viernes, 24 de septiembre de 2010

Arquitetura Hospitalar em Latino America

Arquitetura Hospitalar em Latino America
Arq. Jorge Villavisencio

Recentemente na cidade Buenos Aires aconteceu o “21 Congresso Latinoamericano de Arquitetura e Engenharia Hospitalar”, assunto que considero de importância para conhecimento dos profissionais que atuamos e investigamos nesta área, em alguns textos teóricos sobre este tema explicam que os hospitais “estão atrelados ao desenvolvimento dos países” que na realidade é a busca da saúde do povo. Em estas ultimas décadas tem-se preocupado com mais afinco já que nossa população esta envelhecendo devido a que nos índices de sobrevida tem passado dos 60 anos para 70 anos ate mais. Isso implica que se tenha mais cuidado nas especializações como a de geriatria entre outros que os espaços que sejam projetados na ocupação destes nosocômios obedece ao estudo rigoroso dos espaços físico-funcionais dos projetos de arquitetura, estas edificações tem sofrido diferentes tendências através do espaço-tempo devido nas condicionantes sociais e econômicas que de fato se transformam também em condicionantes “culturais” que são reflexo das necessidades da saúde tanto publica e privada, que de fato hoje em dia alem da busca de uma medicina preventiva, e na brecha no que se refere aos hospitais públicos e privados cada vês estão mais perto de efetuar um trabalho em conjunto, com isto quero dizer que no futuro “penso que não muito distante” o atendimento nos edifícios hospitalar deverão ter as mesmas condicionantes, porque todos precisamos deste atendimento, que no final a busca da medicina e da excelência medica e da arquitetura hospitalaria e a busca da excelência espacial e funcional dos projetos arquitetônicos dos edifício hospitalar.



No faz muito tempo me fizerem uma entrevista (Revista Espaço - ainda não publicada) sobre a problemática da arquitetura hospitalar entre outros temas, mais coloco a disposição o que penso deste tão importante tema da arquitetura hospitalar.


1- Na hora de planejar um ambiente hospitalar, quais questões devem ser levadas em consideração?
R. Bom em principio a pergunta em muito ampla e seria como explicar o que sucede no mundo da “saúde como um todo”, mais como explicava anteriormente a arquitetura esta composta por “partes-partes e partes-todo” vou sintetizar algumas partes.
A arquitetura hospitalar se expressa através do edifício hospital, penso que é uma produção muito complexa, alguns a consideram como o ápice da complexidade arquitetônica. Penso que em primeiro lugar para entender o problema hospitalar, tem que ter experiência no assunto (ter vivido, trabalhado, projetado, construído edifícios clinicas, hospitais, etc.), falo isto porque ao ter trabalhado cinco anos (1991-1995) nas construções, ampliações e reformas do Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Goías, foi uma rica e importante experiência para poder dissertar sobre um assunto tão importante que é saúde das pessoas. Al final todos sem exceção temos freqüentado ou freqüentamos estes nosocômios. Mais partindo do programa de necessidades medicas-arquitetônicas, o programa e a coluna vertebral antes do desenho o projeto de arquitetura, analisar exaustivamente cada ambiente a ser construído e ver suas implicâncias em suas relações inter-espaciais, como geralmente ocorre nos programas dos Hospitais Gerais são muito extensos, estes devem ser zoneados por áreas, a relação médicos de especialidades, enfermeiras, nutricionistas, odontológos, fisioterapeutas, psicólogos, administradores, em fim todos os todos os que trabalham na área hospitalar, com o arquiteto em uma tarefa árdua e de muita significação, porque criar espaços físicos com cognição das relações espaciais e importante, mais si essa relação espacial não cumpre cabalmente seu objetivo pode causar contaminação exógena hospitalaria, o que conhecido por infecção hospitalar, assunto que abordarei posteriormente, então si se produz esta contaminação pode gerar decesso (morte) do paciente, pelo tanto a responsabilidade e dupla, não só questão da estética do edifício hospital (si ele e agradável ou desagradável visualmente – por que a estética é a filosofia da arte) então neste caso não só estamos falando de valores filosóficos, que claro nos arquitetos somos muito preocupado por este tema, porque entendo que a “arquitetura é arte”, pero no caso da arquitetura hospitalar tem que ver no primeiro lugar a questão da funcionabilidade e de suas relações de cada ambiente espacial produzido (criado) para este hospital. Como a historia da arquitetura tem seu embasamento explicado da seguinte forma: porque a historia da arquitetura é, antes de mais nada e essencialmente, a historia da concepções espaciais. (Zevi. 27:2009 {1984}), então a traves do tempo espaço a historia da arquitetura hospitalar tem assumido varias tendências hoje a tendência é “humanização do edifício hospital” (fazer perceber que a natureza esta presente no hospital), e nessa direção vamos. Porque a medicina a traves dos médicos de especialidades procuram ficar mais perto (mais humano, mais sensível) entre medico e paciente, e deixar um pouco a tendência anterior (1990-2005) que era no aspecto nas questões tecnológicas dos edifícios hospital. Como nós já dizemos tudo e importante na questão da saúde expressado arquitetonicamente no hospital, a questão é encontrar através de extensas investigações ou pesquisas nos assuntos das teorias ditas em relação à arquitetura hospitalar, como também da experiência de que comanda das decisões e soluções arquitetônicas tem que ter a cognição necessária, esta e minha opinião.


