Ensaio: Arq. Jorge Villavisencio.
Não tem duvida que nosso planeta terra não ande bem, sobre as questões ambientais, mais caberia perguntar: Como é que tão pouco tempo tenham acontecido tantas mudanças? Será que se tem uma consciência do que esta acontecendo? Será que o estudo do urbanismo procura dar novas direções sobre as condições ambientais contemporâneas em forma concreta? Será que a arquitetura esta acompanhando o pensamento ambientalista?
Como tenho comentado a através do tempo-espaço, que a arquitetura e o urbanismo e feita para os homens, é “para todos” e não para uns poucos como a maioria pensa, ate agora me pergunto: De donde saio essa idéia desmesurada que a arquitetura e elitista ou para poucos? Então, penso caberia em parte a seguinte resposta feita recentemente na nossa escola de arquitetura – FAU na cidade de Anápolis – Goías, feita de pelo arquiteto João Filgueiras Lima - Lelé onde diz:
“O arquiteto e como um clinico geral, esta desparecendo: A função do arquiteto e “integrar para não fragmentar”.
Então utilizado metaforicamente este pensamento, poderíamos dizer ou conjeturar que cada especialidade? da arquitetura só vê sua “parte” (sempre lembrando: que a arquitetura e feita de partes-partes e partes-todo), quando o todo conjunto da suposta obra prima, é o conjunção de todas as partes que conformam esse todo. Temos a obrigação ética de rever este conceito não é?
Quando na verdade desde o primeiro tratado da arquitetura na época de Vitruvio (século I d.C.), indicava sobre a salubridade e a implantação das cidades (Livro 1, Cap.4), e também sobre as questões climáticas (Livro 6, Cap.1) e por ultimo a utilidade e captação da água de chuva, nível e qualidade das águas, etc. (Livro 8, Cap. 1-8), pareceria que estas considerações não forem tomadas, porque?, É estamos falando de mais de dois mil anos atrás.
Mais na época dos gregos, a produção de uma serie de pensadores e intelectuais que deu origem aos conceitos das palavras e parafraseando a Vitruvio de seus “significantes e significados”, claro isto baixo o pensamento occidentalista.
Mais nosso caso que estamos centrados na idéia de ¿Que é arquitetura?, Que nestes momentos, se afaste más dos preceitos ditos por Vitruvio, como temos expressado que servem de referencia em “todos os tempos” nas questiones inerentes da arquitetura, más com idéia de resgatar estes pensamentos que na minha opinião dentro do que é a historia da arquitetura podem sim resgatar suas qualidades oferecidas.
Hoje se fala da questão do “antropoceno” que na verdade esta classificação, e baseada principalmente sobre a crise que ocorrem na biosfera, que consideram a espécie humana dentro de essa partitura assunto muito recente em termos geológicos, é claro que hoje a “arquitetura não pode ser visto uma disciplina desvinculada das outras disciplinas”, como neste caso a geologia. Lembremos que em termos construtivos – construção de obras em forma concreta – a geologia faz parte dos estudos iniciais das analise do solo (do terreno para a implantação do projeto) antes dos inícios das obras são feitas a sondagem – considero que uma boa obra em termos dos projetos de estruturas – não pode ter a eficiência esperada nos cálculos de suas estruturas e a posteriori de suas fundações – que dão sustentação à obra. No entanto, em 2000, o Prêmio Nobel Paul J. Crutzen (conhecido por seus estudos sobre a camada de ozônio) sugeriu o termo "Anthropocene" para se referir ao momento em que o ser humano se tornar uma força geológica. Essa proposta foi feita no contexto da biogeológico Programa Internacional, que como a maioria sabe, que surgiu com a “consciência social das alterações climáticas” antropogénicos que certamente irá sofrer. Estou falando de neologismo como um fenômeno linguísticoque consiste na criação de uma palavra ou expressão nova (dic.), mais bem adaptando a esta nova linguagem em ternos como adições sujeitas na criação da forma pode-ser entendido dentro de uma metáfora que no final poderia (assim penso) ser parte dos estudos reais e concretos sobre como der ver visto os novos projetos urbanos e arquitetônicos. Estas atitudes de transformação, penso que estão ligados as problemáticas como do “efeito estufa”, vamos a colocar isto em forma concreta, quando nos projetamos arquitetonicamente nossas edificações colocamos os vãos nos muros o nas paredes que darão a iluminação e ventilação necessária nos ambiente interno criado, então sucede em muitos casos que as janelas não vão ate final da laje ou ate onde faz vértice com o telhado ou coberturas, estão estamos fazendo ao final que a retenção do ar quente que sobe e não tem onde se dissipar (o que dissipa em forma mais divagar) ou a utilização de outros recursos como e ventilação cruzada, pelo tanto a espaço interno criado se transforma num ambiente mais quente do necessário, isto análogo ao efeito estufa.
