lunes, 24 de septiembre de 2012

Ensino da arquitetura (Segunda parte)

Ensino da arquitetura nas didáticas contemporâneas
Arq. Jorge Villavisencio

No ano de 2010 realize um texto sobre as reflexões no ensino da arquitetura (texto este foi escrito em espanhol) cujo titulo: “Visualizando la enseñanza de la arquitectura: del pasado-presente, hacia el futuro promissor” (1), que tratava no inicio dos uso das novas tecnologias e ferramentas (informática) no processo do ensino da arquitetura e no urbanismo; também fazia algumas reflexões no sentido de “estar ou não de acordo com aquele texto” desta forma se poderia encontrar ou dar-se para motivar novas formas “ideias ou ideais” no processo do ensino.

Então, si bem e certo que temos como base o pensamento moderno, onde este calcula e leva a ver a vida de maneira “prospectiva”, mais o termo moderno como base solida do “pensamento moderno”, muito diferente do pensamento contemporâneo, onde seja uma possível “perspectiva”, e só isso, e não um projeto claramente definido como foi na modernidade. Mais ambos os momentos da historia neste caso da arquitetura e da vida, porque e bom lembrar que a arquitetura esta dentro das ciências humanas aplicadas e que a arquitetura e o urbanismo estão feitos para os seres humanos, mais como dizia em ambos os momentos o que visa é o “futuro promissor”.

F.001 – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – Universidade de São Paulo – FAU/USP.
Fonte: Jorge Villavisencio (2010)

Mais como explicava a teoria sobre o ensino da arquitetura que para P. Zumthor (2) ao dizer que: “A força do bom desenho radica em nos mesmos, nas nossas habilidades para perceber o mundo com emoção e com a razão. Um bom desenho arquitetônico e sensual. Um bom desenho arquitetônico é inteligente” (Tkinking Architeture, Birkhäuser, Basep, 1998:18-19), sem duvida é concordante a o que Oscar Niemeyer diz que principalmente “a arquitetura tem que emocionar”, e claro a “razão” esta imbuído no pensamento dos pós-guerras mundiais, onde não podemos gastar por gastar nos projetos e nas obras de forma arbitraria ou absurda, claro isto deverá ser visto de maneira ética e sustentável.

F.002 – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – Escola do Ambiente – UNIEvangélica.
Fonte: Jorge Villavisencio (2010)

Também penso que nestes quatro enunciados como: a escala; espaço/tempo; o lugar e a materialidade, podem explicar os passos a seguir como um roteiro para prática das teorias acadêmicas, algumas qualidades que em muitos casos já faz parte da experiência/vivida pelo acadêmico [definamos melhor: pessoas que conheçam diversos lugares dentro e fora do pais], reforça essa capacidade de interação como a projetual e o vivido [ou pelo menos observado de forma leve – claro pela falta de experiência] a importância de conhecer e pesquisar pode fazer a diferencia no ato projetual, pareceria que vem a nossas mentes como um “estalo” onde podem ser resolvidos, ou pelos menos temos outras alternativas para a produção projetual. Como definição do projeto: “Esta se aproxima ao aluno ao processo projetual como busca da solução de um encargo. O programa aparece como ordenador e gerador de espaços e de suas relações” (2).

F.003 – Facultad de Arquitectura, Urbanismo y Artes – Universidad Nacional de Ingeniería, Lima - Perú, FAUA/UNI.
Fonte: Jorge Villavisencio (2010)

Uma das soluções de visão estão inseridas dentro a “heurística” como instrumento de auto ajuda para a solução como explica José Luque Valdivia “...a estrutura e um modelo construído pelo pesquisador partindo fatos como hipótese de trabalho, mais ao ser verificado, está adquire um caráter explicativo. Se trata de um modelo heurístico, de um instrumento de investigação que permite o descobrimento das leis gerais de dedução logica.” (3) Mais definamos que a “heurística” como arte de inventar ou descobrir, e desta forma poderia levar a possíveis soluções.

