miércoles, 20 de abril de 2011

Vidro na arquitetura: visão de síntese utilitarista da tecnologia virtual

Vidro na arquitetura: visão de síntese utilitarista da tecnologia virtual
Critica: Jorge Villavisencio



Através do espaço-tempo a utilização do vidro tem sido parte importante da historia da arquitetura moderna e contemporânea, penso que a cada vês é mais sensível o uso deste material. A aplicação nos diversos usos tem uma relação direta do nosso viver e conviver deste importante elemento.


Desde séculos passados em especial da Escola de Chicago (finais do século XIX) nos seus primeiros famosos arranha-céus a tecnologia e a utilização do vidro têm dado frutos não só na transparência/iluminação, assim na leveza deste material, que tem influído nas decisões conceituais, não só estéticas ou funcionais da arquitetura, mais também de ordem nos projetos estruturais (fundações, estruturas, calculo) estes tem extraído a sobrecarga destes cálculos estruturais, que incidem diretamente nos custos das obras. Mais anteriormente em na Exposição de Londres de 1851, o paisagista Josef Paxon utiliza o vidro como elemento formal-estético na obra do Palácio de Cristal.

Palácio de Cristal (1851) – Londres de Josef Paxton
Fonte: Jürgen Tietz (2008)


Também no estilo da arquitetura do Art Noveau (século XVIII e XIX) da idéia do “art and craft”, a união destas duas partes tem dado este gosto estético, mais principalmente “utilitário”, o artesão estava presente neste contexto, a arte aplicada nos ofícios participam dessa boa vontade participativa, exemplo do uso nos trabalhos de ferro forjado, ou nos belíssimos afazeres na confecção de vitrais, que eram pontos característicos e concordantes deste estilo do Art Noveau. A visão de uma arte nova procura libertação das limitações e convenções transmitidas, não apenas na arquitetura, mas sim em todos os domínios da vida (Tietz 2008:12)
Exemplo típico da obra da Galeria de Vittorio Emanuele II (1865-1867) na cidade de Milão, projeto do arquiteto Giuseppe Mengoni.


Galeria de Vittorio Emanuele II (1865-1867) – Milão de Giuseppe Mengoni.
Fonte: Werner Hofmann e Udo Kultermann (1969)


Mais também a escola alemã do “werkbund” nos inícios do século XX, é claro da obra inspiradora de Bruno Taut do Pavilhão de Vidro (1914) que serviu para Exposição na cidade de Colônia dessa época, mais o uso do vidro não só tem condições de fechamento (fachada) ou da mesma pele do edifício nesta obra de planos verticais (paredes de vidro) e planos horizontais e oblíquos (cobertura/teto), claro que a tecnologia utilizada vinha das considerações da indústria alemã, tinha outras conotações, que eram de ordem publicitária, tanto assim que o poeta Paul Scheerbart (amigo de Taut) diz: “O vidro é inovador, a cultura do tijolo só nos traz dor”, bom achou um pouco exagerado o dito pelo poeta, mais a figuração do uso destas novas tecnologias no uso do vidro possa de alguma forma criar certa expectativa, que foi concordante da época.

A obra de Taut com estas cúpulas góticas traz um pouco do expressionismo alemã. O uso do ferro de forma industrializada foi coerente na época lembremos-nos da obra de Walter Gropius na Fabrica Fagus, alias esta idéia que termina sendo o ideal da importante Escola da Bauhaus, que foi publicado no anuário do Deutscher Werkbund no ano de 1913. É evidente da multiplicidade do uso do vidro, nestes tempos contemporâneos é cada vez mais sensível, é cria expectativas, na minha forma de ver cada vez mais utilizáveis nos sentidos mais amplos, talvez pela leveza que nela leva, a transparência que faz parte de seu entendimento, sua lucidez é palpável, no aproveitamento do seu uso no vidro aplicado nas tecnologias virtuais.