Mais continuemos com nossas idéias, penso que poderiam tornar em “ideais”, e voltando ao pensamento do "Anthropocene", estamos deixando uma carga muito grande para as gerações futuras, é claro não e nada sustentável porque estamos comprometendo as gerações futuras, principio básico da “para que se produza a verdadeira sustentabilidade”, e aqui vai outro pensamento parceira que são assuntos que nos conhecemos às vezes não com a profundidade que deveríamos, mas também temos que espelhar nas questões espaciais para depois criar a forma de uma maneira consciente e correta. Para que tenhamos uma idéia global do que acontece o aquecimento da terra esta aumentando tão rapidamente (ver vídeo de embaixo) que as massas de gelo polares estão descongelando de tal maneira que o nível das águas subiria que terminaríamos estar embaixo do nível dos oceanos, e umas dos assuntos mais importantes na implantação das cidades o de nossas edificações e o “nível”, relação do nível altura terreno original e locação da obra. Como veremos no vídeo de embaixo:
Então nos estaremos preparando como se proporem nos filmes de ciência ficção (ao propósito e uma forma a minha maneira de vislumbrar muito eloqüente de enxergar o futuro – a ficção é hoje?) no caso do ultimo filme WALL-E de Andrew Stanton e Lee Unkrich (2008) onde todos os seres humanos emigram da terra – e aqui só fica o lixo para que estas maquinas possam reciclar porque não foi previsto esta quarta dimensão (o tempo), é para ser mais especifico os novos projetos edifícios, cidades só serão projetos sem escalas dimensionais de relação sujeito-objeto, viveremos em alturas (falafitas estratosféricas) fora de qualquer escala sem contato a mãe terra e sem natureza (me refiro do nível da linha de terra a altura plano horizontal e o primeiro nível do edifício) ou es que estamos felizes com o mundo só virtual?
Lembro do projeto do arquiteto Ron Herron – A cidade que caminha – The Walking City (1964), cuja proposta seria o movimento constante das cidades, buscando novos recursos ou voltaríamos a um nomadismo em busca de lugares para a sobrevivência da espécie humana, que em minha opinião me pareceria que o equilíbrio já foi quebrado, somos mais de 9 bilhões de pessoas que vivemos no planeta terra, já extra limitamos nossa capacidade, nossa harmonia de convivência se a transformado em sobre-vivencia?
Arq. Ron Herron (1964)
Temos que viver de outra maneira nossos valores de consumo (felicidade errônea) tem que diminuir radicalmente – tirar de nossas mentes nosso lado materialista e adentrar mais substantivamente no lado espiritual, e de consciência do que nos resta do próprio ambiente natural, e penso que nossa saída daria certo de fato dentro da “esfera cultural”, e isso aí.
Em minha opinião e sendo um pouco mais otimista – com diz Oscar Niemeyer: A gente tem que sonhar, por que si não as coisas não acontecem, (mais ele se refere à criação dos seus projetos arquitetônicos) mais utilizando esta metáfora em forma análoga, que neste caso considero que são pertinentes, é levando um metapensamento atual e profundo dizendo que “ a quinta dimensão na arquitetura e no urbanismo e o tema “AMBIENTAL”” , como se referia Bruno Zevi de que a arquitetura tem mais de três dimensões ou que as dimensões da nossa arte são infinitas.
Goiânia, 19 de Maio de 2010.
Arq. Jorge Villavisencio Ordonez
Bibliografia:
VITRUVIO, Marco Lucio Polión, Los Diez Libros de Arquitectura, Editora Iberia S.A., Barcelona, 1955.
LUDEÑA, Urquizo Wiley, Arquitectura: repensando a Vitruvio y la tradición occidental, FAUA/UNI, Lima,2001.
EDWARS, Brian; Guía Básica de Sostenibilidad, Editora Gustavo Gili, Barcelona, 2008.
GOUVÊA, Luis Alberto; Cidade Viva: Curso de desenho ambiental urbano, Editora Novel, São Paulo, 2008.
ZEVI, Bruno, Saber ver a arquitetura, Editora Fontes Martins, São Paulo, 2009.
VILLAVISENCIO, Jorge; Blog: arquitecturavillavisencio, Lima e Goiânia, (2009-2010).
Ae Jorgee!!
ResponderBorrarValeu d+ pela aula de hoje =DD
Abraços
=]