jueves, 12 de agosto de 2010

Cartesiano e o Sustentável

Mapa Conceitual entre o Cartesiano e o Sustentável
Analise e Síntese: Arq. Jorge Villavisencio O.


A idéia do cartesiano vem desde o pensamento do filosofo frances René Descartes (1596-1659) em seu importante texto As Meditações da Metafísica (1641-1642) que da base no discurso sobre o método, e de seus preceitos: da evidencia, do analise, e do controle. Influencia do “racionalismo” Liebnitz e Kant {lembremos que deu bases solidadas para que Baumgarten inventasse a palavra “Estética”, que é a filosofia da arte, no passado só se falava da beleza – todos estes assuntos de importância para o vislumbramento de arte da arquitetura – porque entendemos que a arquitetura é arte}, posteriormente Hegel da continuidade ao pensamento de Descartes mais com pensamento de idealismo e do empirismo de Locke. Penso que em todas as épocas do passado e do presente será como tema de meditação e dissertação. Mais vale esclarecer que todo isto vinha do nosso pensamento ocidental, assunto que considero ate hoje difícil de desvincular, mais si levamos isto de forma das profundezas das nossas mentes estamos falando dos últimos 500 anos, e no passado precolombino em especial do prehispanico (pensamento único e natural das Américas) forem pensamento muito diferentes, quiçá de pensamento mais sustentável. E evidente que Fernando Almeida (2002), propõe a diferenciação entre o cartesianismo e o paradigma do sustentável, possa nos levar a imbuirmos nas inter-relações do passado-presente.



Mapa Conceitual entre o Cartesiano e o Sustentável – Arq. Jorge Villavisencio

Penso que o conceito de sustentável deve estar presente no viver e conviver como novo pensamento que gera uma nova visão do pensar, que nos imbui a analisar (cartesiano) ou sintetizar (sustentável) que podem levar às novas formas de ver a arte da arquitetura, e da vida comum, penso que para se tenha o pensamento mais esclarecedor contemporâneo a idéia e não descartar ou eliminar nada, mais bem repensar todas estas atitudes que possam “transforma-se” em novas realidades, mais considero importante ver as deferências apresentadas neste Mapa Conceitual, sobre este assunto que também possam gerar quiçá uma terceira via (em este repensar). Penso que a sustentabilidade se dá como conceito sistêmico e dos assuntos que engloba: ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo, e sobre tudo que tenha consenso da maneira do pensar culturalmente, assunto visto no relatório de Brundland de 1987. Esta idéia do latim “sustinere” que e capacidade de defender e de estar vivo vem à tona com o momento atual como nos encontramos, e assim como no passado não tão distante o importante Descartes nos apresenta sua filosofia de como deve ser a vida, o sustinere (o entendimento preciso da palavra como propõe Martin Heidegger – tantas vezes ditas que se assume como no caso da ponte que o “início é o fim” ou vice-versa), alem e claro que sempre penso que a critica como ordem valorativa das situações que apresentadas nos abre um campo importante de cognição necessária para nossas atitudes no passado-presente em especial ao presente-futuro.


Goiânia, 14 de Agosto de 2010.
Arq. Jorge Villavisencio O.

BUSTOS ROMERO, Marta Adriana (org); Reabilita, Editado Fundação da Universidade de Brasília, Brasília, 2009.
ALMEIDA, Fernando; O bom negocio da sustentabilidade, Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 2002.
GOUVEA, Luiz Alberto; Cidadevida, Nobel editora, São Paulo, 2008.

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