martes, 8 de junio de 2010

Urbanismo: Cartografia e o Imaginário Urbano.

Urbanismo: Cartografia e o Imaginário Urbano.
Fonte: ESARQ – Julian Ardila; Andrea Bezerra – Arch biodigital beast – Karl Chu

Penso que a pôsmodernidade se da no tempo-espaço num cambio do viver e conviver, mais ela e vista baixo vários pontos de vista, ou dos óculos que possamos ver as cidades crescentes numa mobilidade que da ate rubor de como se expressam. E a cartografia do imaginário urbano é uma delas, esta condição da hiper realidade ou de um estado de virtual que se faz real, poderia pensar num pôsutópico, que se assemelha do impossível que se faz possível, o humano que faz parte desta cibercultura donde o elemento maquina já não pode desvincular-se do viver ou conviver das realidades atuais. “A Batalha do Céu” titulo do artigo do arquiteto Dr. Isaac Saenz , faz reflexões do homem contemporâneo e da cidade de Lima, com seu famoso distrito de San Isidro, os arranha céus fazem que perfil da cidade se modifiquem com seus skylines, os portais de esta cibercultura, como dos skycrapers ingressa nossas mentes e são analisadas com pensamentos pôsutópicos que nos leva a um espelho do que realmente acontece. Como exemplo si olhamos na cidade de Goiânia (Brasil) com seu pouco tempo-espaço de vida (73 anos de sua fundação) nos leva a brutalidade do crescente o imparavél, do vivo, do convívio, ou do desconvívio.


Skycraper - Cidade de Goiânia (Brasil)

A arquitetura e o urbanismo buscam novas formas expressivas das próprias essências de sua espacialidade e da sua complexidade, por isso considero colocar a disposição trabalhos relevantes que procuram estas novas formas de analise.
Arq. Jorge Villavisencio.

A Batalha no Céu: Imaginários urbanos, cibercidade e o skyline na Lima no início do século XXI. (1)
Arq. Dr. Isaac D. Sáenz


