lunes, 29 de marzo de 2010

Carta de Atenas – 2 Parte.

Carta de Atenas – 2 Parte.
Análise e Síntese: Arq. Jorge Villavisencio.

A Carta de Atenas

Título Original: La Charte D´Athenes (1942)
Os princípios do Urbanismo
Le Corbusier, Fondation Le Corbusier e Editions de Munuit, Paris, 1957

Segunda Parte

Economia Geral
O equipamento de um Pais exige a intima vinculação da arquitetura com a economia geral. A noção de “rendimento”, introduzida como axioma da vida moderna, não implica em absoluto a máxima ganância comercial, mais sim uma produção suficiente para satisfazer plenamente as necessidades humanas. O verdadeiro rendimento será o fruto de uma racionalização e de uma normatização aplicadas com flexibilidade tanto nos planes arquitetônicos e urbanísticos como nos métodos industriais de execução.

2. Estado atual das cidades – Críticas e Soluções
Habitação (observações)

9. No interior no núcleo histórico das cidades, assim como determinadas zonas de expansão industrial do século XIX, a população e muito densa (chega a somar ate mil e incluso mil e quinhentos habitantes por hectares).
A densidade, relação das cifras que sumam população e superfície que esta ocupa, pode modificar-se totalmente nas alturas das edificações.
1- Insuficiência da superfície habitação por pessoa.
2- Mediocridade das aberturas no exterior.
3- Falta de sol (orientação norte...)
4- Ausência insuficiente de instalações sanitárias
5- Presença permanente de gérmenes mórbidos (tuberculose...)
6- Promiscuidade devida a disposição interior da vivenda...

10. Os setores urbanos congestionados, as condições de habitabilidade são nefastas, por falta de espaço suficiente para a habitação, por falta de superfícies verdes disponíveis, e a falta de cuidado das edificações – exploração (Baseada na especulação). E agravado mais pela presença de uma população com nível de vida muito baixo, e incapaz de adotar medidas defensivas (a mortalidade chega alcançar um 20 %).
O que constitui um tugúrio e o estado interior de uma vivenda, mais a miséria se prolonga ao exterior, pelo estreito das ruas sombrias, e pela carências de áreas verdes, criadores de oxigeno, que também são propicio para o lazer das crianças.

11. O crescimento das cidades devoro progressivamente as superfícies verdes limítrofes de sucessivas periferias. Este afastamento cada vez maior dos elementos naturais, aumenta em igual medida a falta de higiene.
Quanto mais cresce a cidade, menos se respeitam as “condições naturais” – entende-se a presença de proporção suficiente de certos elementos indispensáveis para os seres vivos: “sol, espaço, vegetação”.

12. As construções destinadas para a vivendas estão repartidas por superfícies da cidade, em contradição com as necessidades de higiene.
O primeiro dever do urbanismo e adequar-se nas necessidades fundamentais do ser humano, o sol, o ar o espaço.

13. Os bairros mais densos encontram-se nas zonas menos favorecidas (vertente mal orientada, setores invalido, por neubueiras os gases industriais, acessíveis a inundações.
O solo das cidades, dos bairros de vivendas, estes alojamentos se distribui segundo a ocasião – “ao azar de interesse mais inesperados (exploração imobiliária), as vezes mais baixos”.

14. As construções arejadas (vivendas acomodadas) ocupa as zonas favorecidas, ao abrigo de ventos hostis, com vistas seguras e grandiosos desafogos prefeitas áreas paisagistas: lago, mar, montes, etc., e com abundante exposição ao sol.
O homem introduz em buscar sempre que se permitam seus meios – uma condição de vida e uma qualidade de bem-estar onde sua raízes se encontram na mesma natureza.

15. A distribuição parcial de uma vivenda esta sancionada ao seu uso e pelas disposições municipais, que consideram justificadas: zoneamento.
O zoneamento de uma operação se realiza sobre um plano urbanístico, com o propósito de assinar cada função e cada individuo no seu lugar certo.

16. As construções levantadas ao largo das vias de comunicação e nas proximidades dos cruzes são prejudiciais para a habitabilidade: barulho, poeira, gases nocivos.
Então a casa estará grudada na rua através da calcada. A circulação se desdobrara por meio de vias de recorrido lento para o uso de pedestres, e vias rápidas para o uso de veículos.

17. O tradicional alinhamento das vivendas ao borde das ruas, só garante sua exposição ao sol a uma parte mínima dos alojamentos.
As ruas paralelas ou oblíquas desenham, ao se entrecruzar, superfícies quadradas ou retangulares, trapezoidais, ou triangulares, de diversa capacidade, as quais são edificadas, constituem os “bloques”. A necessidade de iluminar dentro do centro destes bloques da nascimento a pátios interiores de variadas dimensões. As regulamentações municipais, desgraçadamente, deixam a quem busca a ganância da liberdade de limitar estes pátios a dimensões verdadeiramente escandalosas.

18. A distribuição das construções de uso coletivo dependentes da vivenda e arbitraria.
A vivenda proporciona o abrigo para a família. O caráter benéfico destas instituições coletivas es óbvio. Pero as massa todavia no advertem claramente sua necessidade. Sua realização apenas tem sido esboçada, de maneira fragmentaria e sem vinculação das necessidades reais das vivendas.

