domingo, 1 de mayo de 2011

Estatísticas, arquitetura, urbanismo e textos: algumas reflexões sobre a vida cotidiana virtual.

Estatísticas, arquitetura, urbanismo e textos: algumas reflexões sobre a vida cotidiana virtual.


Por: Arq. Jorge Villavisencio.

O titulo deste documento “Estatísticas, arquitetura, urbanismo e textos: algumas reflexões sobre a vida cotidiana virtual” têm uma relação direta com o trabalho realizado neste blog: “arquitecturavillavisencio”, porque no final de contas a idéia que se transforma no tempo em “ideal” das formas de trabalho feito ou a fazer do analise da arquitetura e urbanismo, dentro do espaço de um ano. (Abril-2010 a Abril-2011)


As primeiras perguntas que se nos vem: Para que serve a estatística?; Qual é a utilidade na aplicação de textos?; Porque a estatística são importantes para a arquitetura e urbanismo?; Qual é valor cientifico das estatísticas?; Como pode ser aplicada a estatística na vida cotidiana virtual? Em fim, são muitas perguntas que podem ser formuladas em relação à valoração da “estatística”.



F.1 – Estatística do blog: arquitecturavillavisencio (Abril. 2011) – pagina principal
Fonte: Histats.com


Como primeira medida, a palavra estatística vem do grego statizei, em alguns dicionários é definida: Ramo das matemáticas aplicadas cujos princípios derivam da teoria das probabilidades, que tem por objeto o agrupamento metódico, assim como o estudo de séries de fatos ou de dados numéricos. Estão quando se diz “probabilidades” estão indicando de certas incertezas que no final de “comprovados”, o seja ao termino das estatísticas se transforma em “fatos numéricos comprovados”, pelo tanto confirmam a probabilidade e se tornam irrefutáveis (conclusões indiscutíveis), de fato quando um inicia algum trabalho relacionado com as estatísticas inicialmente são “projeções” que levariam a indicadores.
Mais a estatísticas que são confirmações de fatos numéricos, tem um manejo de “interpretação”, assunto que não pode ser desvinculado, porque dependendo da interpretação podem ser “manipulados” estes valores/indicadores.



F.2 – Estatística do blog: arquitecturavillavisencio (Abril. 2011) – de Abril-2010 a Abril 2011
Fonte: Histats.com



Na antiguidade, especificamente o grego Heródoto (A.C. 484-420) explica para os Faraós egípcios que através das estatísticas poderia recopilar dados sobre a riqueza da população e seus domínios.
Para o historiador romano Tático (D.C. 55-125) pega do Evangelho de São Lucas, onde o imperador romano Augusto ordena a elaboração de diversos censos.
Na estatística cientifica Hünster publica na Alemanha no ano de 1540 a Cosmographia Universailis, que é um Tratado geográfico com diversos mapas e dados estatísticos. A palavra estatística em alemão e statistik, que pode ser definido como conjunto de dados estatísticos sobre um país em geral, ou sobre qualquer ramo da sua atividade.

F.3 – Capa de um Volume com conteúdos estatísticos (Alemanha-1768)
Fonte: Salvat (2004:5572)



Lembremos que no século XVIII, época do “Iluminismo” se cria as primeiras Enciclopédias que dão significado universal das palavras, claro isto dentro do pensamento ocidental. Penso que a partir de esse momento o poder da investigação/pesquisa cientifica tem um significado “amplo, de fatos comprováveis”, talvez seu poder esteja na própria condução formal da pesquisa cientifica, que nos tempos contemporâneos são “universalizados”, em minha opinião, e de fato a forma correta de “integração” de pensamentos de diversas culturas. Um formalismo talvez seja exacerbante, mais é necessário, não pode ser de outra maneira, o poder cientifico tem essa condição moderna baseadas nas formas de conduções que são apresentados nas problemáticas a ser pesquisados, e como e lógico gera “avance” que é um principio da vida modera.


F.4 – Estatística do blog: arquitecturavillavisencio (Abril. 2011) – a globalização da estatística
Fonte: Histats.com


Em resumo, ao longo de sua historia a estatística é uma importante ferramenta, utilizada pelos governantes no mundo todo, esta informação detalhada das muitas variáveis econômicas, demográficas de todo tipo que ajudam a tomar decisões, claro isso como conceito básico, mais como todos sabemos, nos simples mortais também utilizamos a estatística na toma das nossas decisões, com isto quero dizer que a estatística e utilizada por “todos” sem diferença de raça, credo ou cor, ela tem imbuído esse valor amplo, “a estatística é colaborativa”. Agora como nos tínhamos dito no inicio as estatísticas podem ser manipuladas, isso claro dentro do paradigma “interpretativo”, mais em termos da matemática pura entrega um valor numérico, é isso não pode ser mudado, seria uma farsa, a mudança desse valor numérico, só nos queda a interpretação do rumo que queira ter essa colocação conotativa.