Pavilhão de Vidro (1914) – Colônia de Bruno Taut.
Fonte: Jürgen Tietz (2008)


No Brasil o arquiteto Paulo Mendes da Rocha apresenta na cidade de São Paulo no ano 2006 o Museu da Língua Portuguesa (alguns chamam do Museu das Letras), mais não só como idéia da estética ou da memória histórica do edifício, más sim do lado funcional ate certo ponto utilitarista deste Museu, os materiais utilizados no espaço interno, e das formas como são apresentadas as tecnologias arremetem os conceitos mais amplos da grande utilidade da tecnologia virtual no vidro. Alguns pensam que são coisas do futuro, mais lembrem que o futuro nestas partituras é agora, muitos de nos já fazemos uso de toda esta tecnologia virtual aplicados na arquitetura que são utilizados no dia a dia. Vejam o vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=6Cf7IL_eZ38


Para concluir o presente texto, queria deixar claro, que a historia da arquitetura tem uma origem que se vai construindo a traves do espaço-tempo, é a nossa criatividade nos permite enxergar num vanguardismo que faz parte do convívio do arquiteto. Os usos das novas tecnologias no vidro e de suas aplicações na arquitetura que são utilizados de forma virtual colaboram com todo este processo de construção, que no final realizamos ou realizaremos os sonhos da sociedade, que é a base que fundamenta a arquitetura, a cidade, e a profissão de arquiteto.

Goiania, 20 de Abril de 2011
Arq. Jorge Villavisencio

Bibliografia
TIETZ, Jürgem; Historia da arquitetura contemporânea, Tandem Verlag GmbH, Colonia, 2008.
HOFMANN, Werner; KULTERMANN, Udo, Modern Architeture, The Viking Press Inc., New York, 1969.

lunes, 11 de abril de 2011

Arquitetura Hospitalaria na cidade de Buenos Aires

Arquitetura Hospitalaria na cidade de Buenos Aires
Dentro dos vários temas de investigação/pesquisa a “arquitetura hospitalar” vem se pronunciando academicamente de forma correta em America do Sul. Considero as altas complexidades que oferece os edifícios hospitalarios são temas contemporâneos de visão e percepção de como estas autenticas cidades preditivas que cuidam da saúde de povo tomam cada vês mais importância no contexto da arquitetura e urbanismo. No meu conceito a vivencia/experiência da vida de um hospital tem considerações muito amplas, tanto assim que dão reflexo não só do comportamento do edifício-hospital, mais que está atrelada ao “desenvolvimento” das cidades e suas regiões onde são implantadas.

A renomada arquiteta argentina Rita Comando da Universidade ISALUD, apresenta este curso de pós-graduação: Desenho e Gestão de Infraestrutura Física e Tecnologia da Saúde, na cidade de Buenos Aires, que terá inicio o dia 9 de Maio de 2011.

Goiania, 11 de Abril de 2011. Arq. Jorge Villavisencio

Imagem no II Congresso Peruano de Administração Hospitalaria e I Curso Internacional de Gestão Econômica Financeira em Hospitais Públicos e Privados, na cidade Lima, Peru (2009) Arquiteto Jorge Villavisencio; Arquiteta Rita Comando; Arquiteto Jorge de los Rios.


DIPLOMATURA EN DISEÑO Y GESTIÓN DE LA INFRAESTRUCTURA FÍSICA Y TECNOLOGÍA EN SALUD


Directora: Prof. Arq. Rita Comando


Los establecimientos dedicados a la Salud, se han ido transformando con el transcurso del tiempo en edificios complejos, esto es debido a los avances de la tecnología y al desarrollo constante de la medicina. Por las características de los servicios que en ellos se prestan, deben funcionar las veinticuatro horas del día, los trescientos sesenta y cinco días del año garantizando la seguridad de las personas, el edificio, las instalaciones, el equipamiento y el medio ambiente. Hoy en día, las instituciones de Salud deben superar una serie de desafíos, para mantener su vigencia espacial, funcional y técnica. En este sentido es donde la planificación, diseño, gestión, operación y conservación del edificio, las instalaciones y el equipamiento juegan un rol protagónico. Los políticos, funcionarios, gerentes y profesionales, tanto de la actividad pública como privada, que intervienen en la macro y micro gestión en Salud deberán estar, cada vez más abiertos a un concepto permanente de cambio y de adecuación en sus decisiones. Para responder estos requerimientos el recurso humano es un elemento clave. La incorporación de estos temas permite optimizar los recursos económicos y físicos satisfaciendo las necesidades planteadas. De ahí el compromiso de ISALUD en la formación del recurso humano involucrado en esta temática.


