Critica: Arq. Jorge Villavisencio
Louis I. Kahn (1901-1974), considerado um dos importantes arquitetos modernos do século XX, nascido na cidade ilha de Estônia de Osel , mas emigra aos EUA no ano de 1905, aos quatro anos de idade, mais ele tarda a ser reconhecido, discípulo do arquiteto Paul Cret, professor da Universidade de Pensilvânia onde ele estúdio baixo o rigor Beaux-Arts no desenho esmerado na produção arquitetônica, autor da frase celebre: “não posso definir o espaço como tal sem a luz natural”, de entendimento das reflexões historicistas da arquitetura clássica antiga, onde ressarce a qualidade empregada em sua arquitetura moderna caracterizadas por uma geometria platônica que da forma de clareza visual, com isto me refiro a que as formas utilizadas por Kahn pareceria ser conhecido nas mentes sem ter visto uma obra, alem e claro de ser uns dos mentores de também um dos grandes arquitetos contemporâneo Robert Venturi, Aldo Rossi, James Stirling entre outros, penso que tenha influído na arquitetura brasileira como dos mestre Niemeyer e João Filgueiras – Lele, em referencia a o primeiro pelo purismo das formas, e o segundo por ter aplicado elementos pré-fabricados na aplicação tectônica de sua arquitetura.
Poderíamos começar pelo titulo deste ensaio critico “o mestre da luz” em efeito a tarefa principal do arquiteto o entendimento do espaço, assunto muito discutido nas minhas publicações, “O claro e o escuro e a justa distribuição das sombras e da luz... mas a dificuldade aumenta conforme as formas do objeto “ (Diderot 1777), por isso considero fazer relembrar neste assunto da cognição do espaço e como ele e visualizado por nos. E evidente que as formas se revelam com perfeição ante do deslumbramento e descobrimento que a luz revela, os claros e escuros, os cheios, os vazios, da esse toque especial na forma na arquitetura, “sobre as pedras ocas – Em termos de escala estes espaços vão desde o vazio de um painel isolante, vazios para que o ar, a luz e o calor possam circular...” (Kahn, in Frampton, 2008:296) e inclusive dependendo do horário se revela com menos o mais intensidade como si fora uma questão lúdica que interfere (assim penso) na maneira atemporal das relações sujeito-objeto, e claro é só caminhar pelas ruas e perceber que a arte que mais se vê e da arquitetura. Mas Kahn faz lembrar aos preceitos de Le Corbusier quando diz sobre o Volume: “Nossos olhos são feitos para ver as formas sobre a luz. As formas são belas formas porque se lêem claramente” (Le Corbusier 1922)
Uma das importantes de Kahn foi à obra do Parlamento em Dhaka em Bangladesh (1962-1983), o núcleo central em forma cilíndrica e seu entorno são formas em cubos que se repetem em uma esmerada proposta arquitetônica todas estas sem revestimento, só em concreto aparente que faz lembrar a arquitetura do New Brutalism do casal inglês Alison e Peter Smithson e claro dos pensamentos sociais em que eles aportarem para a arquitetura.
Edifício do Parlamento em Dhaka em Bangladesh (1962-1983) de Louis Kahn. Fonte: Jürgen Tietz
Louis Kahn apresenta na sua arquitetura uma simplicidade que reflexa uma estética pura, mais a diferencia de Mies van der Rohe onde sua estrutura e visível, enquanto que a de Kahn não e visível pareceria que não se interessara mostrar os fatos estruturais “tanto Kahn como Johnson ocultavam a armação, pelo menos externamente” (Frampton 2008:294), mais sim no lado formal da sua arquitetura, penso que seu lado do volume maciço “hierarquia a partir de uma forma estrutural pesada” (Frampton, 2008: 295) atraído pela arquitetura antiga greco-romana, onde a volumetria se encontra carregada pela durabilidade (do principio Vitruviano “solides”) presumimos pelo fato de ter estudado por um ano pela American Academy em Roma entre os anos de 1950 e 1951, mais também sua vivência e experiência atraída na Índia, e também as sua importante obra Indian Institute of Management (1961), em Ahmedabad.
Indian Institute of Management – IIMA, India (1961) de Louis Kahn. Fonte: do Instituto.
