Se a crítica pressupõe sempre a atualização da obra no espaço e no tempo, ela é sempre um ato contextual. E teoricamente, não há distinção entre crítica e história, visto que fazer uma pressupõe a outra. A crítica é necessariamente fundamental para apontar a qualidade artística de uma obra e reconhecê-la num contexto geral de história da arte. Isto significa indicar, de um modo particular, as relações de uma obra do passado que se estendem até o nosso tempo e o superam. Portanto, “(...) o juízo crítico é juízo histórico, de tal modo que não pode existir nenhuma distinção, no plano teórico, entre crítica e história da arte”. Cf. ARGAN, Arte e Crítica de Arte, op.cit; p.142. Também Lionello Venturi busca incessantemente a identificação entre história da arte com história da crítica de arte, afirmará que a história da arte é função da crítica de arte.
A construção histórica é, portanto, obviamente também crítica, pois, se dá mediante um juízo qualitativo seletivo, ideológico (o que vale também dizer, político) e parcial das fontes que opera.
Como conseqüência de derivarem de diferentes matrizes do conhecimento surgem os diversos tipos de crítica: idealista, positivista, marxista, fenomenológica, estruturalista, etc.
Portanto, não existe um tipo de crítica absoluta, única, verdadeira, mas diferentes críticas, que dependem de uma época e, sobretudo do novo olhar de quem a realiza, da sua visão de mundo, diferente de qualquer outro. O olhar é que conta; daí existirem uma multiplicidade de críticas, inclusive sobre a mesma matriz filosófica. O olhar é que muda.
“Assim, o homem traz consigo visões, cujo poder faz o seu poder. Nelas relata a sua história. (...) Delas promanam aquelas decisões que assombram, aquelas perspectivas, aquelas adivinhações fulminantes, aquelas justezas de julgamento, aquelas iluminações, aquelas incompreensíveis inquietudes, e tolices”.
Se o olhar é que muda, convém ao crítico eleger uma matriz filosófica coerente ao de tipo de crítica a ser realizada na concordância com o objeto da crítica, mas, sobretudo, com a sua visão de mundo. Tal visão vai ao encontro de interesses ideológicos e ao encontro dos propósitos do trabalho do crítico.
A construção histórica é, portanto, obviamente também crítica, pois, se dá mediante um juízo qualitativo seletivo, ideológico (o que vale também dizer, político) e parcial das fontes que opera.
Como conseqüência de derivarem de diferentes matrizes do conhecimento surgem os diversos tipos de crítica: idealista, positivista, marxista, fenomenológica, estruturalista, etc.
Portanto, não existe um tipo de crítica absoluta, única, verdadeira, mas diferentes críticas, que dependem de uma época e, sobretudo do novo olhar de quem a realiza, da sua visão de mundo, diferente de qualquer outro. O olhar é que conta; daí existirem uma multiplicidade de críticas, inclusive sobre a mesma matriz filosófica. O olhar é que muda.
“Assim, o homem traz consigo visões, cujo poder faz o seu poder. Nelas relata a sua história. (...) Delas promanam aquelas decisões que assombram, aquelas perspectivas, aquelas adivinhações fulminantes, aquelas justezas de julgamento, aquelas iluminações, aquelas incompreensíveis inquietudes, e tolices”.
Se o olhar é que muda, convém ao crítico eleger uma matriz filosófica coerente ao de tipo de crítica a ser realizada na concordância com o objeto da crítica, mas, sobretudo, com a sua visão de mundo. Tal visão vai ao encontro de interesses ideológicos e ao encontro dos propósitos do trabalho do crítico.
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