Destinatarios • Áreas de gerenciamiento, proyecto, construcción y equipamiento de hospitales públicos y privados, clínicas, sanatorios y centros de atención ambulatoria, abarcando también los sectores de servicios y mantenimiento. • Profesionales y técnicos del sector Salud: arquitectos, ingenieros, bioingenieros. Administradores, contadores médicos, enfermeros y técnicos.


Objetivos Se espera que los alumnos logren: • Desarrollar una visión integral y abarcativa de las áreas neurálgicas de los edificios para la salud desde la planificación estratégica. • Transmitir enfoques y herramientas para la valoración de la infraestructura y su diseño y gestión en relación al cumplimiento de los objetivos sociales, sanitarios y económicos de los establecimientos de salud. • Identificar y conocer las características de la arquitectura hospitalaria y la organización espacial de las Instituciones de Salud: características de edificio, instalaciones y equipamiento; su organización y mantenimiento. • Relacionar las estrategias de la organización con las áreas de proyecto y obras, mantenimiento, ingeniería clínica y seguridad.


Mais Informações: http://www.isalud.edu.ar/


infocursos@isalud.edu.ar


sábado, 2 de abril de 2011

Belém: uma questão de identidade arquitetônica

Belém: uma questão de identidade arquitetônica

Ensaio: Arq. Jorge Villavisencio

Quando nos referimos na questão da “identidade arquitetônica” de certa forma está ligada a questões de “referentes culturais” de como essa cidade assume seus valores culturais históricos ancestrais, essa relação do homem com seu entorno tem esse valor agregado, a arquitetura e a cidade (urbanismo) aderem certa pertinência que se translada no espaço-tempo na sua origem em temas netamente contemporâneos, que tem dimensões coletivas e sociais. Para isso temos tomado como referencia o importante edifício da Estação das Docas (ver F.1), localizado na cidade de Belém na região norte do Brasil.

F.1 – Estação das Docas (2000) – Arquitetos: R. Lima, P. Chaves – Belém – espaço exterior. Fonte Fotográfica: Jorge Villavisencio (2011)


A cidade de Belém capital do Estado de Pará esta localizada na região norte do Brasil, o Estado de Pará tem uma área de 1.064.918 km2., engloba uma população na cidade de Belém de 1.392.031 de habitantes (Censo/IBGE: 2010), sua fundação data do inícios do século XVII, especificamente do ano de 1616, quando foi erigido o Forte de Presépio (ver F.2). Belém esta na Baía de Guajará, nas margens dos rios Guamá, Amazonas e Maguari. Sua historia relata na época das bonança na extração da borracha, onde deve seu impulso socioeconômico, nos finais do século XIX e inícios do século XX.


Devemos entender que na cidade de Belém esta banhada nas margens dos Rios supracitados, e sua maior característica são o “movimento de mercadorias” de forma fluvial, que fazem parte de sua historia urbana da cidade. E inclusive ate hoje sua maior fonte de mobilidade se faz desta forma, já que não existem outras vias que não sejam de forma fluvial ou aeroportuárias. Então podemos concluir que na cidade de Belém a sua importância da construção urbana e arquitetônica, se basa nas conquistas obtidas através de seus rios.