19. As escolas no particular encontram freqüentemente situadas em vias de circulação demasiado afastadas das vivendas.
As escolas, limitando o juízo a seu programa e sua disposição arquitetônica, se encontram em geral mal situadas, no interior do complexo urbano – colocam a criança com o perigo das ruas.

20. Os subúrbios se ordenam sem plano alguma e sem vinculação normal da cidade. “O subúrbio es o símbolo e a sua vez fracasso de esse intento” (Le Corbusier 1975:51)
O subúrbio e um erro urbanístico, estendida por todo o Universo, e que na America se tem levado ate as ultimas conseqüências. Constitui um dos piores males da nossa época.

21. Tem tratado de incorporar os subúrbios ao âmbito administrativo.
“Demasiado Tarde” – o subúrbio tem sido incorporado tardiamente no âmbito administrativo. A administração deve apoderar se da gestão do solo que rodeia a cidade antes de seu próprio nascimento do subúrbio, a tal objeto de garantias dos meios necessários para seu desenvolvimento harmonioso.

22. A menudo o subúrbio não são mais que uma aglomeração de barracas onde a indispensável viabilidade resulta dificilmente rentável.
Casinhas mal construídas, barracas em prancha, coberturas em que misturam o melhor e peor dos mais imprevistos materiais, domínio dos pobres que se agitam nos remoídos de uma vida sem disciplina – exibem uma mirada de incoerência de sua distribuição...: isso e o subúrbio.

2. Estado atual das cidades – Críticas e Soluções
Habitação (exigências)

Urbanismo
O urbanismo é a ordenação de diversos lugares ou de locais diversos, estes devem abrigar o desenvolvimento da vida material, sentimental e espiritual, em todas as manifestações individuais ou coletivas. Abarca tanto os agrupamentos urbanos como rurais. O urbanismo não pode estar submetido exclusivamente a as regras da Estética gratuitamente. (Le Corbusier 1957:146-147)

É por sua essência mesma, de ordem funcional.
As três funções fundamentais são:
1- Habitar; 2- Trabalhar; 3- Lazer.

Seus objetivos são:
a) A ocupação do solo.
b) A organização da circulação.
c) A legislação.
Devem ser calculadas de novo as relações nos diversos lugares dedicados a elas, de modo que determine uma proporção entre os volumes edificados e os espaços livres. Deve-se reconsiderar o problema da circulação e a densidade.

23. No sucessivo os bairros de vivendas devem ocupar uma melhor implantação do espaço urbano, aproveitando a topografia, tomando em conta o clima, e que seja mais favorável os aspetos de insolação para os espaços habitáveis, assim como os espaços verdes. As cidades tal qual existem hoje, se construíam em condição contraria ao bem público e privado.
Nossa tarefa atual consiste em arrancar do desordem mediante planos que sejam escalonados no tempo nos diversos projetos.

24. As determinações de setores na habitação devem estar ditadas pelas razões de higiene.
As Leis da higiene reconhecidas universalmente elevam uma grave requisitória contra o estado sanitário das cidades. No basta sanear a habitação: tem que criar e ordenar, ademais tem que levar ao exterior, como locais de educação física e de diversos terrenos esportivos...

25. Devem impor densidades razoáveis segundo as formas de habitação que a natureza oferece no terreno.
As densidades da população de uma cidade devem ser ditadas pelas autoridades. As cidades, tanto ao nascer como de crescer, tem razoes particulares que devem ser estudadas, chegando a ter previsões que abarquem o espaço e o tempo: por exemplo 50 anos...

26. Devem sinalar um numero mínimo de horas de exposição ao sol para todas as habitações.
A ciência ao estudar as radiações solares, tem descoberto que são indispensáveis para a saúde humana, e que em certos casos, poderiam ser prejudicial à saúde. O Sol é o senhor da vida, ...exige que o novo individuo na medida do possível se de as “condições naturais”.

27. Deve proibir o alinhamento das vivendas ao largo das vias de comunicação.
As vias de comunicação, e dizer nossas Ruas das nossas Cidades têm distintas finalidades. Suportam diferentes cargas e devem servir para os pedestres como ao transito, entrecortado por detenções intermitentes, de veículos rápidos para o transporte coletivo e de camiões, e de transito mais rápido para veículos particulares, ...estado que exige uma modificação radical: tem que separar o transito dos pedestres (4 km/h) e das velocidades mecânicas (50 a 100 km/h).

28. Devem tomar-se em conta os recursos das técnicas Modernas para o alçado de construções elevadas.
Cada época tem empregado nas suas construções a técnica que ditada seus recursos particulares. Falta determinar, mediante um estudo serio dos problemas urbanos, a “altura” mais convenente para cada caso em particular.

29. As construções altas, situadas a grande distancia uma das outras, devem liberar o solo a favor de grandes superfícies verdes.
A densidade da população deve ser a suficiente alta para a valides da disposição das habitações coletivas que sejam uma prolongação das vivendas, ...na promulgação do “estatuto do solo”. De esse modo, em adiante a cidade se construíram com toda a seguridade, dentro dos limites das regras fixadas por este estatuto, completa liberdade a iniciativa particular e a imaginação do artista.

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