Torre Javier Prado/Hotel NH y Hotel Westin Libertador Lima, 2009-2011

Introdução

Uma característica central da cidade contemporânea ou postmetropolis, de acordo com os acadêmicos articulados em torno do que é conhecido como a Escola Superior de Los Angeles, é sobre a reestruturação do imaginário urbano no meio dos processos de reconfiguração econômica, política social, física e geográfica da cidade (Soja, 2008, Davis, 2003 e 2007, Dear, 2002, Scott e Soja, 1996, entre outros), juntamente com o surgimento emergencial da sociedade da informação (2).
Esse cenário se desenvolve, por sua vez, em um contexto de construção de novas cartografias culturais, marcados pela emergência da virtualidade, a hiper-realidade e da sociedade de simulação onde os limites entre o homem real e ficcional, e da máquina cada vez mais, numa época dominada pelo homem pôsorgânico pôshumano, a condição pôs-humano, o cyborg cidadão, transhumano (Koval, 2008, Sybil, 2009, Graham, 2002; Hayles, 1999, cinza, 2001, Haravay de 1995, Negroponte , 1995, entre outros).
Diferentes em chave diatópicos imaginários giram em torno da cidade contemporânea: o crescimento urbano exacerbado, a contração do espaço público, poluição urbana e do planeta como uma exclusão social como um todo, o imaginário do medo e do terror, entre outros (Graham, 2008; Mussett, 2007; Davis, 2007). Lima também construir o seu próprio imaginário, alguma sobreposição com as definidas pela Escola Superior de Los Angeles. Uma das mais comuns é o imaginário, além de exclusão e violência, para fazer como nós entendemos a nossa cidade para os processos pós-modernização de luz, ou seja, as relações da cidade de Lima, com o espaço global.
Isto sublinha a preeminência do imaginário no distrito de San Isidro no início deste século, como a área central da metrópole, na articulação de imagens e postais da globalização, através da sua galeria de edifícios e infra-estrutura, formando a ligação com o cenário mundial. A verticalidade esta de acordo com o imaginário, é entendida como uma qualidade de expressar o dinamismo, a vitalidade, a unidade, o crescimento econômico, competitividade e integração no mundo, com a cidade que personifica o melhor destes significados e, portanto, não é o centro apenas a cidade formal, mas da metrópole e até do país, com os quais pode-se argumentar que a centralidade de uma cidade começa a construir em boa conta, a imaginação e a imaginação daqueles que viajam através da experiência e da cidade diariamente, as ruas e o espaço virtual. Na construção deste imaginário San Isidro lugares como o centro da cidade, têm o virtual / digital, um papel fundamental como uma instância de produção, divulgação e discussão das imagens da globalização, revelando as relações pessoais: o apego, as diferenças por seus cidadãos sobre este imaginário.
Trabalho em torno da cidade de Lima contemporânea dirigida mudanças recentes em termos de cultura físico-geográfica, social, econômica e política (Meneses, 1998; Avila, 2003, 2002 Ludeña Chion, 2002, 2006, José, 2005, Calderón, 2005, Ramirez Corzo, de 2009, entre outros). No entanto, a dimensão urbana da imaginação, foi delineada o acesso tangencial ou limitada.(3) Pouco se sabe sobre o impacto das mudanças urbanas recentes sobre o imaginário urbano Lima, apesar do interesse crescente entre os especialistas e planejadores de um olhar mais horizontal da cidade em termos de investigação e gestão. (4)
O objetivo deste trabalho é analisar a relação entre o espaço imaginário urbano e digital / virtual da cultura contemporânea, da cidade de Lima, através de uma viagem de hiper-realidade, analisando fóruns e portais especializados como skyscraperpage.com galeria digital e 3D do Google Earth, como instâncias virtual através do qual podemos rastrear o processo de concepção de um local específico, chamado de Lima e a construção da sua centralidade. Estamos particularmente interessados em explorar as novas cartografias da cidade imaginária de Lima, que privilegia o panorâmico e o ascendente, em nexo da densidade edilícia construída, como um epítome da modernidade e de sua articulação da cidade de Lima na encena global, e com ela a emergência de novas centralidades e novos processos de construção de centralidades entorno na Lima contemporânea.

(1) Esse documento é um resumo do capítulo II do projeto de investigação: Megacidades e novas cartografias da centralidade no início da Lima do século XXI, Instituto de Pesquisa da Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Artes, Universidade Nacional de Engenharia, 2009.
(2) Para uma extensa bibliografia sobre o ciberespaço e a sociedade da informação, à fiscalização: Webster, Frank (Ed.). O leitor da sociedade da informação, New York: Routledge, 2004.
(3) Podemos citar alguns trabalhos em torno de Lima, a partir da perspectiva do imaginário urbano: ARANDA, Edith. Moderno projeto urbanístico da imagem abalada. 1950-1990 Talara, Lima: PUCP: UNI, 1998; Gabriel RAMON. "O roteiro da cirurgia urbana: Lima 1850-1940." In: Ensaios de Ciências Sociais, Lima: San Marcos, Editorial, Faculdade de Ciências Sociais, 2004, pp. 9-33; CABANILLAS, Carlos. "Cidade e Modernidade: três versões de Lima na narrativa de José Diez Canseco" em Navascués, Javier de. A cidade imaginária, Madrid: Iberoamericana, Frankfurt am Main: Vervuert, 2007, pp. 105-133.
(4) Referimo-nos, no primeiro caso, os estudos que ligam o planejamento urbano e das ciências da complexidade, o que resulta no que é chamado pop urbana, neste último caso, a implementação de políticas urbanas que enfatizam um olhar "de baixo" processos horizontais, como o smart growth o crescimento inteligente.

A Batalha no Céu: Imaginários urbanos, cibercidade e o skyline na Lima no início do século XXI.
Arq. Dr. Isaac D. Sáenz
Referencias: http://www.iberarquitectura.blogspot.com/

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