F.2 – Forte do Presépio (1616) – Belém Fonte Fotográfica: Jorge Villavisencio (2011)


No espaço-tempo de sua historia a construção de Belém como tínhamos dito tem seus referentes baseados na sua própria origem traduzidos em “cultura urbana e arquitetônica”. Ramón Gutiérrez no seu livro Arquitectura Latinoamericana en el siglo XX de 1996 explica: ...os testemunhos do devier histórico da cultura, expressa os diversos modos de vida nos distintos momentos históricos, recreia o passado e o presente, e condiciona – si preservará – a paisagem habitável do futuro (Gutierrez 1996:110)


Penso que esta cita expressa bem o espírito, que é concordante com os pensamentos culturais da cidade de Belém, “são suportes dos testemunhos e das esperanças e dos sonhos das comunidades”, o resgate da memória arquitetônica e urbana nos entrega esse prazer, de preservar o próprio. O interessante no caso do edifício das Docas, que a memória foi preservada, que fazem parte da ”vida cultural da cidade”, mais sua função original de armazém ou lugar de guardado de mercancias que vinhas através de transporte fluvial, esta foi convertidas em complexo turístico de outras funções, como a de Museu Local (Exposições Itinerantes), cinema, bares, restaurantes, pequenas lojas gerais e de artesania, e áreas para simplesmente de contemplação, e aberto para todo o publico que deseja visitar este edifício.


F.3 – Estação das Docas (2000) – Arquitetos: R. Lima, P. Chaves – Belém – espaço interior. Fonte Fotográfica: Jorge Villavisencio (2011)


Como nos sabemos as expressões na arquitetura e o urbanismo não são questões estáticas, mais bem tem um dinamismo que esta imbuída nestes pensamentos obtidos através ao longo da sua historia que foi se cultivando pela vivencia da própria ambiência urbana, que entregam estes referentes culturais, mais a aceitação o não delas, depende muito da “perseverança de sua cultura”. Entendemos que a arquitetura constitui um documento de sua historia, mais em termos concretos ... a arquitetura, é para que saiba ler, falara como ela foi concebida e realizada na sua origem, de como foi transformada na suas funções e seus usos através do tempo (Gutierrez 1996:110).


É evidente que leitura do edifício das Docas suas funções não são as mesmas das suas origens, mais de fato faz parte do conceito espacial da cidade, o convívio deste edifício mantém viva a memória da cidade, mais não só de ordem e origem arquitetônico mais bem extrapola sua capacidade de abrangência, cria na minha maneira de ver qualidade de “forma e espírito” das conquistas espaciais que são atribuições atemporais que faz parte do processo correto e sincero de um arquitetura que procura ser mais concordante com nas necessidades culturais do povo.


Muitos projetos têm logrado estas partituras de consonância basta lembrar: Museu de Arte Contemporâneo na cidade de León de Mansilla & Tuñon; Cidade da Cultura na cidade de Galícia de Peter Eisenman; Ampliação do Museu do Prado em Madri de Rafael Moneo; Pinacoteca de São Paulo de Paulo Mendes da Rocha, as obras citadas são referentes da memória arquitetônica, mais em nenhum momento quero fazer comparações da importância de seus edifícios, mais bem o objetivo é a busca das relações da sua espacialidade do edifício e de sua relação com a cidade ou região.


F.4 – Estação das Docas (2000) – Arquitetos: R. Lima, P. Chaves – Belém – tecnologia construtiva. Fonte Fotográfica: Jorge Villavisencio (2011)


A readequação funcional do edifício da Estação das Docas foi inaugurada no ano de 2000, este edifício esta composto por três antigos armazéns (galpões), e tem uma área de 32.000 m2. A autoria do projeto de arquitetura é de Rosário Lima e de Paulo Chaves Fernandes. Preservando a memória e funções deste conjunto de armazéns podem definir que sua organização espacial e de forma lineal seqüência lineal dos espaços repetidos (Ching 2002:189), e seus impactos de suas formas geométricas de forma predominam retângulo unidos por uma espécie de tuneis de forma leve e imperceptíveis que fazem a ligação entre os edifícios (ver F.5) As formas podem estar separadas, mais ligadas entre si por um terceiro elemento que se lembra de uma geometria de suas formas originais,... conservando sua identidade das formas que podem compartir as partes de seus volumes que se entrelaçam (Ching 2002:72).


Como podemos apreciar a importância destas ligações só esta na função, já que edifício guarda um sistema de ar condicionado centralizado, que a minha maneire de ver a idéia foi pouco sustentável – o uso energético e exacerbado, a proposta de seus fechamentos nos seus espaços interiores só tem essa solução?. Mais devemos dizer que o fator climatológico desta região tem altas temperaturas quase em todas as épocas do ano.


