jueves, 22 de abril de 2010

João Filgueiras Lima – Lelé em Anápolis 2010.

João Filgueiras Lima – Lelé na Escola do Ambiente – FAU, Anápolis 2010.

Por: Arq. Jorge Villavisencio O.


Arquiteto Joao Filgueiras Lima – Lelé – 16/04/2010

Recentemente o Professor Arquiteto João da Gama Filgueiras Lima - Lelé fez uma palestra na cidade de Anápolis para “todos” os estudantes das Faculdades de Arquitetura e Urbanismo, do Estado de Goías, incluindo o Distrito Federal de Brasília, a convite de nosso Diretor da Escola do Ambiente – FAU professor Arq. MS Renato Rocha, o tema apresentado foi uma amostra de sua atuação profissional, principalmente do seu trabalho da Rede de Hospitais Sarah Kubitschek, importante trabalho, que penso que por suas soluções de desenho e da forma da execução de suas obras representa para muitos profissionais na área um exemplo iconográfico das soluções adotadas nas suas propostas de ver o espaço arquitetônico.

Lelé – na exposição dos seus trabalhos.


Vista 1 parcial dos professores e alunos.

Vista 2 parcial dos alunos.


Mais que apresentar seus trabalhos e sua historia de vida, já comentados neste Blog no mês de Janeiro de presente ano (ver 09-01-2010), vou me referir alguns pensamentos oferecidos prévios a sua magna palestra, evidentemente falar do Professor Lelé para qualquer arquiteto que procura o melhor e respeito de seus maiores, é um sentimento de alegria, amabilidade, simplicidade da profunda personalidade dos grandes mestres da arquitetura brasileira, alem e claro do conhecimento das essências complexidades da arquitetura e do urbanismo.

No atelier da Escola do Ambiente – FAU

Lelé deixando sua marca - o inolvidável.


Mais antes de referir a estes temas, gostaria de realizar este comentário que por primeira vez faço de maneira publica da grandeza do Lelé, por isso Oscar Niemeyer dizia e com razão “para fazer um Hospital tem que falar primeiro com Lelé”, e isto e o que tenho que dizer: no ano 1991 foi convidado para trabalhar no equipe de arquitetos das ampliações e reformas do Hospital das Clinicas – HC da Escola de Medicina da Universidade Federal de Goiás, posteriormente foi encarregado também fazer a execução das obras por encargo do Diretor do HC o Dr. João Damasceno Porto, projeto que duro entre os anos de 1991 a 1995.

Professores da Escola do Ambiente – FAU. : Antonio Lucio, Juscelino. Sergio, Mauricio, Jorge, Ludmila, Lelé e Renato.



O mestre Lelé com seus alunos da Escola do Ambiente.


Então foi a visitar ao mestre Lelé no seu escritório que ficava no Hospital Sarah Kubistchek de Brasília, e comentei de uma serie de interrogantes que tinha em questões dos espaços arquitetônicos hospitalares, como também das formas construtivas (assunto que Lelé – tem um domínio impressionante neste assunto), ele com sua amabilidade de forma desprendida (falo isto porque sua assessoria em varias oportunidades não teve custe nenhum para o HC – presumo por que tratar de um Hospital publico que presta um importante serviço para a população de forma gratuita – poderia sintetizar dizendo como “sensibilidade social”), vários assuntos marcarem para mim das indicações do Lelé, mais dois assunto forem na minha maneira de percepção de suma importância a primeira foi o problema com a questão “ambiental” (conforto sustentável e da relação homem-natureza), e o segundo a soluções físicas funcionais das organizações hospitalares e das formas das soluções construtivas, assuntos que de formato redundante faço novamente da importância do Lelé na condições do ápice das complexidades do que é a arquitetura hospitalar, um domínio arquitetônico muito especifico não só das assuntos teóricos da arquitetura hospitalar, mais dos assuntos das experiências na vida prática o primeiras fontes da problemática da cognição dos espaços arquitetônicos expressados no edifício-hospital.



Autografando sua marca “as mãos”: momento histórico para com a nossa escola.


Mais nas como dizia nas preliminares antes da aula magna, aconteceu no atelier na Escola do Ambiente da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo na UNIevángelica na cidade de Anápolis, e claro presumo que não só dos alunos que se encontravam no atelier, mais também de professores que estávamos nesse momento, e como a arquitetura e síntese do pensamento na criação da forma vou sintetizar de maneira concreta os pensamentos de “hoje” do Professor Lelé onde diz:


· Entender o lado humano da cidade.
· O processo arquitetural.
· A missão do arquiteto é atender a sociedade.
· A inspiração vem do convívio com a sociedade.
· Falta de integração da indústria da construção.
· O arquiteto e como um clinico geral, esta desparecendo: A função do arquiteto e “integrar para não fragmentar”.


João Filgueiras Lima – Lelé em Anápolis às 15.30 horas do dia 16/04/2010.


Como temos apreciado a sensibilidade e conhecimento nas questões espaciais e de condutas frutos da experiência de sua arquitetura se plasma de tal maneira, que muitos dos que estávamos no momento, podemos perceber da clareza como o Arquiteto João da Gama Filgueras Lima – Lelé nos imbui a uma percepção contemporânea atual o de hoje de como ele vê a arquitetura e o Urbanismo, que poderia resumir dizendo “amor, conhecimento e respeito a sua profissão de arquiteto”, e para mim isso é “pensar e atuar em prospecção”, como diria também meu professor o espanhol o filosofo e sociólogo Dr. José Ignácio Lopez Soria.

Lelé : na busca da percepção do espaço: momento significativo para a implantação do novo edifício da Escola do Ambiente – FAU.



Professores: Ludmila, Jorge, Renato e Lelé: comunicando-nos na línguagem específica da arquitetura.

Posteriormente fomos reconhecer o espaço onde será implantado nossa futura Escola de Arquitetura e Urbanismo, e evidente que as percepções dos mestres da arquitetura João da Gama Filgueras Lima e Antonio Lucio Ferrari Pinheiro e claro de todos nos do staff de professores arquitetos comandados pelo coordenador o Prof. Arq. Renato Rocha teve um importante momento de reflexão nas questões espaciais, tendo como base o equilíbrio da sustentabilidade da futura obra, que foi a minha maneira de percepção o comum denominador: “sol, espaço e vegetação”, assuntos inspiradores da Carta de Atenas no CIAM de 1933.




Professores arquitetos João Filgueiras Lima e Antonio Lucio Ferrari Pinheiro.

Nota: Créditos das fotografias: Professora Arqta. Dra. Ludmila Morais.

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