2- Quais os erros mais comuns de serem cometidos neste tipo de arquitetura?
R. Como explicava anteriormente a contaminação hospitalar e uma das grandes questões a ser resolvida o pelo menos minimizada nos hospitais, mais esta se produz em dois momentos, a primeira pela mesma flora do paciente, a que denominada de forma endógena, segundo por mau procedimento de atenção da medicina, que cabe na medicina resolver este problema, ou por erro nas questões físico-funcionais da arquitetura, que são denominadas de exógenas.

3- Existe algum hospital que o senhor considera modelo, em relação à arquitetura e funcionalidade de suas instalações? Em caso afirmativo, fale um pouco sobre ele.
R. Bom, considero que um dos arquitetos que tem mais avançado nas questões da arquitetura hospitalar no Brasil o Professor Arquiteto João Filgueiras Lima – Lelé, não só nas questões de ocupação dos espaços físico hospitalar, mais também pelas técnicas construtivas e de aparatos médicos de “invenção própria” que vem aplicando nos Hospitais da Rede Sarah Kusbitschek, para que vocês tenham uma idéia já dizia o mestre da arquitetura moderna o Arquiteto Oscar Niemeyer, quando vocês forem a projetar um hospital tem que falar com o Lelé, foi meu caso quando participe da equipe das ampliações e reformas do HC/UFG (1991-1995) de Goiânia, e posso dizer mais: Lelé ademais ser uma pessoa com muita sensibilidade com as questões espaciais da arquitetura hospitalar, ele tem uma simplicidade que e digno dos grandes mestres da arquitetura do Brasil, alem de que sua assessoria para com nos foi de forma desinteressada economicamente, porque intuo que se tratando de um hospital publico que presta um importante serviço à comunidade em forma gratuita, e a primeira vez que falo deste assunto publicamente de nosso Lelé, mais considero importante que todos saibam das virtudes deste colega arquiteto.

4- Por outro lado, existe algum prédio que o senhor utilize como um exemplo de má arquitetura e pouca funcionalidade?
R. Hoje a ética e a moral são questões que estão sendo esquecidas, penso que nossa visão (seja pensamento de alguns poucos arquitetos) que vivemos de nossa profissão com muita dignidade, e não estou aqui para falar mal de colegas que fizerem o fazem má arquitetura, com muitos ou poucos erros nos seus projetos. O que a acontece que é uma nova especialidade da arquitetura, e como dizia a experiência conta muito para as soluções arquitetônicas a ser adotas, e inclusive nas teorias da arquitetura hospitalar não se encontra muitos livros específicos sobre este tema, o que dificulta a investigação ou pesquisa nesta área, mais posso citar aqui no Brasil alguns livros que considero importantes (com profundidade especifica) no tema da arquitetura hospitalar com de: Jarbas Karman, Raul Torreira, Juarez de Queiroz Campos, Lauro Michelin, Ronald Goes, em nível de Sudamerica: Rita Comando, Leopoldo Gil, Cristina Dreifuss, Jorge de los Rios, Celso Alatrista, Marcos Cueto. O que se encontra mais neste temas são questões inerentes nos aspetos formais e de a estética da arquitetura hospitalar.

5- No Brasil, já existe esta preocupação em torno da funcionalidade e arquitetura de prédios de hospitales como questões integradas, que facilitam a vida do paciente e médicos?
Penso que, todavia não se há tomado com a profundidade e severidade que isso deva ser visto na arquitetura hospitalar, me parece que são casos mais isolados, e interesse pessoal de alguns arquitetos que tem escrito sobre este tema, uma iniciativa que terá que acontecer nos escritórios modelos nas escolas de arquitetura para que veja o revejam nos ensaios dos projetos arquitetônicos o tema de edifícios de hospitais, para adquirir certa experiência.


Goiânia, 24 de Setembro de 2010.
Arq. Jorge Villavisencio.

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