Critica: Arq. Jorge Villavisencio
Torre Einsten (1920-1924) Potsdam – Erich Mendelson (1887-1953) – “o modo simbólico da forma”
A idéia do expressionismo que procura da plástica de forma múltipla variadas cores, entorno aos dos pintores franceses Henri Matisee (1869-1954) e Maurice de Vlaminck (1876-1958), os alemães Erich Heckel (1883-1970), Max Perchetein (1881-1955) entre outros inovações revolucionarias desta pintura emocional e incondicionalmente subjetiva, tal como a simplificação das formas ate o limite da abstração (Tietz 2008:24), penso que neste pensamento o lado emocional – que emociona – faz lembrar das palavras do importante arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer – porque para ele a arquitetura tem que “emocionar”, mais também ao referisse aos limites da abstração é um assunto que procura muita reflexão, em especial a “filosófica”, no meu caso a abstração tem significado especial porque ao utilizar na arquitetura a abstração entrega a oportunidade de levar meta-pensamento que se inspiram e se transformam nas leis que produz fatos culturais.
Edifício Chile (1921-1924) Hamburgo – Fritz Hoger (1877-1949) – “o estilo navio”
Na Escola de Amsterdam na Holanda, nos seus inícios utiliza o uso de tijolos imbuídos nos trabalhos do Cubismo, a idéia que teve a arquitetura era, a semelhança das fabricas Fagus de Walter Grophius (Tietz 2008:31), considero que a abstração utilizada na criação das formas contidas na geometria tem papel fundamental e assim que uns dos fundadores desta corrente Neoplasticismo estão presentes o artista plástico Piet Modriam (1872-1944) fundador desta tendência assim como Theo van Doesburg (1883-1931) e Thomas Rietveld (1888-1964), tem uma acentuada proeminência na determinação do valor artístico (Zevi 2009:30)
No Manifesto De Stijl apresentado em Rotterdam no ano de 1924 indicam que a “forma não deve ter um sentido fixo”, refere-se em ver a arquitetura “como ideal novo” – na busca de uma proposta mais plástica; a nova arquitetura deve ser mais econômica – sem adornos; a nova arquitetura não deve restringir ao se lado funcional; entre outros assuntos indicados no seu Manifesto, mais com idéia de levar a passado ao presente, tem considerações a ser vistas: no primeiro lugar a dicotomia a “forma segue a função” ou “a função segue a forma”, são partes do conviver da arquitetura, mais e evidente que o pensamento da arquitetura De Stijl vem originalmente na criação espacial e preocupação sobre a “forma” (mais, definamos: a forma é a relação do espaço vazio como a massa), quiçá como julgamento de universalizar estes conceitos teóricos.
Estudo da Residência (1923) – Theo van Doesburg e Cornelius van Eesteren – “abstração na criação formal”
A importância das conceições bi-dimensionais, contidas na sua geometria, tem esse valor agregado, entender, e há mesmo tempo o “poder visual” em que permite criar formas na arquitetura de maneira correta, Mas, em todo este processo, a arquitetura mantém-se isolada e só. O problema da representação do espaço, longe de ter resolvido, ainda não foi colocado. Por não termos até agora a definição exata da consistência e do caráter do espaço arquitetônico, FALTOU A EXIGENCIA DE REPRESENTÁ-LO E DIFUNDIR-LO. Por essa mesma razão, a educação arquitetônica é totalmente inadequada. (Zevi 2009:30), em efeito só podemos perceber a forma mediante a representação precisa da geometria, claro em todas suas dimensões, e pertinente dizer que a representação da arquitetura se basa na aplicação correto no desenho em expressar no nosso pensamento o que queremos dizer, e inclusive nos demais processos produtivos projetuais, e a síntese do pensamento do arquiteto, não se poderia fazer a obra (construção) se os elementos de expressão gráfica não são dados com toda precisão. E quem executa a obra poderia fatalmente ter falha. Percebemos com claridade cada edifício porque cada um tem sua forma. A forma e a figura o determinação exterior de algo; Aristóteles platéia que é aquilo que determina que seja algo seja o que é. (CLAUX 2005: 44)
Na evidencia nas artes especificamente na pintura de Mondrian induz a estes movimentos de vanguarda, o fato de estas descobertas na acepção da criação das formas, alem e claro de que estes movimentos são eminentemente “culturais” quiçá de alguns poucos que tem acesso nas artes da pintura, escultura ou literária, mais se colocamos hoje em dia ou na vida contemporânea vemos que a freqüência aos museus não se dá a importância necessária, e que as leituras geralmente nos países Latinoamericanos são forçadas dentro da vida acadêmica, mais não como forma de levar a vida comum, a diferença dos países da Europa, que faz parte do viver culturalmente, mais na minha visão estes aspectos tem mudado não com a velocidade esperada no final do XX e do inicio deste século, mais tem melhorado, penso que tem influído é a velocidade dos sistemas de informação virtual.
