evidente que os CIAMS cumprem um papel fundamental neste processo que se consolida no CIAM de Otterlo no ano de 1959, “Tange comparou o papel da tradição com o catalisador, que provoca e conduz uma reação, mais que deixa de ser reconhecível no resultado final” (Tietz 2008:83), e evidente que nas profundezas Tange o que queria esta integração de pensamentos de ações na arquitetura, a provocação leva a um verdadeiro re-pensar de tudo isto. Penso ate em um egoísmo de pensamentos que se originam nas partes das artes.

Mais na década dos anos 60 o Japão atrai por seu caráter investigativo Inclusive dos projetos de edificações dos melhores arquitetos japoneses expressam uma preocupação pelo tema da organização urbana. Diversos grupos entre eles o Metabolismo e Neo-Mastaba, apresentarem interessantes projetos para o Plano de Tókio de 1960, e atualmente participam de investigações operativas e utópicas (Alexander 1975:103), penso que relacionamento do edifício e a cidade e vice-versa se complementam, e inclusive são questiones retro alimentadoras onde uma depende da outra, considero que o arquiteto Tange assume estes valores utópicos de vanguarda como tínhamos explicado anteriormente com das divindades projetuais do emérito Le Corbusier.
As propostas teóricas de mais recentes – do plano de Tange para Tókio ao relatório Buchanan – permite escrever outros métodos, em relação aos quais o projeto de Le Corbusier de 1925 se revela particularmente premonitório (Benévolo 2009:431).

Catedral de St. Mary´s (1962-1965) Tokío – Vista – Kenzo Tange.

Catedral de St. Mary´s (1962-1965) Tokío – Planta Baixa e Corte – Kenzo Tange.

Para Josep Maria Montaner no seu livro “Depois do movimento moderno” de 1999, define a Tange como princípios das “Formas Expressivas” - No caminho da evolução natural da nova tradição da arquitetura moderna, esta solução também de mais vários volumes monumentais conjuntos determinada em relação à plataforma, também em tratamento vai induzir novos edifícios. Esta é a definição de um processo que só o edifício na arquitetura racionalista paradigmatica está mudando, fragmentada e formalmente em tentar evitar a monotonia e repetição, parece um tratamento mais expressivo do telhado. (...) Pela recorrência de formas arquetípicas, a textura dos materiais e da luz natural (Montaner 1999:41), assim tambem neste caso temos Jorn Udzon (1918-2008) en seu emblemtico projeto arquitetonico da Opera de Sidney de 1956, e no caso de Kenzo Tange no projeto arquitetonico do Olympic Hall (1963-1964) em Tokío Yoyagi, feito com seu assitente de arquitetura Kojo Kamira e dos engenheiros de obra Yoshikatsu Tsuboi, Uichi Inoue. Esta obra no Brasil é conhecida como o Pavilhão Olimpico de Tokío.

Olympic Hall (1963-1964) – Tokío – Vista – Kenzo Tange.

Olympic Hall (1963-1964) – Tokío – Planta Baixa – Kenzo Tange.

Na obra do Olympic Hall o que chama a atenção e sua cobertura tensionada, numa membrana (pele) que proporciona nos seus aspectos formais na comoção de “futurismo”, penso que essas formalidades poderiam estar imbuídas na historia da arquitetura romântica, lembremos que os planos verticais e horizontais eram elementos do todo, esta e não se define como parede e teto, mais como um conjunto, arquitetos contemporâneos como Niemeyer ou Calatrava utilizam esta forma projetual, que considero que é uma forma de acondicionamento de criação do espaço bastante expressivo, uma eloqüência projetual de desenvolvimento do espaço com pitadas de futurismo.

Considero que o país do sol nascente, fora da Europa e nos Estados Unidos assume valores na sua experiência racionalista e de vanguarda do movimento moderno. Existe uma imagem generalizada da arquitetura tradicional japonesa, simples austera, delicada, visual e simbólica, frente na qual se eleva uma arquitetura contemporânea que emprega as mais altas tecnologias do concreto armado e o aço (Alexander 1975:101), em efeito o Japão não só utiliza sua avançada tecnologia nos seus produtos tão conhecido como os eletrônicos, mas na sua arquitetura e na própria construção, lembremos que a Toyota foi o que deu inícios a tecnologia tão aplicada em vários países no mundo o sistema “LEAN” que procuram uma alta qualidade, eficiência nos atos da construção contemporânea.

Kanzo Tange impressiona também pelo estudo do caráter urbano nas propostas “seus elevados – suspensos” proporcionam o movimento de rapidez que é característico da vida moderna ... vias rápidas da nova cidade fossem suspensas a 40 metros de altura sobre a cidade velha e a baía. O solo permaneceria totalmente livre, um – espaço público único (Tietz 2008:83). Penso que existe imbuído na questão um respeito ético alem com a “cidade histórica”, um tema que poderia ser mais explorado com o conforto ambiental, que se faz necessário em todas as épocas, assunto pouco explorado no urbanismo e na arquitetura contemporânea: Tomemos nota neste tema tão importante assim o considero não é. Numa cidade japonesa, a riqueza superficial não consiste em um acumulo retórico de edifícios, mas, pelo contrario, decorre de uma nostalgia de nosso passado arquitetônico perdido... (Ito 1978, in Frampton 2008:346), Em minha opinião às vezes misturas do passado-presente traz como ela as “dicotomias da arquitetura” são condições das partituras normais da arquitetura e o urbanismo mais, O arquiteto considerava o planejamento urbano e a arquitetura como indissoluvelmente ligados entre si (Tietz 2008:83).

Yamanashi Comunication Center (1964-1966) – Vista – Kenzo Tange

Ao concluir o ensaio deixamos como experiência um olhar do arquiteto Kenzo Tange, inspirador de uma arquitetura de todos os tempos, assim penso, sua arte imbui a uma percepção não só entorno a sua estética da sua arquitetura, mais também das novas propostas tecnológicas e tectônicas, e claro de uma experiência nos seus aspectos urbanos, como foi mencionado indissoluvelmente ligados entre si, é desta forma , as descrições dos conteúdos teóricos de Tange nos leva ao que estudamos sua teorias algum ato peculiar aclamado, que poderá a nos renovar a um re-pensar assuntos que estão ditas dentro no movimento moderno, que é um fato de analise elementar dentro da crítica da arquitetura, a valoração dos fatos que se interpretam levam em si um despertar no só do passado, mais no presente, em especial para o futuro das novas produções da arquitetura e urbanismo.

Goiânia, 14 de Novembro de 2010.
Arq. Jorge Villavisencio O.

Bibliografia

MONTANER, Josep Maria; Despues del movimiento moderno: arquitectura de La segunda mitad del siglo XX, Ed. Gustavo Gili, Barcelona, 1999.

ALEXANDER, Chistopher; Función de la arquitectura moderna, Ed. Salvat, Barcelona, 1975.

HOFMANN, Werner; KULTERMANN, Udo, Modern Architeture, The Viking Press Inc., New York, 1969.

BENEVOLO, Leonardo; Historia da Arquitetura Moderna, Editora Perspectiva, São Paulo, 2009.

FRAMPTON, Kenneth; História crítica da arquitetura moderna, Martins Fontes Editora, São Paulo, 2008.

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