No caso da arquitetura e urbanismo tem também diversas aplicações e utilidades, vejamos algumas. As estatísticas no estudo do urbano têm ajudado muito para visualizar os caminhos a seguir, quando nos referimos aos “caminhos”, estamos interpretando as “necessidades do povo”, porque entendemos que o estudo da cidade (urbanismo) tem como principio alimentar o que a sociedade precisa.
Vamos a colocar um exemplo concreto: os locais de risco onde forem implantados equivocadamente (por decisão unilateral do povo de necessidade habitacional), claro sabem do risco que os moradores têm, mais suponhamos que nos últimos anos a estadística tem dito que alem dos riscos, tem levado a desastres com perdas de vidas, então neste caso a “estatística prevalece”, esse valores numéricos são levados em conta, pelo tanto a mudança de essa área de risco, é decisória, e cabe aos poderes públicos tomar as devidas providencia, nem sempre sucede, mais termos “positivistas” (ciências observáveis) aplicadas nas estatísticas isso teria que mudar radicalmente.



F.5 – Estatística do blog: arquitecturavillavisencio (Abril. 2011) – a localização dos espaços urbanos
Fonte: Histats.com


A arquitetura cria suas próprias estatísticas, às vezes é confundido com questões de “modismos”, considero que não e por ali, mais bem são tendências que aparecem na historia das concepções espaciais da arquitetura, como indica Bruno Zevi. Só para colocar um exemplo concreto: a arquitetura de tendência de estilo Art Decó que se deu no início do século XX, então si em determinada cidade apresentam tal tendência da arquitetura e seu produto arquitetônico e reflexo das vivencias do povo, que são percebidas pelos arquitetos que projetarem dessa maneira. Si em um determinado hospital contemporâneo a tendência atual se da na relação dos conceitos da “sustentabilidade”, então as estatísticas jogam uma serie de números, pelo tanto se cria um conceito interpretativo de projetar ou fazer projetos arquitetônicos, não pensar nos princípios conceituais de sustentabilidade, estaria fora do conceito amplo de fazer boa arquitetura, como diz o mestre Niemeyer “a gente faz boa ou má arquitetura” e hoje fazer arquitetura é pensar nas necessidades de sustentabilidade, em especial do tema ambiental. Como e lógico tem dado dois simples exemplos mais, considero que são questões muito profundas, que poderiam transformar-se em fatos estatísticos.


Para terminar gostaria colocar em pauta a questão deste blog, tenho acompanhado (no tempo de um ano) as estatísticas que forem os dados feitos pelo site do “Histats”, hoje em dia a virtualização faz parte do convívio do ser humano, estar fora deste processo de aprendizado não e coerente, com isso não quero dizer que impossível viver – mais viver analogicamente nestes tempos das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação – NTIC., torna-se demorada, hoje a mobilidade contemporânea que se da no tempo-espaço é principio fundamental do bom viver, já no tempo moderno o “movimento” fazia parte do convívio, em termos arquitetônicos a “promenade” são reflexos do pensamento dos muitos projetos e obras apresentadas de visões e percepções diferenciadas.



F.6 – Estatística do blog: arquitecturavillavisencio (Abril. 2011) – por Títulos visitados.
Fonte: Histats.com


Pessoalmente penso que o convivo do virtual faz parte, mais de jeito maneira é o “todo”, o processo de construção de ideais, se dão das multiplicidades dos conceitos aplicados, e das questões reflexivas e interpretativas de cada um, então é conceito de aplicação é pessoal.
Si analisamos os Títulos dos textos (ver F.6) que forem visitados neste blog, podemos interpretar das pessoas a preferência dos textos de 40.018 leitores, mais as estatísticas (numericamente, em porcentagem) dizem os países, cidades, regiões (ver F.4 e F.5) que tiverem acessos, então poderia interpretar os gostos pelos textos apresentados, e poder fazer zoneamento hemisférico, mais esses gostos são preferências que se dão numericamente nas estatísticas (a soma numérica dos gostos ditas nas estatísticas).



Finalmente penso que nos textos, ensaios, criticas, informações, etc., apresentados neste blog abre prováveis novos caminhos ou simplesmente informação, e tem como conseqüência levar ao leitor a visões e percepções do que penso sobre a profissão de arquiteto, assim como os pensamentos que forem construindo na historia das concepções espaciais da arquitetura e urbanismo.



Goiania, 01 de Maio de 2011
Arq. Jorge Villavisencio

Dados:
Blog: arquiteturavillavisencio
27 de Abril-2010 a 29 de Abril-2011: 40.018 visitantes; paginas visitadas 58.282; (29/04/2011 - Horário de Brasília: 23.18´ horas)
Fonte: site Histats.com



No hay comentarios.:

Publicar un comentario