Obra – Piet Mondriam – Pintura em tela abstrata (1921) Museu Haia Hags
Uma vez que as inovações no campo da pintura precedem geralmente aquelas da arquitetura – o mesmo mais tarde para com o cubismo e o abstracionismo em relação ao movimento moderno (Benevolo 2009: 271), mais como sabemos as influencias do estilo De Stijl busca dar um certo ar no ambiente físico o que envolve a vida humana, não só na arquitetura, mais nos objetos como os moveis, utensílios, ou nos próprios conceitos de construção de cidades. Van Doesburg trata de inserir na Escola da Bauhaus, mais anteriormente no ano de 1921 faz parte do Movimento “Dada” onde outorga o titulo de “Mecano”.
A idéia que se transforma em “ideal” com o propósito de sair do individual para o “universal”, este aspecto e muito forte já que o individualismo poderia ter uma conformação retro, em cambio a idéia do universal procura o pensamento moderno – o avance, influenciados pelo pensamento filosófico de Baruch Spinoza (1632-1677)..., buscaram uma cultura que transcendesse a tragédia do individuo através de sua ênfase em leis imutáveis. Essa aspiração universal e utópica era sucintamente resumida por seu aforismo – O objeto da natureza é homem, o objeto do homem é o estilo (Frampton 2008:171).
Nos anos de 1923 na exposição (Paris ) na Galeria de Léonce Rosenberg LÉffort moderne as obras de Van Doesburg e Van Eesterem conseguem colocar a Idea do Neoplasticismo , enquanto Rietveld e Huszar preparam na Holanda parte do projeto Grosse Berliner, e importante dizer que os objetos como mobiliários, o caso da cadeira (em tons azul e vermelho) feita Rietveld, e da importante obras da casa Schöder em 1924 consolidam a idéia De Stijl.
Residência Schröder (1924) Utreque – Gerrit Thomas Rietveld - Vista
Residência Schröder (1924) Utreque – Gerrit Thomas Rietveld - Plantas
Mas, anteriormente no seu primeiro Manifesto de 1918, alem da face de conflito entre o individual e o universal, Portanto, os fundadores do Neoplasticismo exortam todos os que acreditam na forma de arte e da cultura a destruir as coisas que impedem os novos avanços, assim como na nova arte plástica, ao eliminarem a restrição das formas naturais, puseram fim áquilo que atravessa o caminho da expressão da arte pura, a consciência extrema de todos os conceitos das artes (Manifesto De Stijl 1918, in Frampton 2008:171)
As inspirações alojadas em produções das artes em especial da arquitetura que geram âmbito de “cultura” – são reflexos do meta-pensamento, objetivos de estudo com certa assiduidade, ter conotações de vanguarda seja de visão alimentadora com ideal atemporal, fixasse no ambiente de criar espaços que são espelhos das necessidades que se encontram em harmonias social-cultural.
Goiânia, 24 de Novembro de 2010.
Arq. Jorge Villavisencio
Bibliografia
ZEVI, Bruno; Saber ver a arquitetura, Ed. Martins Fontes, São Paulo, 2009.
TIETZ, Jürgen; História da arquitetura contemporânea, Ed. H.F. Ullmann, Tandem Verlag GmbH, 2008.
HOFMANN, Werner; KULTERMANN, Udo, Modern Architeture, The Viking Press Inc., New York, 1969.
BENEVOLO, Leonardo; Historia da Arquitetura Moderna, Editora Perspectiva, São Paulo, 2009.
CLAUX, Inés; La arquitectura y El proceso de diseño, Ed. Universidad San Martin de Porres, Lima, 2005.
FRAMPTON, Kenneth; História crítica da arquitetura moderna, Martins Fontes Editora, São Paulo, 2008.
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