F.5 – Estação das Docas (2000) – Arquitetos: R. Lima, P. Chaves – Belém – elemento de ligação. Fonte Fotográfica: Jorge Villavisencio (2011)


E evidente que suas formas são ate certo ponto estáticas Mumford as define como: Em suas formas mais pesadas, estáticas e severas o classicismo é a arquitetura do período econômico chamado de imperialismo: é a “arquitetura da compensação... (Mumford, 2010), este claro de forma análoga das épocas quando forem construídos seus “edifícios de poder” como o Museu de Artes (hoje Museu de Arte Sacra e Gabinete do Prefeito da cidade de Belém), ou o antigo Palácio do Governador entre outros, que marcarem as épocas de bonança desta cidade.


Para Bruno Zevi a interpretação espacial está dividida em três grandes categorias: “Interpretações relativas ao conteúdo; Interpretações fisiopsicológicas; Interpretações formalistas” (Zevi 2009:175-176), sobre isso e devemos dizer que o referido edifício guarda em si, seus aspectos de suas interpretações relativas a seu “conteúdo” como o explica Zevi, talvez porque a busca das consonâncias do edifício das Docas leva essa conformação mais ampla de pensamento de imbuir nas essências da memória da sua espacialidade.


Gostaríamos terminar este ensaio e dizer, que a cidade contemporânea de Belém tem condições inspiradoras de suas origens como o caso de este edifício de apartamentos (ver Fig. F.6), que se assemelha nos seus aspectos formais de um “navio”, que de fato é concordante com a historia arquitetônica e urbana da cidade.


F.6 – Edifício de Apartamento Contemporâneo – Belém Fonte Fotográfica: Jorge Villavisencio (2011)


Talvez neste texto possa despertar as novas considerações do repensar da memória de está u outras cidades, onde a arquitetura se faz presente como “identidade da sua cultura”, onde seu produto esta em pleno processo de construção – gerações passarão, mais quedara vivo seu grau de espontaneidade que não e gratuito, mais bem cria uma atemporalidade que esta atuante, sua mobilidade cultural tem esse valor agregado, que serve e servirá como exemplo, porque ao final de contas e conforme o explica Zevi que a historia da arquitetura basa-se nas próprias essências de sua espacialidade, e a nossa maneira de ver é concordante e correto de fazer uma arquitetura que tenha memória neste tipo de edifícios.


F.7 – Estação das Docas (2000) – Arquitetos: R. Lima, P. Chaves – Belém – espaço exterior. Fonte Fotográfica: Jorge Villavisencio (2011)


Esquecer do passado de seu patrimônio histórico e uma negação, e não busca qualidade de vida, mais bem gera regressão. A procura constante e incessante esta na memória da cultura e “preservar e cuidar” são princípios da sustentabilidade. São os suportes testemunhais dos sonhos e esperanças de muitas comunidades (Gutierrez 1996:110). Estes testemunhos podem ser tangíveis como o caso do edifício da Estação das Docas de Belém, mais também pode ser não tangível que é o lado “espiritual”, achou que na construção deste processo este imbuído as relações não só dos sujeitos-objetos (homem-edifício), mais bem do “espírito abrangente” das condições culturais da cidade de Belém.


Belém, 27 de Março de 2011.


Arq. Jorge Villavisencio.


Bibliografia


GUTIÉRREZ, Ramón (org.); Arquitectura Latinoamericana em el siglo XX, Ed. Epígrafe, Universidad Ricardo Palma (Lima, 1998), original: Editoriale Jaca Book S.p.A., Milão, 1996.


CHING, Francis; Arquitectura: forma, espacio y función, Editora Gustavo Gili, México, 2002.


ZEVI, Bruno; Saber ver a arquitetura, Editora Martins Fontes, São Paulo, 2009.


MUMFORD, Lewis; A Cidade na Historia, Editora Martins Fontes, São Paulo, 2008.