Penso que nas obras de Kahn apresenta uma forma heterogenia de projetar, mais incido a preocupação espacial nas formas (o do objeto formal de analise) que se realizam modelação ante a Luz. Também Kahn apresenta uma preocupação pelo lado econômico da obra, com seus pré-fabricados, como diz anteriormente do pensamento do mestre Lelé “As inovações arquitetônicas de Kahn encontre-se na aplicação de elementos pré-fabricados em betão, cujas dimensões são predefinidas pelo raio da ação de uma grua – como prolongamento do braço humano” (Tietz 2008:71), é evidente que a arquitetura apresentada na maioria das obras apresenta uma preocupação nas relações obra x custos, pensamento modernista com os aspectos socioeconômicos e tectônicos. Mas em termos plásticos estéticos se apresenta “Kahn é como digno herdeiro das tradições racionalistas francesas que vai desde Viollet-le-Duc a Le Corbusier” “... e aqui reside outros dos atrativos de Kahn, como de Le Corbusier e outros – saber olhar para a historia, reinterpretando sem imitar. De essa maneira Kahn propõe uma das mais sugestivas síntese entre a modernidade e a tradição, entre o uso da técnica e da memória ao mesmo tempo.” (Montaner 1999:66)
Centro de Investigacao: Salk Institute for Biological Studies (1959-1967) em San Diego de Louis Kahn. Fonte: Jürgen Tietz
Penso que a reinterpretação da arquitetura neste caso de Kahn aporta uma sensibilidade extrema por opuser à vontade do monumental do movimento moderno da concepção acadêmica em propor como formas dinâmicas e inovadoras. “Kahn começará a preocupar-se com o conceito totalmente arquitetônica cuja referencia histórica iria a mostra-lhe, em ultima instancia, mais islâmica que ocidental” (Frampton, 2008:295). E de fato explicar que sendo professor da arquitetura por vários anos não foi contaminado pelo academismo e inclusive por ter projetado varias escolas, centros de governos, teatros, bibliotecas e museus. Também é importante ressaltar das influencias que Louis I. Kahn gera sobre importantes arquitetos contemporâneos como Peter Eisenman, Aldo Rossi, James Stirling, Mario Bolla, Robert Venturi, Carles Moore e Moshe Safdie. Uma das medidas do êxito de Kahn e de sua influencia, que se estende ate nossos dias, está no fato de que o – conceito – ser para ele exatamente o ponto da arquitetura sempre começou, mesmo que fosse suficientemente flexível para permitir que a – forma – inicial (termo utilizado por Kahn para – tipo) fosse modificada pelas exigências do programa. “Para ele, construir continuo sendo um ato espiritual, e dificilmente se pode ver como ocidental...” (Frampton, 2008:297), penso que Louis Kahn revela seu ato peculiar arquitetônico, quiçá focado nas idéias da historicidade de sua arquitetura e claro de sua vivencia (referentes) e experiência projetual, quiçá para Kahn o fato de ter trabalhado no ano de 1950 de Planejamento Urbano e da vivenda no Governo de Israel, faz que também crie uma sensibilidade nos bairros obreiros, anteriormente no ano de 1942 quando propõe vivendas econômicas para a Prefeitura de Pensilvânia nos Estados Unidos de Norte America, por isso e que considero a importância de Kahn no ato projetual criado, e difícil afastar os custos tectônicos econômicos alem e claro a linguagens de um artista sensível com a arquitetura e com a vida.
Goiânia, 5 de Setembro de 2010.
Arq. Jorge Villavisencio
Bibliografia
TIETZ, Jurgen; História da arquitetura contemporânea, Ed. H.F. Ullmann, Tandem Verlag GmbH, 2008.
MONTANER, Josep Maria; Despues del movimiento moderno: arquitectura em la segunda mitad del siglo XX, Editorial Gustavo Gili, Barcelona, 1999.
FRAMPTON, Kenneth; História crítica da arquitetura moderna, Martins Fontes Editora, São Paulo, 2008.
DIDEROT, Denis; Pensées détachées sur peinture {1777}, versão em espanhol de Antonio Mari, Editora Tecnos S. A., Madrid, 1988.
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