F.004 – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – Universidade Mackenzie, São Paulo.
Fonte: Jorge Villavisencio (2010)

Dentre das varias definições do que é arquitetura, além claro, das definições históricas do tratado de Vitruvio “utilitas, firmitas e venustas” (século I) que derem bases para as outras, mais como entendemos a arquitetura estão complexa, que é difícil (impossível) de ter uma só definição exata, igual e especifica de uma só, mais tem algumas como as Alvar Aalto onde diz: “A arquitetura é uma criação artificial que como linguagem humana tem sustância formal. O mundo do formal e das operações das coisas, e das posições relativas entre elas, de suas relações abstratas com respeito a própria natureza, como e as matemáticas ou a musica”.(3) Este claro tem algumas implicâncias, pois desde o modernismo a procura por uma arquitetura que seja universal, em palavras de hoje arquitetura globalizada. Mais hoje como conceito contemporâneo fazer arquitetura ou cidades que sejam concordantes com o ambiente, a sustentabilidade depende disso – não tem como a natureza adaptar-se ao projeto/obra, seria mais pertinente que o projeto/obra possa adaptar-se ao maximo (si for possível) a natureza, porque lembremos muito antes do homem aparecer na terra, a mãe natureza já sabia como resolveria problemas no seu cotidiano.

F.005 – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – Escola da Cidade, São Paulo.
Fonte: Jorge Villavisencio (2010)

E aqui vão outras reflexões, tantas vezes ditas pelo arquiteto baiano o mestre Joao Filgueiras Lima – Lelé, onde explica claramente que a finalidade da arquitetura esta na “obra construída e não só no projeto”, e claro porque poderíamos fazer um monte de projetos como exercício da vida acadêmica, mais sabemos que quando olhamos para nossas obras estas já construídas além da historia projetual e construtiva existem na teoria que estão inseridas na obra, como o todo, e não tem como no seja assim, o difícil e de explicar isso para os acadêmicos (as) e inclusive tenho reparado nestes últimos tempos que o aluno (a) esta muito interessado nas nossas experiências pessoais em nosso escritório/ate lie, sem sombra de duvida ao contar os casos (experiências vividas) – podem virar para os acadêmicos parte de seus “estudos de casos” que são assuntos muitos importantes para a decisão do partido arquitetônico ou urbanístico, as teorias e as historias estão aí apara a gente ver e reflexionar, desta a forma a critica da arquitetura e dos fenômenos que produzimos na organização dos espaços, onde estas criam e facilita a mesma critica da arquitetura, estas enuncias por Wayne Attoe. (4)

F.006 – Faculdade de Arquitetura, anos 40.
Fonte: não identificado.

Gostarias de terminar nosso texto, ou pelo menos deixa-lo por agora (ate uma terceira parte no futuro) porque entendemos que a temática sobre o ensino da arquitetura e muito amplo, e só através das partes que poderíamos no futuro entenderem o todo. Mais entendemos que o ensino da arquitetura se da com o “dialogo”, lembremo-nos da importante escola de arquitetura moderna da Bauhaus, onde o comprometimento aluno-professor era fundamental para o bom desenvolvimento do processo educativo, antes da projetação existia uma cumplicidade em conhecer de perto os diversos ofícios que são essenciais para o crescimento do aluno, e claro de uma escola de arquitetura e urbanismo com uma apropriada visão do todo, que como sabemos isto ocorre muitos antes da projetação.

Goiânia, 24 de Setembro de 2012.
Arq. Jorge Villavisencio


Bibliografia

(1) http://jvillavisencio.blogspot.com.br/2010/07/ensenanza-de-la-arquitectura-primera.html

(2) Revista de la Facultad de Arquitectura y Urbanismo A3 – Año 2, N° 3 – Pontificia Universidad Católica del Perú, Lima, 2008 – Texto: talleres 1 y 2 – Experiencias del Taller de Diseño del primer año, por Karen Takano; Adriana Scaletti; NelsyBeth Villapol. (p.18-27)

(3) Revista de Arquitectura, La forma del proyecto: enseñar y aprender a proyectar, Universidad de los Andes, Bogotá, Colombia, 2009. – Texto: La enseñanza del proyecto de arquitectura, por Philip Weiss Salas (p.54-73)

(4) ATTOE, Wayne; “La Critica en arquitetura como disciplina” – Escuela de Arquitectura y Panificación Urbana, Universidad de Wisconsin, Milwaukee, Editorial LIMUSA, México, 1982.

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